17/08/2009

Por do sol no Veleiros da Ilha.




Phantom em dia de gala.


Saudade, um autêntico Royal Huissman, de bandeira Mexicana, campeão da primeira Volta ao Mundo.


1974

Good Felows!


Jens Olaf e Giovani Barin, nossos companheiros de alto mar.

Só não pode fazer café, senão pode explodir o barco.

Na foto, estamos chegando em Ilha Bela , nas primeiras horas da manhã.

Neste dia pregamos uma bela peça em Barin, como é chamado o Giovani.
Durante a noite , ficamos de quarto eu e Jens, ansiosos para chegarmos em Ilha Bela, os turnos estavam muito cansativos devido ao frio intenso e ao mar grosso, assim sendo , Barin foi dormir umas 2 da manhã e nós viramos a noite.
Ao chegarmos na ilha, já dentro do canal, meia hora após atravessarmos a ponta das Canas, desci e chamei Barin , fingindo estar muito tenso , com um temporal que "estaria se aproximando":
-"Acorda, acorda!!! que é a sua vez , tá na hora de seu quarto, coloca bastante roupa que o bicho tá pegando e o mar está grosso!! não demora que a genta tá no prego!!"
Barin, ainda meio sonâmbulo do sono, fica por uns 10 minutos se arrumando , colocando roupa e mais roupa , compenetrado, se preparando para um temporal daqueles, e quando saiu da cabine, se deu conta que já havíamos chegado e que o dia estava muito bonito.
Rimos a valer, bons momentos, que marcaram a viagem de Floripa a Ilha Bela.
Olha a cara de satisfação de Barin!( o barbudo)

16/08/2009

Milo Manara chega ao mundo da vela!


Tinha que ser italiano!

O gajo dos desenhos sensuais , conhecido mundialmente como Manara, é uma espécie de Carlos Zéfiro Azzurro, um catequista de jovens ,e o barco da foto aí é um Don Geraldo da terra da bota!

O mar, simplesmente o mar, só para olhar e viajar...


Alain Colas, um monstro que navegava neste mega, simplesmente sozinho.

Transat 1975.
Deve ter sido neste barco que Luc Besson tenha passado grande parte de sua infância, junto com seus pais que eram instrutores de mergulho do Club Med.Vale lembrar , que durante a construção do gigante de 4 mastros , Colas teve um acidente em Trinité-sur-mer, com o cabo da âncora do Manureva que se enrolou em seu pé ao atracar, e assim quase o decepou ,foram necessárias 22 cirurgias e uma força de vontade milagrosa para que ele voltasse a andar.Da cama do Hospital , coordenou e finalizou a construção do tall ship.As condições da regata naquele ano foram difíceis, Colas encarou um paulera braba no atlantico norte , onde teve uma serie de problemas com as adriças e que forçaram Colas a fazer uma escala técnica na Terra Nova.
A escala que lhe tomou preciosas 36 horas, fazendo com que chegasse a Newport apenas 4 horas depois do líder, em segundo lugar, atrás somente de ninguém menos que Tabarly

Operação fracassada.


Esta francesa, sra. Anne Quemére, doida queria fazer a travessia do Pacífico ( Califórnia -Tahiti)nesta coisa, falar que ela não consgui e quase sifu, não é novidade para ninguém.
O barco teve que ficar para trás , mas ela foi resgatada com vida e em boas condições.

Mar não tem cabelo e tem que ter respeito, excesso de inveção de moda pode custar vidas.

Reliance versus Shamrok III, autênticos j class.


A vela em 1629.


Luva.


Coisa triste de se ver!!




Na Urca, existem uma dezena de barcos como este , sucumbindo ao tempo, dentre eles o Veleiro Farr 40 Vó Zizinha no qual já tivemos a honra de tripular na regata da escola naval de 2004.


Sabemos que muitas vezes o motivo do abondono envolve não somente desleixo, mas questões matrimoniais/legais, e jurídicas.


Todavia, para quem ama a náutica é sempre algo triste de se ver, é como um bando de mendigos em frente a Opera em dia de gala.

Esta não é uma garagem de vela, ou hangar como são chamados...


...popularmente, pois serem originários de uma antigo aeródromo que existia na urca e fora desativado após a primeira guerra.

Isto aí, é uma oficina de formação de craques da vela.

Exemplo a ser seguido em todo mundo náutico, a escola de vela EDN , Zé Carioca é o berço de muitos e muitos campeões, e o negócio é levado a sério!

O visual é uma parte que levamos a sério no esporte, afinal uma imagem vale por mil palavras


Flor de velas. by Rominho Finammore


15/08/2009

Fortuna, a deusa de Sêneca.

