20/11/2012

81º ANIVERSARY OF SNIPE CLASS


81º ANIVERSARY OF SNIPE CLASS!!! Serious Sailing, Serious Fun.


Para homenagear nossa cidade e lembrar aos nautas que aqui foi realizada a primeira competição internacional do hemisfério sul dos snipes , segue entonces abaixo a matéria dos 80 anos da classe snipe em reprise neste pasquim , tal como o techo que fala da cidade de Vitória, e da taça cidade de vitória, um evento maravilhoso na terra do vento e na época do vento, que nos anos 80/90 foi etapa obrigatória para participação das feras do laser e snipe de todo o brasil, o convite está feito, ano que vem VENHAM, VELEJADORES DE TODOS OS CANTOS, AQUI A CASA É SUA!!!!


Chega de jeb jeb e vamos a materia!!
A frase que marca a classe!"Crosby teve uma idéia melhor."
(Extraído do manual oficial SCIRA 2001-2004)


Uma mudança radical da tradição do mundo de barcos de regata fora posta em marcha em Sarasota, Flórida em março de 1931, quando o editor da revista náutica, a "Rudder", Mr. Bill Crosby participou de uma reunião do West Florida Coast Racing Association onde foi pontuada a necessidade de criar-se um monotipo de fácil construção , fácil transporte e custo baixo, um deafio para qualquer um, ainda mais na década de 30.
Em resposta ao pedido para a criação desta classe de veleiros de regata adequado para o transporte em reboques, Crosby prometeu dar a classe um presente, através da concepção e publicação de planos de um barco como esse em sua revista, planos estes gratuitos.
Revista Rudder.


Os primeiros barcos protótipos se chamavam Rudder tal qual a revista, não sei se por causa do magazine ou se é lenda, mas dizem na varandas do Brasil afora que é por que eles eram rebocáveis facilmente e assim tinham um pneu como símbolo da classe que peermaneceu até 1932.
Um barco fácil de transportar, olha a furquilha na proa do caminhão para apoiar o mastro!


O nome de Snipe foi escolhida de acordo com o costume de Crosby : nomear todos os seus projetos com nome de aves marinhas, assim os planos do barco apareceram na edição de julho de 1931 , revistas estas que logo se esgotaram.

Vitória ES, década de 40.


Os relatórios de barcos em fase de conclusão dos planos foram chegando, o primeiro barco a ser avaliado foi o um jovem de 14 anos, Jimmy Brown de Pass Christian, Mississippi, que tinha construído o barco com a ajuda de seu pai na garagem de casa.
Logo os proprietários estavam pedindo informações sobre uma classe de âmbito nacional, e um sistema de registo foi posto em prática, tal como a numeração dos barcos, de modo que os proprietários que vivem próximos uns dos outros poderiam ser postos em contato. N º 1 foi atribuído a Jimmy Brown.
Avelok velejando no clássico série 12 mil, o 12106 Barbaridade IV em 1986.



Em maio de 1932, 150 barcos já haviam sido registrados, e a corrida se tornou geral, várias das associações foram organizadas, dando total reconhencimento a classe e alavancando seu desenvolvimento.
Em novembro de 1932, o Snipe Class International Racing Association SCIRA, foi formada com o Dr. Hub E. Isaacks de Dallas, Texas, comodoro.
A constituição e as leis foram elaboradas e livro de regras foi publicado. No final do ano, haviam 250 barcos, numerados e Dallas foi concedido o primeiro foral, a primeira lei, o que baliza toda a frota - e que ainda está em vigor. A primeira flotilha fora dos Estados Unidos foi fundado março 1933 em Dover, na Inglaterra.
Manchinha e Julái.

No Brasil:
Em 1932 - É criada a Scira nos EUA. O Clube dos Caiçaras lança a idéia de
trazer os desenhos e iniciar a classe no Brasil. Porém com o sucesso da
classe Sharpie 12 em outros estados (SP e RGS), Dácio Veiga resolve então
adotá-lo para a lagoa.



