29/01/2012
Albert Einstein , The Yachtman, um revisita a uma postagem de 3 anos atrás
Agora há pouco recebi um email do amigo Ennio, com esta foto do Einstein em frete ao barco semelhante ao Karioca, aí resolvi republicar este post sobre o gênio, uma curiosidade bem legal de saber!
Estein:velejador?
Albert Einstein, o gênio que revolucionou a física, era também velejador.
Esta semana , nos atributos do dia a dia, lá de cima da "ponte" envidraçada da Locamax, no shopping Marlin Azul, onde labutamos no mercado imobiliário com alegria , acompanhados de bons DVDs de música e vela o dia todo, e violão ao fim do dia , chega a edição de número 39 daquela que é a melhor revista impressa do Brasil, "Velejar e meio ambiente( assinaturas emhttp://www.velejar.com/) trazendo na capa uma sensacional foto do barco do Rei TORBEN GRAL, O ERICSON 4, líder da volta ao mundo, e logo abaixo o reclame:
Estein:velejador?
Sim !!! certamente que sim!! e durante os velejos , elaborava suas teorias e anotava tudo em seus cadernos.
Como de praxe , após a leitura de qualquer pauta interessante , caímos no google em busca mais detalhes e imagens para postarmos "on The Yacht-Men" .
O Antônio de Souza Mello, o TONICO, editor da Revista Velejar & Meio Ambiente é um cara sensacional, tem cada sacada editorial interessante que dá gosto de ler , e inclusive já esteve aqui no Yacht-Men comentando a matéria do Orson Welles e as jangadas.
Pois bem, pego uma carona na esteira do assunto da revista e disponibilizo aqui para os nossos ciber leitores , fotos do gênio Einstein , de seu veleiro com 20 m2 de área vélica, o "Tummler" recebido do presente de amigos em seu aniversário de 50 anos , tal como seu projeto publicado na revista Die Yacht, da alemanha.
Vale a pena assinar a revista VELEJAR E MEIO AMBIENTE, é um fonte de informação e entretenimento que realmente faz a diferença.
acesse:
TELS 21-25170436.
26/01/2012
24/01/2012
23/01/2012
Rajada escola de vela.
Prezados amigos, nautas e amantes da vela de plantão,
Neste domingo fim de tarde , o tédio e a síndrome do fim do final de semana , que teve duplo velejo( no sábado e no domingo, com esposa e filho, e de hpe )contrariando o trânsito que fluía como ondas no horn em dia de tempestade.
Trânsito este ,que desabava de Guarapari, eu e Dudu fomos em caminho inverso, saindo de Vitória as 6 da tarde ,fazer uma visita a escola de vela Rajada em Perocão , Santa Mônica, ao ladinho de Guarapari.
Nada como aproveitar um fim de tarde e "um fim de um fim de semana" , para dar um passeio de carro descompromissado, conversando amenidades, contando piadas de português, escutando boa música e em companhia do filho de 7 anos, nada poderia ser mais aprazível.
Chegamos em perocão as 6 e 40, e facilmente encontramos a escola de vela, que fica instalada numa casa com arquitetura dos nos 50/60, com linhas retas e modernas, servida por um gramado maravilhoso onde pousavam SUP's , barcos e Winds, tendo ao lado uma cantina , onde fizemos um delioso lanche com esfiha, pizza, coca cola e 2 alfajores( uma delícia!), do outro lado uma guarderia, e ao fundo uma sensacional veleria , onde o Ton faz desde reparos a velas de oceano, com qualidade comprovada e preços honestíssimos.
Aproveitamos o ensejo e levamos as velas do fantasma para plotagem dos novos patrocinadores, onde os adesivos devem ser costurados, além de colados.
A revista the yacht-man recomenda um passeio até o local , seja para dar uma remada vigorosa em um sup, uma velejada maravilhosa de barco ou prancha, para curtir uma praia sem bagunça, sem badalações e sem aqueles farofeiros do século XXI com som altíssimo em seus carros.
Vá conhecer, mesmo que seja só para curtir o por do sol único em nosso litoral.
O casal Ton e Aparecida Basilio são gente da melhor qualidade e imprimem muito capricho em todas as ações que se propõe a fazer, sendo para nós nautas a sua iniciativa uma atitude de grande valia para o desenvolvimento do desporto nas praias e litorais, o que é realmente muito bacana!
Lá pelas tantas voltamos para Vitória, já sem o trânsito maluco , curtindo um passeio dominical de altíssimo astral.
Um bom fim de fim de semana.
Para saber mais . endereço, atividades, etc..o site da escola é: http://www.cluberajada.com.br/
Bons ventos a todos!! e olho na rajada!!
Neste domingo fim de tarde , o tédio e a síndrome do fim do final de semana , que teve duplo velejo( no sábado e no domingo, com esposa e filho, e de hpe )contrariando o trânsito que fluía como ondas no horn em dia de tempestade.
Trânsito este ,que desabava de Guarapari, eu e Dudu fomos em caminho inverso, saindo de Vitória as 6 da tarde ,fazer uma visita a escola de vela Rajada em Perocão , Santa Mônica, ao ladinho de Guarapari.
Nada como aproveitar um fim de tarde e "um fim de um fim de semana" , para dar um passeio de carro descompromissado, conversando amenidades, contando piadas de português, escutando boa música e em companhia do filho de 7 anos, nada poderia ser mais aprazível.
Chegamos em perocão as 6 e 40, e facilmente encontramos a escola de vela, que fica instalada numa casa com arquitetura dos nos 50/60, com linhas retas e modernas, servida por um gramado maravilhoso onde pousavam SUP's , barcos e Winds, tendo ao lado uma cantina , onde fizemos um delioso lanche com esfiha, pizza, coca cola e 2 alfajores( uma delícia!), do outro lado uma guarderia, e ao fundo uma sensacional veleria , onde o Ton faz desde reparos a velas de oceano, com qualidade comprovada e preços honestíssimos.
