31/08/2011

Classe Hpe, réplicas sensacionais e idênticas do mago Atílio Bermudes.







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26/08/2011

Trapalhão do iatismo derruba champagne, que vira “míssil” descontrolado no pódio Ainda bem que a regata tinha acabado.


Se o iatista James Spithill domina completamente seu esporte, merece receber o prêmio maior das competições em que participa. Mas, numa próxima vez, evite presenteá-lo com um champanhe: ele definitivamente não tem domínio algum sobre a garrafa.

Acompanhe as notícias do Pan 2011 no R7

Iatista x garrafa

Ao abri-la para comemorar o lugar mais alto do pódio na etapa de Portugal da Copa América de Iatismo, o atleta deu literalmente um banho nos companheiros e não conseguiu controlar a enorme garrafa, que insistia em não "obeceder aos seus comandos". Virou até motivo de chacota dos colegas que dividiam com ele um espaço no encharcado palco montado.

Dificilmente, a famosa praia da Cascais presenciou tão curioso banho entre seus frequentadores.


21/08/2011

Fastnet 2011 on board the Farr 52 "Bob"

RC44 Sweden Cup - Day 2 Fleet Racing

Meeting do HPE no ICES, quarta feira dia 31!

Iremos comprar os barcos em co-propriedade, para um custo bem em conta para todos os interessados, na reunião iremos mostrar todos os detalhes da classe!!

aguardamos sua presença!!

interessados mande email para avelok@gmail.com

Para fugir da pirataria, Regata Volta ao Mundo pega carona em navios



Pela primeira vez, os barcos serão transportados com auxílio externo e não navegarão a volta ao mundo completa
O veleiro de Abu Dabi é um dos favoritos nesta edição da Regata Volta ao Mundo. Foto: Daniel Foster/Rolex

A organização da Volvo Ocean Race, a Regata Volta ao Mundo, anunciou nesta quinta-feira uma modificação significativa no percurso da mais famosa competição de volta ao mundo a vela. Devido às ameaças de pirataria perto da costa da Somália, na África, e no Oceano Índico, os barcos nem vão mais fazer a circum-navegação completa. Pela rota original, eles partiriam da Cidade do Cabo, na África do Sul e velejariam por toda a costa oriental da África, até Abu Dabi, no Golfo Pérsico. 

"Essa foi uma decisão incrivelmente difícil. Mas nós consultamos os melhores experts em logística e segurança naval e comercial e o conselho que eles nos deram não poderia ter sido mais claro: Não arrisquem", disse o CEO da regata, o norueguês Knut Frostad.

Com a nova rota, os barcos vão sair da Cidade do Cabo e velejar até um porto "secreto" (provavelmente ainda nem definido pela organização). Dali, eles serão transportados pelo mar até perto de Abu Dabi e então seguirão velejando  rumo ao emirado árabe. A operação será repetida na perna seguinte: os barcos deixam Abu Dabi velejando até um porto seguro, são transportados até longe dos piratas e continuam depois a velejar rumo à próxima escala, que é Sanya, na China.

Abu Dabi e Sanya são dois portos que ficam muito longe do percurso tradicional da Regata Volta ao Mundo. Até a edição 2005-2006, quando o barco brasileiro Brasil 1 participou, os veleiros deixavam a África do Sul e seguiam direto até Austrália ou Nova Zelândia. Essa é uma rota mítica para a Vela, pois ali estão os ventos mais fortes e o mar mais desafiador que se pode encontrar dias a frio. Mas o dinheiro mudou de lado, portos no Oriente Médio, Índia e China estão mais dispostos a pagar para reveber a regata e o resultado foi que os velejadores trocaram os perigos dos icebergs pelos perigos dos piratas.

Esta será a primeira vez que a regata vai parar no Oriente Médio. Abu Dabi tem um barco competindo, um barco que acaba de quebrar o recorde da tradicionalíssima Rolex Fastnet Race, deixando para trás outros dois competidores da Volta ao Mundo, o Groupama francês e o chinês Sanya.

A Regata Volta ao Mundo 2011-2012 vai passar pelo Brasil. Os veleiros devem chegar em Itajaí, Santa Catarina, no começo de abril e ficam até dia 22, quando partem rumo a Miami.
Por Antonio Alonso às 08h36

Queer!!!

Estranho  , inovador, esquisito, mas uma flexa!!


por sailing anarchy


Marketing stunt.


