24/05/2008
23/05/2008
22/05/2008
Sir Thomas Lipton , devia ser matéria especial nas escolas de formação de caráter.
- uma taça de prata sem fundo , que seria o escoamento de muitas vaidades e fortunas.
Com seus Shamrocks I,II,III,IV e V, tentara cinvco vezes, as cinco perdeu, mas com muito bom humor, sendo incluisve presenteado pelo prefeito de Nova York com uma taça em ouro para celebrar sua força de vontade e espírito desportivo.
Lipton , foi o célebre autor desta frase que é o sobretítulo desta revista:
"Business with everyone , sailing only with gentleman" e ainda, esta frase que vem estampada no jornal de 1901:" The sports that make the man".
Lipton ficou multimilionário antes dos 30 anos trabalhando no negócio do chá e mercearias, fez o caminho inverso dos imigrantes irlandeses e voltou á terra natal , vindo dos EUA, numa época que milhares de compatriotas vinham ao novo mundo.
Lipton ficou multimilionário antes dos 30 anos trabalhando no negócio do chá e mercearias, fez o caminho inverso dos imigrantes irlandeses e voltou á terra natal , vindo dos EUA, numa época que milhares de compatriotas vinham ao novo mundo.
Na Irlanda , Lipton iniciou um próspero negócios de mercearias( seus pais já eram merceeiros) , e casas de chá. Até então inacessíveis as massas.
Lipton também foi o percurosor do chá em saquinhos.
Lipton também foi o percurosor do chá em saquinhos.
Grande esportista, através do rei Gulherme VII e do rei George , inciou-se no mundo do Yachting.
Mas não foi só pelo seu desempenho em regatas que ficara famoso, Litpon era um cavalheiro de verdade, solteirão, contribuidor voraz de causas sociais , filantropia e caridade e também um "bon vivant", namorador , chegou a morar anos em um "Yacht" para que ficasse mais próximo das regatas e viajar a todo o tempo, mas acima de tudo , Sir Thomas, era um expert em marketing.
Suas participações na Americas Cup fez com que seu chá ficasse famosos em todo o país.
Suas participações na Americas Cup fez com que seu chá ficasse famosos em todo o país.
Além do Yachting , é atribuido a Lipton o início das copas do mundo de futebol, ele foi o patrocinador e idealizador dos primeiros torneios internacionais de futebol, em 1909 e 1911.
Ao morrer, lipton doou a sua fortuna a obras de cunho social, e sua fundação, até mesmo seus troféus foram na leva.
E pelas terras tupiniquins , do céu azul claro , rosa e branco, não se vê isto , nem ao longe.
Este cara foi demais, é o meu ídolo número 1 , e me foi apresentado pelo amigo Luciano Sechin, o Lucky.
O Ex Tipapo, atual sir Wallace, a história desde o começo.
este é o belo trabalho do skipper contratado.
avelok no timão , só alegria.
Com o Guto em "primo" plano, primeira velejada. Aqui em cima a casa do guto, o vento tava casca. Abaixo saindo do clube para a regata , este mastro foi a última vez que o vi.
40 nós de vento, e o guto limapando o escalpo que a retranca lhe fizera
o primeiro contato com o Halftonner
Muito orgulhoso embaixo do halftonner.
Muito orgulhoso embaixo do halftonner.
O ano era 1983, e foi a água 0 décimo segundo barco da série Half-tonner da Fast Yachts, batizado com o estranhíssimo nome : " Tipapo".
Disse- o Jadir serra , que este barco tem este nome pois brigava com o seu irmão também Half-Tonner "Talento", ti-papo tá-lento, tá lento tipapo, p.q.p...de toda forma acho estes dois nomes uma tremenda falta de criatividade , ou no mínimo de sentido, na minha opinião , dar nome a barco é batizar um filho, e se o cristão dá estes nomes "engraçadinhos" pega mal, você ia batizar seu filho com um nome tipo: um dois três de oliveira quatro, pelo amor de Deus, com estes nomes já se vê que é poita leigo só de avistar a popa.
Me disseram que este barco já foi do Eduardo de Souza Ramos, que foi ele o primeiro dono, todavia não tenho nenhuma informação oficial que confirme isto, me cheira a lenda ," para valorizar o passe" do barco.