Aproveitamos o ensejo e levamos as velas do fantasma para plotagem dos novos patrocinadores, onde os adesivos devem ser costurados, além de colados.
A revista the yacht-man recomenda um passeio até o local , seja para dar uma remada vigorosa em um sup, uma velejada maravilhosa de barco ou prancha, para curtir uma praia sem bagunça, sem badalações e sem aqueles farofeiros do século XXI com som altíssimo em seus carros.
Vá conhecer, mesmo que seja só para curtir o por do sol único em nosso litoral.
O casal Ton e Aparecida Basilio são gente da melhor qualidade e imprimem muito capricho em todas as ações que se propõe a fazer, sendo para nós nautas a sua iniciativa uma atitude de grande valia para o desenvolvimento do desporto nas praias e litorais, o que é realmente muito bacana!
Lá pelas tantas voltamos para Vitória, já sem o trânsito maluco , curtindo um passeio dominical de altíssimo astral.
Um bom fim de fim de semana.
Para saber mais . endereço, atividades, etc..o site da escola é: http://www.cluberajada.com.br/
Bons ventos a todos!! e olho na rajada!!
22/01/2012
HPE 25, high performance equipment em Vitória ES.
O barco idealizado por Souza Ramos , projetado por SOTO e derivado da idéia do Melges 24 ( que é uma coqueluche na américa)é um espetáculo, uma verdadeira máquina de regatas, rápido, objetivo, franco e one design, e também uma opção de lazer espetacular para toda a familia!
Tão fácil de velejar que Dudu, com apenas 7 anos deita e rola( literalmente) quando está no timão.
Recomendo e re-recomendo!
Ação e diversão, ítens 1 e 2, ambos fundamentais!
Recomendo e re-recomendo!
Ação e diversão, ítens 1 e 2, ambos fundamentais!
Atílio Bermudez, o mago das réplicas em sua coleção de verão.
Prezados amigos nautas e amantes da vela de plantão, abaixo seguem as fotos dos novos modelos que o Atílio entregou neste mês de janeiro, o dingue "Biruta" do comandante Wagner Hemerly de Vitória ES, e o Spring 25 "Sanhaço"do Comandante
Helder Pereira Muniz no Rio de Janeiro( na foto com Atílio), ambos feitos retratando fielmente os originais nos seus mínimos detalhes, como por exemplo:
No dingue pode-se visualizar até os adesivos colados dentro do cockpit, e no spring as adriças seguem as cores originais .
Para saber mais , ver mais modelos( star, laser, optmist, veleiro trip 33, caravelas, etc,) e saber como encomendar um entre em contato através do blog do atílio:
http://atiliobermudes.blogspot.com/
20/01/2012
Matéria de luxo: Vito Dumas, Francis Chichester, RKJ, Bernard Moitissier, Donald Crowhurst, Golden Globe 1967, etc.
Prezados amigos nautas e amantes da vela de plantão ,
Já há algum tempo tenho um post-it colado na tela do meu computador/redação , no escritório de meu apartamento aqui na Praia do Canto, na Cidade Presépio ou Ilha do Mel, como o cristão preferir chamar a nossa querida e lindíssima cidade de Vitória, no Espírito Santo.
Estas anotações sempre faço para não esquecer os assuntos que renderão as próximas matérias da revista The Yacht Man, no caso estava escrito:
- série boas maneiras
-vitor dumas
-ices morgan stwart 1979
-classe hpe 25
-knox jonhston
-bruder 2
Fico enrolando enrolando, mas uma hora sento e organizo a pesquisa frenética e assim nasce um post novo deste veículo da web 2.0:
Pois bem , este lance da revista The Yacht-man( a revista feita orgulhosamente sem fins lucrativos) dá um trabalho da moléstia... tem que pesquisar direitinho, passar horas navegando entre livros e sites, futucar tudo a respeito, garimpar mesmo, para a matéria ficar bacaninha e trazer a informação com um gosto legal para os leitores saborearem , pois inexplicavelmente, uma pessoa que se propõe a escrever um blog, livro, revista, ou qualquer coisa que o valha, não o faz para ter fama, ganhar dinheiro, para ser conhecido e admirado, ou por vaidades pessoais torpes e fúteis, o faz( como vi a definição num livro de Vargas Llosa) somente por fazer, para colocar para fora o que pensa, mas eu vou mais além, levo ainda a seara para o setor da gastronomia, fazendo a seguinte analogia:
-Um verdadeiro cozinheiro , aquele que de paixão faz sua comida, tem como maior recompensa e objetivo único ver seu "comensal"( se é o termo aqui cabe), se deliciar com suas iguarias, no caso de um autor, o objetivo é que seus leitores sintam prazer com a leitura, se transportando para o universo retratado em suas linhas e mais nada.
Geralmente escrevo e pesquiso a noite, em casa, e nem sempre é possível, pois além da revista, temos a esposa, o filho, a leitura dos livros de trabalho, trabalho, compromissos socias, etc, etc, mas num exercício de auto disciplina a revista vai sendo feita, algumas matérias bem curtas, outras mais trabalhadas, outras copiadas, outras republicadas, uma espécie maluca de pasquim/blog/revista/site que segue levando cultura e entretenimento náutico para atuais 53 mil leitores, o que é para mim um prazer ! O que me move e me impulsiona.