1942 - Fernando Avellar entusiasma-se pela classe, trazida para o ICRJ, e
cria a Cooperativa dos amigos do Snipe de forma a constuir 05 barcos
necessários para a formação de uma flotilha.
Tem inicio então a construção dos barcos em um galpão em Botafogo que são
registrados na SCIRA com os seguintes numerais, nomes e proprietários:

4821 - Jeep de Ayres da Fonseca Costa
4823 - Avenir de Mario Simões
4824 - Barita de Hélio Modesto
4904 - Vida Boa de Fernando Pimentel Duarte
5208 - Minuano de J. F. Mendes
5209 - Xareu de Gontran Maia
5211 - Táu de Otávio Cristiani

Foi então criada a flotilha 159 do Rio de Janeiro no ano de 1942, sediada em
um box do ICRJ pertencente à Gastão Fontenelle Pereira de Souza, mas tendo
seu registro oficializado na SCIRA somente em Janeiro de 1943.
O primeiro Snipe medido e aprovado pela SCIRA, foi o de numeral 4823 em
Janeiro de 1944.




Em julho de 1936 a classe atingiu o status de classe mundial a maior corrida com flotilhas de todo o mundo. Apesar de o Campeonato Mundial haver sido realizada desde 1934, mas até 1946 foi quando o campeonato realmente tornou-se internacional.
O evento foi realizado no lago Chautauqua, Nova York, com competidores vindos do Brasil, Terra Nova, Portugal e Suíça, bem como muitas partes dos EUA Isso teve um impacto na turma e foi decidido que as competições internacionais devem ser promovidos sem ressalvas.
O Comodoro Charles Heinzerling anunciou que iria criar um troféu para o campeão em separado para os EUA, liberando assim o Hub Isaacks Troféu para o campeonato internacional.
Dr. Martin Dupan representando a Suíça ficou tão impressionado com o campeonato em Chautauqua que ele se tornou o instigador para o primeiro Campeonato Mundial a ser realizado fora dos EUA, e que foi realizada em Genebra, Suíça, em 1947, com Ted Wells dos EUA sendo campeão em cima de uma flotilha com barcos de 13 países. Em 1949 foi tomada a decisão de realizar campeonatos dos hemisférios e campeonatos do mundo em anos alternados.

O Conselho de Governadores compraram os planos de Snipe da Ruddeer, em 1948, e da classe foi constituída em 1954. Em 1958 recebeu o reconhecimento pela IYRU como uma classe internacional.
Morris Brown, campeão Brasileiro em 1949 com apenas 14 anos de idade, um record até hoje.


O barco foi projetado como um 15 pés de casco chine 6 polegadas , e foi projetado para a construção caseira de fundo de quintal (tão simples que qualquer estudante poderia construir um). O original de 10 metros quadrados de área vélica foi aumentada para 11,6 metros quadrados, com a introdução do braço sobrepostos, que substituiu a lança de trabalho em 1932. Atualmente a área de vela é de 12,8 metros quadrados na vela grande e bujarrona com sobreposição. Spinnakers não são permitidas, mas o pau de palanque, conhecido como Spy fora implantando em 1949.
O casco tem permanecido praticamente inalterado ao longo da história da categoria com apenas ligeiras alterações devido ao aperto das tolerâncias. A maior mudança ao longo dos 50 anos de história da classe foi a redução de peso de 425 libras para £ 381 no início de 1970.

Os Primeiros Snipes foram todos de construção de madeira, mas a madeira e fibra de vidro, os mais modernos se multiplicaram como materiais de construção padrão.
A maioria dos barcos são construídos por construtores profissionais e são de fibra de vidro, mas a prancha, e compensados ​​ainda são utilizados, e os amadores podem construir barcos de planos obtidos a partir do escritórios da SCIRA, ou pode-se até mesmo se comprar barcos de fibra de vidro em forma de kit dos fabricantes para serem montados em casa( no exterior apenas). Todos os barcos são obrigados a ser medidos e levarem os decalques atual SCIRA na competição.

Snipes na Praia do Canto( Vitória - Es), Morris e Jakaré em pega antológico, anos 60.