Origens da copa América, bom de saber para ter papo na varanda!!

A origem da americas cup:America's VictorySobre a praticagem é a Copa a história é mais ou menos essa Antigamente não havia sindicatos/empresas/associacoes de praticos. Eles trabalhavam de forma independente.Nos portos mais movimentados, eles ficavam velejando perto da barra do Porto, esperando pelos navios. Quando um navio era visto, era mais comum que mais de um barco de pratico (que ainda era à vela) corresse para pegar o serviço, criando "regatas" informais. Desta forma era importante para um prático ser um bom regateiro. Alem disto os seus veleiros tinham que ser rapidos e manobraveis. No inicio das regatas, no seculo XIX, era comum que praticos fossem contratados pelos donos de veleiros para correr regatas e os projetista de barcos de praticagem era contratados para projetar veleiros de regata. O primeiro comandante a vencer a Americas Cup, era prático do porto de Nova Iorque, assim como boa parte da tripulação dele trabalhava nos Pilot Boats nesse mesmo porto.
por Luciano Secchin.

E assim começou a trajetória do nosso clube,,,






Ata de fundação
"Ata de fundação de um clube esportivo como se segue: Aos seis ( 6 ) dias do mês de agosto do ano de mil novescentos e quarenta e seis ( 1946 ) , nesta cidade de à rua Sete de Setembro, onde se acha estabelecida a Casa Bancaria Peixoto & Cia Ltda, às 17 horas e 30 minutos reuniram-se os snrs. Oswaldo de Freitas Victor, Otorino Avancini, Eurico Ildebrando, Aurelio Ruschi, Olympio Brasiliense, Walter Ribeiro, Hubert Leslie Howard, Cicero Sudré, Joaquim Ribeiro Gonçalves, José Taquínio da Silva, Raul Leão Castello e Asdrubal de Resende Peixoto, afim de fundarem um club com a finalidade principal de icentivar a pratica do esporte de barco a vela. Ao projeto de estatutos apresendo foram feitas emendas e sugestões pelos presentes e foram tratadas digo e foram tomadas as seguintes deliberações:
• Considerar fundado o "Club" com a denominação de "Yatch Club do Espírito Santo";
• Designar os snrs. Oswaldo Freitas Victor, Hubert Leslie Howard e José Tarquínio da Silva para constituirem a Comissão de Organização com as seguintes atribuições.
I) dar redação definitiva aos Estatutos tendo em vista as sugestões apresentadas;
II) entrar em entendimentos com a proprietaria de terrenos na "Praia do Canto" sobre a compra de uma area para localização do "Club"e;
III) promover nova reunião afim de serem submetidas a aprovação os estatutos e em seguida eleitos os Poderes do Club,
• Desgnar ainda os snrs. Asdrubal de Resende Peixoto e Olympio Brasiliense para tomarem parte, juntamente com a Comissão Organizadora, nos entendimentos para comprar o aludido terreno para a localização do Club.
• A oita reunião aludida acima será realizada no dia 17 do mês fluente, às 15 horas, no Club Victoria, gentilmente cedido para esse fim. Lida a presente e achada conforme assinam comigo, Raul Leão Castello, que servi como secretario, todas as presentes este ano.
Vitória, 6 de agosto 1946."

17/08/2011

A verdadeira combinação: barba, cabelo e bigode (e cavanhaque, costeleta...)


Fonte: Blog sobre as aguas, uol.


O Snipe é um barco panamericano que tem uma enorme tradição nas Américas. Foi ele que deu ao Brasil nosso primeiro título mundial na vela, com os irmãos Erik e Axel Schmidt, tios dos irmãos Grael e tri-campeões do mundo entre 61 e 63. Os brasileiros comprovaram este ano que não perderam a mão e ocuparam todos os lugares do pódio na Dinamarca. Nenhum país havia conseguido esse feito na história até agora. Como se não bastasse, duas duplas da Bahia ficaram em sexto e oitavo lugares e os irmãos Felipe e Victor Sabino, do Rio, terminaram em terceiro na categoria Junior do Mundial.
Alexandre Tinoco e Gabriel Borges, do Rio, venceram por antecipação, nem correram a última regata e ainda assim terminaram com oito pontos a menos que os vice-campeões gaúchos Xandi Paradeda e Gabriel Kieling. O bronze também foi para o Rio, com Bruno Bethlen e Dante Bianchi, que terminaram com vinte pontos a mais que o campeão.
Brasileiros Top 10 no Mundial de Snipe da Dinamarca:



