06/02/2012

Regata Vitória Guarapari, um raid da amizade e companheirismo.( Fotos on board Phantom Avelok, Marcelo Tadeu , todas as demais de Camilla Baptistinni)






Prezados amigos, nautas e amantes da vela de plantão,

Neste fim de semana foi realizada a XI regata Vitória Guarapari, em em seguida a tradicionalíssima e sem comparativos festa de confraternização dos velejadores, a bordo da escuna Indiana.

Os sweepstake já estava pronto desde sexta feira, quando a turma de velejadores marcou apontamento no Espetacular bar Spetacollo Club nas sede social sexagenária do nosso clube da praia do Canto, quando da realização da reunião de comandantes que iriam participar da regata.
Os nautas capixabas estavam em polvorosa com a primeira regata do ano, e compareceram em peso, sentaram-se em animadas rodas de bate papo e confraternizaram naquele warm up de varanda, uma delícia.






O prognóstico da meteorologia não era animador: ventos de 0,1 knots nos receberiam na manhã de sábado, assim sendo, como a competição nesta regata é apenas um detalhe,  na reunião se elaboraram e confabularam animadamene e com toda a seriedade que a ocasião exigia os planos , b, c, d e o plano e, que nada mais foram que uma elaboração de alta tecnica de como iríamos ligar os motores em caso de falta absoluta de vento.
a escuna indiana aguardava a todos na praia do morro.
Parece uma blasfêmia, velejador andar a motor!! Mas não é nada disto, como falamos a regata tem um significado muito maior que um competição e uma velejada morro abaixo, ela tem um caráter quase que religioso( que os santos me perdoem), uma espécie de procissão ( talvez pagã?!), mas a conotação não importa, até se fosse mesmo para agradar a gregos e troianos, evangélicos ou católicos, regateiros ou cruzeiristas. O objetivo único e principal é a confraternização, a celebração da amizade e da vida, sob as bençãos de todos os santos e orixás, de cidade presépio rumo a cidade saúde.
O por do sol foi mágico

Na manhã de sábado o circo estava montado, aquele clima pré regata, com todos arrumando os barcos, bate papo animado, todos se revendo, como colegas de classe de volta aos aulas depois das férias de verão, muita novidade para se colocar em dia, velhos amigos se revendo, e o clima sendo construído.

Sharh 2, o vencedor da RGS, um show a parte!!

O convento contempla o balé das velas.
As 10:30 horário previsto para a largada, alinharam-se na praia de Camburi debaixo de um sol intenso, uma luminosidade mágica e uma brisazinha de leste que estava animando a todos( e contrariando os prognósiticos), nada menos que 17 veleiros, sendo que tivemos baixas de comandantes que nunca faltam uma regata, como caso do Sergio Rossi do Gato Xadrez, do Léo Pokeka, e do Fabiano Porto do Vitória Ventura,mas por motivos de alteração de data, eles não puderam compareçer, do HPE do Avelar que vos escreve, ( que preferiu ir com seu sócio  no Phantom, sentadinho e no bem bom)   o que daria um quorum de 21 naves, chegaríamos perto dos 26 barcos da edição de 2006, o recorde abslouto da prova.

A CR subiu a Recon aguardando o vento se firmar, e próximo as 11 da manhã os barcos rompem a linha de largada rumo a Guarapari, num pequeno contra-vento até a praia da Costa, montando o Farol de Santa Luzia, e depois uma arribada em direção ao Sul, velejando num través fechado, que mais tarde foi se transformando numa quase popa rasa com a alteração do rumo do vento.

Logo na Largada a turma mais regateira se posiciona na frente da flotilha, e o Aventureiro se coloca bem e segue num bordo direto ao farol, abrindo confortável vantagem sobre a esquadra, subindo pelo bordo da esquerda foram o Phantom , O HPE Azurro do Lucky, e o Shark 2 do Marquinhos, e atrás veio o restante da flotilha que não estava muito preocupada em regatas.

Dentre os barcos que se lançaram na mar, fazemos especial reverência a Belíssima "Madame" de Ricardo Muller, que acabara de chegar de frança, de onde veio saído novíssmo do estaleiro Janeau, um exemplar de 40,9 pés que não veleja, simplesmente desfila.

