19/06/2009

Foto do dia, ainda da série do portos do norte da Europa.


Amsterdam, foto avelok, verão de 2000.

18/06/2009

Uol Esporte. Volta ao Mundo




Top 7 - Barco quase afundando, explosões, contusões: veja os maiores obstáculos da Volta ao Mundo
Do UOL EsporteEm São Paulo
A Volvo Ocean Race de 2005/2006 ficou conhecida como uma das com mais problemas da história da regata de volta ao mundo. A edição atual, que termina no mês que vem, na Rússia, porém, não está muito atrás. Em oito meses de competição, tripulantes já se machucaram, alguns deixaram seus barcos no meio da etapa, barcos quase afundaram e até mesmo uma explosão, em terra, no contêiner de um dos times, aconteceu. Confira sete problemas que os velejadores enfrentaram:
Tripulantes "jogados ao mar"
Calma, não é uma história de piratas. Mas dois velejadores abandonaram etapas, em botes, para serem resgatados por barcos próximo à costa. O 1º foi Tony Mutter, do Ericsson 4, na 1ª etapa - ele tinha uma infecção no joelho que precisava ser tratada por médicos. O 2º, Mike Pammenter, do Telefônica Black, com o tornozelo torcido.
Risco de Piratas
Agora, sim, uma história de piratas. Na 2ª etapa da competição, os veleiros foram da África do Sul para a Índia. O trajeto, porém, previa passagem próxima à Somália, onde problemas com piratas são comuns. Petroleiros são constantemente atacados ao deixarem o Golfo Pérsico. Felizmente, nenhum veleiro da Volvo encontrou problemas.
Crise econômica acaba com time
Fora da água, a volta ao mundo também teve problemas. O time russo começou a competição bancado pelo magnata Oleg Zherebtsov, com patrimônio estimado em 2 bilhões de dólares. Dono de uma rede de supermercados, porém, ele retirou o dinheiro e o time da Volvo após a terceira etapa, quando a crise financeira mundial atingiu seu ápice.
Parado no meio da regata
Apesar do nível de competitividade da Volvo, seu campeão, o Ericsson 4, de Torben Grael, passou uma noite inteira, no meio de uma etapa, parado no estreito de Luzon, para evitar o tempo ruim. "É uma sensação diferente, ficar parado em competição. Mas foi a decisão correta. Dos três barcos que saíram antes de nós, dois não chegaram", lembra o velejador.
Barcos viajam de navio
Durante a competição, dois barcos foram obrigados a "pedir carona". Após sofrer danos estruturais graves durante a quarta etapa, tanto o Telefônica Negro, quanto o Delta Lloyd abandonaram a 4ª e a 5ª etapas e foram embarcados em um navio para o Rio de Janeiro. Na edição passada, o Brasil 1 chegou a ser transportado de caminhão na Austrália.
Pedras no meio do caminho...
Até mesmo na água as pedras podem atrapalhar. Quem sabe muito bem disso é o Telefônica Azul. O time do holandês Bouwe Bekking bateu em uma pouco antes da largada da quinta etapa, na China, e quase naufragou ao bater, novamente, em pedras, após a largada da nona etapa, na Suécia.
E até uma explosão
Os azarados do time Telefônica, mais uma vez, protagonizaram incidentes bizarros. Na parada de Galway, na Irlanda, um vazamento de gás fez com que a cozinha do contêiner explodisse. O fogão, porém, estava ao lado do contêiner onde foram guardados materiais eletrônicos do time, como radares e computadores. Prejuízo de aproximadamente 70 mil euros.

17/06/2009

Foto dia : Bergen , Noruega, berço dos verdadeiros yacht-men.


Foto: Renato Avelar, verão de 2000 em comapanhia de 2 bons amigos, Lobato e Moa.

Atravessou com gosto de gás.


Para meu amigo Modenesi, que é fã de carteirinha do cara. JFK.







Regata Vitória Trindade , diário de bordo.

