24/11/2010

Jonh Guzzwel, um gigante dos mares, o Australiano cabra macho!!

Um barco projetado por J.Laurent Giles, um yawl com 20,6 pés fez história em 1959, quando seu dono e construtor J.Guzzwel , retornou ao seu porto de partida em Victóra , em British Columbia, 4 anois depois de zarpar para uma viagem sem grandes pretenções e sem muito alarde.
Sem planejar uma circunavegação , John zarpou em 1955 , com apenas 25 anos para uma viagem até o Hawai, e o que veio foi um dos maires feitos da navegação deste inglês radicado na Austrália, e que posteriormente escreveu um dos best selleres da vela mundial.






Ele construíra seu barco nos fundos de uma loja de peixes, o cara voltou para casa com 2 recordes, o primeiro "brit"( australiano radicado) a dara a volta ao mundo e o menor barco a fazê-lo, este segundo recorde pedrdurou até 1987, quando Serge Testa o quebrou a bordo de seu 12 pés.
Jonh também fez parte da Tripulação do Tzu Hang, numa trégua durante sua circunavegação, e para quem leu o livro sabe que do que se trata, um yacht-man de verdade, que cortou o maior dobrado a bordo deste ketch de 46pés, o barco capotou no Horn e ficou sem mastro, e parte do convés, e graças as habilidades de marcenaria de Jonh não foi para os braços de netuno, foram para o chile , ficaram meses arrumando o barco, que depois zarpo e tudo de novo: sem mastro , capotagem e o escambau, mas esta história fica para outro dia, vamos também publicá-la em breve.
O intrépido navegador nasceu para a faina, aos 3 anos, zarpou com sua família num Kecht de 53 pés chamado de "our boy", da Inglaterra rumo a Cape Town, terra natal de sua mãe, e durante a viagem eclodiu a segunda grande guerra, sendo feitos prisioneiros toda a familia Guzzwel, que fora enviada a um campo de concentração onde permanceram de 1942 a 1945.
O conteúdo desta matéria sugerido por JACKSON BERGAMO, o professor dos Woodens Boats do Brasil.


www.jacksonbergamo.com.br

Obrigado ao Marcos Salmaso pelas palavras, agora temos mais um velejador ativo no clube, e devagar vamos crescendo!

Bom dia Renato,

Gostaria de mais uma vez agradecer seu apoio ao confiar-me sua indicação a minha associação ao Iate. A partir dessa semana entrei no quadro de sócios veleiro do clube e farei o possível para manter acessa a chama do iatismo.

Um Abraço,

23/11/2010

Cabeça feita!

Posted by Picasa

21/11/2010

Feio é xingar a mãe, mas anda igual a notícia ruim, clique no link e veja o vídeo.

http://www.voilesetvoiliers.com/course-regate/video/3697/video-voile-mini-650-magnum-david-raison-scow

Mr. Rombualdo, um mau humorado encouraçado sente a mandioca sendo plantada durante a regata volta as Ilhas, ainda bem que só a mandioca foi plantada o tomate ficou de fora, ufa!!





( fotos do evento serão postadas durante a semana)
Prezados amigos nautas e amantes da vela de plantão, ontem foi realizada a terceira edição da regata Volta as Ilhas, com um percurso de médio curso sensacional :
Largada em Camburi( na altura do Socó), com a flotilha seguindo rumo ao sul, passando ao largo  do farol de Santa Luzia, em seguida  montado por bombordo a ilha das garças, voltado por fora do aqui pélago dos pacotes, indo em seguida em direção a bóia 10 e chegada no canal da ponta formosa em frente ao novo píer do ICES.
Uma somatória de pequenas ações realizadas pela diretoria de vela, pela flotilha( como a remedição e a clínica do Becker), a chegada do espetacular delta 32 "Aventureiro" e o retorno do skipper 30 Kiron( agora Kironsete), trouxeram um clima espetacular ao evento, como há muito não se via.
Às 12 horas e 15 minutos estavam alinhados em Camburi, na altura da ilha do Socó, as naves:

