09/01/2012
08/01/2012
07/01/2012
Por que nunca la tradición pasa de moda!
Pra começar feliz o fim de semana :
Muito bacana as tradições serem mantidas em plena era da informática, recebi agora mesmo um carta de Rafa Fournier de Gijón, com direito a selo de cêra( com brasão da rosa dos ventos) e o adesivo da Real Federação de vela Espanhola, um obrigadíssimo ao Rafa, grande árbitro de regatas, e um abraçõ a Jesús Suárez González, ao Nicolas Hernandez , ao @marcelino , amigos de Gijón, Astúrias , no mar Cantábrico, terra de Pelayo, da Sidra e do Ataulfo( mariscos e pecados como tem que ser), e do belíssimo Laboral!! e vamos nessa que amanhã tem a primeira taça moqueca de Hpe 25 na raia capixaba, valendo 12 cervas e uma moqueca de camarão, 2 regatas. Percurso: 1, ida até ilha das garças, 2, da ilha das graças ao iate.
Muito bacana as tradições serem mantidas em plena era da informática, recebi agora mesmo um carta de Rafa Fournier de Gijón, com direito a selo de cêra( com brasão da rosa dos ventos) e o adesivo da Real Federação de vela Espanhola, um obrigadíssimo ao Rafa, grande árbitro de regatas, e um abraçõ a Jesús Suárez González, ao Nicolas Hernandez , ao @marcelino , amigos de Gijón, Astúrias , no mar Cantábrico, terra de Pelayo, da Sidra e do Ataulfo( mariscos e pecados como tem que ser), e do belíssimo Laboral!! e vamos nessa que amanhã tem a primeira taça moqueca de Hpe 25 na raia capixaba, valendo 12 cervas e uma moqueca de camarão, 2 regatas. Percurso: 1, ida até ilha das garças, 2, da ilha das graças ao iate.
Bom fim de semana a todos!!
04/01/2012
Clássicos de Búzios no Esporte Espetacular, vídeo com Tande e Tino Marcos.
Assista ao Vídeo bem maneiro e muitíssimo bem feito, e mais ainda bem humorado no link abaixo, ou mais fácil ainda , clicando na imagem acima desta postagem.
http://video.globo.com/Videos/Player/Esportes/0,,GIM1751263-7824-TINO+MARCOS+TANDE+E+CRIS+DIAS+SAO+DESAFIADOS+A+PARTICIPAR+DE+REGATA+DE+BARCOS+CLASSICOS,00.html
http://video.globo.com/Videos/Player/Esportes/0,,GIM1751263-7824-TINO+MARCOS+TANDE+E+CRIS+DIAS+SAO+DESAFIADOS+A+PARTICIPAR+DE+REGATA+DE+BARCOS+CLASSICOS,00.html
03/01/2012
3 velejadores do Brasileiros, do Iate Clube do Espírito Santo ficaram entre os top 10 no mundial de Formula One Desing
02/01/2012
Velejada do descarrego.
Para um bom ano, e despedirmos do que passou uma boa receita:
10a 12 nós de vento, um barco a vela, um mar tranquilo, recheamos com bons amigos, temperamos com a alegria das crianças, colocamos tudo em cima da água salgada por 4 horas, no final um mergulho para refogar, e pronto a receita fica uma delícia!
01/01/2012
Fique por dentro e tenha assunto para conversar nas rodas de varandas e marinas do Brasil e do Mundo , segue o Resumão de fim de ano do master escriba náutico do Brasil, Murillo Novaes!!
Resumão de fim de ano! Resumão mesmo! Restrospectiva 2011!!
Publicado em 01/01/2012 por murillonovaes
Bom dia querido amigo e mais que querida amiga,
Parece mentira, mas… Transmitindo direto do covil (yeah!!), no sempre caliente verão do Cabo Frio, vamos a mais um clássico dos clássicos do jornalismo vélico intergaláctico, o seu, o meu, o nosso resumão de segunda, na terça quarta, quinta, sexta, etc. (ou como diriam os australianos: I only drink in days that end in Y). Desta feita, resumão este em versão retrospectiva e levemente prospectiva no ponto fulcral do biênio 2011-2012. Vamos aproveitar o primeiro dia do ano para… trabalhar um pouquinho… Bem, isso foi para fazer certo charme, já que o prazer em escrever para o amigo e as amigas é, claro, imensurável. Que venha o 12!! Saravá meu pai!!
