14/05/2008
Mais túnel do tempo, por Lobão.
EarthRace, a tentativa de quebra de record de volta ao mundo a motor.
O earthrace é um trimarã com 78 pés , totalmente ecológico com a finalidade de baixar em 10 dias o recorde de volta ao mundo, batido pelo Cable & wireless de 114 pés, em 1998.(foto 1- cabine do earthrace, foto 2 ; o bicho, foto 3 "cable and wireless")
É movido a bio diesel, a tinta usada no casco não afeta o meio ambiente, e a estrutura dos pisos internos é feito de fibra de cânhamo.
O barco que mais parece uma aranha, já enfrentou tempestades no Mediterrâneo com ondas de 12 metros, ficando quase que totalmente submerso, haja visto o "ariete" ter formato de uma lança.
Foram perseguidos e alvejados pelos militares colombianos que pensavam tratar-se de um barco de traficantes de droga, pois ele é tão aerodinâmico que não aparece no radar.
Dentro do barco tem assinaturas de gente do mundo todo, paga-se 3 euros para deixar ali seu autógrafo, ou se o cidadão quiser , ele também pode colaborar comprando "milhas náuticas" para ajudar o projeto , e quando o barco chega no porto vc pode visitar de gratis e coisa e tal, só que vai passar , ou melhor já passou bem longe do Brasil.
Bom , com uma idéia destas fica fácil saber a nacionalidade do comandante Pete Bethune:
seria ele mexicano?
seria ele russo?
seria ele paranaense?
ou seria ele um motorman do Yacht-Club de Victória/es?
A resposta vale um boné avelok.
Segue a posicão atual, para ver mais acesse: www.earthrace.net
Posição Date: 14 May 08, 03:09 GMT.
Lat: 15.508°N, 98.037°W
Lat: 15.508°N, 98.037°W
Distance travelled: 4613.48 km.
Current speed: 44.7 km/h.
Current heading: 253°T.
13/05/2008
Fotos da turma do optmist, 1981e 1983..
a foto acima foi a premiação da taça cidade de vitória de 1983, renato avelar e "sir" wallace.( o grande incetivador)
1981, em pé da esquerda para direita: Alessandro, Frank Brown, Renato Avelar, Eduardo Zenóbio, Albert Bitran, Paulinho Tommasi, Renato Santos Neves.
agachados da esquerda para direita:
Jesus Soares Gonzales(o "espanhol", Bruno Tommasi, Juliana Queiroga e Hélvio Pichamoni.
Ainda na série "as jangadas".
Já faz um tempão, foi em 1977 lá na casa de seu Wallace em meaipe , que tinha um riozinho na frente de casa, e que "construí" com meu primo marcelo pimentel( marola) a nossa primeira embarcação.
Uma espécie de jangada, feita com um portão , uma prancha de isopor e duas câmaras de ar.
Tudo amarrado com cordas de varal.
Saimos lá da casa do seu Wallace e fomos rio abaixo até chegar no mar, com a maré enchendo ... e agente empurrava a jangada com umas varas que iam até o fundo do rio, o difícil era andar reto. A chegada no mar foi traumática tinha um bocado de ondas( uns 30/40 cms) .
Para os dois mineirinhos que tripulavam a jangada pareceu a travessia do horn.
Naquele dia senti uma sensação de conquista, de poder ser livre .
No dia seguinte fomos de novo, aí a jangada desmanchou literalmente .
Ainda sobre as jagadas , nosso amigo Antônio proprietário e editor da revista Velejar teve o prazer de dar um bordo com mestre Jerônimo.
Alô, Renato,Gostei da história das jangadas, já publicada na revista História, dabiblioteca nacional. Não sei se você sabe, mas eu, entre 1958/59 era daequipe de saltos ornamentais do Fluminense, e fui com o grupo, a convite do Náutico Atlético Cearense, inaugurar o novo parque aquático deles. Na ocasião, com meus 16 para 17 anos, fui convidado para sair de jangada com o MESTRE JERÕNIMO, que veio a desaparecer alguns anos depois, tentando refazero feito.Foi a minha primeira velejada... Inesquecível e fantástica, numa jangada de troncos, quando fomos até a "linha", onde não se avista mais o continente, acerca de 12 milhas da costa.
