5 pés, e 3 cms: Big C, o menor barco de todos os tempos, a navegar entre os continentes, se é que pode se chamar isto de barco, prefiro dizer que é coisa de maluco total!
Tom McNally é o nome do gajo, e tudo aconteceu em 2009 veja mais em:
http://www.sailingnetworks.com/news/read/17077
30/09/2012
29/09/2012
Boas maneiras no mar, número 3.
Boas maneiras com o meio ambiente
Prezados amigos, nautas e amantes da
vela de plantão, na terceira edição da nossa coluna publicada na revista velejar, falaremos sobre as boas
maneiras com o meio ambiente, e como praticantes do esporte dito de cavalheiros
devemos seguir a etiqueta ambiental, pois de nada adianta respeitarmos os
navegantes, termos bons modos nos locais de atracação, conhecermos as normas e
os bons modos do navegadores , mas deixarmos o meio ambiente em segundo plano.
Iniciando nossa pauta, reproduzimos abaixo
algumas dicas para preservar nosso meio ambiente em um aspecto macro, elas são de uma campanha do Green Peace
chamada “Entre nessa onda “ , e tem como objetivo informar como melhorar a
preservação do meio ambiente, as dicas parecem óbvias , mas
costumo dizer que no óbvio é que mora o perigo, e nos detalhes ele se
cria, portanto não custa nada tomar nota da cartilha do Green Peace para
começarmos nossa prosa.
1- Pratique o turismo sustentável nas
áreas marinhas e costeiras.
2- Não deixe lixo nas praias.
3- Não construa ilegalmente em áreas
costeiras.
4 - Economize energia e
incentive uma matriz energética limpa.
5 - Coma apenas espécies que não
estão ameaçadas.
6 - Quando presenciar atividades
ilegais nos mares, denuncie.
7- Não compre artesanatos feitos com
animais marinhos - é crime.
8 - Participe de campanhas com a
caça de baleia e incentive a criação do Santúario de Baleias do atlântico
sul.
9 - Colabore com o clima do
planeta: quanto menos emissões, menor impacto nos oceanos.
10 -Cobre do governo uma
fiscalização eficiente dos mares nacionais.
Pois bem, meus caros navegadores
tupiniquins, o assunto é sério de deve ser levado a sério, e certamente talvez
até por falta de informação nós já cometemos pecados terríveis contra a mãe
natureza.
Mas sem penitências, e com uma postura pró
ativa que todo homem do mar encorpa e pratica como religião e devoção, vamos
então aprender um pouco mais sobre as
regras internacionais, e como nos comportarmos em relação ao meio ambiente
em nossos cruzeiros, regatas e
até mesmo quando fundeados ou atracados curtindo a vida com amigos e a
com a família a bordo.
Regra de ouro: Lugar de lixo é no
lixo, principalmente o lixo inorgânico.
Todas as marinas estão equipadas com soluções e conteiners
para a eliminação de lixo. Nós,
portanto, não temos desculpas para jogar nossas garrafas vazias, vidros,
embalagens, plásticos, absorventes, latas, restos de comida, nossos ovos ou nossos caroços de azeitona no
mar, muito menos nossas cinzas e guimbas de cigarros, então vamos ver como isto
pode ser feito de uma forma educada.
Há um antigo
ditado que diz : “- o que o peixe come
pode ser jogado no mar”.
Mas não é bem
assim, é uma questão de boas maneiras também.
Imagine que
existam 50 barcos ancorados em uma enseada ao lado de uma praia paradisíaca e
todos resolvam jogar fora o que sobrou do almoço , pode parecer
cômico( o peixe come isto!), mas a praia ao lado vai virar uma imundície certo?
E até os peixes comerem tudo o local se transformou em um lixão.
Então acomode seu
lixo orgânico em sacos plásticos bem fechados e acondicione-os em local isolado
em seu barco, e assim que chegar a próxima marina desembarque-o , e de
preferência em um centro de coleta seletiva. Todos os clubes e marinas hoje em
dia possuem locais para descarte de lixo, e você não é tem mais desculpa para
não o fazer.
Lixo não orgânico
então nem se fala, é moleza! Direto para o lixo, acondicionado e ao chegar em
terra descartá-lo em locais de coleta seletiva, veja bem : Locais de coleta
seletiva. Não custa nada e vale muito. Se seu clube ainda não tem coleta
seletiva, que tal sugerir aos administradores que se providenciem! Além de
contribuir com o meio ambiente, pode-se gerar renda.
Lugar de lixo é no
lixo, a única coisa que não é considerada lixo pela Marpol, é peixe fresco, e
em mar aberto o resto é tudo lixo..
O resto deve ser
acondicionado e levado para terra, caso não seja possível, você deverá
descartar o lixo orgânico no mar a uma distância maior que 6 milhas da costa.
Mas somente em casos extremos.