.... Até o terceiro dia, as condições de vento e mar melhoraram bastante, havia um vento médio o pouco mar , muito pouco mar, mas ... com muitos pirajás( pequenos temporais, com curta duração e localização específica, na forma de cogumelos).
A tripulação trabalhou o tempo todo, trocando velas, rizando, enrolando vela, põe... , tira, coloca , volta, etc.
O difícil foi aguentar a overdose de Reggae que a garotada colocava 30 horas por dia, já não dava mais para aguentar aquela música, por muita sorte eu e Guiga achamos um CD de Bob Charles( roberto carlos) e outro de Vivaldi, parace meio excêntrico, mas salvou a pátria.
Regata é regata, o tempo todo tentando tirar o maximo proveito da embarcação, cada centímetro, cada ondinha. Isto sem falar que cada tripulante passou 4 horas por dia no leme, pois não tínhamos piloto automático, revezávamos os 6 tripulantes, por quatro horas , a fim de fechar o dia, 24 horas.
Ficar quatro horas no timão é assim( principalemten se o barco estiver adernado), dói primeiro um pé, depois o outro, aí vc tenta se ajeita, depois dói a perna, depois a bunda , depois as costas depois o braço, pescoço, depois tudo junto e do outro lado, ao fim de 4 horas vc quer sumir e descer para descansar, já não aguenta mais.
Logo nos primeiros dias, fiocu nítido que o barco Rajada-Starcut era muito pobre na orça, haja vista calar somente 1,5 metros , mas mesmo assim estávamos andando bem, pois trabalhávamos o tempo todo em prol de um bom desempenho.
Na noite do quarto dia tentamos um bordo mais ao Norte..
veja o diário completo em
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São Torben, Professor Carabelli e Don Joca detonam a volta ao mundo, e ganham antecipados

São Torben sendo comprimentado pela brilhante vitória antecipada, pelo seu colega de time Magnus Olson, o Sueco-Baiano gente da melhor qualidade, que tem ainda chances de ficar com o terceiro lugar.
Preparativos para a largada da perna decisiva , de Martstrand a Stockolm.

Tele Blue:Tem que ser na base da porrada, a lambança foi grande mesmo.










O barco Espanhol quase foi visitar Netuno, os caras deram uma vacilada monstra, ou seria uma "azulada"??!!

Por Fabiano Porto, segue a trajetória de Torben para chegar na Volta ao Mundo.

O cara quando é bom( o melhor de todos os tempos,obs de Yacht-men) tem o direito e a liberdade de escolher aonde vai competir, olha que decisão acertada tomada pelo "O CARA".

E para quem não sabe, a America's Cup esta com uma briga judicial impedindo o seu inicio apenas porque "O CARA" escolheu embarcar na VOR e não um dos times da AC. Abaixo uma matéria sobre o assunto.

"Torben vê as coisas antes que elas aconteçam", elogia chefe do time sueco
Bruno DoroEm Estocolmo (Suécia)
No meio de 2007, a America's Cup, mais importante competição da vela mundial, tinha fechado sua 32ª edição. O brasileiro Torben Grael terminara o torneio com uma boa campanha, tático do barco italiano Luna Rossa, derrotado na final do torneio dos desafiantes. Com convites da maioria dos times que disputariam a 33ª edição da copa, Grael aceitou a proposta do time sueco Ericsson para dar a volta ao mundo na Volvo Ocean Race."O que aconteceu foi típico do Torben. Dois meses depois que ele escolheu a nossa equipe, e não um dos times da America's Cup, a copa começou a ter problemas (uma briga judicial ainda impede o início da disputa da próxima edição). Ele sempre vê as coisas antes que elas aconteçam", afirma Richard Brisius, diretor geral do Ericsson Racing Team.Dois anos depois de ser escolhido, Torben Grael conquistou a Volvo Ocean Race, com uma etapa de antecipação e vitória em cinco de nove pernas oceânicas. A escolha do brasileiro para comandar o Ericsson 4, porém, não foi das mais fáceis.Em 2007, o time sueco perdeu o norte-americano John Kostecki, que seria o capitão de seu barco principal. Ao procurar um substituto, Brisius se deparou com um problema. "Quando Kostecki desistiu, olhamos para o mundo da vela e constatamos que não tinham muitos velejadores que poderiam exercer a função que desejávamos", explica.Eles queriam um velejador vencedor, experiente e que pudesse se encaixar na tripulação que estava quase completa no momento. Descendente de dinamarqueses - seu avô, Preben Schmidt, saiu da Dinamarca para ser um dos pioneiros da vela no Brasil - e dono de cinco medalhas olímpicas, duas delas de ouro, Grael se encaixava no perfil. Mesmo assim, ainda teve de passar pela aprovação de velejadores que dariam a volta ao mundo sob seu comando."Tínhamos pessoas conosco desde o início do projeto, em 2006, como Stuart Bannatyne e Brad Jackson. Não podíamos ter um efeito cascata, trazendo um comandante e tendo a nossa tripulação inteira saindo do time", disse Brisius.Apesar da aprovação, o próprio Torben admite que a adaptação foi difícil. "Eu cheguei em um time montado e isso é muito difícil. Quem não é brasileiro tem um jeito de ser diferente e, às vezes, algumas atitudes incomodam. Mas temos sempre que entender que são culturas diferentes", analisa o brasileiro.O único velejador cortado do time foi o neozelandês Richard Mason, que acabou deslocado para o Ericsson 3, barco do mesmo time com tripulação nórdica. Além disso, Torben convocou dois brasileiros, Horácio Carabelli e João Signorini, que deram a volta ao seu lado em 2005, no Brasil 1.