Como o amigo está careca de saber (o gaúcho Xandi e o cabofriense Edu, obviamente…) este 2011 que passou foi um ano de muito trabalho, algumas conquistas e a retomada desta nossa relação postal-literária, ainda que de maneira quase tímida já que as poucas 24 horas do dia, os três, filhos, as duas ex-mulheres, as duas casas, os cinco empregos e as inúmeras viagens, para dizer o mínimo, acabam sempre conspirando contra esta cartinha-resumo do que se passa nas águas de Gaia-Terra, a navilouca nave-mãe, vulgo planeta Vela, que alguns tripulantes estão doidinhos para destruir. No comments…
Claro, que os mais jovens e os mais antenados (alô clássicos da vela e outros sofredores do analfabetismo digital), sabem que no www.murillonovaes.com (que tem à sua esquerda a reprodução dos tuítes mânzicos, portanto das notícias do momento e, às vezes, até ordem de montagens de boia de certas regatas) e no meu perfil do FaceBook estão lá sempre, à medida do possível, as últimas novidades. Aqui vão sete ondinhas especiais de sucesso para minha querida sub-manzinha que lá das terras de nossos pais lusos ajuda a manter atualizado o sítio deste mané. Valeu Mari Pecci! E para não causar ciúmes, outro salve para a Mari Thamsten minha sócia na Velassessoria que segura as pontas brilhantemente por lá com a graelada toda! Viva as Maris! Sem elas não teríamos tido mais de 100 mil visitantes únicos no site em 2011, só pra citar um número. Merci, merci!
Mas vamos parar de RP e cair direto do que interessa. A título metodológico, elegi alguns temas-chave, que estão destacados em negrito e não precisam ser lidos de vez (resumo anual é texto grande, meu chapa). Mas antes da sensacional, imperdível, inesquecível retrospectiva do incrível, portentoso e glorioso ano de 2011, vamos contando que algum gênio da raça marcou regata valendo no Mundial (2011, diga-se) de Optmist lá em Napier, Nova Zelândia. Ou seja, já temos novidades novidadosas no planetinha vélico hoje mesmo. Sucesso ao técnico Giga Haddad e seus pupilos brasucas!!
E já atualizando também o amigo, a VOR, a volta ao mundo, está “suspensa”. Outro gênio da raça resolveu colocar os seis bólidos (na verdade cinco, né, porque oSanya já tinha quebrado de novo e ido para Moçambique) em um navio e transformar“the ultimate adventure” em um cruzeiro para as tripulações. Isso, porque quando entraram na stealth zone (a zona cega para evitar a suposta pirataria somali) os caras estavam apenas a 1500 milhas da costa africana. Caraca! Esses piratas devem ter botinhos turbo-alucinógenos do século 25!! Abordar um barco a mais de mil milhas da costa naquelas lanchinhas abertas com motor de popa não é para qualquer um não… Tô começando a admirar o espírito aventureiro e marinheiro dos corsários africanos! Enfim… Acho que alguém não contou a história verdadeira ou houve um mega-hiper-excesso de preciosismo por parte da organização.
Bem, o fato é que daqui a pouco os caras ressurgem depois do estreito de Ormuz (em cujos fiordes, pelo lado de Omã, não do Irã, claro, tive o prazer de navegar e recomendo fortemente!) e já no emirado de Sharjah serão desembarcados para fazer o showzinho da chegada em Abu Dhabi que valerá 20% dos pontos da segunda perna pelas quase 100 milhas navegadas. Mico total! A coisa boa é que oTelefônica de Joquinha Signorini e do Diretor Técnico Horácio Carabelli venceu a primeira parte da segunda perna(!?) praticamente no photochart e lidera o torneio Volvo Ocean Race. Uhu!!
Por falar em photochart, a chegada no tasmânico porto de Hobart, a capital do estado insular australiano, terra natal do demônio Taz, na edição 2011, a 67ª da Rolex Sydney-Hobart foi pra lá de emocionante. A regata que larga no dia seguinte ao natal e tem como principal categoria a fita-azul pura e simples viu os maxis de 100 pés brigarem bonito. O Investec Loyal (infelizmente nada a ver com o nosso Loyal, de Ilhabela) cruzou a linha, depois de mais de 600 milhas e um match race rio Derwent acima, apenas 3 minutos e 8 segundos à frente do Wild Oats XI. Foi a quarta chegada mais apertada da história da prova. Em 1982 o Condor of Bermuda bateu oApollo por apenas 7 segundos! Sinistro!! E para finalizar: no tempo corrigido venceu o Reichel Pugh 63 Loki.
Mas vamos aos retrospectos do ano findo. Já adiantando que é lóoogico que vou esquecer de algo ou de alguém, pelo que já peço desculpas antecipadas e lembro que meu e-mail está, como sempre aliás, abertíssimo a TODOS que quiserem mandar suas notícias e/ou divulgar seus resultados, eventos, clubes, classes, pontos de vista, etc. Eu sou vocês! E já aviso também que não pretendo esgotar nada e tão somente dar uma pincelada geral no ano que passou para entrarmos 2012 zeradinhos de resumões… De leve!! Ah, e também não vou entrar na questão política: da confederação, das federações estaduais, clubes, classes, Isaf, etc. Pelo menos, não hoje. Para deixar o ressacado amigo de cuca leve neste abre-alas do ano bom.
Comecemos pela Vela Olímpica. Bem, como é do conhecimento do amigo(a) este escriba passou o dezembro à serviço da CBVM no oeste australiano onde rolou o mundial unificado das classes olímpicas da Isaf que classificava 75% dos países para a olimpíada vindoura: Londres 2012 (no casa da Vela, Weymouth 2012). Por lá o fim de ano foi muito bom para os olímpicos brasilianos do ponto de vista das vagas para os jogos. Conseguimos 7 vagas entre as 10 classes em disputa contra apenas 5 em Cascais 2007, no evento análogo. No entanto, nos resultados individuais a coisa não foi tão boa e caímos no quadro geral de medalhas e em algumas súmulas de classes importantes. Só entramos em duas medal races e muitos dos favoritos acabaram em posições intermediárias.