Durante muitos anos este barco esteve pros lados de sampa/santos/ilhabela e fui encontrá-lo em um anúncio no site da Bl3 e fui conhecê-lo no ICSC em Florianópolis.
Na verdade estava procurando para compra um barco de 23/24 pés, pois a grana estava curta, mas quando o "broker/skipper/leigo( que na frente saberão por que)" me falou que o barco era 52 mil reais , fiquei pilhado.
Passei minha adolescência e infância nos anos 80 , assim sendo sou fã das coisas da época, e o Half Tonner era simplesmente o melhor que havia na época.
O Broker/skipper/leigo, me deu o telefone do proprietário , um cara muito simpático, o Guto de Matos, com quem conversei e acertei o preço do barco. Como o motor mold que estava no anúncio não estava apto a fazer parte do esquema, baixamos o preço para 48 milhas.
Combinamos que iria a floripa ver o barco e testá-lo e se eu ficasse com ele , o Guto pagaria um trecho da viagem e me hospedaria em sua casa.
Belezma, fui... no dia 10 de setembro de 2004 , estava chegando no voô da meia noite a Floripa, e o Guto me pegou no aeroporto , me levou para sua casa. Eu doido para tomar uma gelada , dar um rolé na noite catarinense, todavia o lançe foi ir para a casa do Guto , tomar um leite quente , comer um misto e dormir , pois o cara é 200% família e eu como convidado tive que seguir a "banda".
Tava frio pracaramba, o vento sul rasgando, e a casa do Guto fica na ponta de Sambaqui, fiquei hospedado numa espécie de salão de jogos, área de leitura, salão , ou seja um anexo maneiro da casa .
O cara era uma peça, tinha uma canoa de mais de 100 anos na casa dele, chamada "Conceição", seu histórico esportivo era amplo, no mergulho, hipismo, corridas de canoas e outras aventuras.
Sábado, dia 11 de setembro de 2004.
Acordamos cedo , um frio ducacete, vento sul forte, fomos tomar café na casa do pai do Guto, um simpatissíssimo senhor que agora não me recordo o nome, e aprendi uma coisa que até hoje pratico: o red bull natural, o Guto é que tomava e achei excelente e super "ligante":
Um belo de um café forte puro, com bastante mel de abelhas, bicho! dá uma energia de verdade.
Café tomado e eu estava pilhado para ir ver o barco, velejar finalmente, dar um rolé, fomos então para o clube.
Lá chegando o Tipapo já estava na água( ele morava no seco), pronto par velejar, fiquei amarradão, apesar do barco estar muito judiado, surradíssimo, e o motor ser uma merda, um toyama de 8cv , 1 cilindro, sem reversão e que fazia um esporro daqueles, adorei o bicho.
Entrei a bordo, olhei uma vez, olhei a segunda, o coração batendo forte, a alegria , a realização de um sonho acontecendo, saí da cabine afobado, sem segurar a ansiedade e falei pro Guto:
- Se você me entregar este barco em Vitória o negócio fechado.
Combinamos na negociação que ele me entregaria o barco no Rio , que ele mesmo iria levar o barco até lá e que eu de lá pegaria o barco para vir para vitória.
Naquele dia , haveria a regata Floripa-Fortalezas, um regata grande á beça, e o vento estava na casa dos 20 nós pelo início da manhã.
Fomos para a raia, ao todo haviam 12 barcos na largada, que seria bem perto do clube , em frente á marinha.
Largamos umas 10 e meia -11 horas, não lembro bem , todavia o vendo começou a apertar e rapidamente chegou a casa dos 40 nós, frio e molhado pracaceta.
Fomos empopados rumos as fortalezas, tive o prazer de timonear o bichinho e chegar pela popa dos adversários tirando aqueles fininhos, adoro isto, ainda por que estava nos cascos, treinadíssimo depois de uma regata trindade, com 1 semana de empopada e atravessadas.
Mas a coisa estava feia, logo ao nosso lado, uns 50 metros atras vinha um velamar 29, com balão em cima, o cara corajoso, estava ele meio puto comigo pela fina que tirei de sua popa e pela sombra que dei nele para chegar junto e passá-lo, deve ter colocado o balão por isso , daqui a pouco o mastro do velemar foi pro saco, ou melhor para a água.