Pois bem , sem mais delongas ou jeb jeb, a matéria de luxo que aqui vai é fruto de dois livros que ganhei no meu aniverário de 38 anos, 5 anos atrás , um ganhei do Didão: "Um mundo só meu de RKJ" , e o outro "Sozinho ao redor do mundo" de Slocum, ganhei de Lobão, dois clássicos da literatura náutica, e que me fizeram conhecer um pouco mais da história dos grandes navegadores. Mais tarde li o livro sobre a expedição de Shakleton, " O Endurance", e aos poucos fui me apaixonando pelo universo dos grandes navegadores, criei este blog e aos poucos fui gostando mais e mais do assunto, e ao pesquisar vi que havia um universo a ser explorado, tive no fimzinho de 2011, então uma idéia de escrever sobre Vito Dumas. Para quem não conheçe, Dumas foi um navegador "hermano" Argentino, que se enveredou pela parte de baixo da nave terra, e da curiosidade sobre ele e suas viagens fui me enfiando em pesquisa e acabei me deparando com a história da Golden Globe, que reúnea história que mudaria o curso do iatismo mundial, dentro de um só evento N coisas acontecem em paralelo, coisas que fizeram a história mudar, e obviamente irei compartilhar com vocês o fruto da pesquisa.
Acabei por ler horas a fio, e assisti vários filmes, sendo o que mais me impressionou foi "deep water", que segue postado aqui para quem tiver interesse de saber em detalhes a história da Golden Globe e um personagem em especial Donald Crouwhurst, que é o arquetipo da vida de aparências, com um final infeliz, e que pode ser utilizado como "case" poderoso para se ilustrar a vida daqueles que buscam a glória ( seja ela qual for: grana , fama, mulheres,poder, etc), e se atolam numa vida sem sentido, engando a todos mas não conseguindo enganar a si mesmo.
Parte 8
Parte 9, e fim.
Começemos então por falar de Vito Dumas:
Argentino nascido em 1900 e falecido em 1965 em consequência de um derrame cerebral, Dumas em sua juventude foi um exímio nadador , especializado em probas de longas distâncias, tal qual Sir Robin Knox Jonshton que foi além de um grande nadador também um corredor de fundo, Vito também fora Boxeador, e como magnânimo Sir Chichester também foi um aviador, um parêntese para Sir Chichester: este homem deu a volta ao mundo solo aos 65 anos, já diagnisticado como portador de cancer terminal em 1967 , com apenas 1 escala, e é tido como um grande herói em seu país e no mundo da vela.
Vito Dumas por volta de 1923 ,por 5 vezes tentou fazer a travessia da foz do Prata a nado e fracassou as 5, em 1931 tenta atravessar o canal da Mancha, sem sucesso novamente.
Lá na Mancha foi onde teve o primeiro contato com os veleiros , no litoral Francês em Calais, esporte pelo qual ele se apaixona imediatamente .
Ali mesmo Dumas compraria seu primeiro barco, o Titave II , barco regateiro, veloz, campeão da classe Internacional de 1912.
Contrariando as superstições do mar, ( trocar o nome dá mau agouro)Dumas o rebatiza de Legh , que ao contrário do que diz no wikipédia não eram as inicias de sua amante, tampouco uma homenagem as embarcações escandinavas, mas orginário das iniciais das palavras: luta , integridade, hombridade e grandeza, que em espanhol são: Lucha, Entereza, Hombría, Grandeza , o lema, o código de honra do cidadão nascido em Palermo.
Estes fracassos coletados sequencialmente por Vito Dumas foram importantíssimos para sua realização pessoal, pois como dizia Churchill, o sábio dos sábios dos anos das décadas de 1920/30 e 40:
"O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder entusiasmo."
Estes acontecimentos moveram este homem simples e determinado a sentir uma profunda necessidade interior de como fazer algo pela honra do esporte argentino, como se lê na carta ao amigo:
"Bueno Aníbal: la razón de mi aventura es haber comprometido mi palabra en hacer algo de mérito para el deporte argentino. Mis medios son reducidos y la vida que estoy pasando sólo yo se los sacrificios que me imponen.
Trecho de uma carta ao seu amigo Aníbal, escritas nas vésperas de sua primeira viagem , em 1931 de Arcachon na frança, a Buenos Aires, trazendo assim seu novo barco para casa.
Ao chegar em Buenos Aires, Dumas foi recebido com grande festa, pois essa travessia do Atlântico se constituiu na primeira aventura de vela em solitário da Europa para a América do Sul em todos os tempos.
Uma piada reflete o espírito de Dumas:
AI partir, un amigo le preguntó cuánto dinero llevaba encima. Desconcertado, Dumas sacó su billetera y constató que solamente contenía un billete de 10 Pesos. "Y con eso piensas dar la vuelta al mundo?" le preguntó el amigo. Dumas replicó: "Y donde pretendes que gaste el dinero navegando?". El amigo no supo qué contestarle, pero le entregó diez libras esterlinas en billetes, "por las dudas..."
http://www.navegantevitodumas.com.ar/
Do site Brasileiro que por sinal é muito bem feito, um primor de informação, e tem ótimo material de pesquisa, o site maresnavegantes.com.br, pego "emprestado" a parte final desta matéria que narra o ultimo cruzeiro de Dumas conhecido como :
-O Cruzeiros dos Imprevistos
Já há algum tempo tenho um post-it colado na tela do meu computador/redação , no escritório de meu apartamento aqui na Praia do Canto, na Cidade Presépio ou Ilha do Mel, como o cristão preferir chamar a nossa querida e lindíssima cidade de Vitória, no Espírito Santo.