Matinatta( um delta 32 cruiser race vulgarmente conhecido como Maranata), o Kim( um fast 230), o Gato Xadrez( apelidado de Gato), o Delta 32 Guanaco( codinome Guardanapo), o Delta 32 cruzeiríssimo Cristal Três( de lobo do mar Guaracy de Assis), o Delta sensacional Aventureiro , o maravilhoso Skipper 30 Kironsete e o Phantom ( ontem rebaixado pelo comandante maluco a  alcunha de Gasparzinho, pelo menos até se retratar).
O vento quadrante NE estava suave, e foi refrescando á medida que a regata foi dando andamento, chegando a uns 15 a 18 nós, ou seja condições ideais de navegação.
Dado o tiro pelo excelente e jovem juiz , Allemberg, aos barcos em bloco partem num través fechado rumo ao marco um( a Ilha das Garças), largou na frente o Kiron , que contava com o Jens e o Eduardo Luz( de santa catarina) a bordo, sob o comando do cavalheiro Simão Bassul, seguido de perto pelo  Aventureiro( do excelente timoneiro Manchinha) e pelo Phantom, que por sua vez saiu emparelhado com o Guanaco.
Logo nos primeiros minutos o Kiron, o Aventureiro e o Phantom, por se tratarem de barcos mais novos com toda a aparelhagem adequada a regatas, abrem uma vantagem confortável sobre a flotilha e iniciam um belíssimo embate na empopada que seguiria rente a praia da costa.
( o clima de guerra toma conta das regatas, todos armados até os dentes, veja o rapaz de amarelo)
O Phantom foi o primeiro a subir o balão, e o fez com maestria dando um bordo rasante nas pedras do Farol de Santa Luzia, em seguida o Kiron, e por ultimo o Aventureiro, assim sendo o fantasma que vinha um pouco atrás emparelhou com o barco do comandante Manchinha , bem próximos ao Kiron, que seguia em discreta vantagem.
E assim fomos até a Ilha das Garças, um espetáculo belíssimo para quem via a imagem de terra, os três barcos emparelhados com seus balões coloridos dando um rasante sobre as águas. sob a benção do convento da penha, o balão amarelo e com grafismo sensacional e de muito bom gosto do Kiron, o balão cruzeirense do Aventureiro e a bandeira do Brasil do Phantom.

Ao nos aproximarmos da ilha das Garças, o Phantom faz uma excelente manobra e passa o Aventureiro por dentro, e se aproxima muito do Kiron.
O barco do cavalheiro Simão Bassul toma a escolha acertada e no contra vento que seguiria até a ilha dos pacotes, escolhe o bordo de terra, e nós fomos marcando o Aventureiro num bordo para fora( mas não extremo, ainda a barla dos pacotes).
Não imaginávamos que a escolha do Bassul fosse tão acertada, e não nos preocupamos com ele, pois além de tudo eles pagam para gente no tempo corrigido, e então decidimos ir marcando o Aventureiro e chegarmos á frente deles, pois neste caso  a conta é inversa, nós pagamos para eles, pero no mucho.
Pois bem caros leitores, tínhamos um pouco de barla, mas com um  pouco menos de orça e um pouco menos de velocidade, assim sendo deveríamos marcar com ferro e fogo o Manchinha, que não dá sopa, e se deres uma bobeadinha sequer ele te janta, e foi o que aconteceu.                                                ( resumo do ópera, o Phantom é o legionário)