No grupo, sem prejuízo em face a beleza da Madame, estavam ainda: A família Pradal( que andava meio sumida) em seu velamar 31 Namastê, o Bruce Parker e seu Peterson 33 "Meninusca", o MJ 38 Vidamares do Sérgio, Brasilia 32 Aloha de Didão, o lindíssimo delta 32 Crystal 3 do Guará( que foi quem me ensinou a velejar em 1978), o Delta 32 sob o comando do diretor de Vela Chiqunho e tripulado pelo Comodoro Geraldo , sua Lili  e o yorkshyre Jack devidamente aparamentado com seu colete profissa: e muitos outros barcos que coloriram e enfeitaram o litoral capixaba neste sábado de beleza celestial.

Assim  fomos todos rumo a cidade saúde, para um encontro com hora marcada na escuna Indiana, festa começando as 15 horas.

O Aventureiro seguiu na frente até um pouco antes das 3 ilhas, onde foi ultrapassado pelo Azurro e pelo Madame que largou em último lugar, o Phantom veio navegando por fora do litoral,  e foi ultrapassado na altura da barra do Jucú pelo Delta 32 Shark 2 do comandante Marquinhos, e assim foi ficando para trás, apesar de todos os esforços da tripulação, que por sinal estava muito bonita em suas roupas novas, lavadas e passadas como podem ver nas fotos.
Esta foto foi a maior sacanagem fizemos cara que estávamos compenetradíssimos nas velas. Puro fingimento, estávamos é no auge de um acalorado bate papo sem compromisso com nada.

O restante do grupo veio bem atrás, exceto os veleiros WaWatoo, Frers 53 do comandante Soneguet, e o Vitória Ventura de 38 pés do Amigo Sargio Lage , que se aproximaram do Phantom na altura de Setiba.

O grupo da frente  chegou velejando, e a turma que vinha atrás veio de vela de porão , pois o vento começou a desaparecer e seria impossível chegar a tempo para celebrar na festa de comemoração, pois a mesma tinha hora para começar e para acabar.

Afinal estava tudo combinado desde a reunião de sexta.
Resultado de uma marola acerta o Madame, que pena, justamente quando estamos na velejar falando de boas maneiras no mar.

O grande vencedor da  Fita Azul foi o HPE 25 do Lucky que andou pra burro( e mostrou toda a raça ao voltar sozinho para o ices na manhã seguinte), em segundo no bico de proa ficou o Madame e em terceiro o Phantom of the opera, na RGS a vitória ficou com o SHARK 2 que derrotou o franco favorito Aventureiro, numa regata sensacional e onde o comandante Marquinhos "maranata" surpreendeu a todos.

A festa foi fenomenal, quantidades industriais de churrasco, boa música, bate papo animadíssimo, num vai e vem dos botes pegando e levando os 80 tripulantes em seus barcos, numa rotina sensacional.

Veio a noite, todos se retiraram para suas embarcações para dormir e na manhã seguinte , bem cedo retornarmos ao Iate Clube do Espirito Santo.

Zarpamos as 7;30 da manhã rumo as 3 ilhas, onde estava prevista uma escala para um banho de mar terapêutico contra a ressaca, e um encontro outros velejadores.

As 9 e meia, o ferro tocava o fundo de areia da ilha, e o spring era lançado para o Guanaco comandado pelo diretor de vela, para um contra bordo tomarmos um café da manhã com misto quente e suco, feitos pelo próprio comodoro que gentilmente nos convidou para o breakfest, e ficarmos ali tratando da ressaca,  sem compromisso com nada, logo depois chegou o Albatroz do Comandante Jânio que também lançou seu spring.

Em terra, na capital capixaba , esposas e filhos estavam aguardando os marinheiros, e assim sendo todos retornaram a casa depois de um programa maravilhoso e mais uma vez inesquecível, como todos os anos o são.

Voltamos bem perto do litoral apreciando um visual magnifico, uma água verde e um dia premiado com um vento excelente e um mar melhor ainda.

As 15 horas estávamos dobrando as velas no píer, e logo em seguida aboletamo-nos no Spetácollo e degustamos um filé ao molho gorgonzola , contemplanto com os olhos e o corpo bem cansados, todos os velejadores e suas famílias na piscina do clube aproveitando o domingo abençoado que fechou a décima primeira regata Vitória Guarapari, e que desde já convidamos velejadores de todo o Brasil para a próxima edição em 2013.

A regata é um evento único em nosso país, faça se planejamento e venha participar, a acolhida será a melhor possível, compromisso assumido!!

Um beijo e um queijo,

Bons ventos a todos, mês que vem tem mais na volta da Taputera, outra festança da vela capixaba!


Avelok








03/02/2012

Revista velejar e meio ambiente, edição 53. Manual do Yacht-man.

