23/04/2010

A incrível jornada do Endurance( segunda edição)






Procura-se homens para uma jornada perigosa, salarios baixos, muito frio, longos meses de escuridão perigo constante, retorno duvidoso, honra e reconhecimento em caso de sucesso.


Tratar com :SIR ERNEST SHACKLETON

Estes foram os selecionados para a viagem "Imperial Trans-Artic expedition-Endurance."

Frank Worsley-Captain
Frank WildSecond-in-Command
Lionel Greenstreet-First Officer
Tom Crean-Second Officer
Alfred Cheetham-Third Officer
Frank Hurley-Photographer
George Marston-Artist
Robert Clark-Biologist
Leonard Hussey-Meteorologist
Reginald James-Physicist
James Wordie-Geologist
Alexander Macklin-Surgeon
James McIlroy-Surgeon
Huberht Hudson-Navigator
Thomas Orde-LeesSki Expert and Storekeeper
Charles Green-Cook
Perce Blackborow-Steward
Henry McNeish-Carpenter
John Vincent-Boatswain
Alfred Kerr-Engineer
Louis Rickinson-Engineer
Ernest Holness-Stoker
William Stephenson-Stoker
William Bakewell-Seaman
Walter How-Seaman
Timothy McCarthy-Seaman"[He] is the most irrepressable [sic] optimist I've ever met," Worsley
Thomas McLeod-Seaman
Sir Daniel- Gooch.

Todos comandados pelo que eles mesmo chamavam de "Boss", Sir Ernst Shackleton.
E expedição partiu em 1914, com uma tripulação de 28 homens , verdadeiros Yacht-Men , a bordo do Endurance, um barco movido a vela e a vapor( com 3 caldeiras) de 350 toneladas, construído na Noruega, capaz se viajar a 9 - 10 knots, ou seja um excelente barco.

Em 19 de janeiro de 1915, definitivamente, ficam presos no gelo, a agonia dura até outubro do mesmo ano, para passar o tempo os homens cantavam , cuidavam do barco, jogavam futebol , escreviam , liam , organizavam jogos de baralho.

Em outubro o gelo começa a esmagar o barco os mastros desabam, e atripulação salva o que pode, e em 21 de novembro de 1915 ele afunda definitivamente, completamente esmagado pelas placas de gelo, mas não levando consigo a esperança e a confiança depositada no "chefe" .Os exploradores ficaram a deriva, a fome começa a apertar com o término da comida e os homens são obrigados a comer os cães para sobreviverem . Finalmente o gelo começa a se derreter, partem em busca de salvação, e em abril de 1916 desembarcam na ilha Elephant, depois de navegaraem por 1.000 milhas em um a semana, com os botes salva-vidas. As coisas estavam difíceis, precisavam de ter confiança, pois um resgate ou uma expedição pareceia agora impossível.

Shackleton , "the Boss", resolve partir em busca de ajuda, e com mais 5 homens se lança ao mar em um barco aberto, uma espécie de baleeira/escaler, num mar gelado e com ondas gigantes e ventos fortíssimos, para navegar 800 milhas até chegarem as ilhas Georgia do Sul, graças a perícia do capitão Frank Worsley, que se guiou usando o sol como bússola.

Depois de 17 dias no mar, desembarcam em um glaciar a 17 milhas de uma estação baleeira, ainda tiveram que atravessar geleiras e montanhas para encontrar os caçadores Noruegueses, lá chegando a primeira coisa que Shackleton pergunta é se a guerra já havia acabado.A resposta foi:- não, a europa enloqueceu o mundo enlouqueceu!

Recompuseram-se com poucas horas de sono, recuperam as forças e imediatamente inciam o planejamento da próxima expedição:O resgate da tripulação do Endurance, seus companheiros.

Em agosto de 1916, depois de 3 tentativas , o pequeno barco Chileno "Yelcho", chega com êxito aos náufragos e os resgata.

Depois de 22 meses, passando por todo tipo de provações, todos os 28 homens retornam para o lar , como protagonistas da maior epopéia da história da navegação, além de ser na minha opinião o maior case de liderança da história mundial em todos os tempos.

As viagens/expedições de Shakleton.

Em 1901-1902- Discovery expedition

Nimrod Expedition -1907-1909

Imperial trans artic- 1914-1916

Em 1921 , Shackelton parte para sua quarta e última expedição, ( Shackleton-Rowett expedition), ao chegar no Rio de Janeiro, o "chefe " sofre um ataque cardícaco , mas se recusa a retornar a Inglaterra e segue sua jornada, 2 meses depois Shackleton tem o derradeiro e fatal ataque e morre nas Ilhas Georgia do Sul, onde descansa até hoje.
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22/04/2010

1984, avelok e seu vanguard "capixa"

 
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Segue uma sequência de imagens dos velejadores que serão homenageados hoje , dia 22 na Locamaxx, patrocinadora do Phantom Of the Opera.