1º- Alexandre Tinoco e Gabriel Borges –4º-3º-(31º)-2º-7º-2º-2º-5º-(60º)=25
2º- Xandi Paradeda e Gabriel Kieling –3º-(35º)-7º-9º-5º-(11º)-6º-2º-1º=33
3º- Bruno Bethlen e Dante Bianchi –10º-(19º)-12º-1º-16º-(60º-DNC)-3º-1º-2º=45
6º- Mateus Tavares e Daniel Seixas –8º-7º-14º-10º-(60º-OCS)-9º-8º-3º-16º=59
8º- Mario Urban e Rafael Sapucaia –6º-11º-1º-11º-24º-(52º-D)-30º-8º-6º=67

15/08/2011

São Torben entre os mortais do Phantom of the opera durante coktail no iate clube de santos, na ocasião da RISW 2011


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Escora meu filho!!!!!!!!


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A cronica da despedida e da carne seca!!

Prezados amigos, nautas e amantes da vela e plantão, antes de tudo, mais uma vez desculpas pelos erros de digitação( continuo com PC meia bomba),  agora mesmo, tarde da noite estamos aqui aboletados neste domingo paternal, o primeiro sem abraçar meu amado pai que deu o bordo a exatos 60 dias, operando  ainda na  oficina improvisada montada na casa da sogra enquanto a famigerada reforma do novo apartamento se arrasta por cinco meses e deve demorar algo mais ainda ,que nos trás uma carga de dor de cabeça inimaginável, pior que contra vento rumo ao cabo horn com vento forca oito, e com as adricas e escotas encaralhadas .

Mas nem tudo na vida são flores, e neste mês dedicado a Winston Churchill ( em nossa empresa onde ganhamos os dracmas do dia a dia e que também é  nossa patrocinadora), entonces recorro ao célebre boêmio da terra da rainha para iniciar meu trololó com alguma filosofia para reflexão dos amigos iatistas:
E assim sendo  vamos já a narrativa da terceira etapa do campeonato estadual da classe oceano do I.C.E.S, realizado em três etapas, ao longo de quatro meses.
Na primeira etapa fuzilamos os adversários e vencemos as duas regatas, na segunda idem , mas fomos derrubados pela alteração da regra da RGS, que atolou o Phantom na berlinda, e que por isto tivemos uma correção no tempo e no rating a partir da segunda etapa e assim sendo, ficamos com uma vitoria e uma derrota para o barco arqui rival de nosso “”scratchman””ou escrete mesmo, como o cristão preferir.
Somados os resultados da série de seis regatas, tínhamos três vitorias e uma derrota,  teríamos ainda que vencer mais uma regata para sermos os campeões, pois se desse empate os rivais ficariam com o troféu pelo 
critério de desempate.

Mas... isto foi somente de acordo com os dirigentes da classe RGS, o que foi feito contrariando assim as regras da ISAF em face à alteração de nosso rating no meio de “”uma serie única divida em etapas e com um aviso de regata único”,( onde seriamos já campeões antecipados) o que tive atestação da verdade absoluta após consulta a especialistas de todo o Brasil, mas como este negócio da  classe mudar nosso rating no meio do campeonato ,  e da arbitrariedade do ano de projeto atribuído ao nosso barco pela classe, somada a decisão também da classe as vésperas da semana de vela em alterar a regra e nos “cimentar”, isto tudo encheu por demais o meu saco, além de tê-lo também o torrado, e resolvi tomar algumas decisões  defintivas que compartilho com os amantes do desporto vélico, pois deste jeito já fica 
complicado até de se divertir.


1-      Deixar esta polemica para lá, ligar a tecla hoda-se.  (Mesmo tendo todos os elementos de contestação em mãos, ano projeto, decisão da isaf, etc. pois o lance virou babaquice e neguinho por estas bandas meio que pirou nesta parada e virou inimigo, e isto não é esporte e não vou entrar neste onda errada.)
2-      Ganhar na água e na raça, mesmo com tudo jogando contra.
3-      Abandonarmos a classe RGS na ultima etapa do estadual e migramos para a ORC a fim de termos disputas em níveis mais elevados.
4-      Montar uma flotilha de HPE aqui em vitoria e sair para participar dos mega eventos do grand slam , em uma classe one design.

