08/06/2017
Optimist capixaba, por Aline Montevanelli.
Garotada do optmist capixaba compete no Rio de Janeiro
08/06/2017 - 14h23min
Oito velejadores do Iate Clube do Espírito Santo (Ices), com idade entre 11 e 14 anos, embarcam nesta sexta (09) rumo a Região dos Lagos, litoral do Rio de Janeiro. A garotada vai disputar o Torneio Zé Carioca, em Cabo Frio. E a Búzios Sailing Week 2017, em Búzios.
João Emanuel Amar, Miguel Moura Machado, João Pedro Medeiros, José Frizzera, Henrique RezendeHuber, Pedro Henrique Piana,Victor Piacenza Soares e Eduardo Avelar são os atletas capixabas que irão representar a vela capixaba nas competições em mar carioca.
Para a capitã de flotilha da classe optimist, Danielle Domingos, ressalta a importância dos velejadores participarem de competições fora do Estado. “É muito importante que eles conheçam novas raias, possam competir com vários atletas. Esta é uma situação que permite que eles treinem e se aperfeiçoem, para se tornarem velejadores completos”, diz.
Danielle reforça ainda que mesmo que a competição não entre como pontos válidos para o ranking nacional, é sempre positivo a experiência.
Renato Avelar, velejador experiente e pai de um dos atletas, a experiência de disputar campeonatos fora do Espírito Santo é muito válida. “Acho muito bacana as crianças disputarem campeonatos fora, além do que me remete e minha própria infância. Cuido muito para buscar o mínimo envolvimento com as regatas, apesar de curtir e torcer de longe, pois a competição é do Dudu e não minha. Desta forma não faço nenhum tipo de pressão, mas incentivo ao máximo”, disse.
Renato ressaltou ainda que o mais importante nesta fase não são as colocações em regatas, e sim o jovem velejador tomar gosto pelo esporte e fazer dele seu estilo de vida. “A vela como nenhum outro esporte prepara a criança para a vida”, completou
07/06/2017
A iniciação no mundo da vela, classe Optmist.
Hoje tive um insight que retrata o optimist na vida dos garotos: O esporte do barco a vela para crianças não pode se limitar ao caminho mais rápido entre bóias, ao confisco do tempo e de vida que os treinos e mais treinos tentam impor devorando seus finais de semana inteiros
A gana de vitória de pais buscando em seus filhos o retrato que não foram em suas infâncias.
Descarregando nelas todas as suas frustrações, muitas vezes inconscientemente.
O desporto do barco a vela para crianças, tem que ter como objetivo ensinar as crianças a enxergar além do microcosmo entre bóias, e sim enxergar a amplitude infinita de possibilidades que o horizonte lá longe descortina, de soltar as amarras e escolher seu destino sendo piloto de sua própria vida, podendo até mesmo fazer a volta ao mundo, de barco, ou mesmo de sonhos. A vela é para a vida, não é para os pais. É só deles e ninguém tem o direito de tirar isto deles, mas estão tirando, mesmo que sem querer.
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