13/12/2010
12/12/2010
Finalmente saiu o desafio:Kite vs Moth vs 49er, the winner is...
Kite é o grande vencedor em todas as 3 regatas, e o moth em segundo, quaaasse acertei!!
Vitória de gala para encerrar o ano, os pequenos e grandes milagres na vida , vídeos da retrospectiva 2010 e muito mais...
Sequencia de fotos da montagem da bóia na Marinha e o contarvento no canal, material produzido e enviado gentilmente pelo Antonio Carlos Garcia Junior, que do conforto de sua casa acompanhou e registrou o macht!!
Nesta foto o Phantom em vantagem , kironsete( vermelho) e aventureiro( azul)Prezados amigos nautas e amantes da vela de plantão!
Tivemos um semana maravilhosa , como sempre falo aos convivas mais próximos, minha vida é feita de pequenos e grandes milagres, e apesar de não ser seguidor de nenhuma igreja especificamente, busco muito conhecimento na bíblia e tenho uma fé em Deus inabalável, e que para mim fica acima de qualquer coisa , pois a ele sempre agradeço e nunca peço, pois o dom da vida e do discernimento ele, que é dono de tudo sem ter já me deu, e cabe a mim somente aproveitar e fazer a minha parte.
A minha parte é juntar as pessoas em prol de um benefício comum, de dar alegria as pessoas com as quais cruzam meu caminho, e sempre ao lado dele deixar um legado na minha passagem pela vida.
Cabe aqui então, com toda a propriedade que a ocasião exige, fazer um grande agradecimento ao Pai.
Muito obrigado Pai, por tudo de maravilhoso que acontece em minha vida, hoje lhe agradeço em especial a chegada do Anuar Bachour na Locamaxx, e também a esta maravilhosa vitória na regata que encerrou a histórica e inesquecível temporada 2010 da equipe do Phantom of the opera!
(Vídeo :momentos de nossa campanha 2010)
E este meus caros amigos nautas, foi sem dúvida o ano do Phantom & sua tripulação . Com 4 participações em regatas de alto nível no Brasil, sendo elas Buzios Sailing Week, Rolex Ilhabela, Santos Rio, e Circuito Rio, um feito inédito para a vela capixaba, sem comparativos nem concorrentes no que tange a participações em barcos de todo o Brasil,( nenhum barco do Brasil da RGS fez esta campanha) um esforço titânico e que fora premiado com excelentes colocações, como a Vitória na Alcatrazes por Boreste debaixo de uma porranca ducacete, o espetacular segundo lugar na legendária Santos Ri na frente do Malbec 36 Jazz e perdendo só para o 53 pés Saravah do ICAB, o segundo em Búzios, o honradíssimo quarto em Ilhabela e o terceiro no Rio empatados com o Kee-Kee em segundo.
Esta campanha nacional nos transformou no alvo cobiçado pela concorrência, o que é ultra positivo para toda a vela e nos enche de orgulho, sem babaquices, adoramos isto, nos movimenta!
O leitor deve estar ansioso para saber o que aconteceu ontem, assim sendo sem delongas ou jeb-ebs, vamos direto ao assunto: A regata da Marinha.
O dia estava lindo, um vento leste de uns 8 a 10 nós acariciava nossos rostos, o sol abraçava os velejadores, o calor suportável, e na linha estavam os barcos da classe bico de proa os delta 32 Matinata e Guanaco, e na recém auditada RGS,os barcos que levam a vela mais a sério, o Kironsete, o Phantom, o Aventureiro e o Galau.
Cheguei ao clube 8 e meia da manhã e fui direto para o barco ir preparando a faina para a regata, logo depois chega o Bruninho Falco, meu jovem pupilo, e enquanto arrumávamos o barco e esvaziávamos quase que totalmente os 250 litros de água do tanque do barco, ficamos conversando sobre coisas da vida, ouvindo um som de primeira no mp3 da nave e aguardando o escrete chegar.
Eu adoro ensinar algo sobre a vida aos pequenos, é uma missão que cumpro com disciplina ,ética e com toda a seriedade.
