Prezados amigos nautas e amantes da vela de plantão,
Passou hoje para ao bordo de cima o sueco com astral de baiano, Magnus Olsson, conhecido como " Mange",
Magnus sofrera dois infartos durante a semana e, veio a felecer hoje devido a um AVC rodeado de amigos e familiares.
Um ídolo deste que vos escreve, 'O VERDADEIRO YACHT-MAN, com 6 voltas ao mundo em seu corrículum , um dos pivôs e craidores da VOR, em 85 iniciou sua carreira na WithBread junto com Simon Le Bon do Duran Duran a bordo do maxi "Drum", velejador que também participou da campanha do Sverige na Américas Cup de 76, tri-campeão sueco de 505, foi também protagonista de várias matérias especiais em Avelok the yacht man, sempre marcadas pelo seu talento e principalmente pelo seu bom humor e altíssimo astral com suas tiradas espetaculares!
Estamos de luto.
Mr. Arnei Lindvall, nosso querido amigo também sueco com alma de brasileiro, agora deve estar na enorme fila esperando um autógrafo do Mange, na festa que deve estar rolando lá no céu, e diga-se de passagem o sweepstake deve estar bem legal por lá, com Tabarly , Shackleton, Morris Brown, Thomas Lipton e todos os grandes nomes da vela mundial presentes na homenagem da chegada de Olsson, que se junta agora a aqueles que são o exemplo para os do bordo de baixo.
Uma grande reverência fica aqui postulada.
Valeu Mange!!
Vai ficar a saudade, mas a tristeza não, pois você era o exemplo da alegria de viver e de velejar!
Neste primeiro vídeo um resumito da expedição deste gigante, que até hoje é um exemplo de liderança alcançada por poucos.
A maior lição de resiliência e liderança da história moderna, Ernest Shackleton & Endurance, 100 anos depois...
Paul Larsen, recordista mundial de vela com seu Sail Rocket , resolveu aprontar uma loucura com seus amigos, reproduzindo na íntegra a expedição do Shackleton em seu bote James Caird em 1916, inclusive utilizando somente e integralmente a tecnologia, roupas, comidas e equipamentos usados há 100 anos atrás.
Assista primiero este vídeozinho da expedição original, assim vais entender melhor .
Se quiser saber mais a respeito digite Shackleton, na busca neste blog mesmo ali ao lado e veja a história na íntegra.
Neste link ao lado, há um filme de 39 minutos, legendado que narra a epopéia de forma espetacular: https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=64XIK5_jy4A
A expedição Sir Ernest Shackleton's Trans-Antarctic Expedition pretende retraçar a viagem épica do navegador polar Sir Ernest Shackleton que há 100 anos velejou num bote salva-vidas desde a ilha Elefante até South Georgia, uma rota de 800 milhas nos mares austrais, para salvar os companheiros da viagem ao Pólo Sul. O velejador australiano Paul Larsen - recordista de velocidade com o radical e inovador veleiro Vestas Sailrocket - parte agora numa expedição antárctica a bordo do barco Alexandra Shackleton, uma réplica do bote salva-vidas de 6,9 metro, com cinco companheiros.
Numa homenagem ao célebre navegador e aventureiro polar Sir Shackleton - que em 1914, na sua terceira viagem à Antárctica a bordo do navio Endurance, planeava cruzar o continente a pé, mas viu seu navio apresado pelo gelo no início de 1915 e finalmente naufragado dez meses depois. Em Abril de 1916, Shackleton e cinco marinheiros a bordo de botes salva-vidas conseguiram a incrível proeza de navegar 800 milhas nos mares austrais em 16 dias até alcançar South Georgia e depois escalar os cumes da ilha para finalmente pedirem socorro numa estação baleeira. A restante tripulação foi resgatada pelo próprio Shackleton em Agosto de 1916.
Agora, Paul Larsen e a equipa de aventureiros ingleses e australianos serão os primeiros a
tentar repetir o feito de Shackleton a bordo de uma réplica do bote salva-vidas, sem cabine, num projeto que está a ser desenvolvido desde 2008 pela neta de Shackleton, com o apoio de Tim Jarvis, de 46 anos, um veterano em expedições polares.
Segundo Paul Larsen o plano é despedirem-se hoje de Alexandra Shackleton no aeroporto de Heathrow, em Londres, seguirem para Buenos Aires, Argentina, e daí para o Ushuaia para encontrar o navio The Australis para a rota até King George Island.
Nesta ilha ao largo da península antárctica, o grupo irá embarcar na réplica do bote James Caird para recriar a épica viagem de Shackleton, usando as roupas, comida e equipamentos tradicionais de 100 anos atrás.