O Guto deu uma vacilada e tomou uma retrancada que tirou-lhe um pequeno escalpo e fez o melado escorrer.
Fomos a empopada toda com a g3 e grande em cima, mas ao montar a boia para retornar , baixamos a grande no rizo máximo e g3.
Que porradeiro, a esta altura só tinham 4 barcos na água , e voltando de contra vento, molhando pracaramba, frio pracaramba, nada para comer, só agua e chocolate.
Na tripulação estava o antônio moura ( leigo total) o rodrigo piloto de avião eu e o guto.
Tava tão foda o vento, que tivemos que cortar a escota encaralhada umas 3 vezes.
E depois de chegar, corrente contra, vindo do sul e a gente tentando ir para o clube, não conseguimos passar debaixo da ponte com aquele motor de merda.
Todavia me chamou a atenção um carabelli que tinha um motor de 14hp honda e rompeu a correnteza, pensei comigo , vou botar um desses aqui.
Chegamos ao clube, pedi um scoth para matar o frio, mas não desceu, fui para o vestiário do clube, coloquei uma roupa seca e depois fui comer um churrasco de confraternização.
O pessoal de floripa é nota 10, te recebe super bem sem ser "fake", nem exagerado, coisa de gente fina, coisa de Yachtman.
Já conhecia o clube, tinha dado uma boa rodada por lá , e também a galera da vela , correra o brasileiro de optmist em 84 na lagoa da Conceição e fiquei hospedado na casa de amigos velejadores da ilha, conheci esta turma em João pessoa em 82, durante o brasileiro de optmist, como fora sozinho,( só eu e papai), a galera do ICSC nos "adotou" e ficamos em seu alojamento, a turma era: O Confa, o Vareta, o Chileno, os irmãos Edson e o Sergio Vianna"seu menino", o Pierre Shurman,( que depois passou uma boa temporadad em vitória com o Guapo) e alguns outros.
Passamos um mês na ilha, hospedados na casa do Confa, dias maravilhosos.
No dia seguinte só deu tempo de ir dar mais uma olhada no barco , tomar umas 2 geladas e ir embora para o aeroporto para voltar.
Tudo muito corrido.
O Guto não pode levar o barco o Rio e contratou o Antônio Moura ,que por sua vez chamou 2 caras sem experiência para ir com ele .
Como nem ele , nem o Guto , nem eu confiávamos naquele toyama de merda, despachei um motor de popar para auxiliar o transporte, que de nada adiantou , pois queimou a caixa preta no primeiro uso, até hoje desconfio do moura.
Fui para o Rio com minha tripulação( Jens e Ennio Modenesi) para pegarmos o barco, estávamos em contato com o Moura pelo Celular e pelo canal 68.
No dia combinado de chegarem , estávamos a postos no ICRJ desde as 7 da matina, lá chegando fui direto a sala de rádio e peguei a confirmação:
Tipapo chegando ás 10 da manhã.
Beleza , ficamos esperando.
Deu 10 horas, deu 11, 12 , 13 , 14 , 15 , 16, ás 16:30 o celular toca e o Moura comunica que está sendo rebocado pela marinha do Brasil com o mastro quebrado e um tripulante atingido na cabeça por uma retinida, o barco foi apreendido pela marinha.
Que merda!!!!!!!!!!!!!!!!!!
E eu já tinha pago 100% o valor do barco.
O combinado era eu pagar 50% antes e 50% na entrega, todavia os bancos estavam em greve nesta época e para nçao furar o compromisso com o vendedor, fui antes ao banco e fiz o ted integral.
Mas teve o lado da sorte, havia assegurado o barco antes de sua saída e Floripa.
O escroto do moura além de feito uma cagada sem precedentes, um belíssimo Jibe chinês na altura da restinga da marambaia , que além de trazer o mastro quebrado para trás, arrancou do casco os suportes do runners, caiu fora o mais rápido possível.
Só fui ver o barco no dia seguinte, estavam atracados com o que sobrou do barco em Itacuruçá, , na restinga da marambaia, e lá chegando ao vermos o barco, o Ennio falou comigo:
-vamos embora renato, esta barco não é o que vc comprou.