Prezados amigos, nautas e amantes da vela de plantão, a partir deste número a revista velejar tem uma coluna denominada Manual de boas maneiras no mar, feitas por mim , e com o intuito de conscientizar a todos da importância das boas maneiras no mar. A cada edição iremos abordar um tema, sempre com ênfase nas boas maneiras, esta é uma forma que encontramos , com todo o apoio do Tonico( editor da Velejar(, para darmos nossa parcela de contribuição para uma navegação mais prazerosa e segura. Assim se os amigos compartilhares estas dicas, as chances de catequisarmos os infratores são bem maiores.Conto com vocês. um grande abraço do avelok!!
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Revista Velejar e meio ambiente :Manual de boas maneiras no mar.




Manual de Boas Maneiras no Mar – 1
Respeite os limites de Velocidade
Por Renato “Avelok” Avelar

Como amante incondicional do mar e dos hábitos cavalheirescos, aceitei a humilde e despretensiosa iniciativa de produzir esta coluna, a fim de melhorar a postura de alguns motonautas, pedindo a eles um mínimo de bom senso, pois o que vemos no mar é apavorante, ás vezes com tendências à loucura.
O mar não é uma estrada lisinha e sem buracos, como um autódromo ou uma Autoban, ele é um meio dinâmico e muda a todo instante. Os jets não são motos, assim como as lanchas não são carros e, obviamente, não possuem freios. Essas máquinas passeiam por uma “estrada” sem marcações, sem placas ou sinais, em um trânsito que parece livre, mas que exige muito mais cuidado do que as rodovias. Deslocar-se em marinas e portos pode ser perigoso e traiçoeiro.
É muito importante ter a consciência de que existem outras embarcações transitando por ali, com características de navegação diferentes, e você, estando com excesso de velocidade ou fazendo manobras radicais, gera enormes marolas, que poderão colocar seriamente em risco a segurança e o conforto dos demais.
As embarcações, ao navegarem no interior de marinas ou em locais de atracação, não deverão fazer ziguezagues. É mister que mantenham a velocidade abaixo dos 3 nós, evitando, assim, que, devido as ondas, os barcos atracados fiquem batendo uns nos outros, a contra bordo, o que provoca avarias e acidentes, além de um grande desconforto para quem está a bordo.
Lembre-se de que não adianta reduzir a velocidade em cima da hora, a marola vem com você e te passa, portanto, reduza antes. O mar é um ambiente dinâmico, propício ao convívio salutar entre nautas, damas e cavalheiros, portanto, faça sua parte e contribua para uma boa navegação.

Avelok, somente um velejador que adora o mar.

29/01/2012

Bouvet Guyane 2012 , do Senegal a Guiana numa regata a remo e em solitário.

Aprenda a nomenclatura correta das armações das mastreações.

Do Site sailing anarchy.com

Vintage Sailing





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Albert Einstein , The Yachtman, um revisita a uma postagem de 3 anos atrás

Agora há pouco recebi um email do amigo Ennio,  com esta foto do Einstein em frete ao barco semelhante ao Karioca, aí resolvi republicar este post sobre o gênio, uma curiosidade bem legal de saber!

Albert Einstein, o gênio que revolucionou a física, era também velejador.



















Esta semana , nos atributos do dia a dia, lá de cima da "ponte" envidraçada da Locamax, no shopping Marlin Azul, onde labutamos no mercado imobiliário com alegria , acompanhados de bons DVDs de música e vela o dia todo, e violão ao fim do dia , chega a edição de número 39 daquela que é a melhor revista impressa do Brasil, "Velejar e meio ambiente( assinaturas emhttp://www.velejar.com/) trazendo na capa uma sensacional foto do barco do Rei TORBEN GRAL, O ERICSON 4, líder da volta ao mundo, e logo abaixo o reclame:




Estein:velejador?

Sim !!! certamente que sim!! e durante os velejos , elaborava suas teorias e anotava tudo em seus cadernos.

Como de praxe , após a leitura de qualquer pauta interessante , caímos no google em busca mais detalhes e imagens para postarmos "on The Yacht-Men" .

O Antônio de Souza Mello, o TONICO, editor da Revista Velejar & Meio Ambiente é um cara sensacional, tem cada sacada editorial interessante que dá gosto de ler , e inclusive já esteve aqui no Yacht-Men comentando a matéria do Orson Welles e as jangadas.

Pois bem, pego uma carona na esteira do assunto da revista e disponibilizo aqui para os nossos ciber leitores , fotos do gênio Einstein , de seu veleiro com 20 m2 de área vélica, o "Tummler" recebido do presente de amigos em seu aniversário de 50 anos , tal como seu projeto publicado na revista Die Yacht, da alemanha.