O uso dos WCS, e
mais complexo. Imagina a cena de 50 barcos com 50 pessoas indo ao banheiro ao
mesmo tempo! Uh-lá-lá, e fez-se o salseiro!!!
No Brasil os
tanques de dejetos ainda não são obrigatórios ( por enquanto), assim sendo vale
a lei do bom senso. Libere os dejetos somente se não houver banhistas e outros
barcos no entorno, caso contrário mantenha o dejeto no vaso e somente dê
descarga quando ganhar o mar aberto. O mau cheiro é suportável e pode ser enclausurado, basta fecha o banheiro
e baixar a tampa do vaso, depois de esvaziá-lo basta arejar o ambiente que tudo
volta ao normal.
As estatísticas
têm mostrado que o papel higiênico é reciclado em menos de uma semana. Se não puder evitar de jogá-lo fora, que não o
faça em águas costeiras e, especialmente, em ancoradouros e enseadas.
Cuidado com papel
reciclado: ele é carregado de cloro, e é muito menos biodegradável do que o
papel virgem. É a falsa ecologia.
Países como a
Turquia, possuem leis ultra-rigorosas neste aspecto, e as multas custam muito
mais caro que a instalação de um tanque de dejetos.
Caso você tenha
um tanque, fique atento para a regra de esvaziá-lo somente a mais de 6 milhas
da costa.
Outro pecado que
parece pequeno e é terrivelmente letal a muitas espécies marinhas, é a guimba
de cigarro. Para o fumante que ainda não tomou consciência de estar detonando
seu meio ambiente mais importante (seu corpo), e insiste em fumar, fica uma
dica:
Fume somente a
sotavento para não incomodar os outros, e coloque as cinzas de seu cigarro e a
guimba dele, dentro de uma garrafinha de água com tampa. É fácil: pegue uma
garrafinha usada, coloque meio copo de água dentro, e tampe. Quando for fumar
use-a como cinzeiro( hermético!), a mãe natureza agradece, e os companheiros de
velejo mais ainda, principalmente se você decidir parar de fumar de uma vez por
todas.
Mantenha seu
motor regulado, e evite ficar com ele ligado em locais onde está fundeado ou
atracado, a fumaça incomoda e sempre há algum tipo de resíduo a se acumular em
locais onde a água não circula normalmente, assim sendo , use os passeios para
carregar as suas baterias, desta forma você tem até um motivo a mais para tirar
seu barco da poita ou da vaga, e sair mais com ele para navegar! Ele vai adorar
!
Use somente detergentes bio-degradáveis, e se possível deixe
para lavar a louça ao término do passeio, nas pias do seu porto/clube/marina,
onde há estação de coleta e tratamento de esgoto, caso não seja possível, faça
o mais longe possível da costa. Uma dica legal: use a água quente que sai do
cano da refrigeração do motor para fazer a limpeza primária das panelas e
pratos, ou até mesmo os amarre em redinhas e os coloque para mergulhar na sua
esteira enquanto você veleja, deixe-os
lá “tomando banho” por horas a fio, assim quando for usar o detergente e
enxaguar a sujeira já estará praticamente toda removida e os resíduos serão
otimizados, alem de você ter muito menos trabalho!
De pouco em pouco a gente constrói uma cultura positiva para a
navegação e para o meio ambiente, vamos fazer a nossa parte, e levar a sério
estas dicas, pois se bobearmos cometemos sacrilégios com o meio ambiente por
descuidos primários e banais.
Bons ventos a todos!
24/09/2012
phrases of the Caribbean/zinnen van het Caribisch gebied
June- No tune
July- Stand By
August- a Gust
September- Remember
October- All Over
Estas frases quem nos falou foi o comandante Ralph Rosa, durante um agradável bate papo na varanda do Iate Clube do Espírito Santo, junto com meu amigo Jens, na ultima sexta feira.
O comandante Rosa é um personagem! e veleja pra burro!! um nauta que já velejou no ex-ondine( Cisne Branco) e tudo mais, e tem muita história para contar.
Fica o recado ao comandante: este blog está a disposição para publicar todas as suas histórias.
Bons ventos a todos!!
23/09/2012
Farr 40 worlds.
Farr 40 worlds 2012.
São Torben, com um barco italiano de nome francês( Enfant Terrible), nosso velejador tupiquniquim com nome Nórdico, fica em segundo lugar no mundial de Farr 40 nos EUA.
Briga de cachorro grande!
Parabéns ao Brasuca que enche nossa vela de orgulho!!
São Torben, com um barco italiano de nome francês( Enfant Terrible), nosso velejador tupiquniquim com nome Nórdico, fica em segundo lugar no mundial de Farr 40 nos EUA.
Briga de cachorro grande!
Aqui nesta foto a galera do Flash Gordon comemora o título. |
Frase da semana, por Jens Ulfeldt
"A hierarquia no convés de um barco, não se faz através da idade, ou pelo poder econômico, patentes, títulos, doutorados, fama, etc.