O barco estava destruído, as velas em frangalhos, o mastro quebrado para trás, o costado todo abalroado, cabos emaranhados para todo o lado, fuligem cobrindo o barco inrteiro, e o Moura...
Fez bonito!!!pegou uma carona com a gente , deixando o barco exatamente como descrevo aí em cima e nunca mais.
Aliás , este cara , acabei até sentindo pena dele, pois uma alma destas precisa de pena , por que só faz asneira e não tem responsabilidade nenhuma, quando contratar um skiper, procure saber tudo sobre o cristão, senão vc pode se f.....
Deste acidente até o barco chegar em casa, foram 4 meses de reformas no ICRJ, um puta burocracia por parte do seguro e coisa e tal, mas o pessoal que consertou barco para mim foi nota 10, aproveitei e injetei uma grana para dar um Lift no barco, o barco custou 48 milhas e o conserto 39 milhas.
Disse- o Jadir serra , que este barco tem este nome pois brigava com o seu irmão também Half-Tonner "Talento", ti-papo tá-lento, tá lento tipapo, p.q.p...de toda forma acho estes dois nomes uma tremenda falta de criatividade , ou no mínimo de sentido, na minha opinião , dar nome a barco é batizar um filho, e se o cristão dá estes nomes "engraçadinhos" pega mal, você ia batizar seu filho com um nome tipo: um dois três de oliveira quatro, pelo amor de Deus, com estes nomes já se vê que é poita leigo só de avistar a popa.
Me disseram que este barco já foi do Eduardo de Souza Ramos, que foi ele o primeiro dono, todavia não tenho nenhuma informação oficial que confirme isto, me cheira a lenda ," para valorizar o passe" do barco.
Durante muitos anos este barco esteve pros lados de sampa/santos/ilhabela e fui encontrá-lo em um anúncio no site da Bl3 e fui conhecê-lo no ICSC em Florianópolis.
Na verdade estava procurando para compra um barco de 23/24 pés, pois a grana estava curta, mas quando o "broker/skipper/leigo( que na frente saberão por que)" me falou que o barco era 52 mil reais , fiquei pilhado.
Passei minha adolescência e infância nos anos 80 , assim sendo sou fã das coisas da época, e o Half Tonner era simplesmente o melhor que havia na época.
O Broker/skipper/leigo, me deu o telefone do proprietário , um cara muito simpático, o Guto de Matos, com quem conversei e acertei o preço do barco. Como o motor mold que estava no anúncio não estava apto a fazer parte do esquema, baixamos o preço para 48 milhas.
Combinamos que iria a floripa ver o barco e testá-lo e se eu ficasse com ele , o Guto pagaria um trecho da viagem e me hospedaria em sua casa.
Belezma, fui... no dia 10 de setembro de 2004 , estava chegando no voô da meia noite a Floripa, e o Guto me pegou no aeroporto , me levou para sua casa. Eu doido para tomar uma gelada , dar um rolé na noite catarinense, todavia o lançe foi ir para a casa do Guto , tomar um leite quente , comer um misto e dormir , pois o cara é 200% família e eu como convidado tive que seguir a "banda".
Tava frio pracaramba, o vento sul rasgando, e a casa do Guto fica na ponta de Sambaqui, fiquei hospedado numa espécie de salão de jogos, área de leitura, salão , ou seja um anexo maneiro da casa .
O cara era uma peça, tinha uma canoa de mais de 100 anos na casa dele, chamada "Conceição", seu histórico esportivo era amplo, no mergulho, hipismo, corridas de canoas e outras aventuras.
Sábado, dia 11 de setembro de 2004.
Acordamos cedo , um frio ducacete, vento sul forte, fomos tomar café na casa do pai do Guto, um simpatissíssimo senhor que agora não me recordo o nome, e aprendi uma coisa que até hoje pratico: o red bull natural, o Guto é que tomava e achei excelente e super "ligante":
Um belo de um café forte puro, com bastante mel de abelhas, bicho! dá uma energia de verdade.
Café tomado e eu estava pilhado para ir ver o barco, velejar finalmente, dar um rolé, fomos então para o clube.
Lá chegando o Tipapo já estava na água( ele morava no seco), pronto par velejar, fiquei amarradão, apesar do barco estar muito judiado, surradíssimo, e o motor ser uma merda, um toyama de 8cv , 1 cilindro, sem reversão e que fazia um esporro daqueles, adorei o bicho.