Robert Scheidt e Bruno Prada arrebentaram de novo e faturaram o inédito bi-mundial de Star em dupla (Marcelo Ferreira também é bi, mas uma com Torben e outra com o alemão A. Hagen), o 10º título mundial de Robert (pooootaquelospareeel!!). No 470, a filhinha de peixe, Martine Grael, junto à proeira medalhista olímpica, Bel Swan, venceram regata e terminaram em um consistente 8º lugar, aumentando o gás da fervura na rivalidade com a dupla gaúcha Fernanda Oliveira (que ganhou o bronze chinês junto com Bel) e Ana Barbachan. Já explico que os velejadores que classificaram o Brasil em Perth ganham um ponto na disputa pela vaga individual. Outro ponto estará em disputa na primeira quinzena de fevereiro, na Pré-Olímpica de Búzios e, caso haja empate, o Troféu Princesa Sofia, em Maiorca, será o desempate.
Sendo assim, saem à frente: Star – Robert e Bruno; 470F – Martine e Bel; RS:X M – Bimba (11º em Perth); RS:X F – Patrícia Freitas (29ª na Austrália); Laser – Bruno Fontes (15º); Laser Radial – Adriana Kostiw (41º); Finn – Jorge Zarif (32º). No 49er, 470M e Match Feminino a chance de classificação está nos mundiais 2012 de cada classe e quem conseguir o feito (ou for o melhor colocado, se houver mais de um barco brasileiro) já está automaticamente em Londres. A se ressaltar a boa estrutura da nossa equipe em Fremantle, que, se medirmos pelo nível de investimento, não deixa nada a dever à dos principais países (a Inglaterra, p.ex., investe 50 milhões de Euros por ciclo olímpico, aqui chegamos perto do 10 milhões de Reais juntando patrocínio e lei Agnelo-Piva…) e o excelente trabalho dos líderes do time, Kadu, pela Confederação e o nosso Diretor Técnico Cláudio Bieckark, uma aula de vela ambulante.
Uma nota rápida sobre Fremantle, distrito de Perth. Os caras respiram vela!! O Museu Marítimo é de ver de joelhos (com direito a Skiffs de 1920, Moths de 1960, pesqueiros a vela históricos, canoas aborígenes e o próprio Austrália II e sua quilha revolucionária), sem falar na réplica perfeita do Endevour de James Cook (que refez a viagem original do descobridor inglês) que fica no cais ao lado e na incrível raia onde o tal “Doctor”, o vento maral local, sopra em cima de uma água translucida e um fundo lindo. Dimassss!!!
Na Vela de Monotipos (incluindo aqui as classes olímpicas e pan-americanas também em seu “estado regional”) o ano de 2011 foi profícuo. Destaque para nosso ídolo juvenil Alexandre “Amiguinho” Tinoco e seu superproa, Gabriel Borges, o Coveiro, que faturaram o mundial de Snipe, o ouro no Pan do México e dos jogos de praia, no Snipe. Destaque também para a Marinha do Brasil, com Giga Haddad e companhia, no Match, e as meninas lideradas por Martine Grael, no HPE25, que arrebentaram nos Jogos Mundiais Militares, no Rio. E não posso deixar de citar, no Star, meu amigo-irmão Lars Grael que além do tri sul-americano, foi também tricampeão brasileiro de Star e vice-campeão norte-americano. No lazer!
No Pan 2011 a coisa foi melhor em Puerto Vallarta do que já havia sido no Rio 2007. A equipe brasileira levou cinco ouros, uma prata e um bronze, totalizando sete pódios de nove possíveis. Na J/24, Santinha e cia., o agora tricampeão Ricardo “Bimba” Winicki, na RS:X, a supracitada dupla do Snipe, e, por antecipação, Patrícia Freitas na RS:X e Matheus Dellagnello na Sunfish, todos trouxeram o ouro asteca para Pindorama. Uhuu! O Brasil sediou, no ICAB, em Búzios, o Mundial de Lightning e Cláudio Bieckark e tripula levaram o título na categoria máster. Isso para falar só dos eventos interacionais.
Como sempre, os eventos nacionais estiveram concentrados no eixo tradicional da vela brasuca: RJ-SP-RS-SC-DF-BA fora uma coisa aqui e outra acolá. Não sinto que tenha havido um crescimento significativo da prática das regatas de monotipos e, em algumas classes, rolou até certo desânimo. Exceção para os monotipos de oceano, HPE25 e S40, que bombaram, mas por motivos alheios. Salvo engano e melhor juízo, acho que o tão propalado crescimento econômico do país e ascensão social não chegou ainda ao mundo da vela básica de competição. Claro que a classe de acesso, os Optmists, continuam em grande número nos enchendo de esperança. Mas poderia ser melhor, acho.