Ela é definida simplesmente pela experiência e pela competência ".
Ela é definida simplesmente pela experiência e pela competência ".
21/09/2012
J 24 worlds 2012
Santinha , Spanto e Cia são tetra campeões mundiais, galera da pesada!!!!!!!!!!
control c control v do site da j24 international sorry pelo transleite do gugou.
control c control v do site da j24 international sorry pelo transleite do gugou.
Mauricio Santa Cruz roubou a liderança no primeiro dia da Soluções de Loop Quantum Campeonato Mundial de J/24 e nunca olhou para trás. Ele agora é o Campeão do Mundo J/24. Vela Bruschetta com aparador de Daniel Santiago, Alex estrategista Saldanha, Sergio mastman Bittencourt e Alfredo Rovere arqueiro, Santa Cruz ganhou seu quarto título mundial J/24. No Iate Clube Rochester, em Nova York, Bruschetta obteve um desempenho muito consistente de sete top-10 contagens, uma 13 e 19 da série 10-raça (incluindo um descarte). A equipe empilhadas uma vantagem de 42 pontos, posição em corrida final de sexta-feira e foi capaz de ficar em terra e deixar os outros duque ele para fora para os pontos restantes do pódio entre a frota de 96 barcos. American Racing John Mollicone da 11th Hour ganhou força ao longo da semana e apreendeu o segundo lugar, com 101 pontos, seguido por Packet compatriota Tony Parker Bangor com 108 pontos. As 96 equipes representaram 12 países-Argentina, Barbados, Bermudas, Brasil, Canadá, Chile, França, Alemanha, Itália, Japão, Peru e Estados Unidos. "O local era muito safado, ea equipe trabalhou duro para ficar em cima deles. Tivemos boas velas e boa velocidade ", Santa Cruz resumiu. A equipe correu na J/24 # 2021 feita em 1980, tornando-se um casco de 32 anos de idade. "Nós usamos um barco velho, mas os barcos antigos e novos são bastante iguais. O mastro quilha e leme tem uma boa forma então sabíamos que seria ótimo. Nossa equipe navegou juntos há oito anos, e que é uma grande ajuda. A Comissão de Regata fez um ótimo trabalho. Gerenciando 100 barcos não é uma tarefa fácil. "Hank Stuart serviu como PRO. Na corrida de sexta-feira, três equipes da América do Norte alegou Rabit topo lugares-Paul Scalisi de Cson Pato Cson dos EUA, Darby Smith dos EUA e Roo Phillip Williamson do Canadá. Ventos no Lago Ontário mudou muitas vezes e soprou entre nós 6-12.
O top 10: 1) Mauricio Santa Cruz, BRA, 58 pontos 2) João Mollicone, EUA, 101 3) Tony Parker, EUA, 108 4) Mike Ingham, EUA, 111 5) Matias Pereira, ARG, 111 6) Nicolas Cubria , ARG, 121 7) Rossi Milev, CAN, 122 8) Frithjof Schade, RGE, 131 9) Peter Bream, EUA, 132 10) Luis Olcese, PER, 147
O Campeonato Mundial de J/24 2012 foi-título patrocinado pela Soluções de Loop Quantum e platina-patrocinado pela Piehler Land Rover e Jaguar, Marine Shumway, e Coors Miller. A Classe J/24 e Rochester Yacht Club orgulho de ser uma parceria com essas empresas e agradecer-lhes por seu apoio.
20/09/2012
19/09/2012
Venha velejar(free) de Salvador a Recife
Prezados amigos, nautas e amantes da vela de plantão.
O veleiro phantom of the opera, um scheaffer 31 , estará zarpando de Salvador no começo da semana que vem rumo a Recife, numa viagem de aproximadamente 450 nm.
O barco estará sob o comando do experiente skipper internacional Jens Ulfeldt, com milhares de milhas navegadas, e travessia do atlântico em seu currículum , um velejador que tem como marca o perfecionismo , a técnica e a segurança em sua navegação , e o perfeito laboro a bordo em todas as suas minúcias.
O capitão Jens, está precisando de um ou no máximo dois tripulantes para a viagem, e para tal estamos lhe enviando esta mensagem.
As despesas com alimentação e abastecimento correm por nossa conta, e os interessados terão apenas a despesa de deslocamento de sua cidade até o porto de partida e o de volta para sua casa.
É uma excelente oportunidade de fazer uma viagem fantástica, e ganhar muita experiência.
Os interessados pedimos para enviar um currúculum breve e resumido de sua experiência em navegação.
Bons ventos a todos!
Renato Avelar- Phantom Sailing Team
avelok@gmail.com
18/09/2012
Avelok at Facebook.
Olá pessoal ajudem a gente a divulgar o nosso blog entre os velejadores, se não for incomodar pedimos que, curta nossa página no facebook! é rápido e fácil, depois volta para dar um bordo aqui conosco!