Entrei a bordo, olhei uma vez, olhei a segunda, o coração batendo forte, a alegria , a realização de um sonho acontecendo, saí da cabine afobado, sem segurar a ansiedade e falei pro Guto:
- Se você me entregar este barco em Vitória o negócio fechado.
Combinamos na negociação que ele me entregaria o barco no Rio , que ele mesmo iria levar o barco até lá e que eu de lá pegaria o barco para vir para vitória.
Naquele dia , haveria a regata Floripa-Fortalezas, um regata grande á beça, e o vento estava na casa dos 20 nós pelo início da manhã.
Fomos para a raia, ao todo haviam 12 barcos na largada, que seria bem perto do clube , em frente á marinha.
Largamos umas 10 e meia -11 horas, não lembro bem , todavia o vendo começou a apertar e rapidamente chegou a casa dos 40 nós, frio e molhado pracaceta.
Fomos empopados rumos as fortalezas, tive o prazer de timonear o bichinho e chegar pela popa dos adversários tirando aqueles fininhos, adoro isto, ainda por que estava nos cascos, treinadíssimo depois de uma regata trindade, com 1 semana de empopada e atravessadas.
Mas a coisa estava feia, logo ao nosso lado, uns 50 metros atras vinha um velamar 29, com balão em cima, o cara corajoso, estava ele meio puto comigo pela fina que tirei de sua popa e pela sombra que dei nele para chegar junto e passá-lo, deve ter colocado o balão por isso , daqui a pouco o mastro do velemar foi pro saco, ou melhor para a água.
O Guto deu uma vacilada e tomou uma retrancada que tirou-lhe um pequeno escalpo e fez o melado escorrer.
Fomos a empopada toda com a g3 e grande em cima, mas ao montar a boia para retornar , baixamos a grande no rizo máximo e g3.
Que porradeiro, a esta altura só tinham 4 barcos na água , e voltando de contra vento, molhando pracaramba, frio pracaramba, nada para comer, só agua e chocolate.
Na tripulação estava o antônio moura ( leigo total) o rodrigo piloto de avião eu e o guto.
Tava tão foda o vento, que tivemos que cortar a escota encaralhada umas 3 vezes.
E depois de chegar, corrente contra, vindo do sul e a gente tentando ir para o clube, não conseguimos passar debaixo da ponte com aquele motor de merda.
Todavia me chamou a atenção um carabelli que tinha um motor de 14hp honda e rompeu a correnteza, pensei comigo , vou botar um desses aqui.
Chegamos ao clube, pedi um scoth para matar o frio, mas não desceu, fui para o vestiário do clube, coloquei uma roupa seca e depois fui comer um churrasco de confraternização.
O pessoal de floripa é nota 10, te recebe super bem sem ser "fake", nem exagerado, coisa de gente fina, coisa de Yachtman.
Já conhecia o clube, tinha dado uma boa rodada por lá , e também a galera da vela , correra o brasileiro de optmist em 84 na lagoa da Conceição e fiquei hospedado na casa de amigos velejadores da ilha, conheci esta turma em João pessoa em 82, durante o brasileiro de optmist, como fora sozinho,( só eu e papai), a galera do ICSC nos "adotou" e ficamos em seu alojamento, a turma era: O Confa, o Vareta, o Chileno, os irmãos Edson e o Sergio Vianna"seu menino", o Pierre Shurman,( que depois passou uma boa temporadad em vitória com o Guapo) e alguns outros.
Passamos um mês na ilha, hospedados na casa do Confa, dias maravilhosos.
No dia seguinte só deu tempo de ir dar mais uma olhada no barco , tomar umas 2 geladas e ir embora para o aeroporto para voltar.
Tudo muito corrido.
O Guto não pode levar o barco o Rio e contratou o Antônio Moura ,que por sua vez chamou 2 caras sem experiência para ir com ele .
Como nem ele , nem o Guto , nem eu confiávamos naquele toyama de merda, despachei um motor de popar para auxiliar o transporte, que de nada adiantou , pois queimou a caixa preta no primeiro uso, até hoje desconfio do moura.