Estas anotações sempre faço para não esquecer os assuntos que renderão as próximas matérias da revista The Yacht Man, no caso estava escrito:
- série boas maneiras
-vitor dumas
-ices morgan stwart 1979
-classe hpe 25
-knox jonhston
-bruder 2
Fico enrolando enrolando, mas uma hora sento e organizo a pesquisa frenética e assim nasce um post novo deste veículo da web 2.0:
Pois bem , este lance da revista The Yacht-man( a revista feita orgulhosamente sem fins lucrativos) dá um trabalho da moléstia... tem que pesquisar direitinho, passar horas navegando entre livros e sites, futucar tudo a respeito, garimpar mesmo, para a matéria ficar bacaninha e trazer a informação com um gosto legal para os leitores saborearem , pois inexplicavelmente, uma pessoa que se propõe a escrever um blog, livro, revista, ou qualquer coisa que o valha, não o faz para ter fama, ganhar dinheiro, para ser conhecido e admirado, ou por vaidades pessoais torpes e fúteis, o faz( como vi a definição num livro de Vargas Llosa) somente por fazer, para colocar para fora o que pensa, mas eu vou mais além, levo ainda a seara para o setor da gastronomia, fazendo a seguinte analogia:
-Um verdadeiro cozinheiro , aquele que de paixão faz sua comida, tem como maior recompensa e objetivo único ver seu "comensal"( se é o termo aqui cabe), se deliciar com suas iguarias, no caso de um autor, o objetivo é que seus leitores sintam prazer com a leitura, se transportando para o universo retratado em suas linhas e mais nada.
Geralmente escrevo e pesquiso a noite, em casa, e nem sempre é possível, pois além da revista, temos a esposa, o filho, a leitura dos livros de trabalho, trabalho, compromissos socias, etc, etc, mas num exercício de auto disciplina a revista vai sendo feita, algumas matérias bem curtas, outras mais trabalhadas, outras copiadas, outras republicadas, uma espécie maluca de pasquim/blog/revista/site que segue levando cultura e entretenimento náutico para atuais 53 mil leitores, o que é para mim um prazer ! O que me move e me impulsiona.
Pois bem , sem mais delongas ou jeb jeb, a matéria de luxo que aqui vai é fruto de dois livros que ganhei no meu aniverário de 38 anos, 5 anos atrás , um ganhei do Didão: "Um mundo só meu de RKJ" , e o outro "Sozinho ao redor do mundo" de Slocum, ganhei de Lobão, dois clássicos da literatura náutica, e que me fizeram conhecer um pouco mais da história dos grandes navegadores. Mais tarde li o livro sobre a expedição de Shakleton, " O Endurance", e aos poucos fui me apaixonando pelo universo dos grandes navegadores, criei este blog e aos poucos fui gostando mais e mais do assunto, e ao pesquisar vi que havia um universo a ser explorado, tive no fimzinho de 2011, então uma idéia de escrever sobre Vito Dumas. Para quem não conheçe, Dumas foi um navegador "hermano" Argentino, que se enveredou pela parte de baixo da nave terra, e da curiosidade sobre ele e suas viagens fui me enfiando em pesquisa e acabei me deparando com a história da Golden Globe, que reúnea história que mudaria o curso do iatismo mundial, dentro de um só evento N coisas acontecem em paralelo, coisas que fizeram a história mudar, e obviamente irei compartilhar com vocês o fruto da pesquisa.
Acabei por ler horas a fio, e assisti vários filmes, sendo o que mais me impressionou foi "deep water", que segue postado aqui para quem tiver interesse de saber em detalhes a história da Golden Globe e um personagem em especial Donald Crouwhurst, que é o arquetipo da vida de aparências, com um final infeliz, e que pode ser utilizado como "case" poderoso para se ilustrar a vida daqueles que buscam a glória ( seja ela qual for: grana , fama, mulheres,poder, etc), e se atolam numa vida sem sentido, engando a todos mas não conseguindo enganar a si mesmo.
Trailer.
parte 1
parte 2
parte 3parte 4
parte 5
parte 6
parte 7Parte 8
Parte 9, e fim.
Começemos então por falar de Vito Dumas:
Argentino nascido em 1900 e falecido em 1965 em consequência de um derrame cerebral, Dumas em sua juventude foi um exímio nadador , especializado em probas de longas distâncias, tal qual Sir Robin Knox Jonshton que foi além de um grande nadador também um corredor de fundo, Vito também fora Boxeador, e como magnânimo Sir Chichester também foi um aviador, um parêntese para Sir Chichester: este homem deu a volta ao mundo solo aos 65 anos, já diagnisticado como portador de cancer terminal em 1967 , com apenas 1 escala, e é tido como um grande herói em seu país e no mundo da vela.
Vito Dumas por volta de 1923 ,por 5 vezes tentou fazer a travessia da foz do Prata a nado e fracassou as 5, em 1931 tenta atravessar o canal da Mancha, sem sucesso novamente.
Lá na Mancha foi onde teve o primeiro contato com os veleiros , no litoral Francês em Calais, esporte pelo qual ele se apaixona imediatamente .
Ali mesmo Dumas compraria seu primeiro barco, o Titave II , barco regateiro, veloz, campeão da classe Internacional de 1912.
Contrariando as superstições do mar, ( trocar o nome dá mau agouro)Dumas o rebatiza de Legh , que ao contrário do que diz no wikipédia não eram as inicias de sua amante, tampouco uma homenagem as embarcações escandinavas, mas orginário das iniciais das palavras: luta , integridade, hombridade e grandeza, que em espanhol são: Lucha, Entereza, Hombría, Grandeza , o lema, o código de honra do cidadão nascido em Palermo.
O Lengh chega a Nova Zelândia
Estes fracassos coletados sequencialmente por Vito Dumas foram importantíssimos para sua realização pessoal, pois como dizia Churchill, o sábio dos sábios dos anos das décadas de 1920/30 e 40:
"O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder entusiasmo."
Estes acontecimentos moveram este homem simples e determinado a sentir uma profunda necessidade interior de como fazer algo pela honra do esporte argentino, como se lê na carta ao amigo:
"Bueno Aníbal: la razón de mi aventura es haber comprometido mi palabra en hacer algo de mérito para el deporte argentino. Mis medios son reducidos y la vida que estoy pasando sólo yo se los sacrificios que me imponen.