16/09/2012
Shanghai boat show 2012.
Shanghai boat show 2012, por Renato Avelar.
Nota: "Matéria publicada na revista velejar e meio ambiente, já nas bancas"
Prezados amigos, nautas e amantes da vela de plantão.
Em meados do mês de abril de 2012, me juntei a um grupo de 3 amigos de infância para um périplo oriental, fomos a dubai, guahghzhou , hong Kong e shaghai, uma viagem rumo ao desconhecido, pelo menos para mim que nunca tinha ido a ásia.
São estas as viagens que eventualmente faz um velejador em torno de seus sonhos, que muitas vezes são feitas em outros meios de trasnporte , mas não obstante todo o espírito de aventura nele se transporta a locais nunca dantes navegados, gerando experiências sob novas lentes, sem estarmos condicionados a ver questões pelo ponto de vista a ou b.
Mas imersos num mundo interior onde devoramos tudo que nossas retinas captam numa espécie de antropofagia moderna tardia, como diriam os imortais da semana de arte moderna de 22.
Intrínseco sentimento que brota no peito dos homens do mar, em busca não somente de conquistas e novos mundos, mas de acima de tudo talvez, desbravar o eu interior e alcançar a plenitude do viver em nossa experiência materializada na vida terrena.
A distância, a dificuldade do interminável vôo enlatado apesar dos meus módicos 1,68 mts , a língua ininteligível, a opulência de Dubai , o mar maravilhoso de Hong Kong, e a decepção de não conseguir conhecer o iate clube de Hong Kong por pura falta de planejamento e comodidade ,( deixei o leme a deriva e confiei por preguiça o planejamento e paguei o custo), foram alguns do fatos marcantes na viagem.
Fazendo uma analogia com a navegação :
-Tem-se que estar atento aos mínimos detalhes, tanto na navegação no mar como na navegação entre cidades , aeorportos, ferrovias e estradas.
Pois tal como entre portos, a nevegação feita sem planejamento dá zebra em qualquer logar.
De certo modo, a falta de planos a faço de propósito, adoro o improviso, o inustidado, afilnal para sair do "planejadinho" de uma viagem que se dá por meios pasteurizados, e se bobear na base do "controle remoto".
O périplo oriental ao ser traçado e elaborado, não tinha um cunho específico, tampouco objetivos claros definidos para prestar contas a patroa e soltar as amarras para dar um bordo tão longo, havia algo me chamando por dentro, algo que me dizia que era fundamental realizar este rito de passagem, tal qual fiz em 1992 quando atravessei o atlântico pela 1ª vez e visitei a Europa sem lenço, sem documento e sem dinheiro no bolso( dormindo em estações e praças e comendo pão com salame por 15 dias). São nas viagens que fiz que cresci interiormente, nestes locais onde meus sonhos residiam em sua totalidade durante os meus 20 e poucos anos, e nestas viagens que forjamos nosso valores e estabelecemos nossos planos.
Pois bem meus caros e nobres leitores, assim sendo , tendo este precendente e esta irrequeitude com muita" gana" de conhecer o desconhecido, de mudar de bordo sem aviso, de tentar coisas novas em mares nunca dantes navegados, tinha que ir neta "trip" e precisava de um bom álibi para ter acesso ao oriente , pois velejador quem tem esposa e família sabe como a banda toca , e como é difícil obter um “vale vela”, mesmo para uma regatinha de fim de semana, imagina então para ir a China.
O motivo da viagem fora estabelecido!
E a agenda fora definida, e na maior cara de pau estabelecemos como únicos motes de nossa cruzada , a participação na maior feira multi setorial do mundo :a feira de Guangzhou( foi um saco esta feira, chato demais!!), e depois o Shanghai boat show, que seria o "Piéce de resistence" do passeio ao leste abslouto.
Assim , honrosamente, por motivos nobres nossos passaportes puderam ser carimbados com o tão necessário aval familiar.
Pior que velejar 7 dias de contravento rumo a ilha trindade, é aboletar-se em uma cabine que corre contra o tempo( a aeronave), na cápsula do desconforto necessário para se cruzar com pressa os mares, que em minha opinião é 100 vezes mais desgastante e traumático que um cruzeiro do improviso aos moldes de Vito Dumas, até mesmo mais que uma travessia trágica do Horn como a do Tzu Hang, mas que foi o unico jeito que tínhamos para chegar ao outro lado do mundo, em apenas 15 dias de vale vela, ou vale viagem como o cristão preferir, prometemos que na próxima iremos velejando.