14/06/2009

Copa Flotilha, iate Clube de Santa Catarina, resultado final.


Por Geny, assessoria de imprensa do ICSC.

Segue uma nota sobre a premiação e uma foto do comandante do Mandinga, Rogério Capella, recebendo troféu da Copa na ORC-Club, a esquerda o Diretor de vela de oceano Tarcísio.
A cerimônia de premiação da Regata Tripulação e da Copa Flotilha 2009 aconteceu na noite de quarta-feira, 10 de junho, em clima de muita descontração no barLavavento, na sede central do Iate clube de Santa Catarina - Veleiros da Ilha, organizador do evento com a Flotilha Catarinense de Veleiros de Oceano.
O campeão Moorea, de Guilherme Rupp, ficou com os troféus transitórios da Regata Tripulação e da Copa Flotilha na classe RGS.
O segundo e terceiro colocados na Regata, o Neon II de Maurity Borges Júnior e o Vendaval V de Edmar Nunes Pires, também foram premiados.
Na ORC-Club, o Zeus de Inácio Vandresen ficou com o troféu transitório da Regata Tripulação, mas o troféu da Copa Flotilha foi para as mãos de Rogério Capella, comandante do Mandinga, também premiado pela terceira colocação na Regata , assim como o Mano’s III, de Alexandre Back, segundo colocado na última etapa.

O astro do rock da banda Duran Duran , Simon Le Bon e seu " Drum" na regata volta ao mundo de 1985 , e o sufoco na fastnet.

Sir Arnold Clark e Le Bon a bordo do Drum.
O Maxi velejando hoje

O escrete reunido para a fastnet 2005,
Design puro anos 80 de Ron Roland.
Le Bon fazendo pose enganchado no mastro gigantesco em mídia da época.

Simon Le Bon o mega star do grupo "Duran Duran" , o segundo grupo inglês mais popular na Europa depois dos Beatles, e seu maxxy yacht de 78 pés "Drum" na regata da morte:

-"Drum a Journey of a lifetime".

Este é o título do filme do mega star Simon Le Bon , sobre a história de seu maxi boat d 78 pés projetado por Ron Rolland para o skiper Skip Novak, foi construído para a regata volta ao mundo de 1985 e quase o leva a morte na fastnet do memo ano .
Esta regata é mundialmente conhecida como a regata da morte depois da edição de 1979 que levou 15 almas para o lado de são Pedro , numa tempestade "pau pereira", como diria Macintyre. Em companhia de Le Bon estavam a bordo ninguém menos que Bruno Peyron ( o mago dos catamarãs e detentor do troféu Jules Verne), Skip Novak, velejador top 10 da épca e também montanhista e aventureiro; seu irmão de Johnny, um osteopata; Paul e Mike Berrow,Phil Wade e Janne Gustafsson que morreu em um acidente de motorcicleta cinco anos atrás , dentre outros 24 cristãos.
O barco perdeu a quilha de 14 toneladas durante uma pauleira heavy-metal na Fastnet de 1985 , e capotou nas águas geladas da grã-bretanha ao sul da cornuália, e quase ceifou a vida do jovem milionário do Rock.
Eles passaram 40 minutos presos no casco emborcado e foram resgatados por mergulhadores.
Apesar da quase tragédia, Le Bon leva o Drum para a volta ao mundo WHITBREAD 1985, levando em sua tripulação , talvez a arma secreta, o figuraço bem humorado lobo do mar Sueco Baiano Magnus Olson( Ericsson 3)
.Chegaram num glorioso terceiro lugar.
Exatos 2o anos depois do episódio ao largo da costa escocesa ,Simon , reuniu 15 pessoas dos 24 componentes do escrete da época , a bordo do Drum , que fora vendido em 1988 ao milionário do setor de automóveis, Sir Arnold Clark agora patrocinado por ele e rebatizado de "Arnold Clark Drum", que gentilmente o cedeu para Le Bon e seu time participaram novamente da Fastnet .e viva o Rock and Roll.