Para mim o Bruninho é um garoto mais que especial, ele veleja de optimist, snipe, oceano, dingue e prancha a vela, e se não o bastasse é dono de um humor inimitável, com suas tiradas: bêlêeeessa!! e seu eterno sorriso no rosto.
(Vídeo da final do estadual, retratando a campanha de 2010.)
(Vídeo da final do estadual, retratando a campanha de 2010.)
10 da manhã !!! Comandante impaciente e ansioso, olhando sem parar para o relógio, o Jens, meu grande amigo vem a bordo me ajudar a substituir a adriça da genoa que foi pro saco, eu agradeço o “alemão” como é conhecido , dada a sua mania de perfeição em tudo o que faz, pois para estas coisas de consertos e etc. eu sou o verme do cocô do cavalo do bandido, e preciso sempre de ajuda.
Finalmente a equipe começa a chegar, nos cumprimentamos rapidamente e vamos tirando tudo que pudemos do barco, aliviando a nave e deixando no píer todo o peso desnecessário, e podemos assim partir e subir os panos para mais um dia de regata, a regata da revanche depois do cacete que tomamos na regata passada.
Fomos os primeiros a ir para a raia para dar uma balonada e ajustar os detalhes, o que foi fundamental para nossa performance, pois nessa balonada deu logo de cara tudo errado , subindo o balão de treino e de cabeça para baixo, vexame terrível e que trouxe de volta ao planeta terra nossos proeiros Julinho e Léo, e nos colocou em estado e alerta extremo e concentração para a regata que seguiria.
Assim que meu relógio Suunto marcava 12 horas em ponto a CR dá o tiro de 5 minutos , este relógio é um estranho e maluco objeto de status para os yacht-man o qual não sei operar sequer o cronômetro dada a complexidade e confusa utilização que nem o gênio Sechin conseguiu desvendar em seus manuais só é bonito , pois para minha ignorância não serve para nada além de “tirar onda”, até a bússola já está desaferida, o bom mesmo é o velho cronômetro de 50 pilas.
A adrenalina sobe a mil, e começamos o ballet pré-largada desta regata, que teria como percurso:
Largada em Camburi
Bóia 10 por boreste
Pacotes por boreste
Entraríamos no canal de Vitória par montar uma bóia em frente a marinha( por boreste) , seguir num través fechado em direção a próxima marca: Capitania dos Portos, e finalmente um contra vento subindo o canal, passando por cima da Ilhas do Boi do e do Frade, e com chegada de popa em frente ao clube.
Abaixo , várias fotps com fragamentos de nossa trajetória em 2010.
O sonho.
O sorriso
Deus
Largada em Camburi
Bóia 10 por boreste
Pacotes por boreste
Entraríamos no canal de Vitória par montar uma bóia em frente a marinha( por boreste) , seguir num través fechado em direção a próxima marca: Capitania dos Portos, e finalmente um contra vento subindo o canal, passando por cima da Ilhas do Boi do e do Frade, e com chegada de popa em frente ao clube.
Abaixo , várias fotps com fragamentos de nossa trajetória em 2010.
O sonho.
O sorriso
Deus
A nossa largada foi sensacional, eu consegui entrar num estado alfa de concentração, talvez pela confiança de muitos treinos e regatas neste ano, ou talvez pelo entrosamento de nosso grupo, que alcança um nível “orc internacional” (sem nenhum grito ou palavras, silêncio total e operação germânica nas manobras), quando faltavam 2 minutos demos um bordo em direção a linha, no layline da CR e ficamos panejando sendo uma manobra arriscada pois devíamos conseguir acertar o tempo e distância para não largamos escapados ou termos que arribar e correr a linha e largar mal.
Faltando 15 segundos, vem o Kironsete por cima tentando entrar arribando e me jogar no vento sujo, Fabiano, meu imediato e parceiro na tática percebe e brada, fecha a porta Renatinho!!
Fechei e bradei a eles( a intimidação faz parte!), aqui vcs não entram não, e eles sem escolha tiveram que arribar para baixo no nosso pano. Começa aí a nossa estratégia, que era a de largar na frente e ir na frente até o final, ousada estratégia esta, pois o Kironsete é um Skipper 30 de ponta , com velas novíssimas da veleria Quantum , e o Aventureiro um delta 32 hiper regateiro, e com um Gigante no timão, Rodrigo Stephan.