Na Vela de Oceano a coisa foi animada. A semana de Ilhabela, como sempre, bombou, embora hoje tenha ganhado ares mais de um evento para os patrocinadores do que para os velejadores. E se isso é bom pelo lado profissional, há que se manter o “charme” para o galerão da vela porque sem eles tudo fica sem graça. Como falei acima, a onda agora são os monotipos de oceano: HPE25, S40, Carabelli 30 e outros prometem acabar com a complicação das regras de rating e resgatar a emoção de vencer na água. No entanto, o contraponto sempre há de ser feito, e as regras (ORC, IRC, RGS, etc.) também têm seu valor e permitem que barcos diferentes possam participar das regatas com resultas que buscam alguma justiça na correção dos tempos. Na ORC, neste 2011, meu amigo Ernesto Breda, antes de vender o Touché, para o não menos amigo Sergio Cardoso, lá de Recife, fez barba, cabelo e bigode. O pequeno notável, San Chico 2, também aprontou das suas e se destacou. Os eventos se profissionalizaram seguindo a tendência dos últimos anos. Mit Sail Cup à frente. Copa Suzuki Jimny, no YCI, atrás (repararam o dedo de alguém nos dois…). E por falar em S40 e Souza Ramos, no evento que nosso mecenas criou para os espantosos monotipos de 40 pés, destaque para os uruguaios (de bandeira argentina) do Negra, e para o ânimo e alto nível de argentinos e chilenos. Lindos barcos, grandes tripulas, incríveis disputas. Sem sombra de dúvidas, a classe S40 deixou nossa vida mais interessante em 2011!
Nos tradicionais circuitos, como Salvador, Rio e a Búzios Sailing Week a ausência de grandes patrocinadores acaba os colocando um patamar abaixo (pena…), mas sempre com a possibilidade de atrair mais investimentos e, portanto, dar uma subidinha fácil. E na arena internacional um resultado excepcional para o grande André Mirsky, que, além de virar genro do Edu Penido, pôde comemorar o vice-título mundial da ORC em 2011. Dá-lhe Andrezinho!! E em águas do Mediterrâneo, Turbina Grael se juntou à francesada de Bertrand Pacé e conquistou o Tour de France a la Voile, ou a Volta da França a Vela. Pacé e sua tripulação do Sud de France / Languedoc-Roussillon ganharam com a ajuda do tático Torben Grael na última etapa da competição. Esse sabe das coisas!
Em termos regionais, apesar do ânimo de algumas lideranças locais e da tradição de raias cheias em Porto Alegre e Brasília, só para citar dois bons exemplos, o que me informaram é que, em número de barcos participantes, a coisa deu uma caída geral Brasilsão afora. Fica aquele gostinho de que poderia ter sido melhor assim como nos monotipos.
Na Vela de Cruzeiro, como sempre, a galera se esbaldou. Talvez tenha sido aí onde o reflexo da inesperada pujança econômica do pós-Lula se fez sentir no mundo dos paninhos brancos sobre a água. Por definição uma turma mais díspar (afinal, para cruzeirar basta pegar o barco e velejar, não é necessário inscrição, clube, federação, nada…). pelo que acompanho no blog do meu guru cruzeirista, Dom Helioca de Mara² (Catu e da Mara mesmo), o www.maracatublog.com , cada vez mais temos brasileiros dando voltas ao mundo, cruzando oceanos, se lançando aos mares e curtindo a vida embarcados. A sempre competente ABVC – Associação Brasileira de Velejadores de Cruzeiro ampliou o número de eventos e hoje, além do já internacionalmente consagrado Cruzeiro da Costa Leste, tem o da Costa Sul , da Costa Verde, da Costa Fluminense e os maneiríssimos cruzeiros para o interior, como o da linda hidrovia Tiête-Paraná e o encontra da Vela Caipira. Sucesso em 2012 para a galera que veleja sem compromisso é que ama, sobretudo, o simples prazer de navegar!! Aqui faço singela homenagem ao Galdo, grande cruzeirista que se foi de forma trágica neste 2011… E com o nome dele, a todos os velejadores que foram para outras raias neste ano passado.
Falando da Vela Clássica, o ano foi de sucesso total. A pioneira iniciativa do RYC de homenagear o patriarca do da família Schmidt-Grael, na Regata Preben Schmidt, teve em 2011 uma edição histórica, cheia de barcos, clássicos ou não, e animadíssima. A iniciativa pioneira de Alain Joullié, Comodoro do ICAB, que inspirado na Voiles Saint-Tropez iniciou a Regata de Clássicos de Búzios, que com a organização do franco-carioca Loic Grosselin cresceu e chegou também a Angra, foi sucesso, sucesso em sua sexta edição. Para mim, pessoalmente, a oportunidade única de ser o navegador do Comandante Grael, no belo 50 pés 1969,Lady Lou, e tomar bronca com os amigos, para todos que participam, a oportunidade, não menos exclusiva, de rever belas joias marítimas e participar de uma confraternização sempre elegante e divertida. Até surgiu uma associação dos veleiros clássicos nacionais e para coroar estas iniciativas, meu eterno companheiro de letras náuticas, Tonico Souza Mello, o herói que edita a Revista Velejar e Meio Ambiente, lançou maravilhoso livro sobre os “Clássicos do Iatismo”. Sucesso absoluto!
