Shanghai boat show 2012, por Renato Avelar.
Nota: "Matéria publicada na revista velejar e meio ambiente, já nas bancas"
Prezados amigos, nautas e amantes da vela de plantão.
Em meados do mês de abril de 2012, me juntei a um grupo de 3 amigos de infância para um périplo oriental, fomos a dubai, guahghzhou , hong Kong e shaghai, uma viagem rumo ao desconhecido, pelo menos para mim que nunca tinha ido a ásia.
São estas as viagens que eventualmente faz um velejador em torno de seus sonhos, que muitas vezes são feitas em outros meios de trasnporte , mas não obstante todo o espírito de aventura nele se transporta a locais nunca dantes navegados, gerando experiências sob novas lentes, sem estarmos condicionados a ver questões pelo ponto de vista a ou b.
Mas imersos num mundo interior onde devoramos tudo que nossas retinas captam numa espécie de antropofagia moderna tardia, como diriam os imortais da semana de arte moderna de 22.
Intrínseco sentimento que brota no peito dos homens do mar, em busca não somente de conquistas e novos mundos, mas de acima de tudo talvez, desbravar o eu interior e alcançar a plenitude do viver em nossa experiência materializada na vida terrena.
A distância, a dificuldade do interminável vôo enlatado apesar dos meus módicos 1,68 mts , a língua ininteligível, a opulência de Dubai , o mar maravilhoso de Hong Kong, e a decepção de não conseguir conhecer o iate clube de Hong Kong por pura falta de planejamento e comodidade ,( deixei o leme a deriva e confiei por preguiça o planejamento e paguei o custo), foram alguns do fatos marcantes na viagem.
Fazendo uma analogia com a navegação :
-Tem-se que estar atento aos mínimos detalhes, tanto na navegação no mar como na navegação entre cidades , aeorportos, ferrovias e estradas.
Pois tal como entre portos, a nevegação feita sem planejamento dá zebra em qualquer logar.
De certo modo, a falta de planos a faço de propósito, adoro o improviso, o inustidado, afilnal para sair do "planejadinho" de uma viagem que se dá por meios pasteurizados, e se bobear na base do "controle remoto".
O périplo oriental ao ser traçado e elaborado, não tinha um cunho específico, tampouco objetivos claros definidos para prestar contas a patroa e soltar as amarras para dar um bordo tão longo, havia algo me chamando por dentro, algo que me dizia que era fundamental realizar este rito de passagem, tal qual fiz em 1992 quando atravessei o atlântico pela 1ª vez e visitei a Europa sem lenço, sem documento e sem dinheiro no bolso( dormindo em estações e praças e comendo pão com salame por 15 dias). São nas viagens que fiz que cresci interiormente, nestes locais onde meus sonhos residiam em sua totalidade durante os meus 20 e poucos anos, e nestas viagens que forjamos nosso valores e estabelecemos nossos planos.
Pois bem meus caros e nobres leitores, assim sendo , tendo este precendente e esta irrequeitude com muita" gana" de conhecer o desconhecido, de mudar de bordo sem aviso, de tentar coisas novas em mares nunca dantes navegados, tinha que ir neta "trip" e precisava de um bom álibi para ter acesso ao oriente , pois velejador quem tem esposa e família sabe como a banda toca , e como é difícil obter um “vale vela”, mesmo para uma regatinha de fim de semana, imagina então para ir a China.
O motivo da viagem fora estabelecido!
E a agenda fora definida, e na maior cara de pau estabelecemos como únicos motes de nossa cruzada , a participação na maior feira multi setorial do mundo :a feira de Guangzhou( foi um saco esta feira, chato demais!!), e depois o Shanghai boat show, que seria o "Piéce de resistence" do passeio ao leste abslouto.
Assim , honrosamente, por motivos nobres nossos passaportes puderam ser carimbados com o tão necessário aval familiar.