É dado o tiro e nós largamos com maestria, na frente de toda a flotilha com o Kironsete debaixo de nossos panos e com o Aventureiro atrás.
Seguimos para o bordo de terra por cima do Kironsete, e o Stephan sobe para o bordo do mar.
O Kiron camba e vai atrás do Delta 32 e nós, mantivemos o bordo de baixo, mas sempre marcando os dois.
Lá em cima os dois se encontram e iniciam um duelo impressionante que duraria até a saída do canal de Vitória, daria uma trégua e seguira na linha de chegada.
Abrimos alguma vantagem , mas nem um pouco confortável, o nosso barco estava orçando muito bem , mas com menos velocidade que os adversários.
Montamos a bóia 10 na frente, e logo, loguinho atrás vieram embolados , quase que batendo um no outro os dois rivais de alto rigor técnico.
A mareação da próxima marca era través. Para o Phantom a pior para se navegar , pois sem uma genoa( temos um set montado com buja e vela grande gigante), a gente anda menos no través, e teríamos que caprichar para nos mantermos na briga, pois era bem provável que seríamos ultrapassados pelas duas naves espetaculares e superiores ao Phantom, que apesar de novo, é um projeto bem antigo da década de noventa.
Faltando 15 segundos, vem o Kironsete por cima tentando entrar arribando e me jogar no vento sujo, Fabiano, meu imediato e parceiro na tática percebe e brada, fecha a porta Renatinho!!
Fechei e bradei a eles( a intimidação faz parte!), aqui vcs não entram não, e eles sem escolha tiveram que arribar para baixo no nosso pano. Começa aí a nossa estratégia, que era a de largar na frente e ir na frente até o final, ousada estratégia esta, pois o Kironsete é um Skipper 30 de ponta , com velas novíssimas da veleria Quantum , e o Aventureiro um delta 32 hiper regateiro, e com um Gigante no timão, Rodrigo Stephan.
É dado o tiro e nós largamos com maestria, na frente de toda a flotilha com o Kironsete debaixo de nossos panos e com o Aventureiro atrás.
Seguimos para o bordo de terra por cima do Kironsete, e o Stephan sobe para o bordo do mar.
O Kiron camba e vai atrás do Delta 32 e nós, mantivemos o bordo de baixo, mas sempre marcando os dois.
Lá em cima os dois se encontram e iniciam um duelo impressionante que duraria até a saída do canal de Vitória, daria uma trégua e seguira na linha de chegada.
Abrimos alguma vantagem , mas nem um pouco confortável, o nosso barco estava orçando muito bem , mas com menos velocidade que os adversários.
Montamos a bóia 10 na frente, e logo, loguinho atrás vieram embolados , quase que batendo um no outro os dois rivais de alto rigor técnico.
A mareação da próxima marca era través. Para o Phantom a pior para se navegar , pois sem uma genoa( temos um set montado com buja e vela grande gigante), a gente anda menos no través, e teríamos que caprichar para nos mantermos na briga, pois era bem provável que seríamos ultrapassados pelas duas naves espetaculares e superiores ao Phantom, que apesar de novo, é um projeto bem antigo da década de noventa.
Tivemos uma preocupação maior em especial ao Kironsete por se tratar do que há de mais moderno em barcos de regata, e de ter o compromisso de andar na frente dada a superioridade técnica do projeto e do set, e com o Jens e o Bruno Martinelli a bordo
A "briga" do Kironsete do comandante e cavalheiro Bassul e ao Aventureiro do comandante e low profile Stephan, nos beneficiou , mesmo assim eles se aproximaram e colaram conosco.
A "briga" do Kironsete do comandante e cavalheiro Bassul e ao Aventureiro do comandante e low profile Stephan, nos beneficiou , mesmo assim eles se aproximaram e colaram conosco.
Ao chegarmos nos pacotes, usamos a estratégia para superá-los, pois na técnica não tinha como.