Trecho de uma carta ao seu amigo Aníbal, escritas nas vésperas de sua primeira viagem , em 1931 de Arcachon na frança, a Buenos Aires, trazendo assim seu novo barco para casa.
Ao chegar em Buenos Aires, Dumas foi recebido com grande festa, pois essa travessia do Atlântico se constituiu na primeira aventura de vela em solitário da Europa para a América do Sul em todos os tempos.
http://www.navegantevitodumas.com.ar/ |
Inicia-se aí sua brilhante trajetória, lançando sua nave ao mar novamente em 1942 na sua sensacional viagem dos" Cuarenta Bramadores": Uma volta ao mundo nas latitudes do mar gigante e congelante, passando pelos 3 cabos mais meridionais e mais terríveis do mundo:
- Boa esperança, Lewin e Horn, com apenas 3 escalas, Cape Town, Wellington e Valparaíso.
A chegada em Valparaíso, Vito está literalmente em frangalhos) fonte navegantevitodumas.com.ar
A circunavegação foi feita no seu inseparável Yawl Legh II, que sequer tinha um rádio ou um motor, em condições precárias e em plena segunda guerra mundial. O LEGH poderia ser torpedeado ou fuzilado por um navio ou submarino, despedaçado por um canhão, ou afundado por um avião.
Dumas dependia da água da chuva para saciar a sede,( a falta de água e o cansaço pela falta de horas de sono foram os maiores inimigos) , usando até mesmo jornal por baixo das roupas para não congelar, e principalemente utilizando-se de uma técnica que invetou para velejar e sobreviver em condições extremas naqueles mares dantescos:
Navegando sempre de popa para o vento e num ângulo de 15 graus, correndo as tormentas e as ondas.
Durante uma tempestade no Pacífico , Vito sofreu um grave traumatismo craniano e teve alucinações, precisou de toda a vontade de viver e consquente da verdadeira garra de um yachstman para se superar e completar os ultimos 104 dias de viagem . Os terríveis dias finais, justamente no trecho mais duro que enfrentou em toda epopéia, mas... ele triunfou, venceu a si mesmo, ele consegiu!
Estas duas fotos são cortesia do Atilio Bermudez, ele as fez no Museu Naval Argentino. |
Devido a proibição e burocracia das autoridades argentinas naqueles terríveis dias da segunda guerra mundial, Vito que estava proibido de partir de Buenos Aires pelas autoridades, acaba por zarpar de Montevidéo( uma ironia!), para assim iniciar a legendária viagem que durou 1 ano e exatos 36 dias, navegando num mar antes nunca enfrentado frente a frente por um veleiro, através das latitudes dos "Cuarenta Rugientes ":- as 21 mil milhas para se dar a volta ao mundo nos mares mais furiosos e gelados do planeta água, nas baixas latitudes.
Dumas é recebido como herói em Buenos Aires em 8 de agosto de 43.
A chegada na capital portenha. (fonte navegantevitodumas.com.ar)
AI partir, un amigo le preguntó cuánto dinero llevaba encima. Desconcertado, Dumas sacó su billetera y constató que solamente contenía un billete de 10 Pesos. "Y con eso piensas dar la vuelta al mundo?" le preguntó el amigo. Dumas replicó: "Y donde pretendes que gaste el dinero navegando?". El amigo no supo qué contestarle, pero le entregó diez libras esterlinas en billetes, "por las dudas..."
http://www.navegantevitodumas.com.ar/
Do site Brasileiro que por sinal é muito bem feito, um primor de informação, e tem ótimo material de pesquisa, o site maresnavegantes.com.br, pego "emprestado" a parte final desta matéria que narra o ultimo cruzeiro de Dumas conhecido como :
-O Cruzeiros dos Imprevistos
Em 1945-46,nova aventura de Vito Dumas,que quase custou-lhe a vida –viagem de Buenos Aires à Nova Iorque. Seus problemas começaram justamente em frente à Coney Island,muito perto do porto de Nova Iorque,quando uma calmaria e corrente forte contrária o impediram de entrar no rio Hudson. A situação ficou tão complicada,com o Legh II sendo tão arrastado de volta para alto mar e em seguida entrando fortes ventos contrários (Vito Dumas nunca instalou motor em seu barco), que ele foi obrigado a rumar para os Açores,atravessando o Atlântico,pois lhe seria impossível aportar na costa americana. Mas nunca chegou lá tampouco,ao invés disso esteve ao largo da ilha da Madeira,e depois avistou as Canárias,e de modo incrível a situação anterior se repetiu em ambas as vezes –ventos contra ou calmaria total,com forte correnteza desviando o Legh II para outra direção…Desistiu das ilhas,e com a fome levando-o ao desespero e tornando-se praticamente um esqueleto vivo,rumou para a costa africana,mas não precisou arribar,pois um cargueiro passando próximo viu seus sinais de socorro,e atirando-lhe alimentos,salvou-lhe a vida. Finalmente,o Legh II ruma de volta para a América do Sul,voltando a atravessar o Atlântico,e chega ao Ceará,no Nordeste brasileiro,depois de 106 dias sem escalas no mar…De lá retorna à Argentina,mas ainda tem o infortúnio de encalhar na costa uruguaia. Esta viagem lhe rendeu muitas críticas,com conterrâneos o desqualificando como navegador. No entanto,foram mais de 17 mil milhas percorridas em 234 dias no total da viagem. Da experiência ele escreveu o livro “O cruzeiro do imprevisto“.
Foi em 1955 que Vito Dumas empreendeu sua última viagem,novamente para Nova Iorque,num veleiro ainda menor que o Legh II,oSirio,quando novamente enfrentou graves problemas. Foi obrigado a desistir da idéia de chegar nos Estados Unidos sem escalas,aportando nas Bermudas com problemas de saúde. Recuperado,completou o desafio chegando em Nova Iork em 25 de setembro de 1955,depois de cobrir 7 mil milhas marítimas em 117 dias.