Pior que velejar 7 dias de contravento rumo a ilha trindade, é aboletar-se em uma cabine que corre contra o tempo( a aeronave), na cápsula do desconforto necessário para se cruzar com pressa os mares, que em minha opinião é 100 vezes mais desgastante e traumático que um cruzeiro do improviso aos moldes de Vito Dumas, até mesmo mais que uma travessia trágica do Horn como a do Tzu Hang, mas que foi o unico jeito que tínhamos para chegar ao outro lado do mundo, em apenas 15 dias de vale vela, ou vale viagem como o cristão preferir, prometemos que na próxima iremos velejando.
Conforme o programado, passamos primeiro por Guanghzou, cidade saída do filme Blade Runner, onde nós literalmente entramos na China pela porta dos fundos, e gastamos ( muito mal por sinal) 4 dias naquela cidade imunda e fedorenta, sem dia ou noite, sem sol, sem vida , autômata e insana, um moto mortal depressivo envolto na fumaça da "fábrica da china" como é conhecida a metrópole, mas... uma experiência por demais necessária, não há como se descrever a China sem ir lá, você pode ler 100 livros, ver 1000 filmes e mesmo assim não terá a a menor noção do que é este pais/mundo/ planeta extraterrestre.
Por fim as trevas se dissipam se fez a luz!!
Chegamos finalmente a Shanghai, um desembarque no futuro, como se saído de um" De Lorean", em meio a opulência, a beleza, o fascínio, o cosmopolitismo, e a riqueza de uma megalópole de 18 milhões de almas, tecnológica, organizada, frenética, elegante, pungente e riquíssima, sedenta , e voraz pelo consumo, uma espécie de nova Iorque do século 23, e lá nos esperava o 17º salão náutico internacional de Shanghai.
O Boat Show, não é um salão da China para o mundo, como por exemplo fora o de Dusseldorf( publicado em excelente matéria do centauro na edição passada, mas um salão do mundo para a China.
Ele se divide em uma espécie de feira de negócios, onde os estrangeiros compram insumos e materiais para construção naval, e um outro setor onde há a exposição e venda dos mais variados artigos prontos e acabados para os chineses: de joias a lanchas gigantescas, passando por âncoras, ar condicionados e ferragens. Mas de fato não é um salão de novidades, é um salão de negócios eu diria.
A maioria dos stands expõe barcos a motor. A China já possui um consistente publico consumidor, e também do insólito mercado de alto luxo na cena comunista( que comunismo que nada!!, os mega multi ricaços são conhecidos como os príncipes do partido, e lá o capitalismo é selvagem!) que é o que os Chinos adoram e reverenciam. Os artigos de luxo se mesclavam com o salão em um evento paralelo, e com um tamanho considerável em um pavilhão inteiro para eles, o" Expo Life Style Shanghai 2012."
No local haviam muitos carros( Bentley, Range Rover, Jaguar, Aston Martin) , imóveis comericiais, apartamentos e condomínios, jóias como disse anteriormente, tudo em exposição em stands maravilhosamente produzidos e enfeitados por modelos belíssimas e apinhados de fotógrafos e jornalistas.
No salão náutico em si , uma vasta variedade de acessórios, artigos de salvatagem , flutuantes para piers e marinas( tinha muito disto, mas muito mesmo) motores e ferragens para exportação eram ofertados, tal como todo tipo de materiais e insumos para se construir barcos, com foco em exportação.
Me chamou muito a atenção os stands de equipamentos para fins científicose ambientais:
-Robôs fabricados exclusivamente para pesquisas e monitoramento, com acionamento remoto, submarinos e lanchas , sensacionais!
Passeando pelos corredores lotados de gente, me deparei com um bote inflável a vela, talvez uma das poucas novidades de fato que vi no salão, bem legal mas pouquíssimo prático para bote de apoio .
Na área destinada aos test drive e exposições de grandes barcos , denominada de " on water area" haviam somente lanchas( e superlativamente de grande porte, chinesas e muito mal feitas), veleiro na água só em foto.