Resultados Brasileiros em mundiais:
 1961 - Axel Schmidt / Erik Schmidt do Rio Yacht Club (disputado em New York)
 1963 - Axel Schmidt / Erik Schmidt do Rio Yacht Club (disputado em Bendor, França)
 1965 - Axel Schmidt / Erik Schmidt do Rio Yacht Club (disputado nas Ilhas Canárias, Espanha)
 1967 - Nelson Piccolo / Carlos Henrique De Lorenzi do Clube dos Jangadeiros (disputado nas Bahamas)
 1977 - Boris Ostergren / Ernesto Neugebauer (disputado em Copenhagen, Dinamarca)
 1983 - Torben Grael / Lars Grael (disputado em Porto, Portugal)
 1987 - Torben Grael / Marcelo Maia (disputado em La Rochelle, França)
 1987 - Ivan Pimentel (categoria Master)
 1989 - Ivan Pimentel (categoria Master)
 1992 - Paulo Santos / Fernando Silva (categoria Master)
 1997 - Mauricio Santa Cruz / Eduardo Neves (disputado em San Diego / Estados Unidos)
 1998 - Bibi Juetz / Felipe Vasconcellos (categoria Master)
 2001 - Alexandre Paradeda / Eduardo Paradeda do Clube dos Jangadeiros (disputado em Punta Del Leste / Uruguai)
 2005 - Augie Diaz / Pamella Kelly (disputado em Gamagori / Japão)
 2009 - Bruno Bethlem e Dante Bianchi (disputado em San Diego / Estados Unidos)
É uma classe Pan-americana, sendo uma das que mais títulos mundiais deu ao Brasil, com Eric Schmidt (61,63,65), Nelson Piccolo(67), Boris Ostergren(77), Torben Grael (83,87), Mauricio Santa Cruz(97), Alexandre Paradeda (2001) e 2009 - Bruno Bethlem e Dante Bianchi (disputado em San Diego / Estados Unidos).
Mario Aguirre na Praia de Camburi, com seu "sí- nái-p" como se pronuncia o nome do barco por estas bandas.
ICES anos 80, Chico Kulnig e Sérgio Rabello.

Muito da popularidade da classe Snipe é devido ao fato de que os planos terem permanecido praticamente inalterados desde que projetados originalmente.
Tamanhos , materiais, tábuas e suas espessuras, molduras, longarinas, etc, tudo permaneu exatamente como estavam no início. ".
A classe também é reconhecida como a classe da juventude.
Após o Optimist, os jovens velejadores buscam ganhar experiência e técnica na classe Snipe.
Só para se ter uma idéia, todos os timoneiros da equipe olímpica brasileira nas Olimpíadas de Atenas velejaram ou velejam de Snipe, quel tal!!??
A classe Snipe é conhecida não só pelo seu excelente nível técnico, mas também pelo espírito de camaradagem existente entre todos, o que a torna tão especial.
SNIPE,o barco que é um velejada séria e prazerosa, como diz o lema da classe.
Um grande coincidência, mas mera, quisera eu ser herdeiro destes gigantes da vela , percurssores do snipe do Brasil,pois me chamo renato simões pimentel avelar, mas não sou parente do Fernando Avellar( que é xará de meu tio, que chama fernando antonio pimentel avelar), e também não sou parente do Pimentel Duarte, apesar da mescla semelhança!
Aqui no Ices os primeiros barcos foram o Ajax e o Guará, de Howard e Tarquínio respectivamente( vide recorte de jornal anexo a esta matéria), e nosso ídolo Morris Browm fora sétimo colcoado no mundial de 1949 em companhia do pai, e campeão Brasileiro no mesmo ano, título até hoje imbatível, pois Morris tinha apenas 14 anos na época, e também aqui na nossa cidade foi instituído o dos primeiro troféu internacional do hemisfério sul, a Taça Cidade de Vitória, numa disputa entre Brasileiros e Artentinos, também no ano de 1949.O mestre dos mestres, Sir Morris Brown, o maior ícone da vela capixaba de todos os tempos!
Recorte anos 40 sobre Morris.