Orçamos um pouco para ganhar ângulo de entrada na ilha, e o Kiron que ultrapassara o Aventureiro ameaçou nos ultrapassar, mas era ilusão de ótica, pois como vínhamos orçados, arribamos para ilha e colocamos com uma técnica de joalheria suíça nosso balão tupiniquim com as cores do Brasil, conhecido com espíneiquêr.
Ambos os adversários não subiram o spinakker, e nós abrimos então um pequena vantagem novamente, mesmo eles tendo arriscado insanamente e passando por dentro da arrebentação dos pacotes, coisa que desaprovo com toda propriedade e que coloca em risco a segurança, mas os homens estavam ensandecidos, queriam e fariam tudo para nos ultrapassar, afinal neste macht o que vale é a fita azul, dada a igualdade dos barcos em performance, e para nós mais especial ainda por sermos ligeiramente mais lentos que eles, e se tratava do encerramento do ano!
Ambos os adversários não subiram o spinakker, e nós abrimos então um pequena vantagem novamente, mesmo eles tendo arriscado insanamente e passando por dentro da arrebentação dos pacotes, coisa que desaprovo com toda propriedade e que coloca em risco a segurança, mas os homens estavam ensandecidos, queriam e fariam tudo para nos ultrapassar, afinal neste macht o que vale é a fita azul, dada a igualdade dos barcos em performance, e para nós mais especial ainda por sermos ligeiramente mais lentos que eles, e se tratava do encerramento do ano!
Voltemos a vaca fria como diz o Brown:
No bordo em direção ao canal , o balão perdeu a serventia dado o ângulo, rapidamente como um raio, a genoa estava em cima e o balão embaixo, abrimos assim mais alguns metros preciosos.
Ao entramos no canal, balão pra cima de novo, e aí meu feeling funcionou, saí orçado e fui para o meio do canal , a maré tava enchendo e dei a quilha para ela( dica do Azedo de Brasília!).
Os adversários vieram lambendo o morro do moreno, e nós apesar de escolhermos o caminho mais longo abrimos uma boca deles.
Chegando em baixo da terceira ponte, olhamos para trás e vimos assombrados, os dois adversários numa rajada só deles vindo com tudo para cima da gente. Evitei ficar olhando para trás, pois quem veleja olhando pra trás sempre é ultrapassado, uma superstição, um desequilíbrio na concentração ou sei lá o que , mas que é assim é.
Mantivemos a calma e a rajada nos alcançou , eles em um páreo particular, mas muito perto da gente, ficaram brigando e nós deram mais possibilidades de vantagens, e como estamos mais treinados e com bastante sinergia, na faina da montagem da bóia e troca de velas, levaríamos e levemos ainda mais vantagem.
Seguimos da Marinha para a Capitania dos Portos num través e vem na frente, montamos a bóia e continuamos no mesmo bordo a fim de fugir da corrente e navegar perto da margem.
Os rivais cambaram assim que montaram a bóia, a mais de um minuto atrás de nosso escrete.
Excelente bradei aos meus pares!! agora só depende da gente administrar e tentar a tão sonhada e almejada fita azul!
O cmdte.Stpehan vem atrás do fantasma seguindo o bordo de terra, e o cmtde Bassul do Kironsete se atira para o meio do canal com a maré subindo, atitude que lhe custaria caro , caríssimo.
Ao voltar do bordo do meio do canal, o Cmtde Bassul estava condenado a berlinda, erro terrível e irreparável, assim nós aumentamos a vantagem sobre eles.
De repente um grande susto a bordo do Phantom , justamente agora que esperávamos apenas administrar, o pé de nossa genoa estoura, e o barco perde todo o segmento, rapidamente o Fernando Mendonça se lança a proa e fez um reparo de fortuna, e assim que a fortuna foi feita, cambamos imediatamente para que nas frações de segundo da manobra, o secretário Marcos, desse uma chamada na adriça e a vela voltar a funcionar, feito com maestria.
Perdemos ali uns bons 30 segundos, mas ainda estávamos na frente , mas com vantagem apertadíssima sobre o Aventureiro.
Subimos o restante do canal e entramos num través em direção ao canal do ices, o Bassul vinha muito muito atrás em face a seu bordo suicida.