Um fato curioso nesta área do evento: - Para se acessar os píers flutuantes e os barcos atracados era obrigatório o uso de coletes, mas não precisava fechar o colete, era só para inglês ver. Digo para Chinês ver.
Enfim os barcos a vela:
Foram os expositores estrangeiros em sua esmagadora maioria que deram o tom da festa, com algumas maquetes e poucos barcos a vela em si( dada a grandeza do evento e do mercado que atinge), e com nenhuma novidade sequer, exceto o Fareast 26 um barco chinês para chinês ver e velejar .
O país é do futuro e a náutica na china é do futuro também , pois no presente a coisa ainda engatinha, em termos de um país mundo é claro.
A china tem milhares e milhares de kms de praia, o litoral ora é arenoso e raso, e ora é rochoso, e possui apenas alguns locais onde o iatismo tem seu espaço consolidado, e tudo começou apenas em 2008, impulsionado pelos jogos , e das regatas em Qindao. Antes não havia nada, e hoje existem apenas 150 lasers em todo o país, e segundo o gerente do Stand da Far East Boats que representa a classe por lá, este número deve dobrar em 12 meses. Apesar do preço salgado para os padrões locais(um Laser inglês na china custa 7.500 rmb, o que dá pouco mais de 11 mil dólares.)
Assim, em se falando de china onde tudo é muito, não precisamos ser videntes para enxergar que o crescimento será vertiginoso, e as apostas estão sendo feitas em cacifes altos .
Surfando esta onda oriental com balão em cima e" morro abaixo", os argentinos de Taiwan da Corum Yachts, desenvolvem há alguns anos um trabalho com a vela em Taiwan, preparando a base do mercado, onde o assunto é tratado com seriedade e figura como cadeira obrigatória na faculdade.
Há 4 anos atrás não havia nenhum barco no país, os hermanos trouxeram técnicos da argentina e implantaram a base da vela em Taiwan, hoje, dos 35 barcos existentes lá, 15 são da Corum.
Os sino-hermanos fizeram um belo investimento e montaram um stand sensacional( o maior de veleiros de todo o evento), expondo um velho conhecido nosso e um novo barco para a china: o S27, que nada mais é que a releitura do o ( qual o nome mesmo?)repaginado e bonitinho, uma espécie de segunda geração do barco, apoiada em uma sacada de marketing no visual dos barcos imitando a porcelana chinesa para ganhar a “sinompatia” dos consumidores , sendo ofertados a US$ 56.000 completos com velas importadas da Argentina?!..., seguindo uma tendência mundial e pegando carona na chancela dos Sotos em seus projetos consagrados em todo o mundo, em especial o S40 que ganhou o mundo.
Para apimentar as vendas, criaram um circuito asiático com regatas no Japão, Hong Kong e China onde o vencedor levará um S27 novinho em folha de prêmio, uma boa sacada!
Empreendedores e de olho no mercado titânico, os Hermanos de olhos puxados levaram também para o salão a linha de moitões da marca MASTER. Feita com o nylon usado na fabricação de bazookas.
Sgundo os fabricantes, o material é 50% mais forte que o concorrente Harken ,e custa 10% a menos. Para dar visibilidade ao produto os articulados argentinos patrocinaram uma equipe no mundial de BLOKART( carros a vela) onde foram campeões máster, e também o velejador Pablo Barragan da Mini transat, e estão em busca de um parceiro comercial para representálos no Brasil, quem se habilita?
Da China veio a única novidade que vi neste neste salão como disse acima: o simpático veleirinho fast cruiser Fareast 26, da Fareast Yachts.
O estaleiro começou suas atividades em 2008, produzindo o 420, e o optimist, em 2009 iniciaciu a produção dos veleiros de 18 e 26 pés, e no fim deste ano lançará um 33 pés, sinal que a coisa tá indo bem com os 12 % de impostos apenas, enquanto isto no Brasil...