Eles já estavam a nossa frente , fruto de um bordo errado que demos na contra rondada, e que reverteu numa bordoada só a vantagem que tínhamos, aí eles vinham subindo e nós descendo, assim que eles passaram pela nossa proa Manchinha como de praxe, dá aquela cambada na cara, e nós caímos no jogo, cambando para cima de novo, onde insistimos e tomamos um fumo histórico.
A montagem dos pacotes foi emocionante, vínhamos no layline, o Kiron subindo e sangrando a ilha( mas muiiito a nossa frente, sim o bordo deles deu 1000 % certo, os caras tavam o saréu ontem) e o Aventureiro, com a fera peso pesado Péricles Martini a bordo, sangra um pouco também, e  nós já encouraçados( tomando couro até dizer chega), passamos a 1 metro da arrebentação leste dos pacotes, colado colado, tirando tinta, e tentando de alguma forma recuperar um pouco de terreno, foi muito maneiro esta montagem , adrenalina pura!.
Montado o arquipélago, os barcos rumam sentido norte para a bóia 10, e vão num través fechado. Para nós do Phantom a pior mareação de navegar, devido ao "peso " do leme do barco que não é brincadeira( chumbo mesmo), somado ao comportamento de cavalo selvagem da nave em ventos fortes, e ainda a pequena genoa, acabamos ficando ainda mais para trás, e já desolados.
Montamos a bóia 10 atrás dos rivais, subimos o balão e descemos empopados num surf de-li-ci-oso, voando baixo, fazendo aquelas marolonas na popa, a visão do paraíso, até o clube, onde estava a linha de chegada e seríamos agraciados com a trauletada já digerida e consumada.
(a escolha do bordo é toda sua, vais por onde??)

Mesmo o Aventureiro não tendo se aventurado a subir o balão, não conseguimos nos aproximar, de tudo o Kiron em pouco menos de 3 horas rompe a fita azul na CR, 1 minuto depois o Aventureiro, e 2 e meio depois o Phantom, e muitos minutos depois o pessoal da classe aberta, que quando medirem o barco entrarão de igual para igual nesta disputa da era de aquárius da vela capixaba.
A classificação geral ficou:
1- Aventureiro- Comandante Rodrigo Stephan-Tático Péricles Martini, proa Waltinho e Andre Tancredi, e mais um amigo deles novato que não sei o nome
2-KironSete- Comandante Bassul Neto, O simpaticíssimo Setembrino "Sete" Bassul, Tático-Jens Tabarly, William Brown( palpiteiro e tomador de leme da mão do comandante, KKK), Proa - Eduardo Luz( fera do sul), Gilson Luz( pai do Eduardo)
3-Phantom( Rombualdo Avelar, Tático Fabiano Porto, secretário Marcos Albuquerque, proa July( the monster!!) Léo Alzheimer, fotografias , bom humor e ajuda na faina- Mêmê Porto.
Para variar, fiquei muito puto com a derrota, não tem jeito é meu comportamento e minha natureza, não tem como ser diferente, na hora fico putaço mas 10 minutos depois esqueço e me divirto e fico puto comigo mesmo por ter ficado puto, e confraternizo com meus rivais e amigos, e celebro a vida e o esporte que eu amo no meio das pessoas que eu amo.





 ( o clima a bordo como sempre esteve focado na mais alta religiosidade , beirando o fanático, somada aos rituais litúrgicos do padre von heinnekken)

Voltando a vaca fria, falemos  entonces sobre o macht: 
-De tudo ontem aprendemos que com estes adversários não se brinca, não se pode dar um vacilo sequer, faca nos dentes o tempo todo mesmo, acabou definitivamente  a mamata de "bater em bêbado"que a gente tava acostumado aqui, os caras são bons pra caramba, principalmente o Manchinha( este cara é soda limonada), ele que é  um Snipista de ponta, com base no optmist do Rio de Janeiro, e um cara tinhoso, inteligente, low profile, mas com muitas ganas de ganhar, e que ontem ganhou lindamente(podia ser mais lindo se tivesse descido a ultima perna com seu lindo spinakker azul e branco!!!), o Kiron por sua vez está iniciando sua carreira nas águas, mas tem uma tripulação excelente, um barco maravilhoso e rapidíssimo,  e um comandante perfeccionista em tudo que faz, empreendedor e pessoa espetacular, vai ser um pega para capar maravilhoso, façam suas apostas, todos tem chance de vencer, mas todos terão que ser perfeitos, um erro e já era!


