JAN WILLEM ATEN (VELA)
MEDALHA É O DE MENOS
Por Nayara Barreto e Thyago Mathias
“A orientação foi substituída por muita pressão. Existe tanto ufanismo no Brasil, que acaba se vangloriando muito a competição e o fato de vencer. Os Jogos Olímpicos precisam ser encarados com um espírito de colaboração, onde todos se ajudam e não lutam um contra o outro...”
O nome, de origem holandesa, herdado de família, não chega a ocultar a brasilidade de Jan Willem Aten, quando se olha para a história do olimpismo em nosso país. Foi por uma diferença de apenas 2m, na última regata da classe Star dos Jogos Olímpicos de Munique, na Alemanha, que ele não trouxe para a Vela brasileira uma medalha em 1972. Faltou muito pouco, para quem havia conquistado todos os títulos mais importantes do iatismo naquele ano.
Sem, entretanto, desmerecer a importância dos resultados, Aten ressalta ao Memória Olímpica valores que vão além da combinação ouro, prata e bronze. Tratando a fundo do significado do olimpismo, ele mostra porque foi considerado o melhor proeiro do mundo, pela Federação Internacional de Vela.
..... Os Jogos Olímpicos precisam ser encarados com um espírito de colaboração, onde todos se ajudam e não lutam um contra o outro. Quando o atleta entende esse espírito, essa filosofia, ele entende melhor a importância do esporte para a socialização. Isso está em falta no Brasil. O atleta só vai lá para fazer tempo e ganhar medalha e deixa de perceber verdadeira importância dos jogos olímpicos.
Breve continuamos.
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