 

Luciano Sechin,o sábio, o único nerd c.d.f com suíngue de água salgada nas veias, grande braceador de vergas, e que timoneou a assombração nas duas Vitórias durante a BSW, um tarado pela vela em todos os sentidos
Para mim ele é e sempre será o "Litle Dry"( liroudrai),na foto em viagem ao Mexico tendo um orgasmo ao encontrar com o Sayula, ganhador da primeira volta ao mundo, a Withbread , realizada em 1973.
Na foto seguinte , obtida através de paparazzis de fonte oculta, pois foi o único que não enviou material para publicação, o sempre alerta e dsiciplinado Léo Oliveira, ou para os amigos um membro do clã filnlandês dos" kuh"( incluidos fabiano, andrezinho tancredi- membros honorários), numa foto antes do fenômeno da Lua Cheia ocorrido nas ruas de paralelepípedos de Búzios, sob forte sereno e tranquilizantes.
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Macintyre, o cavaleiro templario, nosso fera do Gás, nesta foto reunião at macintyre castle, at Leblon, RJ.



NA foto a bordo, o Taara'a em uma de suas muitas e lendárias, viagens do ICES ao ICRJ .
Algumas máximas do templário:
a estratégia da regata é bem simples, brada o Irlandês antes do tiro de 5 minutos:
- Galera, o négócio é o seguinte: Porrada , tiro e bomba!"
Durante a BSW 2009, na aproximação da marca de barla, onde haviam 2 bóias confundindo o escrete:
-"Aê mermão, barlavento e caldo de galinha nunca é demaixx"

Outras vírgulas do profeta:
Aê mermão , é pau pereira!!
Aê mermão, caisxca grossa aê!!

Frase da semana , por Antônio Brito, nosso coach da netimóveis.

Tudo se finge primeiro, germina autêntico depois.
O real não se dispõe nem no início, nem no final e sim no meio da travessia.

Julinho dos Santos Marques, revelação de tarimba na tripula do Phantom, durante a BSW! na foto, junto com o craque Manchinha arrepiando no sínáipi

Eduardo Gomes, nosso mega proeiro, velejador de nível internacional, em velejo no Sul Americano no Guaíba, literalmente voando!!


Fabiano Porto, tripulante transatlântico do Phantom of the opera, nas fotos a travessia feita em 2005.

 
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Fabiano Porto, corretor de ponta da locamaxx, campeão de vendas, e campeão da vela.
Juiz de regatas , velejador apaixonado, pai exemplar , um amigo do peito e de uma credencial quase que única no nosso mundo!
Trasatlântico, de Vitóra a Hout-Bay, ao lado de Capre Town, minha cidade predileta, esta viagem ocorreum em 2005 , abordo deste 37 pés de aço do renomado geógrafo Holandês, Mr. Dick!
Para saber mais da viagem Fabiano está preparando um diário de bordo, com ajuda de sua esposa memê.
 

 

 
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19/04/2010

Tunel do tempo.




Fabiano Porto em seu Star Lost( a nave lendária do grande iatista capixaba Cláudio Aguirre, terceiro colocado no Brasileiro de 1978), na primeira regata de sua vida , estadual de 1987, onde obeteve a sexta colocação, e na outra foto, Dudu Gomes na extrema direita de pé, numa regata no clube da Orla.
Um prêmio para quem identificar Magoo na foto.
Quem era esta galerinha? quem ainda veleja, the yacht-man agradece a informação de quem souber!
A foto dos 3 mosqueteiros, foi feita a bordo do catamarã do finado Abel, em travessia Vitória Ilhéus, nela vemos Julinho( o da foto com lars), nesta época conhecido como Bob esponja, marcelinho mau mau, e este garoto supimpa e soberbo de codinome Caio.
segue comentário enviado por Magoo, descrevendo a equipe da foto:
Putz, isso é escalação de seleção!!!
Em pé, da direita pra esquerda:
Dudu, Cabeludo, Magoo, Pedrão, Douglas, Boi, Odile, Lelê, ???, Gustavo Flores.
Agachados da esquerda pra direita:
Ricardinho Baiacuzinho, Renzo Colnago, Vitinho, Axel Rose, Léo Fadel
Sentados da esquerda pra direita:
Léozinho França, Kutrigo, Andreku
Foi em 1994, em Santa Cruz, no rio Piraque-Açu. Essa regata foi a primeira que eu corri no meu barco, aquele optimist Winner MK7 azul que era de Joacu. Bruninho foi de bote infável com Boi acompanhando as regatas(bichona!!). Guará tem umas filmagens dessa época, inclusive dessa regata!!
Abs,

Magoo

Julio Cesar dos Santos Marques e Dudu Gomes, com o mito,um dos maiores velejadores do mundo da atualidade e medalhista olímpico, Lars Grael.