Antonio Luiz de Souza MelloDiretor Executivo - EditorRevista Velejar e Meio AmbienteEditora VelejarTel.: 55 21 2517 0436 / 55 21 8116 9256Visite o nosso site: http://www.velejar.com/
Antonio Luiz de Souza MelloDiretor Executivo - EditorRevista Velejar e Meio AmbienteEditora VelejarTel.: 55 21 2517 0436 / 55 21 8116 9256Visite o nosso site: http://www.velejar.com/
10/05/2008
4 men on a raft, assita os vídeos aí em cima!
Orson Welles e as jangadas.
De viagem ao casório de meu amigo e tripulante Marcelo Piras em Puerto de las Galinhas, em Recife, tive o prazer e a curiosidade de andar, ou melhor velejar de Jangada.
Pois bem , feito o passeio com o jovem jangadeiro de 25 anos , Jardel, na praia do Muro Alto, despertou-me o imenso interesse em saber mais deste universo.
Lembrei-me que já havia ouvido alguma coisa por alto falando que uns caras tinham ido a num sei quanto tempo atrás, na época de vovô calça curta, do nordeste ao Rio de jangada, acho que ouvi pelo meu Tio Zé Guilherme Pimentel Avelar, velejador de veleiros cabinados em BH.
Ò Kápa, ò kapa!!! Pesquisa feita na rede e a história segue para meus leitores:
Em 1923 , uma flotilha de 4 jangadas foi do Rio Grade no Norte a então capital federal RJ para participar das festividades do centenário da indepedência.
Mas... esta viajem não foi a que me chamou a atenção nas pesquisas, e sim a viagem de JACARÉ, TATÁ, MANÉ PRETO E MESTRE JERÕNIMO, eles a fizeram em 1941 da praia do Peixe, hoje Iracema em Fortaleza , ao Rio de Janeiro em 61 dias de viagem e aproximadamente 1300 milhas a bordo da Jangada São Pedro, a maior parte de contra vento, e contra as fortes correntes do NE.
De viagem ao casório de meu amigo e tripulante Marcelo Piras em Puerto de las Galinhas, em Recife, tive o prazer e a curiosidade de andar, ou melhor velejar de Jangada.
Pois bem , feito o passeio com o jovem jangadeiro de 25 anos , Jardel, na praia do Muro Alto, despertou-me o imenso interesse em saber mais deste universo.
Lembrei-me que já havia ouvido alguma coisa por alto falando que uns caras tinham ido a num sei quanto tempo atrás, na época de vovô calça curta, do nordeste ao Rio de jangada, acho que ouvi pelo meu Tio Zé Guilherme Pimentel Avelar, velejador de veleiros cabinados em BH.
Ò Kápa, ò kapa!!! Pesquisa feita na rede e a história segue para meus leitores:
Em 1923 , uma flotilha de 4 jangadas foi do Rio Grade no Norte a então capital federal RJ para participar das festividades do centenário da indepedência.
Mas... esta viajem não foi a que me chamou a atenção nas pesquisas, e sim a viagem de JACARÉ, TATÁ, MANÉ PRETO E MESTRE JERÕNIMO, eles a fizeram em 1941 da praia do Peixe, hoje Iracema em Fortaleza , ao Rio de Janeiro em 61 dias de viagem e aproximadamente 1300 milhas a bordo da Jangada São Pedro, a maior parte de contra vento, e contra as fortes correntes do NE.