O Match Race viu o seu crescimento continuar desde que o gênio de Enio Ribeiro e Alan Adler “inventou” o Match Race Brasil há quase uma década. Com a introdução do match feminino como disciplina olímpica, a coisa pegou fogo entre a mulherada e hoje o Brasil já começa a colher os frutos do investimento feito nelas. Se ainda não chegamos a conquistar títulos ou mesmo a vaga olímpica, o panorama é promissor e posso quase garantir que é apenas questão de tempo. Bem, basta dizer que a tricampeã mundial, Lucy Macgregor, está virando ‘freguesa’ de Juju Senfft… Entre os homens o cenário é um pouco diferente. Nossos melhores especialistas, Henrique “Gigante” Haddad, o sul-americano melhor colocado no ranking da Isaf, e Daniel Glomb, nem são tão especializados assim e não se dedicam integralmente ao match. Os eventos, como o já citado, profissa, delicioso e consolidado Match Race Brasil e até o simpático match race na lagoa dos Ingleses em Minas Gerais, vão se multiplicando e o fato da regata barco contra barco ser bem simples de se entender pela plateia e mídia, faz com que a disciplina cresça. Destaque para o Veleiros do Sul, em Porto Alegre, que no programa de solidariedade olímpica, trouxe os barcos olímpicos Elliott 6M, sediou torneios importantes, como a Nation´s Cup, e virou centro de referência do cone sul em termos de Match Race. Gauchada de sucesso!! Uma ilha de nome Nelson sempre na vanguarda também!
Em termos de Vela de Altura (ou offshore para os anglofônicos desesperados), aquela que, não escondo, é a preferida deste navegador, o ano, como acontece há tempos, foi quase um desastre. Claro que a sempre linda Refeno, a Regata Recife-Fernando de Noronha, foi sucesso novamente com a presença ilustre de Torben e Andrea Grael no Índigo, o fita-azul nos monocascos (na cola do multi, sempre ele,Ave-Rara) e a tradicional Santos-Rio também atraiu aqueles 20 e poucos barcos de sempre. Mas enquanto o Brasil achar que regata de 300 milhas de través ou de 200 milhas retas é prova de vela oceânica de verdade, estaremos fadados ao fracasso eterno. A iniciativa de Plínio Romero e João Lara Mesquita, ainda na Eldorado FM, de fazer a Vitória-Trindade-Vitória, com suas 1.300 milhas foi um alento que durou pouco. Estamos formando gerações inteiras que acham que regata longa é ir até as ilhas Maricás ou a Alcatrazes. Ridículo!! Sem falar que há anos somente os estrangeiros participam da Buenos Aires-Rio. E pensar que nem tão antigamente assim as regatas médias do Circuito Rio vinham até Cabo Frio montavam a ilha dos Papagaios e voltavam. E tinham uma que montava o Montão de Trigo em Santos e a ilha de Santana em Macaé(!!)… Claro que a disponibilidade de tempo do mundo moderno mudou, mas não justifica o assassinato de um ramo inteiro da Vela nacional.
Enquanto no cenário internacional surgem cada vez mais provas (em duplas, tripuladas, solitário, Pro-Am, de Open 60, Classe 40, Multicascos, etc., etc.) aqui a coisa está muito mixa e só tende a piorar. Salvo a honrosa exceção de Joca na VOR e daquele que elegi como o Velejador do Ano de 2011 (elegi sozinho, democraticamente, em votação e cédula única) o baianinho gostoso com sabor de pastel chinês Kan Chuh, nosso herói solitário na Mini-Transat, o Brasil é incapaz de produzir um nome ou tripula para correr as Transats, Transpacs, Sydney-Hobart, Middle Sea Races, Cliper Races, Global Ocean Races, Barcelonas, Solitaire du Figaro, Fasnets, Vendée Globes, circuitos de Mini 6,50, Chigaco-Makinac, Newport-Bermudas da vida! Só para citar algumas… Algumas mesmo!! Nem que fosse a Fremantle-Bali, com suas 1440 milhas! Alô meu povo, alguém aí se habilita a fazer uma ABVA – Associação Brasileira de Velejadores de Altura? Tô dentro!
Bem, lá nas gringas a coisa bomba. E além dos grandes eventos como a própria Volvo Ocean Race, a Barcelona Race, Rota do Rum, Transats, a Jacques Vabre e a B to B, e a Clipper Race, p.ex., temos as sempre interessantes e alucinantes tentativas de quebra de recordes. Neste momento o maxi-tri de Loïc Peyron, Banque Populaire V, está aniquilando o recorde mundial absoluto de volta ao mundo a vela, o Troféu Júlio Verne, com mais de 3 dias de vantagem sobre o tempo anterior do Groupama 3de Franck Cammas (os já incríveis 48 dias e 7 horas). Vamos velejar no marzão alto em 2012?