A classe Fareast 26, desenhado por Simonis Voogd, já conta com 20 barcos no país, tem um calendário de regatas bem planejado e com muitos adeptos , a fábrica produz o barco e todos os componentes, do mastro aos moitões, e tem preço padrão chinês 40 mil dólares,uma promessa da vela no páis, já é a primeira classe de nível em atividade a Far east está tão animada que pretende inclusive exportá-lo.
Da china também estava lá o “D 5.9”, da Dragon Yachts, considerado por eles mesmos o barco da família chinesa, o mais popular do país.
Um barco robusto, meio tosco, mas submergível, com capacidade para três pessoas e que leva também um motorzinho de popa. Ideal para iniciantes ou para passeios , o custo do barco é de 100.000 rmb , que dá quase 20 mil dólares.
Os holandeses, impelidos pela crise européia( todos falaram muito nisto) foram obrigados a sair da zona de conforto e estavam lá presentes com o "Ten", um monotipo de 33 pés, super radical, com quilha de 2 metros, 1900kg e spinnaker de 102 m2, mastro e gurupés de carbono, sendo vendido no salão a 130 mil dólares.
O barco foi recém campeão da copa da china onde correu na IRC, tem projeto de Vand de Staadt e é uma coisa linda de ver mesmo, até a medalha estava na proa enfeitando a belanave.
O stand do Ten, representava também a linha de roupas Gaastra, a única no evento.
O barco começa a ser produzido na China e deve em muito breve ganhar o mundo, pois a preocupação em baixar custos e propagar a classe pela china e pelo mundo afora ficou patente no discurso de Kes Van de Stadt, segundo ele “houve um grande interesse de uma nova geração de marinheiros entusiastas chineses, e também de empresas europeias e americanas.”
A também holandesa G-force yachts, apresentou ao público um monotipo pequeno para iniciantes, a um custo de 16.000 rmb ( pouco menos de 3 mil dólares) e que pretende vender 300 unidades em um ano, e também a sua vedete , o “X-treme 25”.
Um barco radicalíssimo, exata reprodução em escala de um mini Trans Pac 52, com linhas mega agressivas e desempenho de gente grande. O barco conta com 27 unidades velejando na Europa e Estados Unidos e dois em Dubai. Só no primeiro dia do salão foram vendidas 2 unidades, unidades estas que demorarão 2 semanas apenas para serem construídas e entregues aos seus proprietários, dada a simplicidade tecnologica empregada na fábrica, como nos disse o CEO e projetista da G-Force : Mr. Jeroen Wats.
O velejador holandês, que já participou de 2 cape to rio( 2203 no Madiba e 2006 no X-treme 37) foi muito solícito a nossa curiosidade e aproveitamos a deixa para um papo mais profundo e sabermos tudo a respeito do mercado Chinês e saber seu prognóstico sobre a cena da vela e de seu crescimento por aquelas bandas:
Perguntei ao Mr. Jeroen, qual é o cenário da vela na Ásia atualmente , e que ele acha que dos eventos como a VOR e o extreme series por exemplo. Se são uma estratégia real para o desenvolvimento da vela asiática ou um mero modismo e marketing promocional para divulgar os patrocinadores?
Mr Jeroen me respondeu:
“-Na Ásia a vela de alta performance se resume a Hong Kong, onde é tradicional e existe há muitos anos. Implementada e praticada pelos ocidentais que moram no país, é até mesmo uma referência mundial, e tem eventos de nível da Rolex Series.
Mas, fora Hong Kong, tudo aqui é muito novo, e vejo com muito bons olhos as ações da Volvo e da Exteme Series.
Nesta edição da Volvo tivemos um pouco menos do glamour dos VO70 , além dos mesmos sofrerem bastantes danos nos cascos e quebras de mastro, o que tirou um pouco do brilho da regata em suas primeiras etapas, e principalmente se falando do barco Chinês que teve sérios problemas, mas é um excelente começo para despertar o interessa da vela aqui . Nos países por onde passou, causou um enorme impacto e despertou muito interesse nas pessoas, isto certamente irá trazer jovens praticantes ao esporte em curto prazo, acredito que a vela de competição seja a grande promessa do país, os jovens daqui adoram as regatas e são extremamente competitivos em tudo, tudo isto gera uma reação que já está acontecendo, basta ver o movimento de interessados aqui no salão.