O que observamos é que daqui para frente a vela capixaba entra numa nova fase, já plenamente visível : houve uma evolução absurda em qualitativo em curtíssimo prazo, onde já temos inúmeros velejadores com alto rigor técnico participando e formando as tripulações, e novos barcos chegando a cada dia( Lucky, Péricles,Cabral, Eduardo Luz, Jens, Fabiano, Billy, Andrezinho Tancredi, Waltinho, Julinho, etc...), e todos com muita , mas muita raça mesmo, capixaba cabra macho que treinam com 30 nós morrendo de rir!!.
 Isto vale não só nos barcos mais rápidos, mas também nos mais lentos, pois agora com a RGS divida por TMF a briga ficou deste naipe por toda a flotilha, só não tivemos um pega monstruoso no meio da esquadra pois muitos barcos estavam sem certificado atualizado, e sem ele foram obrigados a correr na classe aberta, pois a moralização das medições foi a base desta evolução, sem certificado atualizado não entra na RGS.
(Os gigantes do Phantom, posam para a foto antes do macht.)

Neste cenário, mesmo tendo tomado um cacete doloroso e lubrificado com pó de  brita , fiquei muito feliz ao perceber e constatar que nossa flotilha será em breve uma das melhores, senão a melhor da RGS do Brasil, isto é fato inegável pelo que se ve acontecendo na agua e fora dela . Com esta disputa que vimos ontem , e com o nível de barcos  RGS que temos aqui, iremos crescer e subir muitos e muitos degraus de forma rápida, e para maior evolução da flotilha como um todo, estou iniciando um projeto para trazer um multi campeão mundial aqui para nos dar uma clínica de técnicas e táticas de regatas, ( breve teremos a confirmação e a divulgação do nome do Santo e da data).
Parabéns a todos os comandantes que participaram da regata, parabéns ao diretor de vela Billy Brown que vem fazendo um trabalho sensacional, parabéns a Layla secretária de vela pelo "vestir a camisa" da galera, parabéns ao Fernando Mendonça( coordenador técnico da ACVO-RGS), ao Jovem e competente Alemberg da CR, e muito obrigado aos meus amigos de bordo, Julinho( o monstro da proa) Lèo Alzheimer, Marcos Albuquerque( cirurgião secretário), meus afilhados Fabiano e Mêmê( sim !! o casal casado a bordo e juntos!) por estarem sempre comigo, na vitória e na derrota, e agüentarem calados e sorrindo esta trauletada que tomamos ontem.
( ao término da regata os marinheiros teçem os comentários, falam de suas manobras e lançam as enxovas aos perdedores, tradição do ICES desde a época da moqueca do Totinha, nos idos de 40 e tal).

Agora posso falar uma frase inspirada num artigo que li no jornal de 1949 falado do Morris Brown, vendo a cristalização de um sonho e um trabalho que fazemos desde 2005 para levantar a vela que tinha morrido aqui em Vitória, e venho sonhado há muito em falar aos quatro ventos e em alto e bom som: O Espírito Santo Voltará a brilhar no certamen nacional de iatismo!! A glória da vela capixaba finalmente será recuperada, parabéns a todos os Yacht-men do ICES!!!
Bons ventos a todos!!
Ainda falta uma regata para fechar o ano, vamos em frente  que atrás vem gente!!!


20/11/2010

Os Piratas famosos com ponto em comun : Se deram mal ( muito mal)com os Capixabas!

Dois fatos interessantes para quem é da cidade , ou até mesmo quer saber um pouco mais de história para gastar num papo de varanda sem grandes pretensões.
Piet Heyn (Piet Pietersz Heyn), "tratava-se de um dos mais notáveis almirantes holandeses. Nasceu em Delfshaven, a 15 de novembro de 1577. Entrou no serviço da Companhia das Índias Ocidentais, em 1623, como vice-almirante. Em 1628, tomou a famosa Armada Espanhola de Prata, perto da baía de Matanza, e chegou à mesma baía. A Armada seguia, do México, para a Espanha. O feito perdura numa canção popular holandesa. Morreu, na batalha naval de Dungeness, a 18 de junho de 1629, em combate à Inglaterra. Contava 52 anos de idade".
Maria Ortiz era uma
 prostituta, dona de um bordel, na Vila de Vitória, e seu ato de heroísmo foi ter iniciado a resistência, à um ataque neerlandês surpresa na vila, no ano de 1625. Da janela do sobrado onde morava começou a jogar sobre os invasores, inclusive no próprio almirante Piet Pieterszoon Hein, água fervente, pedras, paus, brasas, dejetos etc.O seu ato foi imitado por outros moradores, o que, retardando os inimigos, deu condições para que o contra-ataque fosse organizado pelas tropas armadas de combate portuguesas, além de ter capturado uma peça da artilharia neerlandesa, o que fez os neerlandese ficarem consideravelmente debilitados, acanhado por ser rechaçados.