Conforme o programado, passamos primeiro por Guanghzou, cidade saída do filme Blade Runner, onde nós literalmente entramos na China pela porta dos fundos, e gastamos ( muito mal por sinal) 4 dias naquela cidade imunda e fedorenta, sem dia ou noite, sem sol, sem vida , autômata e insana, um moto mortal depressivo envolto na fumaça da "fábrica da china" como é conhecida a metrópole, mas... uma experiência por demais necessária, não há como se descrever a China sem ir lá, você pode ler 100 livros, ver 1000 filmes e mesmo assim não terá a a menor noção do que é este pais/mundo/ planeta extraterrestre.
Por fim as trevas se dissipam se fez a luz!!
Chegamos finalmente a Shanghai, um desembarque no futuro, como se saído de um" De Lorean", em meio a opulência, a beleza, o fascínio, o cosmopolitismo, e a riqueza de uma megalópole de 18 milhões de almas, tecnológica, organizada, frenética, elegante, pungente e riquíssima, sedenta , e voraz pelo consumo, uma espécie de nova Iorque do século 23, e lá nos esperava o 17º salão náutico internacional de Shanghai.
O Boat Show, não é um salão da China para o mundo, como por exemplo fora o de Dusseldorf( publicado em excelente matéria do centauro na edição passada, mas um salão do mundo para a China.
Ele se divide em uma espécie de feira de negócios, onde os estrangeiros compram insumos e materiais para construção naval, e um outro setor onde há a exposição e venda dos mais variados artigos prontos e acabados para os chineses: de joias a lanchas gigantescas, passando por âncoras, ar condicionados e ferragens. Mas de fato não é um salão de novidades, é um salão de negócios eu diria.
A maioria dos stands expõe barcos a motor. A China já possui um consistente publico consumidor, e também do insólito mercado de alto luxo na cena comunista( que comunismo que nada!!, os mega multi ricaços são conhecidos como os príncipes do partido, e lá o capitalismo é selvagem!) que é o que os Chinos adoram e reverenciam. Os artigos de luxo se mesclavam com o salão em um evento paralelo, e com um tamanho considerável em um pavilhão inteiro para eles, o" Expo Life Style Shanghai 2012."
No local haviam muitos carros( Bentley, Range Rover, Jaguar, Aston Martin) , imóveis comericiais, apartamentos e condomínios, jóias como disse anteriormente, tudo em exposição em stands maravilhosamente produzidos e enfeitados por modelos belíssimas e apinhados de fotógrafos e jornalistas.
No salão náutico em si , uma vasta variedade de acessórios, artigos de salvatagem , flutuantes para piers e marinas( tinha muito disto, mas muito mesmo) motores e ferragens para exportação eram ofertados, tal como todo tipo de materiais e insumos para se construir barcos, com foco em exportação.
Me chamou muito a atenção os stands de equipamentos para fins científicose ambientais:
-Robôs fabricados exclusivamente para pesquisas e monitoramento, com acionamento remoto, submarinos e lanchas , sensacionais!
Passeando pelos corredores lotados de gente, me deparei com um bote inflável a vela, talvez uma das poucas novidades de fato que vi no salão, bem legal mas pouquíssimo prático para bote de apoio .
Na área destinada aos test drive e exposições de grandes barcos , denominada de " on water area" haviam somente lanchas( e superlativamente de grande porte, chinesas e muito mal feitas), veleiro na água só em foto.
Um fato curioso nesta área do evento: - Para se acessar os píers flutuantes e os barcos atracados era obrigatório o uso de coletes, mas não precisava fechar o colete, era só para inglês ver. Digo para Chinês ver.
Enfim os barcos a vela:
Foram os expositores estrangeiros em sua esmagadora maioria que deram o tom da festa, com algumas maquetes e poucos barcos a vela em si( dada a grandeza do evento e do mercado que atinge), e com nenhuma novidade sequer, exceto o Fareast 26 um barco chinês para chinês ver e velejar .
O país é do futuro e a náutica na china é do futuro também , pois no presente a coisa ainda engatinha, em termos de um país mundo é claro.
A china tem milhares e milhares de kms de praia, o litoral ora é arenoso e raso, e ora é rochoso, e possui apenas alguns locais onde o iatismo tem seu espaço consolidado, e tudo começou apenas em 2008, impulsionado pelos jogos , e das regatas em Qindao. Antes não havia nada, e hoje existem apenas 150 lasers em todo o país, e segundo o gerente do Stand da Far East Boats que representa a classe por lá, este número deve dobrar em 12 meses. Apesar do preço salgado para os padrões locais(um Laser inglês na china custa 7.500 rmb, o que dá pouco mais de 11 mil dólares.)
Assim, em se falando de china onde tudo é muito, não precisamos ser videntes para enxergar que o crescimento será vertiginoso, e as apostas estão sendo feitas em cacifes altos .
Surfando esta onda oriental com balão em cima e" morro abaixo", os argentinos de Taiwan da Corum Yachts, desenvolvem há alguns anos um trabalho com a vela em Taiwan, preparando a base do mercado, onde o assunto é tratado com seriedade e figura como cadeira obrigatória na faculdade.