Bom, chega de Jeb Jeb e vamos ao Match:

O fim de semana prometia, a turma tava nos cascos! Apesar de termos dado uma folga nos treinos assíduos, a semana de vela de Ilhabela foi um treino e tanto para nosso time, afinal foram horas e horas de regatas, e de lá para cá fizemos apenas três treinos, sendo um magnífico velejo de toco de vento sul com muito surf de balão  realizado na quarta feira a noite na véspera do fim de semana das regatas finais do certamen de 2011.

Ainda na quarta a noite  estávamos quase todos reunidos em comunhão a bordo, trazendo até um convidado, o João Luiz do Banco do Brasil, aí  o meu telefone toca:
“”-avelok, fudeu!! Não vou poder participar da regata de sábado!””
 Era o Lucky com sua característica vozeraça nos dando a péssima noticia( mas por justa causa), de que não viria na regata nem no treino !
A isto se somou a ‘baixa”do Léo que fora para Europa passear com seus pais, e ao Luiz Henrique que apesar de jovem apresentava problemas nas ”cadeiras””.
Apesar das baixas , o corpo da equipe estava inteiro, Julinho na proa, Marcos na secretaria, Fabiano no traveller e balão , eu no leme, teríamos como em todas as etapas anteriores( olha a catequese aí galera!! este já caiu na panela!!) um convidado a bordo na regata: o novato Cícero ( gente da melhor qualidade), então teríamos que arranjar pelo menos mais um para ajudar. Chamamos prontamente( que também  prontamente aceitou) o Marcelão dos correios que treinara e correra conosco para a campanha da Búzios Sailig Week, um amigo do peito, gente da melhor qualidade, e para fechar , o nosso mascote  Bruninho meio kilo, que no píer não fica enquanto eu tiver barco e ainda puder velejar, mesmo que velejemos em estilo nau cubana!!
Sábado acordo com o despertador as 07h50min, cansado e sonolento devido a festa de aniversário que fomos na sexta, acordo Dudu para ir para escolinha de vela( mais sonolento ainda), tomamos um café rápido e chego ao clube as 08h45min, onde o Marcos ( com seu filho Felipe, também na escolinha), e o Cícero nos aguardavam.
O barco estava 100% pronto, era só montar as velas e sair a velejar, então ficamos por ali esperando o resto do grupo chegar,  gastando tempo , papeando na garagem de monotipos ,  depois nos aboletamos na varanda para um Expresso num animado bate papo, onde acabou se juntando a tripulação o meu xará  Renato Barroso, campeão estadual de optimist em 1973 e 1974, tripulante do Due Amicci, surfista e esportista de ponta , alem se ser um cidadão de primeira linha.
As onze da manha e dado o tiro de uma hora, maré seca, vento péssimo, e a gente sai para dar aquele bordinho warm-up, com uma sessão de cambadas e uma balonada antes da regata para afinarmos os 
detalhes.

O vento estava péssimo uns seis nos, de norte, com rajadas curtas,fortes e imprecisas, rondando quase que 20 graus, horrível para velejar, a CR percebe e sobe a recon, mas que pouco adiantou para termos uma regata de nível bom, pois nestas condições o fator sorte( principalmente para quem esta atrás conta muito).
12h30min largamos, com uma excelente vantagem sobre nosso adversário que dormiu no ponto na hora da largada, e assim fomos sentando o bambu.
Bordo de terra na primeira perna, eles foram por cima e se deram mais mal ainda, o vento naquela, rajada vai, rajada vem , rondada vai rondada vem , e nada do NE se firmar. Chegamos na marca de barla com boa vantagem , e na empopada já tivemos o primeiro susto, o vento literalmente acabou a 150 m da bóia e ficamos sem rumo, baixamos o balão e demos três bordos de través para montar a bóia, eles aí se aproximaram mas montamos a bóia com 01h30min segundo de vantagem.
Era só manter que a gente levaria o campeonato já na primeira regata, mas a lei de Murphy e soda!
Montamos a bóia e Fabiano por teimosia não concordou em darmos o bordo de terra novamente, definiu que iríamos marcar os rivais, um erro caríssimo , assinamos ali um cheque( pequeno, mas ao portador), e assim fomos rumo a marca de barla.
Faltando uns 500 m para a bóia , os adversários já se aproximaram bastante, mas ainda dava para a gente, foi quando a merda toda aconteceu:
O vento rondou para nordeste,  eles cambaram para terra bem antes da gente, e nos chegamos juntos na bóia, o Phantom de través e eles de contravento, perdendo ai toda nossa vantagem , ainda para piorar, na montagem de bóia eles pegaram uma rajada particular e nos atropelaram e para desgraçar tudo a gente ainda ficou preso no cabo da bóia por 30 segundos, ferrou-se!
O barco se safou do cabo sozinho( graças a Deus) e fomos nós em direção da marca da chegada, o Phantom pelo bordo de cima( numa manobra suicida) e o rival por baixo, chegamos na linha praticamente juntos, a gente atrás, e o moral detonado.
No memento que cruzamos a linha , no exato momento o vento entra com tudo, toco de NE, putz pensei! Esta regata foi uma provação!!
Não havia mais nada a fazer, assim nos recompomos, e tratamos de nos concentrar para o segundo e ultimo páreo do dia , falamos dos erros, definimos a estratégia e ficamos dando uns bordos enquanto o pessoal da cruiser e da bico de proa ainda descia a ultima perna da regata.