Thomas Cavendish , em 1592 arrasou com a Vila de Santos, saqueou o que pode, e veio para Vitória a fim de repetir o feito em nossas terras.
Cavendish, encalhou com um de seus 3 barcos na altura da Ilha do Boi, eleimindao o fator supresa , assim a população teve tempo de se prepara contra o ataque eminente, e com a ajuda dos Indios, se posicionaram no local onde é hoje o forte do Saldanha, e mesmo antes dos piratas desembarcarem , uma rajada de flexas dizimou metade dos homens da Jolly Roger.
Dos que restaram , muitos estavam gravemente feridos, e não tiveram outra alternativa senão recuar.
Cavendish, em face a humilhação da derrota diante de oponentes tão "insignificantes", estes ilhéus da Vila de Vitória, comete o suicídio.

Rob Douglas, a 55.65 Knots, e que vaca.. uiiii!!

A barreira dos 50 nós há muito era perseguida por protótipos, hidrópteros, naves, coisas estranhas que nem pareciam artefato náutico, muito menos a vela.
O Kite de Rob Douglas bate o recorde, numa "pista" artificial cavada por tratores no litoral da Namíbia, em Luderitz, o mesmo local de onde Amir Klink zarpou com seu Parati para remar por 100 dias através do Atlântico até Salvador.
A barreira dos 50 nós foi quebrada sucessivamente pelo Hidróptero, e duas vezes por Rob, mas a meu ver o hidróptero navegou no mar e Rob( sem desmerecer, até pelas vacas assutadoras que ele tomou) navegou num local com condições criadas pelo homem , portanto artificiais.
Meu voto vai para o ser mítico.

11/11/2010

Amsterdam Sail, um evento náutico realmente impressionante.

Prezados amigos nautas e amantes da vela de plantão,

De 5 em 5 anos acontece na cidade mais emblemática de "meu  mundo", que é a enrtecoratada e serpenteada  Amsterdam , este evento que reúne um sem número de embarcações de todos os tipos e modelos.
Através de uma dica do amigo hightech Luciano Sechin , eu me conectei com o Sr Bert Jansen da Halfton class Europe , coloquei minhas tralhas no embornéu e tomei um vôo para o velho mundo com o objeitvo de visitar  o YachtWaves, o modesto clube sede da classe na Europa e em seguida ir a Amsterdam participar desta mega festa da vela.

Passei o fim de semana na Bélgica com Mr Bert, e na segunda rumei para Amsterdam, pois o Sail começava na terça feira. Com um dia de folga na bagagem saltei do trem em Haya e como de praxe me pus a perambular pela cidade qual errante "flaneur".
Num dos becos da cidade encontrei uma loja de bicicletas, com aquelas belíssimas "clássicas" em exposição, me encantei com a magrela,  chequei com a agencia de turismo no Brasil via  orelhão, que havia em frente a loja a possibilidade de levá-la ao Brasil o que me foi positivado pela antendente.
Adentrei a loja e arrematei a beldade, amarrei minha mochila na garupa e toquei para Amsterda, como de praxe , sem mapas.

Ficar perdido é uma delícia, principalmente quando se tem tempo para gastar, e numa paisagem inesquecível em torno das ciclovias interurbanas que cortam o país abaixo do mar.
8 horas depois, adentro em Amsterdam pela ponte norte, sento num butecão ao ar livre( tipo quiosque) e tomo logo 4 pints de cerveja pilsener, acendo um malboro e contemplo a vista e o feito com orgulho,  penso com meus botões:cheguei!!
No dia seguinte saio a passear com minha nova companhia,(a bike) e vou finalmente ao evento ver o que era aquilo que tanto se falava, e que  fervia os canais da cidade  em empolgação , festa e música.
O que vi: um mundo náutico reunido em um só plano, num só momento, num só som, numa rajada mental força 8,  com todas as suas cores e variáveis.