"Pessoalmente não estava seguro quanto a fazer esta viagem agora, depois de ter conquistado os recordes de velocidade no Vestas Sailrocket na Namíbia. Mas estou feliz por ocupar um lugar na equipa. Sempre pensei no propósito desta viagem e nas razões que me levam a faze-la, mas é difícil explicar. Aventura é claro. O contexto é diferente da viagem de sobrevivência de Shackleton e seus homens, mas creio que eles também embarcaram numa aventura.", tentou explicar Paul Larsen.
O fato é que eles foram , fizeram e retornaram com sucesso, veja as imagens e os links e fique por dentro deste lance, é papo garantido na próxima vez que sair para velejar com seus amigos!
Bons ventos a todos.
Para ver imagens da aventura, clique no link: http://shackletonepic.com/gallery/
Fico emocionado de ver o trabalho profissional do Estaleiro Skipper. O Skipper-Minitransat-2013 geração-4 (Nestor Volker) é sem dúvida um avanço em relação aos projetos mais antigos de 2006 que apesar de serem bons, estão defasados. A construção será por infusão e terá homologação da Classe-MINI Francesa. Quem investir no MINITRANSAT-Skipper 6.50 tem a certeza de que em breve vai estar VELEJANDO, em um barco forte, rápido e VALORIZADO. Já são mais de 14 barcos vendidos... Mais informações diretamente com MARION do estaleiro SKIPPER.COM.BR Obs: O Gabriel Borgstron (North Sails) esteve em Salvador, velejou de MINITRANSAT e "gostou muito". Provavelmente vai comprar um para ele. Um grande abraço. Kan Chuh
Mes amis, quero compartilhar com os amigos um dica em Búzios.
Para quem já conhece a tradicional simpatia dos irmãos Pierre e Philippe Blancpain( Skippers, velejadores, e empresários) , donos do veleiro Viração( também disponível para passeios) agora oferecem o serviço de passeios em sua novíssima traineira, a Be Happy.
O Be Happy é barco confortável, super bem acabado, banheiro a bordo, zero cheiro de diesel, e conta com todo o conforto e segurança para um passeio de primeira.
Eu recomendo 100% , vá e leve seus amigos e familiares, é nota mil.
Tivemos a oportunidade de comer espetinhos de camarão e em especial uma lula recheada com pimentão , alho e cebola , feita na churrasqueira de bordo , que somadas as capis que Philippe prepara com maestria , podemos dizer sem jeb jeb que foi uma experiência única.
Eles tem opção de diversos tipos de passeio, com ou sem grastronomia incluída, para todos os gostos e bolsos, e custa muito menos que imaginas.
Não entre numa fria, como nós já entramos lá em Búzios com esposa e filhos num passeio roubada total, em um barco perigoso , onde fomos vítimas de picaretas e pagamos caro por isto.
Por isto vai aí minha dica, passeios de barco em Búzios, vá na Be Happy, irmãos Blancpain
Prezados amigos nautas e amantes da vela de plantão,
Nestes tempos do papa Chico Zero, temos mais que nunca, até pela hermano humildade que se abateu sobre o mundo, que reverenciar as
coisas sagradas, mesmo que em rituais nem sempre muito ortodoxos, como é a vida
de todo velejador que se preze, assim sendo vamos então diretamente ao assunto:
-"Estamos aqui reunidos , para celebrarmos mais uma cerimônia
do sagrado matrimônio, onde de um lado temos a cidade mais linda do litoral
Brasileiro, e de outro o melhor evento de regatas de todo o calendário
nacional, e o que deus une o homem jamais poderá separar!"
Mais uma vez, desta feita pelo quinto ano consecutivo
tivemos a felicidade, a honra e o prazer de participar desta festa magnífica da
vela : a semana de vela de Búzios, conhecida como BSW. Evento que a cada ano
nos surpreende e se mostra mais e mais bacana, e sem comparativos em pindorama,
e nesta edição com os anos anteriores, foi
Magia pura, dentro e fora da água como falamos na edição de 2012 neste
blog e na matéria da revista velejar.
Vamos dar um bordo em outubro de 2012, lá em Fernando de
Noronha, na ocasião da Refeno, onde tivemos a oportunidade de conversar
bastante com o Kan Chuh, para mim um dos maiores velejadores deste país, e talvez o maior yacthman destas
bandas. Digo isto não pelas vitórias que
teve em regatas , ou pelas incríveis travessias que fez com seus VMax, dentre
eles o mínimo 6.5 que rompeu os mares gelados da Fasnet e o Atlântico partcipando da mini Transat, mas acima de
tudo pela sabedoria e simplicidade que esta sino baiano compartilha com os que
encontra pelo caminho, e eu, graças ao bom Deus tive a oportunidade de cruzar
seu caminho e poder escutar suas filosofanças em papos agradabilíssimos.