"Às nove horas em ponto, quando soprava um bom nordeste, empurramos a jangada pra dentro d'água. Ia começar a nossa aventura. O samburá estava cheio de coisas, a barrica cheia d'água e os nossos corações cheios de esperança. (...) Partimos debaixo de muitas palmas e consegui ver de longe os meus bichinhos acenando. Mais de vinte jangadas, trazidas por nossos irmãos de palhoça e de sofrimento, comboiaram a gente até a ponte do Mucuripe. A igreja branquinha foi sumindo e ficou por detrás do farol. Rezei pra dentro uma oração pedindo que a Padroeira tomasse conta dos nossos filhinhos, pois Deus velaria por nós. E assim começou nossa viagem ao Rio."( jacaré)
A aventura virou notícia na TIME de 8 de dezembro de 1941 com o título “4 men on a raft” , e ninguém menos que Orson Welles leu a matéria e , e teve um estalo: ali estava o segundo episódio brasileiro de It's All True , um filme pan americando que ele estava rodando com apoio do pres. Roosvelt.
Orson chegou ao Brasil em 8 de fevereiro de 1942, filmou o carnaval carioca, e em 8 de março fez uma viagem de reconhecimento a Fortaleza, onde participou de uma regata de nove jangadas (foi a bordo da Urano, ao lado de Mestre Jerônimo), assistiu a um espetáculo de coco-maracatu e jantou no Jangada Iate Clube, na companhia do cônsul dos EUA em Fortaleza, cujo sobrenome, curiosamente, era Rambo.
Os jangadeiros queriam chamar a atenção do País e do governo para o estado de abandono em que viviam os 35 mil pescadores do Ceará. Morando em toscas palhoças, nem do Instituto de Aposentadoria e Pensão dos Marítimos eles recebiam ajuda. O presidente da República precisava saber daquilo. Ficou sabendo.
Vivíamos no estado novo, ditadura, assim sendo Getúlio colocou o dops de olho nos 4, imagina se os comunas pegam este bonde!? ia dar a maior merda!
Durante as filmagens , numa manobra numa praia da Barra da Tijuca , onde estava sendo reconstituida a chegada triunfal do quarteto na Baia de Guanabara, a lancha que rebocava a jangada fez uma manobra e virou.
Os 4 foram ao mar, que estava muito agitado, 3 se salvaram , todavia o corpo de jacaré nunca foi encontrado.
O morto, líder do grupo, era uma ameaça para o estado novo, muito engajado em movimentos comunitários e alfabetizado já adulto, a tragédia de jacaré poderia muito bem ter sido articulada pelo petit gaúcho suicida, até hoje fica a dúvida, mas na minha opinião foi queima de arquivo.
De toda forma, o acidente causou um profundo abalo na equipe, mas a equipe continuou a rodar o filme, mesmo estando welles chocado com a morte de jacaré e encurralado por hollywood, e sob pressão da imprensa carioca totalmente manipulada.
"Nenhum parente ou amigo da vítima culpou Welles pela tragédia. Mas parte da imprensa carioca não se mostrou tão compreensiva. Especialmente naquelas publicações mais suscetíveis a pressões do governo - àquela altura indignado com o excesso de negros, favelas e pobres filmados pelo cineasta - It's All True passou a ser sistematicamente hostilizado e sua equipe exortada a pegar o primeiro avião de volta para Hollywood.
Ainda assim, Welles foi em frente. As coações, quase sempre veladas, da ditadura getulista o perturbavam bem menos que o assédio crescente da RKO e do governo americano, que o acusavam de gastar dinheiro a rodo, filmar coisas sem nexo e repetidas e ser generoso além da conta com os jangadeiros. Na primeira semana de junho, a RKO deu um basta no projeto, cortou o crédito do cineasta e mandou toda a equipe voltar para casa. Welles conseguiu convencer o chefão do estúdio a prolongar sua estada no Brasil por mais um mês, o tempo de que necessitava para filmar, em Fortaleza, toda a primeira parte de Quatro Homens e Uma Jangada. Em troca, trabalharia com uma equipe mínima, levaria apenas 40 mil pés de negativo, filmaria tudo em preto-e-branco e sem iluminação artificial, com uma câmera Mitchell silenciosa, emprestada pela brasileira Cinédia.