Na foto morris com 14 anos de idade , contando aos ouvintes como obtivera a proeza , de juntamente com Peter Gregor, sagrar-se campeão Brasileiro de Snipe na então capital federal Rio de Janeiro, ainda no mesmo ano, ele ficaria junto com seu pai( Mr. Brown) em sétimo lugar no campeonato mundial , conquistando a taça Sulacap, o primeiro título da Scira obtido por um não americano.
1949, o feito imbatível do pequeno Morris, abaixo mais uma dele, agora com seu pai!


SEgue complemento da história enviado pelo meu chapa Luciano Sechin , onde ele fala sobre os barcos feitos pelo "seu Airton", que aparece nas fotos antigas do ICES nesta matéria, é o senhor baixinho e de bigodes, um mestre em fabrico de barcos.

Procurei os numerais de alguns dos barcos das fotos no banco de dados da classe
Number - Name - Builder - Date

7084-Nina- Airton B da Victoria -3/12/1949

7416-Simoun-Airton B da Victoria -3/12/1949

10780"Betty"-Florio Zoutarelli (sim o Florio que fazia os lemes)- 12/18/1957

10090- "coca-cola"- Armas Parno - 3/30/1956

Tambem achei o Ajax e o Guara

5977- Ajax - Home Built- 3/14/1948

5976- Guara - Home Bult - 3/14/1948

Encontrei 7 barcos construido por Airton B da Victoria, inclusive um Typoon, 6784, tambem registrado em Março de 1948, aqui quem fala é o lucky!!!




Neste sábado me aventurei a correr uma regatinha de Snipe, apesar de tantos anos sem o fazer, e realmente é sensacionaL, apesar de ter fechado a raia valeu a pena!
Serious Sailing, Serious Fun, Sail a Snipe!

Paul Bent Elvstrom, the legend.


Paul Bent Elvstrom, the legend.


Classe Tempest, semalhante ou igual ao Fliyng Dutchman.

Paul e seu Firefly, o percursor do Finn.


Quando começamos a escrever este blog , há cerca de 4 anos atrás, numa das minhas primeiras postagens coloquei esta colagem acima,com meus os ícones da vela mundia( Tabarly, Slocum, Elvstrom e Thomas Lipton), e agora iremos conhecer um pouco mais deste yachtman escandinavo, um gigante dos mares.





 


Paul Bent Elvstron, nascido em 25 fevereiro de 1928 na Dinamarca, se tornaria uma lenda do Iatismo Olímpico, e Mundial, até hoje o único velejador dono de 4 medalhas de ouro
Nos jogos do pós -guerra em Londres 1948, com apenas 20 anos de idade em  conquista seu primeiro ouro, na classe Firefly( depois rebatizada de Finn), façanha repetida nos jogos de 1952, 1956 e 1960 já na classe rebatizada de Finn,  um barco que exige extremo vigor físico dos yachtmen.