Há 4 anos atrás não havia nenhum barco no país, os hermanos trouxeram técnicos da argentina e implantaram a base da vela em Taiwan, hoje, dos 35 barcos existentes lá, 15 são da Corum.
Os sino-hermanos fizeram um belo investimento e montaram um stand sensacional( o maior de veleiros de todo o evento), expondo um velho conhecido nosso e um novo barco para a china: o S27, que nada mais é que a releitura do o ( qual o nome mesmo?)repaginado e bonitinho, uma espécie de segunda geração do barco, apoiada em uma sacada de marketing no visual dos barcos imitando a porcelana chinesa para ganhar a “sinompatia” dos consumidores , sendo ofertados a US$ 56.000 completos com velas importadas da Argentina?!..., seguindo uma tendência mundial e pegando carona na chancela dos Sotos em seus projetos consagrados em todo o mundo, em especial o S40 que ganhou o mundo.
Para apimentar as vendas, criaram um circuito asiático com regatas no Japão, Hong Kong e China onde o vencedor levará um S27 novinho em folha de prêmio, uma boa sacada!
Empreendedores e de olho no mercado titânico, os Hermanos de olhos puxados levaram também para o salão a linha de moitões da marca MASTER. Feita com o nylon usado na fabricação de bazookas.
Sgundo os fabricantes, o material é 50% mais forte que o concorrente Harken ,e custa 10% a menos. Para dar visibilidade ao produto os articulados argentinos patrocinaram uma equipe no mundial de BLOKART( carros a vela) onde foram campeões máster, e também o velejador Pablo Barragan da Mini transat, e estão em busca de um parceiro comercial para representálos no Brasil, quem se habilita?
Da China veio a única novidade que vi neste neste salão como disse acima: o simpático veleirinho fast cruiser Fareast 26, da Fareast Yachts.
O estaleiro começou suas atividades em 2008, produzindo o 420, e o optimist, em 2009 iniciaciu a produção dos veleiros de 18 e 26 pés, e no fim deste ano lançará um 33 pés, sinal que a coisa tá indo bem com os 12 % de impostos apenas, enquanto isto no Brasil...
A classe Fareast 26, desenhado por Simonis Voogd, já conta com 20 barcos no país, tem um calendário de regatas bem planejado e com muitos adeptos , a fábrica produz o barco e todos os componentes, do mastro aos moitões, e tem preço padrão chinês 40 mil dólares,uma promessa da vela no páis, já é a primeira classe de nível em atividade a Far east está tão animada que pretende inclusive exportá-lo.
Da china também estava lá o “D 5.9”, da Dragon Yachts, considerado por eles mesmos o barco da família chinesa, o mais popular do país.
Um barco robusto, meio tosco, mas submergível, com capacidade para três pessoas e que leva também um motorzinho de popa. Ideal para iniciantes ou para passeios , o custo do barco é de 100.000 rmb , que dá quase 20 mil dólares.
Os holandeses, impelidos pela crise européia( todos falaram muito nisto) foram obrigados a sair da zona de conforto e estavam lá presentes com o "Ten", um monotipo de 33 pés, super radical, com quilha de 2 metros, 1900kg e spinnaker de 102 m2, mastro e gurupés de carbono, sendo vendido no salão a 130 mil dólares.
O barco foi recém campeão da copa da china onde correu na IRC, tem projeto de Vand de Staadt e é uma coisa linda de ver mesmo, até a medalha estava na proa enfeitando a belanave.
O stand do Ten, representava também a linha de roupas Gaastra, a única no evento.
O barco começa a ser produzido na China e deve em muito breve ganhar o mundo, pois a preocupação em baixar custos e propagar a classe pela china e pelo mundo afora ficou patente no discurso de Kes Van de Stadt, segundo ele “houve um grande interesse de uma nova geração de marinheiros entusiastas chineses, e também de empresas europeias e americanas.”
A também holandesa G-force yachts, apresentou ao público um monotipo pequeno para iniciantes, a um custo de 16.000 rmb ( pouco menos de 3 mil dólares) e que pretende vender 300 unidades em um ano, e também a sua vedete , o “X-treme 25”.
Um barco radicalíssimo, exata reprodução em escala de um mini Trans Pac 52, com linhas mega agressivas e desempenho de gente grande. O barco conta com 27 unidades velejando na Europa e Estados Unidos e dois em Dubai. Só no primeiro dia do salão foram vendidas 2 unidades, unidades estas que demorarão 2 semanas apenas para serem construídas e entregues aos seus proprietários, dada a simplicidade tecnologica empregada na fábrica, como nos disse o CEO e projetista da G-Force : Mr. Jeroen Wats.