 Tall Ships, navios de guerra, barquinhos feito de sucata, inúmeras schooners holandesas, veleiros , catamarãs a vela a energia solar ou a motor,  barco a pedal, tudo que o nauta pode sonhar, do moderno ao pré histórico.


wind rose of amsterda, coisa linda!
Tamanha a beleza e a complexidade do que via, que pouco me chamou a atenção a besta fera ABN1 que estreava nas águas antecedendo sua participação fulminante e destruidora na volta ao mundo 2005-2006, meu olhar se fixou mesmo foi no barco ao lado, The  Wind Rose Of Amsterdam, um gigante  de 2 mastros, bem provável que do royal huissman yachts, com mais de 170 pés , onde acontecia uma festa a bordo e todos com trajes de época.

No cais, um cesto guardava os calçados dos convidados, para não marcarem o lindo convés de teca.
O sail parade tem início e o que vi foi a visão do paraíso e compartilho com vcs neste post.
Em 2010 prentendíamos ir de novo ver aquele mundo de gente e de barcos, comer nas barraquinhas de rua e tomar muitas beers, mas tivemos que dar um bordo contrário e ir para semana de vela de ilhabela, boa troca, mas sinceramente preferia ver o mundo náutico clássico, a ver as máquinas de regatas e seus  profissionais . Tudo tem seu lugar obvimante, mas lugar para ver a complexidade de nosso mundo e suas gentes, só em Amsterdam!
2015 estaremos lá.

09/11/2010

Notícias vindas do Sul: Sir Wallace manda brasa na mão do Grafulha!

Renatinho, nosso Sir Wallace esta impossível!!! Ultimo final de semana corri a regata POA / Tapes aprox 70 MN , na lagoa, o vento deu paulera de 35 nos, e o barco chegou a marcar 10,8 nos na surfada com a genoa 3.

Ia correr sozinho , mas um amigo fotografo quis ir junto... o coitado mais vomitou do que tirou fotos, alem de não entender nada de barco, quase chamei a lancha da comissão pra levar o danado...

O resultado foi bom , tiramos 5 lugar na geral e terceiro na categoria, isso entre os 25 inscritos. Dps vou postar La no blog, com as fotos.

Baita barco!!!    Acabei perdendo por minutos dum outro Half tonner , o Five stars, mesmo projeto , porem feito de madeira e com tripulação completa...  Interessante que na categoria ate 31 pés tinha 3 Half tonner, o Sir , esse Five stars e o cambota, outro fast, porem versão cruzeiro. La encontrei o antigo dono do Noa Noa La de floripa. Tava massa o evento.

Abracao!!

Eduardo Grafulha
Cmtde Sir Wallace
BRA 880
Posted by Picasa

08/11/2010

Tarja preta.

Posted by Picasa

Um navegador sem fé, é um barco sem bússola e sem leme.

Posted by Picasa

Morris Brown, o homem e a lenda.




Posted by Picasa

Taça Morris Brown em sua terceira edição, sucesso total!!

Na foto, Chico Kulnig de sapatos de ballet, Billy Brown( diretor de vela e velejador de ponta) e Frank Brown nada menos que Octa campeão brasileiro de para pente, vice campeão mundial de para pente e recordista mundial de longa distancia em vôo livre.
Os Brown são filhos do Morris Brown, o maior ATLETA  que já pisou em terrras capixabas, o único campeão Brasileiro de Snipe com 14 anos(no timão) e no mesmo ano Sétimo no mundial.
Um monstro sagrado e exemplo para  todos os atletas.

Posted by Picasa

Harry Manko, sempre com filmes sensacionais e gozadíssimos!

Um vídeo de compilações da Volvo Ocean Race, a volta ao mundo.

Os nós mais usados no mundo náutico, uma vídeo aula, aprenda para não chamar cabo de corda!