Façanha de 4 ouros olímpicos, que fora obtida por apenas mais dois atletas em todos os jogos : Carl Lewis, e Al Oerter(  salto em distância e arremesso de disco respectivamente) 
O Brasileiro Torben Grael, neto de dinamarqueses( não por acaso!!) é dono de 5 medalhas, 2 de ouro , 2 de bronze e 1de prata, detendo assim o título de maior medalhista olímpico do iatismo de todos os tempos, o que nos trás muito orgulho .
 Se não bastasse isto,  a versatilidade de Torben impressiona e nos faz entender estarmos de frente a um semi-Deus, além dele ser um craque nos monotipos o é também o melhor do mundo na vela de oceano, tanto nos macth-race de um nível da Américas Cup( sendo ganhador da Louis Vuiton, comandando o Italiano Prada), quanto na volta ao mundo( terceiro, no comando da nave tupiniquim Brasil1 e primeiro lugar na última edição na batuta do Sueco Ericsson 4), o que faz do Danish-Brasuca o mais completo velejador de todos os tempos no mundo inteiro e que certamente irá ostentar este feito por muitas gerações.
Isto pode ser comparado a um piloto , que é campeão de fórmula 1, de nascar, de Fórmula Indy, de Rally  , de moto velocidade e de motocross, tudo ao mesmo tempo.
Torben ultrapassou o dinamarquês (três de ouro na classe finn em Helsinque-52, Melbourne/Estocolmo-56 e Roma-60 e uma na firefly em Londres-48), o soviético Mankin (uma de ouro na finn na Cidade do México-68, uma na tempest em Munique-72 e uma na star mista em Moscou-80, além de uma prata na tempest em Montreal-76), o alemão Schumann (uma de ouro na finn em Montreal-76, duas na soling em Seul e Atlanta e uma de prata na soling em Sydney) e o sueco  Holm (uma de ouro na 40m2 mista em Antuérpia-20 e uma na 6m mista em Los Angeles-32, além de duas de bronze, na 8m mista em Amsterdã-28 e na 6m em Londres).
Paul Elvstrom continua sendo o velejador com maior número de medalhas de ouro, quatro ao todo.


Todavia contudo mas porém , voltemos a "vaca fria":
-Além do mérito do lugar mais alto do olimpo, fruto de 7 a 8 horas de treino por dia, o legendário dinamarquês participou ao todo de 9 edições dos jogos, sendo uma delas como reserva( o único a fazê-lo na história, pois com participação em 8 jogos temos dois velejador e um esgrimista: Hubert Raudaschl (Vela), Durward Knowles (Vela) e Ivan ADERNO (Esgrima).
 Elvstrom velejou em 68 no México( quarto lugar na Star), nos jogos do setembro negro em Munich em 72 na classe Tempest( edição que fora marcada pelo sequestro e assassinato de parte da delegação Israelense), em  Los Angeles 84( onde obteve um honroso e brilhante 4º) e Seoul em 88, já com 60 anos de idade. Nestes dois ultimos jogos Paul velejou de Tornado, com sua filha mais nova , inaugurando a tripulação formada por pai e filho(a), jamais vista antes em jogos olímpicos, em nenhum esporte coletivo.

Em 8 classes diferentes, sagrou-se campeão mundial por 15 vezes, obteve o topo do pódio em campeonatos Eropeus, e além de sua carreira como atleta, Elvstrom revolucionou o esporte com suas idéias geniais, como por exemplo algumas de suas invenções:
O bayler
O colete salva vidas flexível
Botas com solado anti-derrapante
O burro com redução, este mereçe destaque especial:- o velejador não noticiara sua invenção, e após as regatas, ele dava um totó com o pé na peça para que seus adversários não a vissem.
O sistema auto cambante
O sistema de "gates" na bóia de sota                                 
O banco de escora, para treinar em seco na garagem de casa, por horas e horas a fio, que permitiu que ele fosse o primeiro velejador a escorar com a bunda no costado, e joelho na borda.
Introduziu o treinamento de caminhadas para melhor condicionamento físico.


Além da fábrica das famosas velas de alta performaçe com seu nome , com produção iniciada em 1954 dentro de sua casa, (na qual mora até hoje , nas proximidades da capital Danish) e de seus livros de regras com barquinhos de plástico,( que durante várias décadas foi, e ainda é até hoje  a bíblia dos velejadores) , livvro didático o qual   eu tive a oportunidade de tomar minhas primeiras aulas teóricas de regras , táticas e macetes, ministradas Mr. Morris Brown( o maior velejador que o ICES já teve, e o mais novo campeão brasileiro de Snipe de todos os tempos, com apenas 14 anos) , nos finais de tarde, sentdos na mesa de madeira decorada com um escafandro de bronze, em sua rústica, arborizada e exótica casa na Praia do Canto, no ano de 1981, as vesperas de participar do meu primeiro brasileiro de Optimist em João Pessoa( jan/1982).
Admiro por demais estes gigantes, como Paul , Morris e Torben,  yachtmen como Lars , Scheidt, Brudder, Carabelli, Zarif, Gastão Brun, Ivan Pimentel, Bruno Fontes e a Odile Ginaid, todos gente de muita fibra que é o exemplo para o esporte e para uma geração de esportistas, isto é preciso, pois o esporte se faz popular com ídolos, reverencie-mo-los pois nossos ídolos!!, três vivas a eles! assim como foram reverenciados em seu tempo Sir Thomas Lipton e Joshua Slocum, Knox Jonhston, Alain Colas, Peter Blake e muitos outros
No link abaixo, vc poderá ver uma sensacional e surpreendente filmagem de Paul Elvstrom em ação com seu belíssimo barco todo envernizado, em 56 durante os jogos olímpicos, a cores e em alta qualidade.