Fui para o Rio com minha tripulação( Jens e Ennio Modenesi) para pegarmos o barco, estávamos em contato com o Moura pelo Celular e pelo canal 68.
No dia combinado de chegarem , estávamos a postos no ICRJ desde as 7 da matina, lá chegando fui direto a sala de rádio e peguei a confirmação:
Tipapo chegando ás 10 da manhã.
Beleza , ficamos esperando.
Deu 10 horas, deu 11, 12 , 13 , 14 , 15 , 16, ás 16:30 o celular toca e o Moura comunica que está sendo rebocado pela marinha do Brasil com o mastro quebrado e um tripulante atingido na cabeça por uma retinida, o barco foi apreendido pela marinha.
Que merda!!!!!!!!!!!!!!!!!!
E eu já tinha pago 100% o valor do barco.
O combinado era eu pagar 50% antes e 50% na entrega, todavia os bancos estavam em greve nesta época e para nçao furar o compromisso com o vendedor, fui antes ao banco e fiz o ted integral.
Mas teve o lado da sorte, havia assegurado o barco antes de sua saída e Floripa.
O escroto do moura além de feito uma cagada sem precedentes, um belíssimo Jibe chinês na altura da restinga da marambaia , que além de trazer o mastro quebrado para trás, arrancou do casco os suportes do runners, caiu fora o mais rápido possível.
Só fui ver o barco no dia seguinte, estavam atracados com o que sobrou do barco em Itacuruçá, , na restinga da marambaia, e lá chegando ao vermos o barco, o Ennio falou comigo:
-vamos embora renato, esta barco não é o que vc comprou.
O barco estava destruído, as velas em frangalhos, o mastro quebrado para trás, o costado todo abalroado, cabos emaranhados para todo o lado, fuligem cobrindo o barco inrteiro, e o Moura...
Fez bonito!!!pegou uma carona com a gente , deixando o barco exatamente como descrevo aí em cima e nunca mais.
Aliás , este cara , acabei até sentindo pena dele, pois uma alma destas precisa de pena , por que só faz asneira e não tem responsabilidade nenhuma, quando contratar um skiper, procure saber tudo sobre o cristão, senão vc pode se f.....
Deste acidente até o barco chegar em casa, foram 4 meses de reformas no ICRJ, um puta burocracia por parte do seguro e coisa e tal, mas o pessoal que consertou barco para mim foi nota 10, aproveitei e injetei uma grana para dar um Lift no barco, o barco custou 48 milhas e o conserto 39 milhas.
agradeço
- O Renato Figueiredo da Nautos
-O Márcio Sombra Soares e o Muller
-O pessoal da Farol- Sidiana e cia
-a Sandra do ICRJ-diram
- O lucky que me hospedou gentilmente na embaixada na rua lauro Muller
etc.
Quatro meses indo em vindo, a grana acabando, mas finalmente o barco ficou pronto!!
Foi para a água, na semana seguinte iria buscá-lo com a tripulação.
De repente estou no escritório em Vitória, e o telefone toca:
Era o Sombra, falando que durante a noite o barco se soltara das amarras na Piscina do ICRJ, foi navegando sozinho, passando pelo meio daquele monte de barcos atracados na urca e foi encalhar na praia de Botafogo, só dando uma porrada no costado de Bombordo ao sair da marina , batendo na amurada da entrada do píer.
Milagre, mistério, tentativa de reoubo, sei lá?!
No carnaval de 2005 , fomos eu , Léo Cú e Jens buscar o barco,( continua.)
- O Renato Figueiredo da Nautos
-O Márcio Sombra Soares e o Muller
-O pessoal da Farol- Sidiana e cia
-a Sandra do ICRJ-diram
- O lucky que me hospedou gentilmente na embaixada na rua lauro Muller
etc.
Quatro meses indo em vindo, a grana acabando, mas finalmente o barco ficou pronto!!
Foi para a água, na semana seguinte iria buscá-lo com a tripulação.
De repente estou no escritório em Vitória, e o telefone toca:
Era o Sombra, falando que durante a noite o barco se soltara das amarras na Piscina do ICRJ, foi navegando sozinho, passando pelo meio daquele monte de barcos atracados na urca e foi encalhar na praia de Botafogo, só dando uma porrada no costado de Bombordo ao sair da marina , batendo na amurada da entrada do píer.