E do mais aberto ao mais fechado… A Vela de Rádio-Controle que sempre tem muitos aficionados e ajuda a aprimorar a tática de muita gente, quase não teve notícias em 2011. Por minha culpa, ou da ausência dos nossos principais informantes, como o Adinho, de Nikiti e o Nicareta, de Brasília, nós ficamos meio órfãos. Alô (des)controlados!! Mande notícias para este Manza em 2012!! Já a Vela Virtual vai bem, obrigado. Nosso mestre dos magos, Roberto Negraes, está arrebentando no “joguinho” da VOR Virtual que de jogo não tem mais nada e distribui premiações que chegam a um automóvel 0 km e na esteira dele milhares de outros brasileiros participam da regata. Bem legal e uma boa aula de meteorologia oceânica!
Por fim, em uma categoria à parte, temos a Copa da escuna América, a famosa America´s Cup que viu 2011 iniciar a ACWS – America´s Cup World Series, sua série de atos preparatórios para a copa propriamente dita nas águas de São Francisco em 2013. Como o amigo sabe, mudou tudo. Em 2013 serão maxi-cats de 72 pés e por enquanto a coisa rola nos irmãos menores de 45 pés, todos com velas-grande do tipo rígidas como a asa de um avião. A despeito do evidente embaraço que os multicascos representam para a prática do match race e do formato a princípio um pouco estranho das regatas e percursos, o balanço final foi positivo. O evento, capitaneado pelo bilionário Larry Ellison e seu assecla Russell Coutts, retomou seu prestígio como o principal da Vela mundial (Com a VOR deste jeito então…) e voltou a atrair o melhor da nossa “indústria” e dos talentos disponíveis.
A cobertura de TV, um dos pontos-chave da proposta dos ianques californianos, realmente está impressionante e as imagens dos catamarãs capotando (que antes vinham da antiga iShares, hoje eXtreme Series, de EX40, que promete etapa no Brasil em 2012) sempre agrada a audiência leiga (tem um vídeo nowww.murillonovaes.com sensacional com isso tudo). Resta saber se realmente os cats maiores vão funcionar e ver quantos times realmente continuarão no longo termo em tempos de crise financeira no cerne do mundo capitalista. De qualquer forma, os italianos do Luna Rossa/Prada resolveram aderir e sempre há uma possibilidade de Torben (ou até mesmo Robert) se juntarem a eles para a 34ª Copa América. Tomara!!
Bem, o fato é que aqui chegamos e deixo você com um “Entre Aspas” especial. O manjadérrimo poema do Drummond que sintetiza melhor que ninguém esta linda mania que nós humanos temos de fatiar o tempo para renovar nossas próprias esperanças.
“CORTAR O TEMPO
Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente”
Carlos Drummond de Andrade
Feliz tudo para você, meu amigo!! Um ano de muito sucesso e alegrias!!
Murillo Novaes
Pare ou ímpare.
Por fim acabou o ano ímpar!
o par já reinará na próxima manhã.
tudo em dobro para todos pra nós e para você, para todos os pares
não se esquecendo de compartilhar para multiplicar, isto sim é ímpar
Ano novo, novos modos, que tal mudar a vida para melhor?!
Começar aprendendo a velejar...
30/12/2011
Star Class, the boat called "Stradivarius of the seas" 100 years for history and Glory.
Prezados amigos nautas e amantes da vela de plantão, comemorando os 50 mil visitantes na revista the yacht-man, neste ano da graça de Deus de 2011, republico aqui uma das minhas 3 matérias preferidas da revista , para celebrar o fim do ano, e desejar muito vento e muita onda em 2012, como diria a proa para a onda;
-Dai-me vento e dar-te-ei milhas!! Muitas milhas para todos em 2012, e muito obrigado pela sua visita!
Star de 1911 a 2011 |
Este é o modelo usado de 1930 a 1960 |
flotilha inicial do 1 ao 22 |
Mr. George Elder |
O país já conquistou quatro vezes o Mundial, nenhum deles em casa. Alan Adler e Nelson Falcão foram campeões na Itália, em 1989. Torben Grael e Marcelo Ferreira levaram o título nos EUA, em 1990.
Star Taurus, o numero 1. |
Torben e Ferreira são os donos dos melhores desempenhos. , em 1996, os dois também terminaram em terceiro lugar,.
Antes disso, o torneio veio ao Rio em 1980. Naquele evento, o melhor foi Gastão Brun, ao lado de Fernando Nabuco, em sétimo lugar – o Mundial teve o norte-americano Tom Blackaller como campeão.
Em 1960, o melhor barco com bandeira brasileira não era de um brasileiro, mas do alemão Walter Von Hütschler. Campeão mundial em 1938 e 1939, Von Hütschler deixou a Alemanha durante a guerra e foi um dos responsáveis pela realização do evento no país. Ao lado de Jorge Carneiro, foi oitavo colocado.(#)
(#)Em 1936, o timoneiro naturalizado brasileiro, o alemão Walter , introduziu um mastro mais flexível para os star e ganhou os campeonato mundiais em 1937/1938 e novamente em Keil, Alemanha, em 1939 - a primeira vez que o evento foi realizado na Europa, talvez Brudder , tenha se inspirado no alemão brasuca, para anos depois junto com o austríaco Haudashl trazer a revolução dos sets também para os Finns.