Nesta ocasião , estávamos num coquetel para os velejadores
da Refeno no museu dos tubarões, na extremidade norte da ilha, numa noite de
vento forte nos confins do oceano, a bordo de Noronha.
Naquela noite, num ambiente coalhado de
velejadores, o papo estava animado e
rolando solto, regado por cerveja gelada
e caipivodkas da melhor qualidade, e dentro do clima haviam mil e uma
conversas: relatos de aventuras, relatos de mau tempo, gente falando de
regulagens , das novas tecnologias, outros falando dos heróis do passado, dos
grandes barcos, dos grandes campeões... enfim um ambiente dos sonhos para quem
é do ramo.
Foi aí que Kan-Chuh solta a pérola , naquele sotaque baianês
arretado , insolitamente falado por aquele oriental esguio e agitado, que
parece um gringo, mas que é brasileiro da cabeça aos pés, talvez brasileiro
como poucos que conhecemos, apesar de
nascido em Taiwan. Vamos tentar reproduzir a fonética peculiar do
gigante da vela:
-“Rapá! Me diga qual é o ispórti que você pódi compétir lado
a lado com os campéões olímpicos? Imagine se você gosti de córrer, veja se tens
condições de correr ao lado de Usain Bolt, se tú goste de pedalar se tú pódes
pedalar competindo com Lance Armistrongue, mas se tú veleja, tú pode vélejar ao
lado de campeões como Lars, Torben, Edu Penido, Róbert, Clínio , e todos os
outros....”
Kan-chuh é soda! Ele tem umas sacadas sensacionais e esta
foi uma delas, uma colocação que poucos se dão conta, e muitos não usufruem por
não entender o que o espírito da vela em si.
Por que falar isto tudo? Deve estar se perguntando o leitor.
Ora ora.. por que primeiro de tudo precisamos de assunto
para escrever para os senhores! E o objetivo deste texto é leva-los a outro
ponto de vista, para que tenham as suas conclusões, e talvez entendam melhor o
por que do fato.
Mas na verdade, o motivo é outro. Vamos agora voltar para
Búzios e desenrolar a história que vou chegar no motivo já já, se tiverem saco
para ler é claro!
Para os que ainda estão aí, agradeço a atenção! Vamos então
parar um pouco com este jeb jeb da moléstia como diria Tadeu Patriota, e vamos
voltar a vaca fria.
A semana de vela de Búzios 2013.
Partimos de Vitória numa a noite segunda feira, para fazer a
travessia das 180 NM até a praia dos ossos, a bordo do nosso companheirão de
tantas e tantas milhas: O fantasma da ópera, eu e meu amigo e sócio na locamaxx
o Fabiano Porto.
Na saída uma tempestade de raios se armou na altura de Guarapari,
e depois de estarmos já na altura da Barra do Jucú, resolvemos voltar, pois eu estava com medo mesmo, era muito raio, da grossura de um carro, e demorados( dava até para tirar foto) e não queria virar churrasquinho. Assim
sendo voltamos, e duas horas depois estávamos atracados no ICES, de onde nem
desembarcamos do Phantom. Foi o tempo de esperar o Cajú passar enquanto eu
preparava um feijão com carne seca, e partimos novamente rumo a cidade de La
Bardot.
A travessia foi tranquilíssima, não tem nem muito o que
falar, apesar do vento contra tocamos com as duas velas e motor o tempo todo,
pois tínhamos uma janela para chegar lá, depois o SW entraria com gosto de gás, e
quem chegou chegou, quem não chegou te-chau.
Passamos por São Tomé igual(veja vídeo abaixo) a uma piscina, e no começo da
madrugada de quarta feira, laçamos a poita em frente ao nosso querido ICAB.
Fazer os transporte , passar as longas noites no mar,
atravessar os dias singrando os mares imerso em nossas reflexões e análises, é o
melhor remédio que existe no mundo para “desaloprarmos” do dia a dia, como diz
meu amigo Fernando Mendonça, e assim o fizemos.
Na manhã seguinte desembarcamos , Fabiano se despediu e
tomou o ônibus de volta a Vitória, em terra encontrei meus grandes amigos : Os irmãos Blancpain (Pierre e Philipe) gente da melhor qualidade, logo em seguida chega o Bernado Quintanilha ( de Cabo Frio)e pela
tarde daquela quarta feira chegaria também o Léo Oliveira( de Vix), que junto com o Pierre
Blancpain( de Buzios) , o Macintyre( do Rio), o Magoo de Vitória e o Benno do
veleiro Sakumpe formariam o escrete fantasma.