Fortuna era a deusa romana da sorte (boa ou má), da esperança. Corresponde a divindade grega Tyche. Era representada com portando uma cornucópia e um timão, que simbolizavam a distribuição de bens e a coordenação da vida dos homens, e geralmente estava cega ou com a vista tapada (como a moderna imagem da justiça), pois distribuía seus desígnios aleatoriamente

14/08/2009

Túnel do tempo, por Mário Banner Aguirre.

Bons tempos que o esporte ocupava destaque nos jornais da Capital Rosa , Azul e Branca.
Pega de Snipe, Mário Aguirre e Morgan Stwart( por onde andará esta alma??)

Quadro 1, Mário Aguirre e Morgan Stwart, ao lado, Sergio Rabello e "Bonbom", abaixo Mário e Aninha Carneiro. 1977.


Nesta época , com a batuta de Mister Morris Brown , (foto) a vela viveu seu apogeu no ICES, veja o astral da galera saindo com os lasers, nesta feita de caminhão, mas eventualmente iam mesmo no reboque da caravan ss 6 cilindros do "tio"Morris, como a petizada o chamava.

09/08/2009

Bateau á voile! apenas algumas imagens interessantes;




Mar grosso de verdade.


acesse o link veja mais fotos deste náipe!http://avelok1.blogspot.com/


Boat Owner, um guia sensacional que vou compartilhar com os leitores.


O sensacional pocket book, que contém milhares de dicas,e é publicado em vários fascículos,foi-me apresentado pelo ilustre britânico-capixaba da gema, Mr Bruce Parker.

Túnel do tempo, Snipe anos 80 no ICES.


segue mesagem enviada pelo sérgio rabello a chiquinho:

Chiquinho, Anexo foto do SNIPE que corremos a TAPUTERA. Para lembrar, esse barco foi do Morris Brown, creio que construido pelo Manuel Vareta e bem abaixo do peso minimo exigido pela classe; por esse motivo, mais o excelente timoneiro e seu proeiro, VOAVA, mas como um barco tradicional, tambem afundava!!!!!!!!!!!! Forte abraco, Sergio Thome Rabello

Morris Brown, manda um recado a flotilha do ICES.

" ..timoneiro seguro , velejando bem e participando das provas com entusiasmo e lealdade..."

27/07/2009

Todos estes barcos estão a seu alcançe




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Atílio Bermudez um artista que faz réplicas de alta qualidade, um trabalho de se tirar o Kepe.( é assim que se escreve?!)

Só para os amigos terem idéia dos valores praticados: um presentão para os amigos !!
Ps : meu aniversário é em 18 de janeiro!!
2. STAR 1911. Um dos primeiros modelos do STAR. Reproduzido peça por peça. Tambem fez os modelos modernos. Valor do modelo: 250,00 reais. (40 cm)
3. LASER. Valor do modelo: 75,00 reais. (22 cm)
4. GRUMETE. Veleiro feito por Germán Frers ano 1940. Pode ser estático ou navegável. Preço: 750,00 reais. (75 cm)
5. HOBIE CAT 16. Preço: 90,00 reais. (19 cm)
6. JENS. Barco de transporte de pessoas dinamarques. Preço: 120,00 reais. (20 cm)
78. JUNCO CHINÊS. Preço : 1.500,00 reais. ( 63 cm)
9. SPRAY. Famoso veleiro de Joshua Slocum. Preço: 1.200,00 reais (49 cm)
Isto e só uma seleção. Tem muitos mais, são 20 anos fazendo modelos. O destaque e que a maior parte são feitos artesanalmente peça por peça em madeiras nobres.
Os tamanhos e preços podem variar e se vc tiver algúm modelo preferido, pode ser feito também lógicamente.Tem modelos que são realmente belos para decoração como o Junco Chinês, etc.E os preços variam muito de acordo ao modelo, tamanho, quantidade de detalhes.



Contatos para aquisição e informações , Mônica Bermudez: (12) 3895 6151 (12) 9155 5165Posted by Picasa

23/07/2009

Cruzeiro de instrução, grande oportunidade de se lançar ao mar e aprender tudo numa verdadeira "clínica de cruzeiro".

Prezados amigos nautas e amantes da vela de plantão, fazemos questão de divulgar esta super oportunidade para quem quer viajar de veleiro e não tem experiência, e tampouco barco, o pessoal do Rio organizou uma clínica de instrução a bordo, hiper interessante para quem quiser aprender a velejar , digo: ser feliz.
Informações e reservas marapendivela@gmail.com ou pelo telefone 21-91938525, com Ricardo Montenegro ou Marcelo Quintela.

22/07/2009

Velejadores de cruzeiro agora podem contar com guias náuticos, da série Navegando o Brasil..