-Agora tem vento!! Falei com a tripula.
-E com vento a banda vai tocar diferente! Completei.

Alinhamos-nos para a segunda largada, e partimos a barla do barco rival , teríamos uma grande largada, mas a escolta da genoa folgou, perdemos alí preciosismos segundos, mesmo assim largamos coladinho mas sem vento sujo, e se andássemos bem passaríamos eles, mas como o Scheaffer 31 é mais lento que o Delta 32, eles foram abrindo lentamente da gente mesmo matando o barco , e não nos restou outra alternativa senão cambar para sair do back , mesmo indo para o bordo ruim.
Abrimos um pouco e voltamos para o bordo de terra, eles ainda na frente, mas colados colados, com  a adrenalina a mil e o coração na boca,  no ultimo bordo a gente iria vir com direito e eles teriam que cambar, mas aconteceu outro erro nosso numa cambada mal dada e perdemos a chance de novo, assim chegamos na marca de barla atrás deles, e vendo ali talvez o campeonato nos escapar por entre os dedos.
Mas a concentração era total e como diz o ditado que:"- só termina quando acabar."
 Balão pra cima rapidinho e vamos sentar o cacete e botar o fantasma para andar, pois alem disto eles podem também cometer algum erro e se darem mal, até por que treinam pouco e o time deles estava todo misturado com gente experiente, mas nova no barco, neste ponto a gente tinha vantagem.


Como em toda situação crítica temos que pensar nos fatores que temos no cenário, desta feita não foi diferente, e eu estava confiante que iríamos ganhar esta regata na raça e de virada.

Abrimos um pouco dos rivais na perna rumo ao marco de sota, e ao montarmos a bóia eles se enrolaram e a gente abriu ali uma boa boca.

Entramos no contravento na frente, uns 30 segundos na frente, e desta vez não cometemos os mesmos erros da primeira regata, fomos marcando até a bóia de barla, o que foi um sufoco danado, pois o barco deles anda mais que o  nosso, e a gente mesmo assim manteve a proa.

Finalmente montamos a ultima bóia, agora era só descer surfando de balão naquele toco de vento rumo a linha de chegada, a gente já vinha com uma proa boa, ia dar pra gente,  mesmo que apertado, pois temos que pagar para eles ( acho que 16 segundos hora), mas a turma do Phantom estava a fim de mostrar que sabe velejar em mar ventado: montou o balão e o manejou com uma maestria que me fez sentir orgulhoso, e para nosso deleite os adversários de novo perderam tempo com o balão.

Fabiano estava impossível , falando mais que o usual, faz isto, faz aquilo, etc..e o barco voando.. e ele falando...

Aí ele falou para a galera:
-Marcelão , abre mais o pau de spy, Marcos! solta o barbe-hole!!
Neste ínterim, a 300 metros da bóia, numa regata com final  cardíaco , eu falo com toda a propriedade do comando para todo o scrathman:
        -Ninguém mexe em nada! Vamos pra a chegada e ponto final!!
A gente já tava na frente era só chegar, imagina cometer um erro a 100/200 mts da chegada e entregar tudo de bandeja!!

Enfim, cruzamos a linha numa planada sensacional , num vento de uns 18/20 nós, comemorando muito, todos se abraçando uma comoção geral, vibramos para valer!!