Welles e sua miniequipe desembarcaram na Base Aérea de Fortaleza às 15h30 do dia 13 de junho. Apesar do que ocorrera com Jacaré, foram acolhidos com enorme simpatia. Para assegurar maior tranqüilidade aos trabalhos, estabeleceram-se nas areias do Mucuripe e ali rodaram a história de amor do jovem pescador (José Sobrinho) com uma bela morena (Francisca Moreira da Silva, então com 13 anos), o casamento dos dois, a morte do jangadeiro e seu enterro nas dunas, a conseqüente revolta dos pescadores pelas suas precárias condições de vida e a decisão política do reide até o Rio de Janeiro. No papel de Jacaré, puseram seu irmão Isidro.
Em Fortaleza, Welles revelou-se um homem radicalmente diferente do garotão farrista e mulherengo que os cariocas conheceram. Não deixou de ir a festas (chegou a marcar quadrilha num folguedo junino), nem de freqüentar o Jangada Clube, mas parou de beber e deu um duro danado nas seis semanas que lá passou, correndo contra o relógio e fazendo malabarismos com o orçamento. Sempre alegre, passou a viver com os pescadores, que o tratavam de "galegão legal" e admiravam o seu desprendimento de confortos materiais e sofisticações culinárias. Dormia numa cabana rústica, mal protegida dos raios solares, e à noite, depois de encarar um portentoso prato de feijão com arroz e peixe, recolhia-se para escrever madrugada adentro. Em 14 de julho, encerrada a faina em Fortaleza, a equipe de It's All True rumou para o Recife, seguindo três dias depois para Salvador, chegando ao Rio no dia 22. Dez dias mais tarde, Welles deixaria o Brasil, para nunca mais voltar."
"Nenhum parente ou amigo da vítima culpou Welles pela tragédia. Mas parte da imprensa carioca não se mostrou tão compreensiva. Especialmente naquelas publicações mais suscetíveis a pressões do governo - àquela altura indignado com o excesso de negros, favelas e pobres filmados pelo cineasta - It's All True passou a ser sistematicamente hostilizado e sua equipe exortada a pegar o primeiro avião de volta para Hollywood.
Ainda assim, Welles foi em frente. As coações, quase sempre veladas, da ditadura getulista o perturbavam bem menos que o assédio crescente da RKO e do governo americano, que o acusavam de gastar dinheiro a rodo, filmar coisas sem nexo e repetidas e ser generoso além da conta com os jangadeiros. Na primeira semana de junho, a RKO deu um basta no projeto, cortou o crédito do cineasta e mandou toda a equipe voltar para casa. Welles conseguiu convencer o chefão do estúdio a prolongar sua estada no Brasil por mais um mês, o tempo de que necessitava para filmar, em Fortaleza, toda a primeira parte de Quatro Homens e Uma Jangada. Em troca, trabalharia com uma equipe mínima, levaria apenas 40 mil pés de negativo, filmaria tudo em preto-e-branco e sem iluminação artificial, com uma câmera Mitchell silenciosa, emprestada pela brasileira Cinédia.
Welles e sua miniequipe desembarcaram na Base Aérea de Fortaleza às 15h30 do dia 13 de junho. Apesar do que ocorrera com Jacaré, foram acolhidos com enorme simpatia. Para assegurar maior tranqüilidade aos trabalhos, estabeleceram-se nas areias do Mucuripe e ali rodaram a história de amor do jovem pescador (José Sobrinho) com uma bela morena (Francisca Moreira da Silva, então com 13 anos), o casamento dos dois, a morte do jangadeiro e seu enterro nas dunas, a conseqüente revolta dos pescadores pelas suas precárias condições de vida e a decisão política do reide até o Rio de Janeiro. No papel de Jacaré, puseram seu irmão Isidro.