Milagre, mistério, tentativa de reoubo, sei lá?!
No carnaval de 2005 , fomos eu , Léo Cú e Jens buscar o barco,( continua.)
17/05/2008
Confira a edição desta sexta feira , direto da redação na madruga do lar.
- Fotos /cartoon
- A matéria que terminei hoje com a sensacional e trágica história de Alain Colas e o Trimarã Manureva, desaparecidos na Rota de Rum de 1978, vale a pena conferir.
Basta descer o cursor e se divertir, se for a primeira vez que acessas a revista , para ver todo o conteúdo basta olhar na barra á sua direita e clicar em cima das datas, ou ir descendo o cursor.
A todos , um ótimo fim de semana.Para a gente poderia ser melhor, pois a nossa regata de sábado que seria domingo foi cancelada, de toda forma vamos dar um bordo amanhã.
Bom , já são 2 e meia da matin e tá ha hora de ir dormir.A demain que vou de leve!
16/05/2008
criatividade para gelar a Piva , como os tripulantes do Bohemia Express fizeram na Croácia em 2006, conheça o blog dos cara.
Alain Colas, o parceiro e adversário de Tabarly, um "gigante" Yachtsman, um homem a frente de seu tempo.
a largada da regata do "rhum 1978"
2 momentos do Manureva
Acima á cores , Rota do Rum 1978
ao lado o Gigante de 75 mts de comprimento.
Colas a Lenda Francesa.
Colas a Lenda Francesa.
Alain Colas Nasceu na França, em 16 de setembro de 1943, inicando-se nos esportes aquáticos através de um clube de canoas e caiaques que ele mesmo ajudou a fundar.
Sempre com um espírito extremamente empreendedor , em 1966, então com apenas 22 anos vai para a Austrália a fim de trababalhar como mestre de conferências e professor de francês, na St Jonh"s College da Universidade de Sidney.
Na Austrália, ele teve os primeros contatos com a vela, velejando em regatas e passeios na Bahia de Sidney..
Em 67, conheçe Tabarly, que fora a austrália correr a Sidney Robart, e que lhe convida a viajar até a Nova Caledonia como cozinheiro do Pen Duik III, estava escrito a profecia e forjada a lenda.
A partir daí, Colas desenvole seus talentos na vela de forma impressionate e então, em um curto período de tempo, começam as grandes aventuras: já em 1972 Alain conquista a rota transatlântica de Plymouth a Newport, em 20 dias , 13 horas e 15 minutos , e assim , a França descobre um herói autêntico , boa praça e simpático.
Com seu Trimaran Manureva, ex pen Duik IV, realiza a primeira volta ao mundo em solitário em um multicasco.
Sempre buscando o impossível, Alain Colas inventa o inconcebível, projetou e construiu um barquinho de 75 metros, veja bem não são pés , são metros !! e com 4 mastros , o Club Mediterranée, que foi para a água em 1976 para participar da Transat Inglesa.
Este barco foi o maior trunfo de tecnologia de sua época, obviamente finanaciado pelo Club Med.
Até aí tudo beleza, mas o barco era para navegar em solitário, isto mesmo 4 mastros , 75 metros e um tripulante só.
E o cara foi...
Sempre com um espírito extremamente empreendedor , em 1966, então com apenas 22 anos vai para a Austrália a fim de trababalhar como mestre de conferências e professor de francês, na St Jonh"s College da Universidade de Sidney.
Na Austrália, ele teve os primeros contatos com a vela, velejando em regatas e passeios na Bahia de Sidney..
Em 67, conheçe Tabarly, que fora a austrália correr a Sidney Robart, e que lhe convida a viajar até a Nova Caledonia como cozinheiro do Pen Duik III, estava escrito a profecia e forjada a lenda.
A partir daí, Colas desenvole seus talentos na vela de forma impressionate e então, em um curto período de tempo, começam as grandes aventuras: já em 1972 Alain conquista a rota transatlântica de Plymouth a Newport, em 20 dias , 13 horas e 15 minutos , e assim , a França descobre um herói autêntico , boa praça e simpático.
Com seu Trimaran Manureva, ex pen Duik IV, realiza a primeira volta ao mundo em solitário em um multicasco.