Os patrocinadores obviamente devem faturar o seu quinhão, mas o benefício que os eventos trazem são indiscutíveis.
Nos próximos 5 anos esperamos um crescimento explosivo. A Ásia vai crescer rapidamente ,e a china muito mais , até mesmo pelo seu mercado interno ser muito grande, e nossa posição será muito forte aqui.
Fica difícil estimar um crescimento em um mercado emergente, mas estamos otimistas que podemos vender aproximandamente 20 a 30 unidades X-Treme 25 na Ásia nos próximos 12 meses e que é muito para um novo mercado.”
O estaleiro está em busca de parceiros para construir barcos para o MERCOSUL, assim sendo os amigos nautas Brasucas poderão entrar em contato com Mr Jeroen Wats e saber mais detalhes, o recado tá dado!
Dos EUA, haviam os patinhos feios( perdão mas muito feios), o diga-se de passagem estranhíssimos, horrorosos e de acabamento mais estranho ainda os: Mac Gregor 25 e o Catalina , que estavam sendo vendidos por u$$ 80 mil , e que impressionantemente fizeram um sucesso danado por lá, veja que produção o stand! O Catalina exposto era um modelo usado, e o Mac Gregor um modelo novo, olhei rapidinho, não gostei e fui embora mais depressa que cheguei.
Da França havia o maior barco exposto no evento, o Bennetau 40.1, com as inconfundíveis 3 modelos nos recepcionando( vide foto), o barcão estava a venda pela bagatela de US$450.000 dólares. Nada de diferente para a gente, mas para os chinos foi um “must, e mesmo com preços compativeis com os nossos, deverá vender muito por lá.
Fiz uma visita completa e minuciosa no seu interior, fiquei por lá uma meia hora, olhando todos os detalhes. O acabamento e o projeto do barco são de cair o queixo mesmo, uma obra de arte( vide fotos).
A Janneau se fez presente com um stand maravilhoso, talvez o mais bonito do evento , repleto de barcos, um luxo só. Havia até mesmo um bar exclusivo para receber os convidados, um lounge, modelos lindíssimas, champagne, vários barcos enormes( de 30 a 55 pés) em exposição, e de um veleiro, só havia uma maquetezinha “mequetrefe” para nosso desgosto. Alías maquetes mixurucas( desculpem a franqueza, mas é o salão de shaghai bicho!!), as miniaturas também ornavam o estande da Croata “Salona”, e também dos catamarãs Lagoon, uma dissonância com o poder do mercado chinês e com o nível das lanchas expostas no local.
Uma dicotomia para um evento tão luxuoso, numa das “mecas” do consumo de produtos sofisticados em todo o mundo. O 17º Shanghai boat show não foi assim uma Brastemp, mas deu para termos uma ideia do que o mundo da vela tem para crescer neste mundão besta! Para quem quiser dar um bordo “in locco” acesse o vídeo que fiz no link .http://www.youtube.com/watch?v=HI7VY9yN1Oo, ou "digitando avelok xnagai boat show 2012".
A China é um lugar diferente de tudo, um país de outro mundo, e por demais valeu a pena dar um bordo pelas bandas de lá.
Espero que tenham gostado do passeio que fizemos juntos no salão chinês e faço um convite ao amigo leitore: Guarde esta matéria , e no ano que vem , depois de 18º salão a leia novamente para ver a como as coisas andam por lá, depois a gente vê o resultado.
Um exemplo a ser seguido pelos Brasileiros, na China as coisas acontecem , muito rápido e sem jeb jeb.
Um beijo e um queijo,e bons ventos a todos!