Vito Dumas faleceu em 28 de março de 1965,vítima de derrame cerebral. Escreveu os livros “Mis Viajes“,“Solo,rumbo a la Cruz del Sur“,“Los cuarenta bramadores”e “El crucero de lo imprevisto“.
Infelizmente,Vito Dumas quase acabou esquecido pelos seus compatriotas durante sua vida. Seu barco,Legh II,que provavelmente realizou a maior façanha náutica do século XX com a volta ao mundo pioneira pelos “cuarenta bramadores”ficou abandonado e perdido (ao contrário do barco de Moitessier,o Joshua,que foi recuperado e navega até hoje patrocinado por um museu marítimo francês). Mas depois de sua morte,seu valor foi aos poucos sendo reconhecido por todos os cruzeiristas do mundo,e sua fama teve grande novo impulso quando Bernard Moitessier confessou ser fã de Dumas,e ainda ter adotado técnicas de navegação do argentino para conseguir navegar nas altas latitudes.
Existe uma polêmica em se discutir que foi o maior navegante no site argentino navegantevitodumas.com.ar:
Chichester ou Dumas?
No meu ponto de vista o leque é maior para se comparar: Scott, Amundsen, Shakleton, Slocum, Tabarly, Moitissier, RKJ, Slocum, James Cook?! me lembrei de um post interessante que fizemos há algum tempo, que recorro a piada deste próprio pasquim para colocar nosso ponto de vista:
Qual seria a expedição perfeita, perguntou Mac'Enroy?
Naquela longínqua tarde de 1920,após um dia de verão sufocante e também extasiante em face a série de regatas disputadas em seus novíssimos one design boats, literalmente com a faca nos dentes, os três amigos davam uma atenção ao barco e cuidavam da faina .
O tempo passava voando, entre um comentário e outro lavoro seguia em ritmo acelerado, o grupo formado por Mac'Enroy, Stanley Clifford, e pelo italiano Máximo Tedesco, sagrara-se naquela manhã o grande vencedor de 3 das 5 retagas da copa "Tansmanian" e já preparavam o barco para as regatas da semana seguinte, a fim de defenderem o título.
Com o fim do trabalho ao cair da tarde seguiram para o Pub para tomar algumas cervejas e celebrar a performance nas regatas e a vida ( este segundo motivo, o faziam semanalmente), e durante o caminho, conversavam sobre os grandes feitos dos recém criados heróis , os grandes aventureiros e desbravadores de terras inóspitas, que nas duas primeiras décadas do século com suas fantásticas expedições elimiram todas as fronteiras do desconhecido.
Após algum tempo em silêncio, caminhando ofegantes enquanto subiam a suave colina que terminava as portas do Pub "Almirante Benbow", Mac'Enroy profere aquela perguta que daria origme a frase mais famosa pelos 30 anos seguintes em toda a Tansmânia e talvez em toda Austrália.
-Meus caros amigos, quem de vocês poderia me dizer qual seria a expedição ideal?
Prontamente Stanley com seu ar professoral imposta a voz , buscando um dó de tenor lá no fundo da garganta e responde, antes pigarreando :
-( aham)Ora, ora, a expedição ideal... a expedição ideal deveria ter a técnica de Scott , somada a velocidade de Amundsen, esta sim seria uma empreitada perfeita!
Caminhando dois passos atrás vinha o Italiano, sempre muito perspicaz e sacana, as vezes até mesmo sarcástico, não á toa se chamava Máximo.
Meio que resmungando ele profere a famosa máxima (em italiano), tentando desta forma dar um ar ainda mais aristocrático as sua observação:
-La spedizione ideale avrebbe la tecnica Scott e la velocitá di Amundsen, ma dal santo Dio che ci protegge, se tutto va storto prego che il vostro capo è Shackleton.
A expedição ideal teria a técnica de Scott e a velocidade de Amundsen, mas por Deus, se tudo der errado reze para que Shackleton seja seu chefe.
O tempo passava voando, entre um comentário e outro lavoro seguia em ritmo acelerado, o grupo formado por Mac'Enroy, Stanley Clifford, e pelo italiano Máximo Tedesco, sagrara-se naquela manhã o grande vencedor de 3 das 5 retagas da copa "Tansmanian" e já preparavam o barco para as regatas da semana seguinte, a fim de defenderem o título.
Com o fim do trabalho ao cair da tarde seguiram para o Pub para tomar algumas cervejas e celebrar a performance nas regatas e a vida ( este segundo motivo, o faziam semanalmente), e durante o caminho, conversavam sobre os grandes feitos dos recém criados heróis , os grandes aventureiros e desbravadores de terras inóspitas, que nas duas primeiras décadas do século com suas fantásticas expedições elimiram todas as fronteiras do desconhecido.
Após algum tempo em silêncio, caminhando ofegantes enquanto subiam a suave colina que terminava as portas do Pub "Almirante Benbow", Mac'Enroy profere aquela perguta que daria origme a frase mais famosa pelos 30 anos seguintes em toda a Tansmânia e talvez em toda Austrália.
-Meus caros amigos, quem de vocês poderia me dizer qual seria a expedição ideal?
Prontamente Stanley com seu ar professoral imposta a voz , buscando um dó de tenor lá no fundo da garganta e responde, antes pigarreando :
-( aham)Ora, ora, a expedição ideal... a expedição ideal deveria ter a técnica de Scott , somada a velocidade de Amundsen, esta sim seria uma empreitada perfeita!
Caminhando dois passos atrás vinha o Italiano, sempre muito perspicaz e sacana, as vezes até mesmo sarcástico, não á toa se chamava Máximo.