Nas proximidades da ilha rasa, subimos o balão novamente, num angulo muito muito fechado, com o pau de spi quase batendo no estai de proa. Esta subida da vela colorida , foi fundamental!
Montamos a ilha rasa, e avistamos a CR, o Aventureiro na nossa cola, e o Kironsete que havia saído de nosso campo de visão reaparece, passando por dentro da ilha rasa, uma atitude permitida na regra , mas que, com toda a sinceridade não foi vista com bons olhos pelos competidores, infelizmente soou mal como uma música mal interpreta apesar de bela e com as notas corretas, mas no tom errado.
De tudo , apesar da rota polêmica, o lado positivo foi que os 3 barcos estavam "embolados " novamente, muito próximos um ao outro.
Pela ilusão de ótica, o Phantom estava lado a lado com eles, mas como veio pelo meio do canal, após darmos um jibe , entramos com tudo com a quilha na maré e com a velocidade da orça do balão, enquanto nossos amigos vinham de popa rasa , o que dá a sensação de se velejar com freio de mão puxado.
Cruzamos a linha em primeiro, e eu não me contive, fiquei ultra feliz, a epifânia, pulamos a bordo, gritamos, rimos alto, nos abraçamos e nos parabenizamos com toda a propriedade que a ocasião e o quilate do feito permitiam!
Logo em seguida, o Aventureiro cruza a linha, que já fora violada pelo Phantom que com ela rompeu também a fita azul, e em terceiro o barco do cavalheiro Bassul.
Chegamos ao clube , radiantes, vibrando, demos nossa tradicional volta na marina e atracamos, de imediato nosso cabin-boy( Bruninho) vai como emissário de guerra ao restaurante e trás , a pedido do comandante Avelok, uma caixa de cerveja "Devassa" para iniciarmos a celebração a bordo ao som do AC/DC, e como um aviso do Pai, (nos pequenos e grandes milagres que minha vida é feita), ao levantarmos as vergas para bracearmos e celebrarmos a vitória, num brinde entre os tripulantes, no som do barco, no exato momento do brinde inicia a música big bals do AC/DC, que tem como introdução " the phantom of the opera" :” Tamm tamtamtamtammm tantantantantann”....
Neste momento especial, ao brindarmos com a música de nossa equipe, senti Deus ao nosso lado quase que fisicamente, e para tal nos abraçamos , todos juntos abraçados com toda a emoção e amor no coração e juntos bradamos a plenos pulmões!
Phan-tom off the ó-pe-ra!! um som de milhares de vozes que ecoou neste instante, desta vez ganhamos,
No bordo em direção ao canal , o balão perdeu a serventia dado o ângulo, rapidamente como um raio, a genoa estava em cima e o balão embaixo, abrimos assim mais alguns metros preciosos.
Ao entramos no canal, balão pra cima de novo, e aí meu feeling funcionou, saí orçado e fui para o meio do canal , a maré tava enchendo e dei a quilha para ela( dica do Azedo de Brasília!).
Os adversários vieram lambendo o morro do moreno, e nós apesar de escolhermos o caminho mais longo abrimos uma boca deles.
Chegando em baixo da terceira ponte, olhamos para trás e vimos assombrados, os dois adversários numa rajada só deles vindo com tudo para cima da gente. Evitei ficar olhando para trás, pois quem veleja olhando pra trás sempre é ultrapassado, uma superstição, um desequilíbrio na concentração ou sei lá o que , mas que é assim é.
Mantivemos a calma e a rajada nos alcançou , eles em um páreo particular, mas muito perto da gente, ficaram brigando e nós deram mais possibilidades de vantagens, e como estamos mais treinados e com bastante sinergia, na faina da montagem da bóia e troca de velas, levaríamos e levemos ainda mais vantagem.
Seguimos da Marinha para a Capitania dos Portos num través e vem na frente, montamos a bóia e continuamos no mesmo bordo a fim de fugir da corrente e navegar perto da margem.
Os rivais cambaram assim que montaram a bóia, a mais de um minuto atrás de nosso escrete.
Excelente bradei aos meus pares!! agora só depende da gente administrar e tentar a tão sonhada e almejada fita azul!