Assista aqui ao vídeo durante a volta ao mundo 1985.

Flyer, volta ao mundo Admiral´s Cup , 1975, primeiro colocado.

Projeto Geman Frers.
Este barco foi feito no sensacinal estaleiro holandês, Royal Huisman que hoje só frabica barcos acima de 30 metros de comprimento.
Todos em puro alumínio.
Este barco é de uma época em que se navegava na base do sextante, não havia tecnologia eletrônica embarcada, e sim muita cerveja e bravos marinheiros.

Uma imagem vale por mil cambadas.


Fim de semana sem velejar, o pensamento voa longe , mas não alcança o bem estar,


http://almagrande-ria.blogspot.com, conheçam este blog, é o clásico do clássico.


" Uma vez que ignoras o que te reserva o dia de amanhã,
procura ser feliz, hoje.
Toma uma ânfora de vinho, senta-te ao luar e bebe,
lembrando-te que, talvez amanhã, a lua te procurará em vão. "
Omar Khayyam, poeta persa.

11/06/2009

São Torben, Professor Carabelli e Don Joca detonam e chegam em primeiro numa etapa fantástica da VOR

Fotos do site www.volvooceanrace.es
A chegada contou com apoio e calor humano dos Escandinavos, mesmo com Magnus Olson ( o sueco baiano)em último.

Puma e Dragão, dois monstros separados por alguns segundos apenas.


Olha a foto!! imagina o coração da galera do Delta Loyd, do Chunny( ex-brasil 1) como devria estar com os Blaks na cola.
O multimedalista Olímpico, skipper da Américas Cup, e Líder da Volta ao Mundo, São Torben mostra para o mundo, junto com seus fiéis escudeiros e mestres de armas, Prof. Carabelli e Don Joca, que os Brasucas mandam brasa em qualquer raia, sem discussões eles são os melhores velejadores do mundo.
Numa etapa incrível, com duração de 4 dias e quatro horas, mesmo com as 1250 milha de distãncia, a regata mais pareceu um Match Race de Barla Sota, para se ter uma idéia do "infarto" com falam os espanhóis no site da regata, o tempo que separou o Puma (segundo) do Dragão Verde( terceiro) foi de apenas 56SEGUNDOS, o Delta Loyd na frente do Tele Black por apenas 19 segundos, e Torben com apenas 6 minutos sobre o Puma!!


Sensacional!

A classificação da etapa ficou assim:
1.Ericsson 4, Torben Grael. chegada as 03.57.19 GMT. 8 Puntos
2.Puma, Ken Read. 04.04.46 GMT. 7 puntos
3.Green Dragon, Ian Walker. 04.05.40 GMT. 6 puntos
4.Telefónica Azul, Bekking/Martinez. 04.24.21 GMT. 5 puntos
5.Delta Lloyd, Roberto Bermudez de Castro. 04.38.12 GMT. 4 puntos
6.Telefónica Negro, Fernando Echavarri. 04.38.31 GMT. 3 puntos

7.Ericsson 3, Magnus Olsson. Llegada a las 05.16.52 GMT. 2 puntos
Team Rusia DNS
Placar geral da regata, faltando 2 etapas para o gran finale e São Petesburgo.

Clasificação geral da Volvo Ocean Race
1 Ericsson 4. 102.0
2 PUMA Ocean Racing. 87.0
3 Telefonica Azul. 86.0
4 Ericsson 3. 64.5
5 Green Dragon. 59.0
6 Telefonica Black. 42.0
7 Delta Lloyd. 35.0
8 Team Russia. 10.5

10/06/2009

Epicuro, o filósofo da felicidade.


Hoje depois da minha tradicional sesta, estava vendo a tv cultura e vi uma reportagem sobre Epicuro da BBC de Londres. Lá pelas tantas, o reporter falou que para se saber o que é felicidade é muito mais fácil ler epicuro que "detonar " ser cartão de crédito.
Ler e refletir!!

Pesquisei brevemente do google e vejam só que primor de sabedoria.