A noite na quarta feira tivemos aquele sensacional coquetel,
coisa de doido! Vc olhava para os lados se via entre aquela constelação: Torben , Marcelo Ferreira, Kiko Pelicano, Robertão Carioca, Samuel do
crioula, Santinha, Peter Siemsem, Mr. Petersen, dentre outros velejadores estelares,
misturados com almas cristãs pecadoras .
No recinto, não havia ninguém de nariz empinado, era
inexistente qualquer tipo de segregação, de classificação, de patente ou importância
, aparthaid ou coisa parecida. Não tinha
camarote nem área vip, éramos todos iguais.
Acho que o amigo tá começando a entender a história do
Kanchuh...
No dia seguinte começariam as regatas, e a previsão era de
toco de SW, com 27 nós , a profecia se fez valer e o vento buziano passou dos
30, causando um festival sensacional de atravessadas , soutiens e jibes
chineses, diria sem medo de errar que o que se viu foi uma orgia eólica.
Até mesmo gigantes estelares como a Angela Star e o Riquinha deram atravessadas brabas, pois
num mar destes a coisa sai do controle se quiseres colocar tudo em cima.
A linha
da performance se mistura com a do acidente e da avaria, e se envolvem num crochê mal
traçado.
E deu merda. Uma pancada de barcos avariados, velas rasgadas, etc.. Mas dentre mortos e feridos , graças a
competência da CR através da pessoa de Mr. Petersen, a segunda regata do dia
fora cancelada a fim de manter a integridade da flotilha e darmos seguimento ao
macth com barcos ainda inteiros.
Não foi um vento “mortal”, mas 30 nós numa regata de
fominhas , o limite e a sede de velocidade levam a navegarmos em condições perigosas e avariantes, se é
que existe esta palavra, ou se os senhores me entendem.
Neste dia vi a cena mais linda que tive a chance de captar nos
mares de búzios;
Uma planada do Crioula após montar a bóia que lembrava cena
da américas cup na época dos mono cascos, surfe alucinado , navegando no DOBRO da velocidade dos 40-45 pés ali presentes!! chose de loque Madalena!
Na água o que se via eram barcos lindíssimos e em sua
maioria enormes, pelo menos para mim que velejo num 31 pés.
Para ter uma idéia do que falo vamos lá:
-Haviam 4 soto 40( Torben, Robertão, Vesper e Crioula), o
Angela Star, o novíssimo San Chico 3( que teve um acidente que quebrou a perna de uma alma na subida do balão), o Miragem , V8nitro( ex-Ventaneiro), o
Maximus ( agora sob o comando do lobo do mar Ralph Rosa), o lindo e carbonado Duma, o Parrú, o Viva ( um lindo barco com
alma, feito de pau!), e o sempre hours concours Saravah( anfitrião da festa)
dentre outros .
São Torben e o Duma na cola.
Nada menos que 5 barcos da escola naval( todos grandes!!).
Tinha lá também o Maestrale do cavalheiro Casaes, e o Bravíssimo, 2 skippers 30 competindo entre si na orc 500, que se faziam pequenos em meio aqueles gigantes da ORC internacional, e também o foguetinho em forma
de veleiro: o Xeqmat do Bailly que é o terror da RGS, com uma trupe mega
experiente e competente a bordo, caras do quilate do Xucrute e do Pedro Bó,
além do próprio Bailly que é uma fera!
O segundo dia foi de ventos médios, e Mr. Petersen fez uma regata
de percurso curta e uma barla sota, para compensar a falta da segunda regata de
quinta feira.
A primeira regata transcorreu normal, exceto pelo fato que a
gente , o Bailly e o Albatroz da escola naval termos “panguado” na largada
imaginando que seriam duas largadas( uma orc, irc, s40, e a segunda só para rgs) e ficamos
esperando...
Esperando sim , mas vimos a flotilha ir embora. Assim perdemos 2;30 minutos
do bloco.
A segunda regata foi cansativa. O vento começou a rondar e
ficamos com recon ( e com o estômago roncando para acompanhar, pois só tinha
salaminho e coca a bordo)por quase 2 horas.
Passadas as duas horas, uma largada
cancelada atrás da outra por saídas escapadas como podem ver ao lado.
Putz, a galera da “elite” estava igual siri na lata, a gente
que iria largar em seguida podia assistir de camarote, e o lance era doido
demais, uma espreme empurra de tirar a
tinta dos barcos, fininha mesmo, e gritaria é claro!