Este foi merecido, e no estilo Fantasma de velejar, ganhamos na água, contra todas as forças contrárias!! 
Ficamos um tempão  bordo depois da regata, já atracados no píer do clube a bebericar umas copas e conversar, num prazer de missão cumprida e dever realizado , todos muito felizes celebrando a vida, o sweepstake estava preparado no bar da  sede histórica do clube( anexo a piscina) e lá passamos o resto da tarde a celebrar e curtir a vitória, onde o comandante rival numa atitude cavelheiresca veio nos parabenizar, este sim é o espírito da vela!

Assim nos despedimos da RGS, sem mais delongas ou falsa modéstia, e a fizemos por cima da carne seca!!, Faturando na raça  o HEXA campeonato estadual,  dando também o troco na derrota da semana de Búzios.
Um beijo e um queijo, boa semana e bons ventos a todos!!! Foi bom enquanto durou!!


Breve teremos a primeira reunião da apresentação da implantação da HPE 25 no nosso clube, fique antenado e compareça, mandaremos os convites com a data , local e horário ainda esta semana!

14/08/2011

"'Não adianta dizer: Estamos fazendo o melhor que podemos. Temos que conseguir o que quer que seja necessário.'" Sir Winston Churchill.


Phantom of the Opera conquista o título de campeão estadual da Classe Oceano

A disputa foi acirrada com a equipe do Aventureiro

GAZETAESPORTES.COM

Neste sábado, 13, os veleiros de oceano coloriram a baía de Vitória na etapa final do Estadual de Vela da Classe  de Oceano (RGS I, RGS II e Bico de Proa). No total cinco veleiros foram para o mar fechar a competição, mas a disputa acirrada ficou por conta das equipes do Phantom Of The Opera, do comandante Renato Avelar, e a do Aventureiro, de Rodrigo Stephan. E o título de campeão estadual foi para Renato e sua equipe.

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foto: Divulgação/ Iate Clube
Phantom of the Opera
Phantom of the Opera
Em um percurso olímpico, montando com auxílio de boias na Praia de Camburi, e ventos moderados, deixaram a disputa ainda mais emocionante. De duas regatas, o comandante do Phantom e sua equipe tinha o dever de ganhar uma para levar o título, e assim foi feito. 

" Mesmo com desfalques, fizemos uma boa regata e fomos atrás do título. Perdemos a primeira regatam, mas evitamos os erros na segunda e conseguimos a vitória que precisávamos", disse Renato Avelar.

O próximo desafio de todos os velejadores do Iate Clube é a tradicional Regata da Cidade de Vitória, que será realizada nos dias 7 e 8 de setembro. Atletlas de todo o Brasil podem participar da competição. Mais informações na secretária de vela do Ices no telefone 3225-0422 ramal 16.

Confira o resultado final:

RGS I
1ºlugar:Phantom Of The Opera/ LOCAMAXX - Comandante Renato Avelar
2ºlugar: Aventureiro - Comandante Rodrigo Stephan
3º Kironsete- Comandante Simão Bassul Neto

RGSII
1ºlugar: Pokeka- Comandante Julio Cesar Leo
2ºlugar: Gato Xadrez- Comandante Sérgio Rossi
3ºlugar:Drakkar Viking- Comandante Rodrigo Haje

BICO DE PROA
1ºlugar:Guanaco - Comandante Jânio Rigo
2ºlugar: Shark II - Comandante Marcos Vinícius de Souza Almeida

12/08/2011

Tabarly: A história de seus barcos em um vídeo sensacional, uma aula de cultura náutica.

Dia dos Pais.


Star : un bateau de légende ...

Matias Capizzano, em destaque!!

www.capizzano.com


Coming soon!

Inspirado no Baiano Xiing Ling, que venceu a mini fastnet, segue um post de 2008 onde falamos de grandes homens e pequenos barcos!


E ele (Shakleton) e seus homens ainda atravessaram o Drake neste barquinho!