"A AMIZADE PARA EPICURO Epicuro (341-270 a. C.) é o grande filósofo da amizade. As suas reflexões sobre a amizade conservam plena actualidade.
A amizade avança dançando à volta do mundo, proclamando a todos nós a necessidade de louvarmos a vida feliz.Epicuro, 341-270 a. C., filósofo grego, Sentenças Vaticanas
O mundo inteiro oferece uma casa comum aos homens que amam a amizade: a Terra.Inscrição epicurista encontrada num pórtico de uma quinta do século II.
De todos os bens que a sabedoria nos faculta como meio de obter a nossa felicidade, o da amizade é de longe o maior. Epicuro, 341-270 a. C., filósofo grego, Sentenças Principais"

Tudo começou em 1978, o desenho eu fiz no sacre-couer, em 79, na aula de artes, e a redação em 78 no Pica-Pau.

"Sábado fui dar um passeio no optmist do Biccas.O vento tava jóia então resolvemos chamar Dudu, Bruninho e Leila para fazer uma regata.
Nós saimos por último , mas pegamos um excelente vento de popa e ficamos na frente, mas Dudu insistia.
Já na volta tiramos grande distância e vencemos com dificuldade.
Mas era só brincadeira, depois ficamos passeando a toa.
Foi um dos sábados mais jóias. redação que fiz em 24 de outubro de 1978.

O tempo passou, segue a legenda dos protagonistas.
Biccas- Dr Laurenino Biccas
Dudu- Eduardo Zenóbio( pezão)
Bruninho- Dr.Bruno Tommmasi
Leila- Leila Camata Brown, irmã de Billy e filha do Morris.
Não alcancei "ainda" o sonho de ser um profissional da vela, mas amador...
O sou ao pé da letra.

Breve, aulas de vela , curso de formação de tripulantes para regatas e treinamento coorporativo. contatos com Avelok 92916897.



08/06/2009

Dedução de imposto de renda versus patrocínio: Link enviado por Luciano Sechin( Lucky , the little dry), agora chegou a nossa vez!!!!



Volta ao mundo em clima de Macht-race.

Prezados amigos , nautas e amantes da vela de plantão.
Passados 1 dia e 20 horas de competição, a perna que ruma de Galway a Marstrand tem clima de macht-race, disputa cabeça a cabeça, apenas 11 milhas separam o primeiro do último barco da flotilha.
A passagem pelo canal da mancha foi abençoada com um toco que chegou a 45 nós, e o conhecimento local falou alto, o Green Dragon segue em segundo na flotilha seguindo do Tele-Negro.
Para se ter uma idéia do pega, durante a noite , o barco chino-irlandês deu nada menos que 14 jibes embaixo desta porranca.
Torben cometeu um erro infantil, e numa atravessada colossal detonou um dos lemes e vai como pode rumo a pontuação e quem sabe uma vitória antecipada.
A classificação as 7 da madruga ( hora são paulo) está assim:



  1. Tele Black

  2. Green Dragon a 2 milhas

  3. E 3 a 3 milhas

  4. E 4 a 5 milhas

  5. Puma a 6 milhas

  6. Tele Blue a 8 milhas

  7. Delta Loyd a 11 milhas
  8. Fiquem ligados no site http://www.volvooceanrace.es/ e torçam por São Torben e Don Horácio!fotos do site oficial da regata

07/06/2009

Cmte Fabiano Porto, um dos únicos capixabas a atravessar o Atlântico, agora é um Agente VIP locamaxx redenetimóveis.


Mais um velejador resgatado para a ativa depois de algum tempo focado 100% na sua empresa.




Simão Bassul, gente da melhor qualidade , voltando a ativa e em busca de um veleiro para inciar um projeto de vida.

Sábado o levamos para um bordo no Sir Wallace , num dia clássico para levar a "picada da mosca da vela".

Seja bem vindo ao mundo da vela Bassul!
Nós, da equipe Sir Wallace, agradecemos de coração ao bom estilo Thomas Lipton a retribuição , nas generosas palavras do amigo Bassul, mais uma vez, seja bem vindo!! segue a mensagem do Simão.