Durante a semana de Búzios, tivemos o prazer de conhecer este homem que resume a essência do Yacht-man.

O Júlinho, tripulante do Phantom durante a BSW, foi alundo do projeto Grael, e recebeu um carinho especial do Lars, tal como nosso fera proeiro Dudu na outra foto.

Compartilhamos com vcs esta honra.

Campeonato de outono, ICES, a crônica da revanche.



Prezados amigos, nautas e amantes da vela de plantão.
Começamos o ano com um grande e novo adversário na raia, o Kiron, um Skipper 30 de ponta, que nos fez nos movimentar para sairmos da berlinda e ferros tomados nas regatas que participamos em 2009, aqui mesmo no ICES.
O ano disparou também com a equipe do Phantom velejando com um pano de chão que achávamos que era uma vela que iria nos beneficiar, tomamos uma decisão super desarcertada, mesmo com a recomendação do Gusmão cantando a pedra:
Aquirimos um jogo de vela de dacron nacional( e péssima qualidade) esperando baixar o rating.
Ótimo, ótimo! mas a performace caiu 10 vezes mais que o rating, e ainda para piorar um de nossos tripulantes migrou para a equipe rival, elevando muito e muito a rivalidade que para nós era somente alegria de ter um barco novo na água e um adversário de ponta a ser batido.
Mas sabe como é, a gente queria diversão,mas ficou nítido que o adversário queria nos derrotar a qualquer custo e assim sendo juntamos o útil ao agradável.
Na primeira regata do ano, Vitória Guarapari, mesmo com os referidos panos de chão, levamos o topo do pódio e o troféu da regata supra e, em face ao erro do comandate do Kiron de ter largado cinco minutos antes do tiro e terem que voltar, as coisas foram facilitadas para nosso time.
Na taputera, a rivalidade tomou um tom desafinado, uma cacofonia para nossa tripulação, e nós com o pano de chão tomamos um ferro de 20 minutos atrás dos Kironsetes, o astral de nossa equipe estava péssimo, o clima era horrorível, saí do clube triste e apático, pensando um milhão de coisas.
Pois bem, somos brasucas e não desistimos nunca, principalmente um mineiro com água salgada nos tubos.
Nos recompomos, e na semana santa fomos a Búzios com o escrete completo, sem treino por problemas de um exílio invloluntário deste comandate, e ainda abocanhamos um segundo e honroso lugar, a um ponto apenas do nona vencedor, o legendário e nero Kee-Kee, voltamos felizes, mas com gosto de quero mais.
Obviamente lá velejamos com as velas de jontex.
Reparamos no macht, que o Phantópera da asma não orçava e tinha pouca potência de arrancada, comecei a desgostar do barco, achar ele feio, ruim etc.o que gerou muitas enxovas de meus amigos tripulantes.
Todavia contudo porém , encomendamos um cd com duas centenas de fotos do super fotógrafo Gonzalo Arselli que cobria o evento, para posterior avaliação da equipe.
Terminado o evento, voltamos de automóvel para Vitória, e o Phantom viria na manhã seguinte sob a batuta dos maestros Blancpain do ICAB.
Os irmãos Suíços e o vosso amigo Bernado, enfrentaram um mau tempo tenebroso, com ventos de mais de 40 nós,e mar muito grande, e o Phantom chegou inteiro, graças a sua robustez e a perícia dos helvétivcos tupiniquins, o que fez aumentar a nossa auto confiança e apreço pela nave.
No último sabado, seria o grande embate, o Kiron versus o Phantom, e graças a avaliação das fotos pelo grande velejador, trimmer, tático, timoneiro, braceador de vergas, genio do instituto tecnolológico da aeronáutica: Luciano Sechin ,identificamos a deficiência na regulagem do mastro e demos 12 voltas para soltar os brandais a fim de obtermos um rig mais ereto e potente, sem tomar viagra obviamente.
Feito o trim, velas de pentex no convés, rating corrigido,e tripulação a postos num dia de sol e ventos brandos fomos a raia para o desafio.
Na reunião de comandantes o clima quase esquenta,devido ao formato do barla sota, mas deixamos para lá, afinal quem somos nós para falarmos que o formato usado em todo Brasil é correto, obviamente, todos estão errados( búzios sailing week, circuito rio, etc), e os velejadores capixabas que raríssimamente participam de eventos fora daqui é claro que estavam certos.