O velejador holandês, que já participou de 2 cape to rio( 2203 no Madiba e 2006 no X-treme 37) foi muito solícito a nossa curiosidade e aproveitamos a deixa para um papo mais profundo e sabermos tudo a respeito do mercado Chinês e saber seu prognóstico sobre a cena da vela e de seu crescimento por aquelas bandas:
Perguntei ao Mr. Jeroen, qual é o cenário da vela na Ásia atualmente , e que ele acha que dos eventos como a VOR e o extreme series por exemplo. Se são uma estratégia real para o desenvolvimento da vela asiática ou um mero modismo e marketing promocional para divulgar os patrocinadores?
Mr Jeroen me respondeu:
“-Na Ásia a vela de alta performance se resume a Hong Kong, onde é tradicional e existe há muitos anos. Implementada e praticada pelos ocidentais que moram no país, é até mesmo uma referência mundial, e tem eventos de nível da Rolex Series.
Mas, fora Hong Kong, tudo aqui é muito novo, e vejo com muito bons olhos as ações da Volvo e da Exteme Series.
Nesta edição da Volvo tivemos um pouco menos do glamour dos VO70 , além dos mesmos sofrerem bastantes danos nos cascos e quebras de mastro, o que tirou um pouco do brilho da regata em suas primeiras etapas, e principalmente se falando do barco Chinês que teve sérios problemas, mas é um excelente começo para despertar o interessa da vela aqui . Nos países por onde passou, causou um enorme impacto e despertou muito interesse nas pessoas, isto certamente irá trazer jovens praticantes ao esporte em curto prazo, acredito que a vela de competição seja a grande promessa do país, os jovens daqui adoram as regatas e são extremamente competitivos em tudo, tudo isto gera uma reação que já está acontecendo, basta ver o movimento de interessados aqui no salão.
Os patrocinadores obviamente devem faturar o seu quinhão, mas o benefício que os eventos trazem são indiscutíveis.
Nos próximos 5 anos esperamos um crescimento explosivo. A Ásia vai crescer rapidamente ,e a china muito mais , até mesmo pelo seu mercado interno ser muito grande, e nossa posição será muito forte aqui.
Fica difícil estimar um crescimento em um mercado emergente, mas estamos otimistas que podemos vender aproximandamente 20 a 30 unidades X-Treme 25 na Ásia nos próximos 12 meses e que é muito para um novo mercado.”
O estaleiro está em busca de parceiros para construir barcos para o MERCOSUL, assim sendo os amigos nautas Brasucas poderão entrar em contato com Mr Jeroen Wats e saber mais detalhes, o recado tá dado!
Contato: jeroen@g-forceyachts. com
Dos EUA, haviam os patinhos feios( perdão mas muito feios), o diga-se de passagem estranhíssimos, horrorosos e de acabamento mais estranho ainda os: Mac Gregor 25 e o Catalina , que estavam sendo vendidos por u$$ 80 mil , e que impressionantemente fizeram um sucesso danado por lá, veja que produção o stand! O Catalina exposto era um modelo usado, e o Mac Gregor um modelo novo, olhei rapidinho, não gostei e fui embora mais depressa que cheguei.
Da França havia o maior barco exposto no evento, o Bennetau 40.1, com as inconfundíveis 3 modelos nos recepcionando( vide foto), o barcão estava a venda pela bagatela de US$450.000 dólares. Nada de diferente para a gente, mas para os chinos foi um “must, e mesmo com preços compativeis com os nossos, deverá vender muito por lá.
Fiz uma visita completa e minuciosa no seu interior, fiquei por lá uma meia hora, olhando todos os detalhes. O acabamento e o projeto do barco são de cair o queixo mesmo, uma obra de arte( vide fotos).
A Janneau se fez presente com um stand maravilhoso, talvez o mais bonito do evento , repleto de barcos, um luxo só. Havia até mesmo um bar exclusivo para receber os convidados, um lounge, modelos lindíssimas, champagne, vários barcos enormes( de 30 a 55 pés) em exposição, e de um veleiro, só havia uma maquetezinha “mequetrefe” para nosso desgosto. Alías maquetes mixurucas( desculpem a franqueza, mas é o salão de shaghai bicho!!), as miniaturas também ornavam o estande da Croata “Salona”, e também dos catamarãs Lagoon, uma dissonância com o poder do mercado chinês e com o nível das lanchas expostas no local.
Uma dicotomia para um evento tão luxuoso, numa das “mecas” do consumo de produtos sofisticados em todo o mundo. O 17º Shanghai boat show não foi assim uma Brastemp, mas deu para termos uma ideia do que o mundo da vela tem para crescer neste mundão besta! Para quem quiser dar um bordo “in locco” acesse o vídeo que fiz no link .http://www.youtube.com/watch? v=HI7VY9yN1Oo, ou "digitando avelok xnagai boat show 2012".
A China é um lugar diferente de tudo, um país de outro mundo, e por demais valeu a pena dar um bordo pelas bandas de lá.