"Renato, Quero agradecer a gentileza do convite para velejar em seu Barco.
Você está de parabéns pois o barco Sir Wallace, ainda que com pouco vento, demonstrou grande velocidade, fácil manobrabilidade e estabilidade de rumo. Espero um dia conhece-lo numa condição de pauleira.
Pode me considerar como potencial aluno, tão logo o Jens inicie o curso para regata. Até lá na falta de voluntários coloco-me a disposição para complementar a sua tripulação, ainda que como contrapeso (o que não é o meu forte).
Registro também a agradável companhia de nossos amigos Fernando (eficiente proeiro), Giovani (ex colega de universidade e grande navegador) e Lolita ( atleta versátil e amiga de longa data).
Espero ter a oportunidade de retribuir a forma generosa com que fui recebido por você em sua embarcação.
Sds,
Simão Bassul Neto

Foto do dia, , verão de 2000, København( porto do mercador), em companhia de Moa e Lobato

Uma viagem maravilhosa em companhia de 2 grandes amigos, e visitando os portos mais maneiros da Escandinávia a bordo de um Lancia Prima, rasgando as autobahns a 220 km por hora. Nesta foto o porto antigo: Nyhavn-

Marcelo Gusmão e o projeto Rota Norte.


O veleiro Moleque ( velamar 29 ultra equipado), o único companheio do Gusmão na jonada.

Em meio ao projeto, algumas interrupções, como por exemplo a travessia do atlântico( foto) , participação em regatas, foi técnico do Bruno Fontes em Pequim etc... Prezados amigos , nautas e amantes da vela de plantão, tivemos a grata oportunidade de conhecer o Marcelo Gusmão, em Floripa na ocasião da copa Flotilha.

O Marcelo desenvolveu um projeto espetacular denominado "Rota Norte", percorrendo todo o Litoral Brasileiro e indo até Fernando de Noronha, segue abaixo o relaese enviado pelo próprio Gusmão, um Catarina gente fina! Que Netuno e Eolo o guiem!! abrolhos





escola em Bracuhy

chegada em FloripaPor Marcelo Gusmão:


" Em 2006 quando iniciei em Florianópolis o Projeto Rota Norte, tinha em mente que ele seria um laboratório para algumas ambições futuras. Por isso, tudo que fiz foi pensando e me organizando para que tivesse uma exata noção de como era trocar uma vida comum entre casa, trabalho, família e amigos, para uma vida um pouco mais solitária, a bordo de um barco de pouco menos de 30 pés, onde o meu jardim tinha água e peixes, e todas as necessidades eram cobertas, muitas vezes por condições mínimas.