A segunda regata do dia e a terceira do evento transcorreu
com ventos médio , e rendeu pegas lindos entre os estelares.
Na RGS a escola naval com o Brekelé e o Quiricomba passaram
o rodo com força. A gente tentando o possível, mas ficando para trás deles e do
Bailly, andando na frente apenas do Albatroz.
No sábado a previsão era de vento fraco , e assim se fez,
foram realizadas duas regatas para a RGS e apenas uma para a elite, num vento
merreca e mar de proa.
Andamos um pouco melhor e conseguimos vencer o Quiricomba
nas duas regatas finais, sendo o vencedor do dia, com larga margem o Xeqmat
seguido do Brekelé de Riquinha e seus marujos.
Tecnicamente o evento foi perfeito, teve todo tipo de vento,
para todo gosto e preferencia, sendo encerrado assim no sábado , sendo o grande
vencedor da ORC o Mr. Peter Siemsem com nada menos que 83 anos de idade, e na
S40 o Crioula desequilibrou São Torben , velejador mais completo do Brasil e do
mundo em minha opinião, e na RGS os garotos da Escola Naval que mandaram um show na raia, graças ao trabalho do Riquinha.
ORC.
1-Angela Star
- ICRJ
2-V8
Nitro
- ICRJ
3-Crioula
- VDS
IRC
1-Crioula
- VDS
2-Magia
V
- CNC
3-Carioca
25 - ICRJ
BRA/RGS
1-Brekelé
- GVEN
2-XekMat -
ICB
3-Quiricomba
- GVEN
Para quem já foi, sabe que a BSW acontece dentro e fora dágua e talvez na
mesma intensidade.
O sweepstake pós regata é sensacional, o clima do ICAB, o por do sol de
Buzios, a orla Bardot, o clima entre os velejadores, o ambiente cavalheiro, a
beleza de Búzios, e o bate papo com os amigos( novos e antigos), isto não tem
preço.
Agora vou contar para vcs onde entra a história do Kan-Chuh nesta
ciranda:
-Durante a premiação, estávamos entre os amigos aplaudindo os premiados,
realizados por estarmos alí, termos velejado naquele mar, entre aquelas
pessoas, de termos tido a oportunidade de fazer amigos, de rever outros tantos,
e de repente me chega um jovem rapaz ( simpático por sinal), orgulhoso por ter
ganho um troféu , e começa e me falar que a gente teria que medir na ORC, pois
para tomar cacete dos caras da escola naval era melhor tomar cacete dos feras,
por que os caras da escola naval são perebas e coisa e tal( perebas que mandaram bem e andaram na frente, até do bailly!!)...
Tentei argumentar com ele que isto não era importante para a gente, que
o mais importante era termos velejado entre amigos, fazer parte da festa, e que
se não levamos um troféu para casa não seria ruim. Ele insistiu na colocação, e
tive que deixa-lo falando sozinho pois não queria estragar um momento tão
mágico.
A noite , logo depois da premiação saímos para jantar e tomar umas
cervejas alí no Mata Hari, que fica ao lado do ICAB, onde se juntou ao nosso grupo o
comandante Ralph Rosa.
O papo estava
agradabilíssimo, mas muito bacana mesmo, nota mil.
O Cmdte Ralph é um cara fora de série
e nos ensina muito contando os seus longos casos, e
compartilhando com generosidade seu vasto e quase infinito conhecimento náutico. Contei para
ele o lance do rapaz durante a premiação,
e ele me disse naquele jeitão bacana e bonachão que lhe é peculiar:-
“Olha Renato, se fosse assim todo mundo corria de S40”.
E para completar ainda me lembra da célebre frase de Sir Thomas Lipton:
" Business with everyone, sailing only with getlemen".
Ralph Rosa comanda o papo .
Obrigado Kan Chuh, obrigado Ralph, e também obrigado a todos os que velejaram
na regata e nos deram a oportunidade de fazer parte deste sonho, em especial a
família Jouliée que promove este que é o melhor evento de vela do Brasil.
A gente ama velejar, e isto é o que nos move, o amor ao esporte, este é o nosso troféu, nosso premio e nossa gasolina.
Da
mesma forma que milhões de corredores que fazem suas corridinhas, mas que nunca
terão a oportunidade de competir com estrelas olímpicas lado a lado.
Eu tenho! e agradeço sempre por isto!
Bons ventos e um beijo e um queijo a todos!
Phantom e sua gang.
Esta foi a tripulação capixaba , cabofriana, e buziana do Phantom.
Benno, o autor destas fotos!
Thanks Ralph Rosa. Este aí é do time de Sir Thomas Lipton!!