O " BUG". |
O stradivárius dos mares este ano completa 100 anos, mas esta lenda , esta tradiçãocomeçou muito antes de 1911, então chega de jeb jeb e vamos a história, de antemão peço desculpas ao leitor pela qualidade do artigo, pois a tradução não é meu forte, mesmo assim me esforcei ao máximo para trazer aos amigos nautas um pouco de cultura do mar e momentos aprazíveis! Então vamos lá!
Em 1906, um barco de 18 pés chamado “Bug “foi projetado no escritório de William Gardner, em Nova York , sob encomenda de Mr. George Corry,Muito semelhante ao Star , o Bug foi uma idealizado por Mr. Corry, cuja alcunha era “Pop”, que queria um barco pequeno , um monotipo para velejadores não abastados mas amantes de regatas, Os barcos custavam U$ 140 cada, o que não era uma quantia exorbitante, infelizmente ou felizmente como o leitor e aficcionado possa interpretar, o Bug revelou-se demasiado pequeno
e muito “molhado” e consequentemente desconfortável, assim sendo , em 1910 , Mr. Pop voltou a Gardner para pedir uma versão um pouco maior. Nascia assim o Star, ao custo unitário de U$ 250, o barco foi desenhado pelo arquiteto Francis Sweisguth, no outono de 1910 , Ele também foi um dos donos originais dos 22 primeiros star construído por Ike ),e já no inverno de 1911 estes 22 primeiros barcos construídos por Ike Smith, em Port Washington, em Long Island, Nova York, foram entregues aos seus donos.
e muito “molhado” e consequentemente desconfortável, assim sendo , em 1910 , Mr. Pop voltou a Gardner para pedir uma versão um pouco maior. Nascia assim o Star, ao custo unitário de U$ 250, o barco foi desenhado pelo arquiteto Francis Sweisguth, no outono de 1910 , Ele também foi um dos donos originais dos 22 primeiros star construído por Ike ),e já no inverno de 1911 estes 22 primeiros barcos construídos por Ike Smith, em Port Washington, em Long Island, Nova York, foram entregues aos seus donos.
O Star número 1 fora batizado de Taurus, mas não necessariamente fora o primeiro a ser feito, pois os 22 barcos saíram juntos do “forno” e foram sorteados entre os yachtmen amantes de regatas.
O número 1 do Taurus , talvez pela força cabalística de seu numeral , venceu com propriedade muitas e muitas regatas durante mais de 15 anos.
O Star original não era montado com o set de velas e mastreação de hoje, já em 1919 houve a primeira alteração do projeto feita pelo próprio Mr. Francis.
A classe centenária se mantém fiel a origem, embora o desenho básico não tenha sido alterado desde sua criação, o barco em si é o mesmo. (nas imagens o leitor pode apreciar as grandes mudanças ocorridas ao longo da história.)
O modelo de 1911 não seria reconhecido como hoje Star, pois o equipamento e o set era totalmente
diferente de hoje, tinha um mastro curto e carregava uma gafe longa quase paralela ao grande, e uma retranca enorme que avançava quase três pés sobre a popa , os acessórios eram brutos ou inexistente .
Em 1914 , com o trabalho decisovo de George W. Elder , o mentor , nasce a classe organizada.
Nas regatas dos anos pré-1920 , onde cada iate clube tinha a sua própria classe, seu próprio monotipo, não haviam nem mesmo as regatas de classes inter-clube,as regatas de monotipos eram desconhecidas, pois não havia duas flotilhas de
um mesmo tipo de barco, neste contexto heterogêneo Elder concebeu a idéia de uma organização unificada, com influência não só em vários portos de Long Island (que por si só, teria sido uma idéia nova), mas todos em clubes e marinas de
toda a américa e, eventualmente, em todo o mundo
um mesmo tipo de barco, neste contexto heterogêneo Elder concebeu a idéia de uma organização unificada, com influência não só em vários portos de Long Island (que por si só, teria sido uma idéia nova), mas todos em clubes e marinas de
toda a américa e, eventualmente, em todo o mundo
Não havia nenhum equipamento elétrico para içamento de barcos, velas de dacron, mastros flexíveis, materiais compostos, a infra estrutura era mínima, mas a vontade enorme, nesta época as naves do tamanho do Star eram sempre mantidas naa água durante todo o verão( içados somente no inverno), o automóvel era ainda uma nova invenção, lidar com um reboque era duvidoso e confuso, então dá para gente entender como os caras eram “cascudos” e determinados e estavam convictos em levar adiante o projeto.
Podemos então afirmar que George “Pop Corry” foi o "pai do Star", mas George Elder foi verdadeiro mentor e tutor da “Classe Star “ de sua infância até sua maioridade , pois sem o trabalho dele, a organização da classe e teria sido retardada por anos ou décadas, e particularmente acredito que este trabalho originou a organização da vela em classes de monotipos.