O cmdte.Stpehan vem atrás do fantasma seguindo o bordo de terra, e o cmtde Bassul do Kironsete se atira para o meio do canal com a maré subindo, atitude que lhe custaria caro , caríssimo.
Ao voltar do bordo do meio do canal, o Cmtde Bassul estava condenado a berlinda, erro terrível e irreparável, assim nós aumentamos a vantagem sobre eles.
De repente um grande susto a bordo do Phantom , justamente agora que esperávamos apenas administrar, o pé de nossa genoa estoura, e o barco perde todo o segmento, rapidamente o Fernando Mendonça se lança a proa e fez um reparo de fortuna, e assim que a fortuna foi feita, cambamos imediatamente para que nas frações de segundo da manobra, o secretário Marcos, desse uma chamada na adriça e a vela voltar a funcionar, feito com maestria.
Perdemos ali uns bons 30 segundos, mas ainda estávamos na frente , mas com vantagem apertadíssima sobre o Aventureiro.
Subimos o restante do canal e entramos num través em direção ao canal do ices, o Bassul vinha muito muito atrás em face a seu bordo suicida.
Nas proximidades da ilha rasa, subimos o balão novamente, num angulo muito muito fechado, com o pau de spi quase batendo no estai de proa. Esta subida da vela colorida , foi fundamental!
Montamos a ilha rasa, e avistamos a CR, o Aventureiro na nossa cola, e o Kironsete que havia saído de nosso campo de visão reaparece, passando por dentro da ilha rasa, uma atitude permitida na regra , mas que, com toda a sinceridade não foi vista com bons olhos pelos competidores, infelizmente soou mal como uma música mal interpreta apesar de bela e com as notas corretas, mas no tom errado.
De tudo , apesar da rota polêmica, o lado positivo foi que os 3 barcos estavam "embolados " novamente, muito próximos um ao outro.
Pela ilusão de ótica, o Phantom estava lado a lado com eles, mas como veio pelo meio do canal, após darmos um jibe , entramos com tudo com a quilha na maré e com a velocidade da orça do balão, enquanto nossos amigos vinham de popa rasa , o que dá a sensação de se velejar com freio de mão puxado.
Cruzamos a linha em primeiro, e eu não me contive, fiquei ultra feliz, a epifânia, pulamos a bordo, gritamos, rimos alto, nos abraçamos e nos parabenizamos com toda a propriedade que a ocasião e o quilate do feito permitiam!
Logo em seguida, o Aventureiro cruza a linha, que já fora violada pelo Phantom que com ela rompeu também a fita azul, e em terceiro o barco do cavalheiro Bassul.
Chegamos ao clube , radiantes, vibrando, demos nossa tradicional volta na marina e atracamos, de imediato nosso cabin-boy( Bruninho) vai como emissário de guerra ao restaurante e trás , a pedido do comandante Avelok, uma caixa de cerveja "Devassa" para iniciarmos a celebração a bordo ao som do AC/DC, e como um aviso do Pai, (nos pequenos e grandes milagres que minha vida é feita), ao levantarmos as vergas para bracearmos e celebrarmos a vitória, num brinde entre os tripulantes, no som do barco, no exato momento do brinde inicia a música big bals do AC/DC, que tem como introdução " the phantom of the opera" :” Tamm tamtamtamtammm tantantantantann”....
Neste momento especial, ao brindarmos com a música de nossa equipe, senti Deus ao nosso lado quase que fisicamente, e para tal nos abraçamos , todos juntos abraçados com toda a emoção e amor no coração e juntos bradamos a plenos pulmões!
Phan-tom off the ó-pe-ra!! um som de milhares de vozes que ecoou neste instante, desta vez ganhamos,
Erra feio , muito feio quem diz que eu só gosto de ganhar, a verdade é que EU DETESTO PERDER!!
Por isto a gente acaba tendo bons resultados, é a vontade de superar que faz a gente crescer.
A demain que vou de leve!!!
Por isto a gente acaba tendo bons resultados, é a vontade de superar que faz a gente crescer.
A demain que vou de leve!!!