Prezados amigos , nautas e amantes da vela de plantão, uma mão na roda, quer dizer: mão no leme para os cruzeiristas destes Brasis!!
Guia náutico para cruzeiristas, nesta edição Bahia.
O guia pode ser adquirido nas principais lojas náuticas das capitais brasileiras, ou pela internet, pelo e-mail veleiroyanam@hotmail.com
Grato e abs.
Sérgio MacedoVelejador e Jornalista.(12) 8136-7250

20/07/2009

Evgeny Gvoznev, um grande navegador em seu pequeno barco, uma homenagem do velejador Roberto Rodriguez.







Segue matéria ecaminhada ao nosso amigo Marcelo Gusmão, do Iate Clube de Santa Catarina, que gentilmente enviou para postagem em The Yacht-man.
Prezados amigos apaixonados por vela
Eu( Roberto Rodriguez), sabia que "aquele Russo que deu a volta ao mundo num pequeno barco à vela" tinha construido seu veleirinho em uma sacada de apartamento (já reformei muito barco em terra firme e imagino como deve ter "sofrido" para fazê-lo), eu, sabia que ele tinha dado uma volta ao mundo, eu, sabia que era com um barco muito pequeno (menor que um Marreco 16 - eu que já tive vários "Marrecos" e nem por sonho me via em alto mar com um barco desses, apesar de achar muito seguro e gostar muito do Marreco 16)), eu, sabia que ele havia falecido, mas nunca tinha me inteirado exatamente como?
Por ser um admirador desse notável velejador (que voltou no tempo ao inverter o progresso da navegação de cruzeiro, sem motor, etc), lendo um artigo em um dos sites que participo da Argentina (ADAN - La Asociación Deportiva Argentina de Navegantes), paginando por seus artigos, me deparei com esse "grande navegante" e acredito que muitos devam conhecer sua história, mas também acredito que muitos não o conheçam, porisso tomo a liberdade de narrar alguns fatos desse notável velejador,mais como uma forma de homenageá-lo, pois esse merece e ficarei muito feliz de compartilhar com aqueles que tem o espírito aventureiro e cheio de sonhos que nem eu.
Evgeny Gvoznev, um grande navegador em seu pequeno barco.

"O anúncio demorou muitos dias em se conhecer". Evgeny nunca foi de ocupar as primeiras páginas dos jornais e muito menos das revistas náuticas (apesar que faço menção da Revista Náutica ter publicado um artigo à respeito bem interessante na época).Seu sonho era de navegar em sua pequena nave, fazer amigos em cada porto (quem o conheceu, com certeza concorda), porém, infelizmente isso não é notícia, mas com certeza é um exemplo de vida.
Zarpou em Maio de 1999 e no dia 29 de novembro de 2008 (poxa, um dia antes do meu aniversário?), seu barco atual o Getan II, foi açoitado por um forte vendaval que quebrou seu mastro e a corrente o levou sobre as costas de Ostia, Itália no dia 30 de novembro (pô, no dia do meu aniversário?).
Evgeny se comunicou com seu amigo David Muhumaev de Makhachkala, sua cidade natal, comentando o sucedido e que se preparava para chegar ao porto mais próximo para reparar seu barco.
Infelizmente nunca chegou.
Uma fria crônica de um jornal em 2 de dezembro de 2008, comentou que fora encontrado por um carabinero seu barco o Getan II sobre a costa e a poucos metros dalí, jazia Evgeny sem vida, com uma ferida na cabeça.
Para a náutica é uma enorme perda. Evgeny era um modelo de navegante, tinha persistência, garra, determinação e sobretudo, muita humildade.
Seu exemplo, sempre estará presente em todos os navegantes.
Imagine você que veleja, partindo sozinho?
Agora imagine você, partindo sozinho e num pequeno barco à vela (e bota pequeno nisso)
É pessoal, temos que dar muito crédito à esse velejador solitário que partiu para navegar, mas com certeza, agora está navegando nos mares do céu.

19/07/2009

O mestre dos mestres, Sir Morris Brown, o maior ícone da vela capixaba de todos os tempos!




Na foto morris com 14 anos de idade , contando aos ouvintes como obtivera a proeza , de juntamente com Peter Gregor, sagrar-se campeão Brasileiro de Snipe na então capital federal Rio de Janeiro, ainda no mesmo ano, ele ficaria junto com seu pai( Mr. Brown) em sétimo lugar no campeonato mundial , conquistando a taça Sulacap, o primeiro título da Scira obtido por um não americano.

Harry Manko, sempre com filmes sensacionais e gozadíssimos!

Um vídeo de compilações da Volvo Ocean Race, a volta ao mundo.

Os nós mais usados no mundo náutico, uma vídeo aula, aprenda para não chamar cabo de corda!