Vale a pena assinar a revista VELEJAR E MEIO AMBIENTE, é um fonte de informação e entretenimento que realmente faz a diferença.

acesse:


TELS 21-25170436.

23/01/2012

Rajada escola de vela.

Prezados amigos, nautas e amantes da vela de plantão,

Neste domingo fim de tarde , o tédio e a síndrome do fim do final de semana , que teve duplo velejo( no sábado e no domingo, com esposa e filho, e de hpe )contrariando o trânsito que fluía como ondas no horn em dia de tempestade.
 Trânsito este ,que desabava de Guarapari, eu e Dudu fomos  em caminho inverso, saindo de Vitória as 6 da tarde ,fazer uma visita a escola de vela Rajada em Perocão , Santa Mônica, ao ladinho de Guarapari.


Nada como aproveitar um fim de tarde e "um fim de um fim de semana" , para dar um passeio de carro descompromissado, conversando amenidades, contando piadas de português, escutando boa música e em companhia do filho de 7 anos, nada poderia ser mais aprazível.


Chegamos em perocão as 6 e 40, e facilmente encontramos a escola de vela, que fica instalada numa casa com arquitetura dos nos 50/60, com linhas retas e modernas, servida por um gramado maravilhoso onde pousavam SUP's , barcos e Winds, tendo ao lado uma cantina , onde fizemos um delioso lanche com esfiha, pizza, coca cola e 2 alfajores( uma delícia!), do outro lado uma guarderia, e ao fundo uma sensacional veleria , onde o Ton faz desde reparos a velas de oceano, com qualidade comprovada e preços honestíssimos.

Aproveitamos o ensejo e levamos as velas do fantasma para plotagem dos novos patrocinadores, onde os adesivos devem ser costurados, além de colados.

A revista the yacht-man recomenda um passeio até o local , seja para dar uma remada vigorosa em um sup, uma velejada maravilhosa de barco ou prancha, para curtir uma praia sem bagunça,  sem badalações e sem  aqueles farofeiros do século XXI com som altíssimo em seus carros.
Vá conhecer, mesmo que seja só para curtir o por do sol único em nosso litoral.


O casal Ton e Aparecida Basilio são gente da melhor qualidade e imprimem muito capricho em todas as ações que se propõe a fazer, sendo para nós nautas a sua iniciativa uma atitude de grande valia para o desenvolvimento do desporto nas praias e litorais, o que é realmente muito bacana!


Lá pelas tantas voltamos para Vitória, já sem o trânsito maluco , curtindo um passeio dominical de altíssimo astral.

Um bom fim de fim de semana.

Para saber mais . endereço, atividades, etc..o site da escola é: http://www.cluberajada.com.br/


Bons ventos a todos!! e olho na rajada!!

The Ghosts of Phantom of the Opera.

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22/01/2012

HPE 25, high performance equipment em Vitória ES.

O barco idealizado por Souza Ramos , projetado por SOTO e derivado da idéia do Melges 24 ( que é uma coqueluche na américa)é um espetáculo, uma verdadeira máquina de regatas, rápido, objetivo, franco e one design, e também uma opção de lazer espetacular para toda a familia!

Tão fácil de velejar que Dudu, com apenas 7 anos deita e rola( literalmente) quando está no timão.
Recomendo e re-recomendo!

Ação e diversão, ítens 1 e 2, ambos fundamentais!

Atílio Bermudez, o mago das réplicas em sua coleção de verão.

Prezados amigos nautas e amantes da vela de plantão, abaixo seguem as fotos dos novos modelos que o Atílio entregou neste mês de janeiro, o dingue "Biruta" do comandante Wagner Hemerly de Vitória ES, e o Spring 25 "Sanhaço"do Comandante
Helder Pereira Muniz no Rio de Janeiro( na foto com Atílio), ambos feitos retratando fielmente os originais nos seus mínimos detalhes, como por exemplo:
No dingue pode-se visualizar até os adesivos colados dentro do cockpit, e no spring as adriças seguem as cores originais .














Para saber mais , ver mais modelos( star, laser, optmist, veleiro trip 33, caravelas, etc,) e saber como encomendar um entre em contato através do blog do atílio:
http://atiliobermudes.blogspot.com/

Harry Manko, sempre com filmes sensacionais e gozadíssimos!

Um vídeo de compilações da Volvo Ocean Race, a volta ao mundo.

Os nós mais usados no mundo náutico, uma vídeo aula, aprenda para não chamar cabo de corda!