Meio que resmungando ele profere a famosa máxima (em italiano), tentando desta forma dar um ar ainda mais aristocrático as sua observação:
-La spedizione ideale avrebbe la tecnica Scott e la velocitá di Amundsen, ma dal santo Dio che ci protegge, se tutto va storto prego che il vostro capo è Shackleton.
A expedição ideal teria a técnica de Scott e a velocidade de Amundsen, mas por Deus, se tudo der errado reze para que Shackleton seja seu chefe.
Bom mes amis, agora se faz muito tarde e tenho que dormir, por que amanhã tem trabalho e temos que pagar as contas, em breve voltaremos com a continuação do assunto deste post em breve, a regata sunday times golden globe, Sir Francis e muito mais. Fiquem ligados e acessem!!
A revista avelok the yacht-man, também está com uma página no facebook, acesse e curtam!
http://www.facebook.com/pages/The-Yacht-man-avelok-sailig-magazine/189447521131320?ref=ts
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Lembramos a todos que a revista Avelok, The Yacht-man é um canal aberto e democrático, e se vc tiver algum assunto bacana , um post, fotos, videos e ou matérias, publicamos com prazer, envie para avelok.com.br, um beijo e um queijo a todos!!
Bons ventos.
Bons ventos.
14/01/2012
Museu marítimo da França.
Uma grande viagem em uma animação de 10 minutos, atravessa 6 mil anos de história, dos marinheiros que se lançavam ao largo em busca do desconhecido, daqueles que fizeram grandes viagens de exploração , dos instrumentos mais rudimentares aos mais sofisticados que tornaram possíveis estas aventuras, assista ao vídeo e aprenda um pouco mais das tradições e suas origens,
Un grand voyage animé à travers 6000 ans d'histoire de la navigation, celle des marins, qui ont osé affronter le large et linconnu, celle des grands voyages dexploration, celle des instruments, du plus rudimentaire aux plus sophistiqués qui ont permis cette aventure.
This french animated film, tell the story of 6000 years of navigation. Story of the sailors, the travels, and the instruments which have made possible this adventure
Un grand voyage animé à travers 6000 ans d'histoire de la navigation, celle des marins, qui ont osé affronter le large et linconnu, celle des grands voyages dexploration, celle des instruments, du plus rudimentaire aux plus sophistiqués qui ont permis cette aventure.
This french animated film, tell the story of 6000 years of navigation. Story of the sailors, the travels, and the instruments which have made possible this adventure
O motim do Normandie
Prezados amigos, nautas e amantes da vela de plantão, na semana passada chegou em minhas mãos via Billy Brown este presente, um vídeo feito em 2004, que relata o Motim do Normandie.
O caso foi o seguinte:
Os protagonistas são: Arturo, Duda Bediaga, Fabiano Porto, Frank Brown e Nena B, eles são os que aparecem nas imagens, e fora das imagens como pivô da questão, o grande Jadir Serra como algoz e de outro como salvador o Pat Bediaga, cmdte do Tangaroa.
A história é muito engraçada, esta turma esta aí articulando o golpe no Jadir, nas vésperas da regata Eldorado Brasilis , de Vitória a Trindade , onde iriam participar com veleiro Normandie, um Judiado velamar 45, e teriam que pagar um valor ao comandante, e ainda rachar as despesas com comida e bebida. Ocorre que o barco não estava com a menor condição de navegação, cheio de gambiarras,e uma regata deste porte não é brincadeira, e todos queriam "pular" fora e estava ali decidindo como fariam.
Na véspera desta reunião que vemos nas imagens, chegara a vitória o Tangaroa, um Fast 500 que precisava de tripulantes para fazer a regata, e neste vídeo assistimos as negociações finais onde toda a tripulação abandonou o Comandante Jadir, indo todo o grupo participar da regata a bordo do barco do cmdte Pat, que teve ainda um reforço pesado na tripulação, ninguém menos que Morris Brown, deve ter sido um passeio e tanto! mas isto é assunto para outro dia!
Bons ventos a todos!
O caso foi o seguinte:
Os protagonistas são: Arturo, Duda Bediaga, Fabiano Porto, Frank Brown e Nena B, eles são os que aparecem nas imagens, e fora das imagens como pivô da questão, o grande Jadir Serra como algoz e de outro como salvador o Pat Bediaga, cmdte do Tangaroa.
A história é muito engraçada, esta turma esta aí articulando o golpe no Jadir, nas vésperas da regata Eldorado Brasilis , de Vitória a Trindade , onde iriam participar com veleiro Normandie, um Judiado velamar 45, e teriam que pagar um valor ao comandante, e ainda rachar as despesas com comida e bebida. Ocorre que o barco não estava com a menor condição de navegação, cheio de gambiarras,e uma regata deste porte não é brincadeira, e todos queriam "pular" fora e estava ali decidindo como fariam.
Na véspera desta reunião que vemos nas imagens, chegara a vitória o Tangaroa, um Fast 500 que precisava de tripulantes para fazer a regata, e neste vídeo assistimos as negociações finais onde toda a tripulação abandonou o Comandante Jadir, indo todo o grupo participar da regata a bordo do barco do cmdte Pat, que teve ainda um reforço pesado na tripulação, ninguém menos que Morris Brown, deve ter sido um passeio e tanto! mas isto é assunto para outro dia!
13/01/2012
Regata Vitória Guarapari abre a temporada 2012.
Vem aí a Regata Vitória X Guarapari!
As inscrições já podem ser feitas no Departamento de Vela.
Sábado, (04/02), acontece no ICES a Regata Vitória X Guarapari para a classe de Oceano (RGS I, RGS II, Bico de Proa). O evento é classificado como categoria “C”, conforme o Regulamento 20 da ISAF 2009/2012.
E as inscrições já podem ser feitas na secretaria do Clube no horário de expediente no Departamento de Vela.