Pois bem , pois bem meus nobres leitores, sem delongas, para o mau hodedor até as bolas atrapalham, não poderíamos reclamas pois estavamos hodendo mal a beça.
Tiro de largada!
Ao todo seriam realizadas 3 regatas no dia, e logo na primeira largamos razoavelmente bem, um pouco adiantados que nos fez correr a linha para barla perdendo altura que rapidamente foi dirimida em funcção do excelente comportamento do barco com sua reduzida tripulação de 5 almas e a nova regulagem, tal comoa ausência dos panos de chão na árvore, e as belíssimas velas de vênus pentelhex.
O embate foi franco, leal, e muito disputado, todavia o Phantom fuzilou( apertado a beça, mas fuzilou) o Skipper em absoluto nas duas primeiras regatas.
Na terceira e última o campeonato estava ganho , era só chegarmos, e assim sendo tiramos a faca dos dentes.
Largamos bem, mas o Kiron dá um bordo Kamikaze para o leste e surpreendentemente abre uma boca do Phantom e monta a bóia de barla mais de um minuto a frente.
Para delírio dos tripulantes do time da Locamaxx, sob a estratégia e tática do mago mestre dos ventos, Luciano Sechin , com Eduardo Miojo na proa, Lobão na secretaria e o novato Marcos Albuquerque já com as mãos em carne viva,o Phantom veio assombrando o Deus da mitologia grega e em pouco tempo os alcançamos.
Forçamos os gregos por barla, levando-os para quase fora do lay line , a quando chegamos a um barco, a frase do dia é proferida:
Luciano brada ao Bruno:
-Prezado, vc quer por barla ou por sota?
Foi por barla, no jibe, e abrimos então uma boca de vantagem , vencendo a terceira e última regata do certamen com certa folga.
Meus leitores devem estar se indagando se existe uma rivalidade grande??
Obviamente que sim , mas saudável e digna dos Yacht-men, pois como no futebol, nas peladas ela existe e na água não seria diferente.
Após o campeonato, os derrotados nos cumprimetaram com respeito, e todos se reuniram no Iatinho( o original de 1949)e juntos confraternizamos este novo tempo da vela capixaba.
Esta rivalidade somente irá elevar o nível técnico de nossa vela, é mais que positiva, é mister!
O Kiron certamente virá nos detonar em eventos futuros, mas a verdade é que desta feita nos fomos os botafoguenses da vez.
Sem medo de errar,digo aos senhores que uma nova era da vela capixaba se inicia, vamos todos evoluir!
Parabenizo também o Marcos Visa do Maranata, pela brilhante performace em seu lindo delta 32 , sempre com altíssimo astral a bordo.
Só falta ele sair da classe bico de proa e medir o barco para entrar no páreo.
Parabéns a equipe do Due Amicci, pelo belíssimo layout da unimed e seus uniformes dignos de cidadãos do anhangabaú endinehirados e de alta classe, altíssima diga-se de passagem!!
Agradecimentos também a Layla, secretária de vela, ao Geras, vice comodoro, e a todos que apoiam e acreditam neste esporte maravilhoso!!
Bons ventos a todos

Tristão da Cunha, em travessia do Atlântico com Fabiano Porto.

 


BREVE MATÉRIA COMPLETA NA REVISTA DA VELA, THE YACHT-MAN!!
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16/04/2010

E o Sir Wallace agora singra as águas do Guaíba.


Fico imensamente satisfeito em ver como o novo dono da nave está curtindo todo o perdigree do halftonner.
O barco achou um dono a sua altura!
Bons ventos a tripulação do comandante Eduardo Grafulha.
que bons ventos o levem!!

15/04/2010

MOMENTOS TABAJARA AVELOK.

 

 


Com Mac, Serginho Rossi, e Magoo( 2005/2006).

e em companhia de seu sósia Hernani Porto, após regatas no Rio de Janeiro em 2009.
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Harry Manko, sempre com filmes sensacionais e gozadíssimos!

Um vídeo de compilações da Volvo Ocean Race, a volta ao mundo.

Os nós mais usados no mundo náutico, uma vídeo aula, aprenda para não chamar cabo de corda!