Espero que tenham gostado do passeio que fizemos juntos no salão chinês e faço um convite ao amigo leitore: Guarde esta matéria , e no ano que vem , depois de 18º salão a leia novamente para ver a como as coisas andam por lá, depois a gente vê o resultado.
Um exemplo a ser seguido pelos Brasileiros, na China as coisas acontecem , muito rápido e sem jeb jeb.
Um beijo e um queijo,e bons ventos a todos!
14/09/2012
10/09/2012
Projeto Grael.
Velejadores do Projeto Grael no Circuito Oceânico de Niterói. É um orgulho ver estudantes da rede pública de Niterói ocupando espaços e sendo reconhecidos como velejadores de qualidade em um esporte que não tinham acesso. O Projeto Grael oferece cerca de 700 vagas por ano para que estudantes da rede pública aprendam a nadar, a velejar, aprendam profissões (marcenaria, fibra de vidro, mecânica Diesel e de motor de popa, eletrônica, capotaria) e programas ambientais. Saiba mais em www.projetograel.org.br
Falecimento de Fernando Jaques Teubner, o Jakaré.
Faleceu ontem a tarde o veterano velejador capixaba , um snipista de renome , conhecido como Jakaré , seu velório será no cemiterio Santo Antônio , segunda feira 10 de setembro a partir das dez horas, que descanse em paz e tenha luz na nova vida.
05/09/2012
ABVO sob a direção de Lars Grael.
Prezados amigos nautas e amantes da vela de plantão, a ABVO está renovada e vem com uma proposta transparente e democrática para atrair o maior número de associados e com a seriedade que a pauta exige: trazer desenvolvimento a vela de oceano do Brasil.
O novo site está no ar, lá você pode encontrar os formulários de cadastro, são apenas 100 reais para os barcos da RGS e para os velejadores que não tem barco o valor é simbólico.
A filiação da RGS não é obrigatória, mas é importante cada um dar sua contribuição, vamos juntos!!
Neste link: conheça a proposta da nova ABVO
Segue aqui a mensagem do Sr Adalberto Casaes, vice comodoro:
Prezado Velejador,
Está no ar o novo site da ABVO!
Lembrando que a Associação pertence aos velejadores de oceano, sem distinção de classes ou categorias, e também registrando que sabemos que há muito ainda que aprimorar nesta importante ferramenta da Internet, convidamos a todos a fazerem uma visita no linkhttp://www.abvo.org.br/novo/, para conhecerem as novidades e as propostas da nova ABVO sob a Comodoria de Lars Grael.
Fica, ainda, meu pedido para que divulguem o endereço da ABVO para suas respectivas listas de amigos velejadores, e visitem a página rotineiramente, pois pretendemos mantê-la sempre atualizada.
Em nome da Comodoria e Diretoria da ABVO, desejamos Bons Ventos a todos!
Adalberto Casaes
1o Vice-Comodoro
Para emitir o formulário acesse o link:
A anuidade será acrescida do valor de emissão de numeral, se for o caso, conforme valores abaixo:
· Anuidade ORC ou IRC = R$ 600,00 (R$ 500,00 até 31/07). Barcos de 30 pés em diante.
· Anuidade ORC ou IRC = R$ 450,00 (R$ 400,00 até 31/07). Barcos até 29 pés.
· Anuidade Multicascos; Clássicos; BRA/RGS e demais = R$ 100,00 (R$ 70,00 para barcos até 29 pés).
· Anuidade para clubes promotores de eventos oficiais da ABVO/CBVM = R$ 5.000,00
· Anuidade para velejadores (não proprietários de embarcações) = R$ 50,00. Não obrigatório.
· Emissão de Numeral: R$ 200,00
· Anuidade ORC ou IRC = R$ 450,00 (R$ 400,00 até 31/07). Barcos até 29 pés.
· Anuidade Multicascos; Clássicos; BRA/RGS e demais = R$ 100,00 (R$ 70,00 para barcos até 29 pés).
· Anuidade para clubes promotores de eventos oficiais da ABVO/CBVM = R$ 5.000,00
· Anuidade para velejadores (não proprietários de embarcações) = R$ 50,00. Não obrigatório.
· Emissão de Numeral: R$ 200,00
O depósito deverá ser feito na conta:
ABVO
Banco Bradesco (237)
Agência: 2755-3
CC: 600-9
CNPJ: 27642875/0001-43
Banco Bradesco (237)
Agência: 2755-3
CC: 600-9
CNPJ: 27642875/0001-43
Bons Ventos!
04/09/2012
Veleiro HPE 25 Zonda Boats a venda
Veleiro HPE 25 Zonda Boats a venda, fabricado em dezembro de 2010, pouquíssimo uso, vendo por motivos de querer um barco maior para poder atravessar o atlântico um dia.
O valor é R$ 95 mil, interessados entrar em contato via email avelok@gmail.com ou renato@locamaxx.com.br.Leva um jogo de uniforme zero, na caixa, de brinde!
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