Os Dinamarqueses juntos, a bombordo e a boreste, o Graal da vela brasileira e mundial, os irmãos fora de série( precisa apresentar?)
Posted by PicasaBoa noite a todos os amigos e uma semana com muito vento de popa, rumo a bóia, com direito , planando e muita alegria no coração!!
E toca o barco!

Half tonner sailing in Brazil.

13ª Regata Preben Schmidt


Aviso de Regata
“13ª Regata Preben Schmidt”
“Regata de Veleiros Clássicos”
15 de Dezembro de 2012



REGRAS:
a) Regras Internacionais de Regata a Vela da I.S.A.F. (International Sailing Federation) 2009/2012;
b) Determinações da ABVO e FEVERJ;
c) As Instruções de Regata incluindo as alterações feitas pela Comissão de Regata
CATEGORIA 1: CLÁSSICOS
DE ÉPOCA: Construídos ou projetados antes de 31/12/1949
CLÁSSICOS: Construídos ou projetados entre 01/01/1950 e 31/12/1975
GERAL: Construídos ou projetados antes de 31/12/1982.
Observação:
1-O resultado GERAL engloba também o resultado dos CLÁSSICOS e DE ÉPOCA.
2-O resultado será calculado através da RGS ( Segundo determinação da ABVCLASS e ABVO ) e também por Bico de Proa, mantendo-se a divisão por antiguidade..
3-A classe Brasília 32 disputará na Categoria Clássicos Geral.
CATEGORIA 2: VELEIROS DE OCEANO MEDIDOS.
BRA / RGS ( TMFAA );
ORC ( TMF Offshore )
CATEGORIA 3: BICO DE PROA
A- Até 20,,9 pés
B- De 21 pés até 23,9 pés
C- De 24 pés até 27,9 pés
D– De 28 pés até 31,9 pés
E – De 32 pés até 33,9 pés
F- De 34 pés até 38,9 pés
G- De 39 pés até 44,9 pés
H- Mais de 45 pés 

18/11/2012

6ª regata de veleiros clássicos de Búzios 2011.( Em replay!)



Este primeiro vídeo é mais curto e em ação, o segundo é mais longo e mais completo, além de filmagens tem também fotos.

Para matar a saudade já que semana que não estaremos na regata! Imagens da sensacional regata de clássicos de Búzios no Iate Clube Armação de Búzios (ICAB), clube capitaneado pelos cavalheiros Allan & Pierre Joullié, patrocinada pelo fera Louic Grosselin da Mídia Mundi.

Regata de veleiros clássicos, Búzios 2011, por Renato Avelar.

Fragmentos de um sonho.





Ficamos na bem localizada pousada dos nem tão simpáticos franceses( Francis e Silvia)


No sábado, assistimos os três mosqueteiros na praça central de buzios, cinema ao ar livre, um programão para quem estava bem cansado da regata e não queria saber de farra, ficamos por alí.

Portão do ICAB, primor em todos os detalhes da regata, do visual  a comida, da CR ao cavalheirismo dos participantes.

Modennesi e Jens , num agradável bate papo com o skipper internacional, o gente finíssima Zézinho.

Chestnut Tree
O Gaucho Cairu II, teve uma rachadura de 60 cms no casco devido a pauleira do segundo dia de regatas.