A largada será a partir de 10h30, na Enseada de Camburi e a chegada na Praia do Morro, junto ao Morro da Pescaria. A inscrição está no valor de R$ 30,00 (Trinta Reais) por velejador.
Os detalhes do percurso serão fornecidos nas “Instruções de Regatas” que será entregue na sexta-feira, (03/02), na Secretaria de Vela do ICES.
Os sócios podem fazer a inscrição pela internet através do site do ICES (www.ices.com.br), basta solicitar sua senha na secretaria, caso ainda não tenha.
As inscrições estão abertas para velejadores de todo Brasil!
Participe!
Federação capixaba de iatismo.
Of. nº FECAI 01/2012
Vitoria, 10 de janeiro de 2012.
Prezados Velejadores e Filiados,
Vimos por meio deste, informar aos nossos filiados que a nova diretoria tomou posse no dia 29/09/2011, tendo como integrantes:
DIRETORIA:
Presidente – Jovair Voelzke Junior
Vice Presidente Adm/Financeiro – Jose Helder Rebouças
Vice Presidente Vela – Romulo Finamore Neto
CONSELHEIROS:
- Francisco Leonardo Mitleg Kulnig – ICES
- Manoel Vicente Porto – ICES
- Fernando Balieiro – CLUBE ITALO BRASILEIRO
ENTIDADES FILIADAS:
- IATE CLUBE DO ESPIRITO SANTO
- CLUBE ITALO BRASILEIRO
- CLUBE DE REGATAS ALVARES CALBRAL
Como todos sabem, a FECAI tem como receita para manter as despesas de Contador, Taxas da Confederação, expedientes, etc..., e somente como receita as anuidades dos atletas federados, entidades filiadas, doações e possíveis patrocinadores.
Começamos o ano de 2012 com toda a documentação em dia, certidões negativas, e sem débitos com governos Federais, Estaduais e Municipais.
Fixamos para 2012 a anuidade para atletas de R$ 70,00 e para entidades de R$ 1.200,00 , sendo que para pagamento ate 31/01/2012, haverá um desconto de 10%
Para pagamento das anuidades, solicitamos aos velejadores e entidades que procurem a Sra. Evelin na secretaria de vela do ices, tel 3225-0422 ramal 4
Informamos que para homologações de resultados, certidões para bolsas atletas e outras demandas que porventura os atletas necessitem, os mesmos deverão estar em dia com sua anuidade.
Mais uma vez contamos com a compreensão e participação de todos para promovermos juntos o crescimento da vela capixaba.
Jovair Voelzke Junior
Presidente
10/01/2012
Clássicos do Iatismo no Brasil, uma obra para ter em local vip na casa de todo nauta.
Prezados amigos , nautas e amantes da vela de plantão, durante a regata de veleiros clássicos de Búzios, promovida pela Mídia Mundi, realizada em fins de novembro de 2011, foi lançado este sensacional livro, uma publicação de luxo, com capa dura, perfeita para uma leitura prazerosa e lenta, aproveitando cada detalhe, como em uma velejada em dia clássico, indispensável na casa de um verdadeiro amante da vela, e um presente sem igual para amigos do mar, ou mesmo da terra e do ar.
Juntamente com uma réplica do Atílio Bermudez, é a receita do bom gosto para agradar a gregos e troianos, seja para seu bel prazer, seja para presentear aquele amigo especial, pois bem , pois bem... chega de Jeb Jeb e vamos ao que interessa, a apresentação do Livro:
"Uma obra inédita no Brasil, conta um pouco da história de veleiros que marcaram época e ainda desfilam sua beleza clássica em nossas águas.
As regatas de veleiros clássicos, promovidas no Brasil pela Media Mundi em parceria com o Iate Clube Armação dos Búzios, em Búzios, com uma etapa em Angra dos Reis, e pelo Sailing – Rio Yacht Club (Regata Preben Schmidt), em Niterói, vêm ganhando cada vez mais adeptos, com um número sensivelmente crescente de embarcações recuperadas se inscrevendo a cada evento. Até pouco tempo, entretanto, não havia um registro unificado de suas trajetórias.
O livro Clássicos do iatismo – Brasil vem preencher essa lacuna, contando um pouco da história desse esporte que conquista cada vez mais adeptos através de veleiros que marcaram época e cuja carreira não se encerrou, graças à intervenção desses apaixonados velejadores, cujo amor e dedicação mantêm vivas embarcações lindíssimas.
Essa é uma tendência que existe hoje no mundo todo, com vários eventos reunindo embarcações antigas reformadas, renovadas, colocadas em atividade ao modo mais tradicional, numa ação voltada, principalmente, para preservar a cultura náutica tradicional, a arte da marinharia e da navegação. Nesses eventos, as tripulações se reúnem para trocar importantes informações sobre restauro e conservação, além de disputar umas regatinhas à vera, pra ver quem está mais bem entrosado com seus barcos. Enquanto isso, as famílias confraternizam e se divertem...
E é nesse cenário que se desenvolve a história contada neste livro, desde as primeiras embarcações até a década de 1950, aproximadamente, no qual o autor, Antonio Luiz “Tonico” de Souza Mello, editor da nossa mui leal e heroica revista Velejar e Meio Ambiente, cruzando os dados fornecidos pelos proprietários dos veleiros e os obtidos em extensa pesquisa, situa, na história, os remanescentes brasileiros do iatismo clássico.
Um livro de belas imagens para curtir, presentear os amigos e rever, sempre que se quiser viajar um pouco nos ventos da imaginação, essas belas naves."
Autor: Antonio Luiz de Souza Mello
Lançamento: Media Mundi
Preço: R$ 135 para um exemplar (há preços diferenciados para pacotes)
Contato: www.velejar.com ou www.mediamundi.com.br.
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