A idéia era saber se era possível e ter ainda a exata noção de como seria viver a bordo de um barco. Já os planos são para um futuro próximo, de fazer uma Volta ao Mundo navegando. Tudo está dentro do planejado.
No dia 23 de maio, eu, Marcelo Gusmão e meu barco o Moleque, finalmente encerramos o Projeto Rota Norte de navegação solitária. A chegada em Florianópolis foi exatamente igual à partida, com meus amigos e familiares me esperando no meio da entrada da Baía Norte e depois no clube, em Jurerê, uma festinha com comes e bebes. Uma recepção muito legal.
O Projeto Rota Norte iniciou em setembro de 2006, quando parti de Florianópolis para cumprir um trajeto de aproximadamente 2.500 milhas náuticas até Fortaleza. Depois de quase dois anos e já lá pelo litoral baiano, mudei o ponto final do Projeto para Fernando de Noronha. E assim foi. A pretensão era terminar todo o percurso em pouco mais de um ano. Levei o dobro do tempo, pouco mais de dois anos e meio, porque ao longo do Projeto ainda abri minha agenda para outras atividades, participei de regatas, fiz deliverys e fui técnico do Bruno Fontes, na campanha para as Olimpíadas de Pequim. Também deixei meu barco ancorado em alguns clubes e voltei a Florianópolis algumas vezes para tratar de assuntos pessoais e familiares.
Além de visitar e conhecer os principais recantos, marinas e clubes de vela pelo Brasil, eu ainda aproveitei a ajuda dos amigos e de patrocinadores para fazer um trabalho social, distribuindo materiais escolares em parceria com a Molin, para crianças carentes que viviam nos locais por onde passei. Quase 5 mil crianças foram beneficiadas com os kits de materiais. Também consegui a doação de um aparelho auditivo da Hermany-Siemens de Florianópolis para um menino de Olinda.
Entre setembro de 2006 até maio de 2009 percorri os seguintes lugares do litoral brasileiro: Porto Belo, Balneário Camboriú, Itajaí, São Francisco do Sul, Joinville, Paranaguá, Guaraqueçaba, Canal do Varadouro, Cananéia, Santos, Bertioga, As Ilhas, São Sebastião, Ilhabela, Paraty, Angra dos Reis, Ilha Grande, Rio de Janeiro, Niterói, Cabo Frio, Vitória, Abrolhos, Caravelas, Cumuruxatiba, Salvador, Aratu, Recife e Fernando de Noronha. O trajeto de volta teve menos paradas, completei ele todo em cerca de 50 dias, saindo de Recife e parando em Salvador, Vitória, Rio de Janeiro, Santos, Porto Belo, Paranaguá, e finalmente minha Floripa.
No meio de todas essas paradas em portos e iates clubes brasileiros, aproveitei para participar de regatas e eventos náuticos. Participei da Semana de Vela de Ilhabela, da Regata Santos Rio, do Circuito Rio, todas com vitórias ou colocações entre os primeiros. Também fiz deliverys de barcos, passando por cidades como: Porto Alegre, Rio Grande, Ilhabela, Santos, Niterói e Paraty.
Em 2007, fui Oficial de Regata (juiz) do Circuito de Vela de Santa Catarina, participei da Regata Ilha de Caras, e ainda do Rio Boat Show, onde o Moleque ficou aberto para visitação e recebeu mais de 500 pessoas que se interessaram em conhecer o Projeto Rota Norte.
Neste período, também tive uma oportunidade muito especial que foi fazer pela primeira vez a Travessia do Atlântico. Foram mais de 7 mil milhas entre La Rochelle (França) e Florianópolis, passando por cidades como Lisboa, Canárias, Cabo Verde, Fernando de Noronha, Salvador, Rio de Janeiro e Ilhabela. Antes dessa aventura em alto mar, estive em Valência, na Espanha, onde aconteceu a Américas Cup (um dos eventos mais tradicionais de vela do mundo) e que tinha um brasileiro competindo, Torben Grael com o barco Luna Rossa.
Conheci ainda lugares maravilhosos como o Arquipélago de Abrolhos, onde fui recepcionado pela Marinha do Brasil e pelo Ibama, e visitei ainda o Projeto Baleia Jubarte, ajudando a identificar através de fotos do meu arquivo, algumas desses mamíferos que fazem do litoral brasileiro um berçário. Também participei de manobras de "Praticagem" em Portos Brasileiros, uma adrenalina e um exercício e tanto de manobras.
De outubro de 2007 a abril de 2008, já como técnico do velejador Bruno Fontes, conseguimos os seguintes resultados: Campeão Sul Brasileiro, Campeão Sul Americano, Campeão Brasileiro, 11° no Mundial da Austrália, e Campeão das Eliminatórias para as Olimpíadas de Pequim.
O Projeto Rota Norte é um projeto de vida. Antes de iniciá-lo, fiquei mais de um ano só me preparando e planejando. Foram muitas negociações com patrocinadores e precisei organizar minha vida financeira para poder me dedicar a ele. Por isso, dedico um agradecimento especial aos meus patrocinadores, Anasol, Casa das Cores, Marine Express – Raymarine, Tintas Internacional, Mormaii, Molin Materiais Escolares, Tecelagem Oyapoc, Plastkolor, e Colaboradores, Equinautic, Nautspecial, Open Sports, TMI, Gráfica Continente, Mogadicho, e o Iate Clube de Santa Catarina. Também quero fazer uma agradecimento especial aos meus familiares e amigos que me apoiaram nesta empreitada e me deram um carinho todo especial, mesmo que a distância.
No fim, se alguém quer saber a minha conclusão sobre esse Projeto de vida, quero dizer a todos que é sim muito viável e barato viver a bordo de um barco. Não é fácil, mas é possível. Mas é necessário planejamento também e um aperfeiçoamento pessoal. Quem deseja passar tanto tempo a bordo tem que saber de tudo um pouco, ter um bom conhecimento de mecânica e parte elétrica, tem que saber gerenciar crises também. Mas é uma vida muito empolgante e o principal, a gente conhece e aprende muito e faz muitos amigos.
Obrigado a todos e em breve terei novas noticias.
* As fotos são de Murilo Viana da Luz

Harry Manko, sempre com filmes sensacionais e gozadíssimos!

Um vídeo de compilações da Volvo Ocean Race, a volta ao mundo.

Os nós mais usados no mundo náutico, uma vídeo aula, aprenda para não chamar cabo de corda!