O Cairu II, estava presente também o III.
Neste evento que contou com a presença dos clássicos dos clássicos, como por exemplo o Lady Lou do rei Troben Grael, o Cairu II, o .. Cairu III, o Cangrejo, o Teimosa do comandante Gamboa, o Grug do conhecido amigo e leitor deste "brog" o Marcos, o Macanudo com o bom e velho amigo Ricardo Montenegro, o Chestnut Tree...( continua após as fotos)
Thalassa, o barco de mádêrrá, como disse o organizador Lui e seu amigo Francês  de Boné amarelo, que quase levou o barco para ele namorar em casa.

A descida para água, todo cuidado . Trabalho ímpar do ICAB

Irlandesa a ceveja, chic do último.

Churrasco Gaucho  de verdade, no primeiro dia.

Meu amigo de 1982, presidente do conselho do ICRJ, Constantino , mostrando que tem o boné do phantom guardado( presente do circuito rio 2010) e que usa com orgulho.

Segundo dia de regatas, e vamos para água!!!

Tande, Tino Marcos e o esporte espetacular a bordo do Dália.

Montagem para regata.

ICES no coração e no brandal.

Igual a pinto no lixo, este é o avelok babando.

O barco do Rei  dos Reis: Torben Grael  e seu  Lady Lou.


Jens sem saber para onde olha de tanto barco lindo, ahh teve uma piada no dia: segundo o Murillo Novaes, velejar é igual a calcinha, não é a melhor coisa do mundo mas tá bem perto! Jens quase morreu de rir!

Cangrejo , um long kill dos anos 50, 2 anos de trabalho duro de restauração feitos ono ICRJ pelo amigo Muller.

Royal, o mais bonito do envento em minha opinião,

Observação importante: errata nossa, correção enviada pela leitora e tripulante da nave:
"Lindas fotos, lindo evento! Apenas uma correção: o veleiro mais bonito se chama Froya II (no blog foi chamado de Royal). Foi resultado de 2 anos de restauro no Estaleiro Kalmar em Itajaí! "

fica aí o belíssimo Froya!!!

 .

Proa e spray.

Teimosa do vice-almirante Gamboa, um escaler do pós guerra da  I guerra mundial, incrível e anda!!!!!

Proa and spray!


Esteira do Thalassa no popa, olha o leme que bacana!!

hora do descanso na poita

O comandante do Thalassa, Ennio Modennesi II.

No segundo dia, o tempo apertou, frio, e vento com onda grande.

 com o Gustavo Rato, O Dália com o Lui, o Swan Lake, o Cangaceiro, o Froya II( hours concours), e muitos outros que junto com as bateras( uma delas tripulada pleo Sr Allan Jouliée, e seu filho Pierre), completaram esta festa única e magnífica da vela brasileira,onde revemos velhos amigos como os irmãos Blancpain, e fizemos muitos outros novos amigos como o Fábio de Cabo Frio( que correu conosoco), e o Marcos Temporal que está restaurando um Guanabara e ficamos conversando um tempão, fica um abraço a todos, e em especial ao Hélio e a Mara do Maracatu pela acolhida que tivemos no primeiro dia de regatas durante a festa de confraternização, ao Diego da Velejar pela pala de leitor deste "brog", e ao Murillão Novaes, que sempre com um sorriso nos dá toda a atenção, e principalmente ao Sr Allan pela acolhida que só o ICAB sabe fazer.
Breve as fotos estarão no ar em matéria especial, mais que especial!!!
Segue um Vídeo com reportagem especial deste amador escriba.
O começo do filme tá meio maluco, mas o cinegrafista corrige e o vídeo dá o recado do que foi este evento maravilhoso, a bordo do quase cinquentão thalassa do ICES, um carioca 21 original
A volta para casa com as considerações finais , encarando 16 horas de estrada para participar.




Harry Manko, sempre com filmes sensacionais e gozadíssimos!

Um vídeo de compilações da Volvo Ocean Race, a volta ao mundo.

Os nós mais usados no mundo náutico, uma vídeo aula, aprenda para não chamar cabo de corda!