Sempre buscando o impossível, Alain Colas inventa o inconcebível, projetou e construiu um barquinho de 75 metros, veja bem não são pés , são metros !! e com 4 mastros , o Club Mediterranée, que foi para a água em 1976 para participar da Transat Inglesa.
Este barco foi o maior trunfo de tecnologia de sua época, obviamente finanaciado pelo Club Med.
Até aí tudo beleza, mas o barco era para navegar em solitário, isto mesmo 4 mastros , 75 metros e um tripulante só.
E o cara foi...
Deve ter sido neste barco que Luc Besson tenha passado grande parte de sua infância, junto com seus pais que eram instrutores de mergulho do Club Med.
Vale lembrar , que durante a construção do gigante de 4 mastros , Colas teve um acidente em Trinité-sur-mer, com o cabo da âncora do Manureva que se enrolou em seu pé ao atracar, e assim quase o decepou ,foram necessárias 22 cirurgias e uma força de vontade milagrosa para que ele voltasse a andar.
Da cama do Hospital , coordenou e finalizou a construção do tall ship.
As condições da regata naquele ano foram difíceis, Colas encarou um paulera braba no atlantico norte , onde teve uma serie de problemas com as adriças e que forçaram Colas a fazer uma escala técnica na Terra Nova.
Vale lembrar , que durante a construção do gigante de 4 mastros , Colas teve um acidente em Trinité-sur-mer, com o cabo da âncora do Manureva que se enrolou em seu pé ao atracar, e assim quase o decepou ,foram necessárias 22 cirurgias e uma força de vontade milagrosa para que ele voltasse a andar.
Da cama do Hospital , coordenou e finalizou a construção do tall ship.
As condições da regata naquele ano foram difíceis, Colas encarou um paulera braba no atlantico norte , onde teve uma serie de problemas com as adriças e que forçaram Colas a fazer uma escala técnica na Terra Nova.
A escala que lhe tomou preciosas 36 horas, fazendo com que chegasse a Newport apenas 4 horas depois do líder, em segundo lugar, atrás somente de ninguém menos que Tabarly.
Em 1978, ás 4 da manhã dia 16 de novembro, durante a regata Rota do Rum , colas envia sua última mensagem, estava a bordo do Manureva num olho de ciclone perto dos Açores de disse :
« Je suis dans l’œil du cyclone. Il n’y a plus de ciel, tout est amalgame d’éléments, il y a des montagnes d’eau autour de moi... »
Em 1978, ás 4 da manhã dia 16 de novembro, durante a regata Rota do Rum , colas envia sua última mensagem, estava a bordo do Manureva num olho de ciclone perto dos Açores de disse :
« Je suis dans l’œil du cyclone. Il n’y a plus de ciel, tout est amalgame d’éléments, il y a des montagnes d’eau autour de moi... »
"estou dentro do olho de um ciclone, não há mais céu, tudos os elementos estão misturados, há uma montanha de água em torno de mim..." e depois silêncio.
Ele tinha então, semente 35 , deixou uma esposa e 3 filhos.
Ele tinha então, semente 35 , deixou uma esposa e 3 filhos.
O Manureva não resistira ao embate de netuno e leva Colas ao desaparecimento.
O que me levou a ter curiosidade de saber mais e passar para vocês, foram uma série de reportagens que a revista VELA & Motor , que era uma puta revista, publicara na época.
Abaixo seguem as classificações da regata , que foi vencidaa pelo pequeno catamarã amarelo do canadense Mike,( que está velejando em travessias solitário até hoje, aos 71/72 anos), por apenas 98 segundos de diferença, ulttrapassando o gigante kryter V a 500 mts da chega , num sensacional sprint final derrotando o monocasco do americano
descrição na ordem :
Posição
Skipper
Barco
Tempo
Skipper
Barco
Tempo
Vencedor
Mike Birch
Olympus photo
23d 06h59'35"
Mike Birch
Olympus photo
23d 06h59'35"
98 segundos depois
Michel Malinovski
Kriter V
23d 07h01'13"
Michel Malinovski
Kriter V
23d 07h01'13"
terceiro
Philip S. Weld
Rogue Wave
23d 15h51'32"
Philip S. Weld
Rogue Wave
23d 15h51'32"
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