Estes foram os selecionados para a viagem "Imperial Trans-Artic expedition-Endurance.
Todos são fodas mas os fodaços são oes em azul.
"Frank Worsley-Captain
Frank Wild Second-in-Command
Lionel Greenstreet-First Officer
Tom Crean-Second Officer
Alfred Cheetham-Third Officer
Frank Hurley-Photographer
Robert Clark-Biologist
Leonard Hussey-Meteorologist
Reginald James-Physicist
James Wordie-Geologist
James McIlroy-Surgeon
Huberht Hudson-Navigator
Thomas Orde-LeesSki Expert and Storekeeper
Henry McNeish-Carpenter
John Vincent-Boatswain
Alfred Kerr-Engineer
Walter How-Seaman
Timothy McCarthy-Seaman"[He] is the most irrepressable [sic] optimist I've ever met," Worsley

Todos comandados pelo que eles mesmo chamavam de "Boss", Sir Ernst Shackleton.E expedição partiu em 1914, com uma tripulação de 28 homens , verdadeiros Yacht-Men , a bordo do Endurance, um barco movido a vela e a vapor( com 3 caldeiras) de 350 toneladas, construído na Noruega, capaz se viajar a 9 - 10 knots, ou seja um excelente barco.
Em 18 de janeiro de 1915, definitivamente, ficam presos no gelo, a agonia dura até outubro do mesmo ano, para passar o tempo os homens cantavam , cuidavam do barco, jogavam futebol , escreviam , reuniam-se no Ritz o salão do Endurance, treinavam os cães e organizavam corridas de trenó, liam , organizavam jogos de baralho.
Em outubro o gelo começa a esmagar o barco os mastros desabam, e atripulação salva o que pode, e em 21 de novembro de 1915 ele afunda definitivamente, completamente esmagado pelas placas de gelo, mas não levando consigo a esperança e a confiança depositada no "chefe" .



Os exploradores ficaram a deriva, nas banquisas de gelo, o frio chega a 26 graus negativos, o inverno vem com uma noite sem fim que dura 6 meses sem luz alguma.



Finalmente o gelo começa a se derreter, partem em busca de salvação, aportam na ilha elephante a bordo dos 3 barcos de resgate do Endurance, depois de passarem todas as adversidades possíveis na travessia das banquisas rumo ao continente.



Em abril de 1916 desembarcam na ilha Elephant, depois de navegaraem por 1.000 milhas a deriva nas banquisas , e depois uma semana, com os botes salva-vidas.



As coisas estavam difíceis, precisavam de ter confiança, pois um resgate ou uma expedição pareceia agora impossível.
Shackleton , "the Boss", resolve partir em busca de ajuda, e com mais 5 homens se lança ao mar em um barco aberto de 22 pés o James Caird, uma espécie de baleeira/escaler, num mar gelado e com ondas gigantes e ventos fortíssimos, o pior do planeta o DRAKE, para navegar 800 milhas até chegarem as ilhas Georgia do Sul, graças a perícia do capitão Frank Worsley, que se guiou usando o sol como bússola.
Depois de 17 dias no mar, desembarcam em um glaciar a 17 milhas de uma estação baleeira, ainda tiveram que atravessar geleiras e montanhas de mais de 2.000 metros de altura para encontrar os caçadores Noruegueses, lá chegando a primeira coisa que Shackleton pergunta é se a guerra já havia acabado.A resposta foi:- não, a europa enloqueceu o mundo enlouqueceu!
Recompuseram-se com poucas horas de sono, recuperam as forças e imediatamente inciam o planejamento da próxima expedição:O resgate da tripulação do Endurance, seus companheiros.
Em agosto de 1916, depois de 3 tentativas frustradas , o pequeno barco Chileno "Yelcho", chega com êxito aos náufragos e os resgata.
Depois de 22 meses, passando por todo tipo de provações, todos os 28 homens retornam para o lar , como protagonistas da maior epopéia da história da navegação, além de ser na minha opinião o maior case de liderança da história mundial em todos os tempos.
As viagens/expedições de Shakleton.
Em 1901-1902- Discovery expedition
Nimrod Expedition -1907-1909
Imperial trans artic- 1914-1916
Em 1921 , Shackelton parte para sua quarta e última expedição, ( Shackleton-Rowett expedition), ao chegar no Rio de Janeiro, o "chefe " sofre um ataque cardícaco , mas se recusa a retornar a Inglaterra e segue sua jornada, 2 meses depois Shackleton tem o derradeiro e fatal ataque e morre nas Ilhas Georgia do Sul, onde descansa até hoje

Harry Manko, sempre com filmes sensacionais e gozadíssimos!

Um vídeo de compilações da Volvo Ocean Race, a volta ao mundo.

Os nós mais usados no mundo náutico, uma vídeo aula, aprenda para não chamar cabo de corda!