Naquela época em que as classes eram pequenas e se iniciavam as regatas organizadas, em que classes que vinhamsurgindo e desaparecendo a cada ano , neste contexto o Star sobreviveu, e cresceu , tendo hoje mais de 10.000 barcos cadastrados em mais de 40 países, graças ao empenho e o entusiasmo dos Georges( “ Pop e Elder”)e alguns outrosamantes da vela, naqueles longínquos anos, transcrevo aqui uma célebre frase de Mr. George Helder:
-"O barco sozinho, porém, não foi inteiramente
responsável pelo grande sucesso que se seguiu.
O grande interesse tomado pelos donos dos barcos
e os esforços incessantes da Associação
chamar a atenção do mundo do iatismo somado aos
méritos dos barcos, foram os grandes
responsáveis pelo sucesso sem precedentes da
classe”
responsável pelo grande sucesso que se seguiu.
O grande interesse tomado pelos donos dos barcos
e os esforços incessantes da Associação
chamar a atenção do mundo do iatismo somado aos
méritos dos barcos, foram os grandes
responsáveis pelo sucesso sem precedentes da
classe”
Começava aí a ser escrita a históira da S.C.Y.R.A, feita com letras douradas , ornada toda pompa e circustância que a classe possui até hoje em seu centenário, apesar de seu “descredenciamento” olímpico.
Durante seus últimos anos, o aficcionado amante do mar , tutor da classe, apreciador da história e das tradições marinheiras trabalhou duro em um livro sobre a história da classe Star.
Este livro “ Foty years among the stars”, com o título traduzido para "Quarenta Anos entre as Estrelas", foi publicado postumamente no final dos anos 50.
O primeiro set de montagem perdura de 1911 a 1920, quando surge a primeira alteração na jaqueira e das velas, sendo o sistema de gafe top substituído pelo sistema de "marconi", em 1929 fora apresentado o set que a partir de 1930 passou a ser usado e perdura até hoje, com algumas pequenas alterações ao longo da história.
Dentro da evolução da Classe enquanto barco teve o papel preponderante de Francis Sweisguth, que como dissemos anteriormente, além de projetista , foi proporietário do barco número 6 da primeira série construída.
Ao longo dos anos, a classe se multiplica pelo mundo afora, sendo "palco" para espetáculos os baravíssimos velejadores e maestros do naipe de Denis Connor, nos anos 70, e que povoa o meu pensamento desde então, pois nunca tive a oportunidade de velejar um barco destes, apenas os contemplo a velejar elegantemente quando vamos participar de regatas no Rio de Janeiro, pois aqui em Vitória nunca tivemos uma nave destas.
A grande lástima que fecha aqui a breve matéria sobre a evolução da classe star, é não entender o motivo de descredenciamento olímpico do violino dos mares, é triste ver que o barco sobreviveu e cresceu ao longo dos 100 anos de sua existência , mas não suportou a
especulação comercial e louca do comitê olímpico, a exemplo da Americas Cup, mas contudo porém voilá! que se danem os cartolas olímpicos, o barco é e sempre será a classe máxima dos monotipos , lar dos deuses do mar.
Durante seus últimos anos, o aficcionado amante do mar , tutor da classe, apreciador da história e das tradições marinheiras trabalhou duro em um livro sobre a história da classe Star.
Este livro “ Foty years among the stars”, com o título traduzido para "Quarenta Anos entre as Estrelas", foi publicado postumamente no final dos anos 50.
O primeiro set de montagem perdura de 1911 a 1920, quando surge a primeira alteração na jaqueira e das velas, sendo o sistema de gafe top substituído pelo sistema de "marconi", em 1929 fora apresentado o set que a partir de 1930 passou a ser usado e perdura até hoje, com algumas pequenas alterações ao longo da história.
Dentro da evolução da Classe enquanto barco teve o papel preponderante de Francis Sweisguth, que como dissemos anteriormente, além de projetista , foi proporietário do barco número 6 da primeira série construída.
Ao longo dos anos, a classe se multiplica pelo mundo afora, sendo "palco" para espetáculos os baravíssimos velejadores e maestros do naipe de Denis Connor, nos anos 70, e que povoa o meu pensamento desde então, pois nunca tive a oportunidade de velejar um barco destes, apenas os contemplo a velejar elegantemente quando vamos participar de regatas no Rio de Janeiro, pois aqui em Vitória nunca tivemos uma nave destas.
A grande lástima que fecha aqui a breve matéria sobre a evolução da classe star, é não entender o motivo de descredenciamento olímpico do violino dos mares, é triste ver que o barco sobreviveu e cresceu ao longo dos 100 anos de sua existência , mas não suportou a
especulação comercial e louca do comitê olímpico, a exemplo da Americas Cup, mas contudo porém voilá! que se danem os cartolas olímpicos, o barco é e sempre será a classe máxima dos monotipos , lar dos deuses do mar.
Réplica do Star de Peter Ficker, por Atílio Bermudez. |
Bons ventos a todos!!
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