06/12/2010
05/12/2010
Kite contra os Moth e também contra os 49ers, façam suas apostas! Trailer
Fonte : www.sailinganarchy.com
O meu voto vai para os Moth, pois o recorde mundial apesar de ser de um kite, foi batido em uma pista artificial na Namíbia, e por sua vez o recorde" de verdade" foi conquistado por um Moth gigante, o Hydroptére em mar de verdade.
De tudo , ficamaos ligados para ver a resposta(?! ou resultado) deste macht .
Dia de São João no Rio Douro em Porto, Portugal. A sensacional corrida de barcos Rabelo, as tradições se mantém vivas em nossa patria irmã.
Prezados amigos nautas e Amantes de vela de plantão, como sabem nossa revista é um imenso colchão de retalhos, alguns originais outros frutos de pesquisa na web, e neste caso específico, estava a procurar imagens no meu garimpo noturno em busca de inspiração a fim de postar material de consistência no Blog, quando de pronto me deparei num blog "linkado" no Almagrande com estas maravilhosas embarcações, peço desculpas ao autor do Blog, pois dada a rapidez com que trabalho não tive a preocupação de tomar nota do título de seu Blog, e para encontrar novamente seria um trabalho grande e pelo fato de hoje ser domingo, estou com bastante preguiça confesso, a talvez até um pouco apático pois neste fim de semana não velejamos.
Sem muito jeb jeb, vamos em frente... pois bem , fiz uma breve pesquisa sobre a embarcação chamada "Rabelo", e compartilho com os leitores estas informações, a matéria me levou ao passsado, eu estive em vila nova de Gaya na cave dos Vasconcelos e na Sandman, em uma de minhas viagens solo pelo velho mundo e tive a oportunidade de ver ao vivo e a cores estas naves em "repouso" na Ribeirinha, há longínquos 14 anos atrás, ah saudades...
O barco Rabelo é exatamente o "corte" entre os barcos nórdicos, e os mediterrâneos, o que lhe dá um toque mais que misterioso e soberbo, vamos lá então a navegação!!
O barco Rabelo é exatamente o "corte" entre os barcos nórdicos, e os mediterrâneos, o que lhe dá um toque mais que misterioso e soberbo, vamos lá então a navegação!!
No dia 24 - dia de São João (Feriado Municipal), o cristão não pode perder a Corrida de Barcos Rabelo.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O barco rabelo é uma embarcação portuguesa, típica do Rio Douro que tradicionalmente transportava as pipas de Vinho do Porto do Alto Douro, onde as vinhas se localizam, até Vila Nova de Gaia - Porto, onde o vinho era armazenado e, posteriormente, comercializado.
Sendo um barco de rio de montanha, o rabelo não tem quilha e é de fundo chato, com um comprimento entre os 19 e 23 metros e 4,5 metros de boca. A sua construção, de tábuas sobrepostas, tábua trincada, é nórdica, em comparação com a do Mediterrâneo.
Com uma vela quadrada, o rabelo era manejado normalmente por seis ou sete homens. Quanto aos mastros, os primeiros só usavam um, enquanto que os segundos usavam também um mastro à proa. Para governo, utiliza um remo longo à popa – a espadela. Quando necessário, os barcos eram puxados a partir de caminhos de sirga por homens ou por juntas de bois.
o
É um espectáculo impressionante, em que os Barcos Rabelo que durante todo o ano permanecem ancorados na Ribeira, abrem as suas velas, cada uma com a respectiva marca de Vinho do Porto, e efetuam um desfile pelo Rio Douro, desde a Foz até à Ponte D. Luis I.
É o único dia do ano em que se pode presenciar este espectáculo.
Junte-se a todos os portuenses, e venha divertir-se numa festa popular única em todo o mundo!
O São João do Porto fica à sua espera.
As minhas encomendas de natal estão chegando, 3 réplicas do laser para presentear os amigos do peito,
Os modelos são fabricados pelo artista Atílio Bermudes, com link neste blog.
Um presente mais que original para os amantes da náutica.
04/12/2010
03/12/2010
02/12/2010
29/11/2010
Assinar:
Postagens (Atom)
fontes de primeira classe
Harry Manko, sempre com filmes sensacionais e gozadíssimos!
Star-Bored from Harry Manko on Vimeo.