Em Fortaleza, Welles revelou-se um homem radicalmente diferente do garotão farrista e mulherengo que os cariocas conheceram. Não deixou de ir a festas (chegou a marcar quadrilha num folguedo junino), nem de freqüentar o Jangada Clube, mas parou de beber e deu um duro danado nas seis semanas que lá passou, correndo contra o relógio e fazendo malabarismos com o orçamento. Sempre alegre, passou a viver com os pescadores, que o tratavam de "galegão legal" e admiravam o seu desprendimento de confortos materiais e sofisticações culinárias. Dormia numa cabana rústica, mal protegida dos raios solares, e à noite, depois de encarar um portentoso prato de feijão com arroz e peixe, recolhia-se para escrever madrugada adentro. Em 14 de julho, encerrada a faina em Fortaleza, a equipe de It's All True rumou para o Recife, seguindo três dias depois para Salvador, chegando ao Rio no dia 22. Dez dias mais tarde, Welles deixaria o Brasil, para nunca mais voltar."
fonte:jangada@nantes
Orson Welles no Ceará, de Firmino Holanda (Edições Demócrito Rocha, 205 págs., R$ 28), pode ser comprado pelo telefone (0--85) 255-6270 ou por fax (0--85) 255-6276
saiba mais em: www.uv.com.br/tangatamanu/jacare.htm
29/04/2008
27/04/2008
26/04/2008
Halftonner Habeas Corpus. Rio Grande do Sul.
acesse o link e conheça mais desta máquina: http://www.popa.com.br/docs/cronicas/habeas_corpus/index.htm Fotos externas do Habeas Corpus: Ricardo Pedebos.
O acidente do Ex-Tipapo, atual Sir Wallace em out 04, breve publicarei a nossa sina, só estou esperando o scanner.
Tribunal marítimo
Nº 21.634/2005 – Acidente da navegação envolvendo o veleiro “TIPAPO”, nas proximidades da Ilha Grande, Itacuruçá, RJ, em 07 de outubro de 2004.
Decisão unânime: arquivar os autos.
Nº 21.634/2005 – Acidente da navegação envolvendo o veleiro “TIPAPO”, nas proximidades da Ilha Grande, Itacuruçá, RJ, em 07 de outubro de 2004.
Decisão unânime: arquivar os autos.
Tack & Jibe.
- Dia 15 de maio ; chegarão os bonés avelok ( os clássicos e originais) na loja do Glauber , série Limitada com 149 peças, 49 brancos, 50 azuis e 50 pretos.
- Como reza a tradição da Avelok Water Sports, o primeiro exemplar é do Jota Jota Léo.
- Estarei lançando no Yacht-Men um livro digital, " Trindade a vela", onde publicarei o diário de bordo do veleiro Rajada StarCut na edição de 2003, recheada de fotos e fatos pitorescos, aguardem!
- A partir da semana que vem o Yacht-Men poderá ser acessado pelo endereço http://www.avelok.com.br/
- Maio , 2 regatas, dia 11 e dia 18 , conselho de veterano: vai treinar " poita leigo" senão ficarás para trás!!.
- Pokeka vai ganhar novo enxoval de vela, te cuida Due Amicc
- Por onde anda a tradicionalíssima familia Pradal e o Guará??, sumiram das regatas
- Macth Race pra inglês ver... de novo!!!!!!! e a tv local, nada! só futebol de segunda divisão, uma lástima , Vitória poderia ser facilmente a capital da vela do Brasil, talvez do mundo, temos a melhor logística e infra para o esporte. Parabéns Justino, vc faz acontecer portuga!
23/04/2008
nenhum de nós é melhor do que todos nós.
22/04/2008
conheça o Half Tonner, um clássico que anda uma barbaridade, e custa um preço acessível, uma verdadeira relação ganha ganha!!
Acesse e se divirta, tem a foto do sir wallace e do Girosplit de Recife, alguns dos muitos halftonners que temos aqui no Brasil.
Em 2005 estivemos em Nieuwpoort na Bélgica , e conhecemos batante desta classe por lá.
Fomos ciceroneados pelo Mr Bert Jansen , o presidenter da classe na época, que nos presenteou com a flamula (da sorte) amarelinha que fica na popa do Sir Wallace , junto com a Jolly Roger e a bandeira do Brasuca.
Estou adquirindo um scanner para colocar mais matérias interessantes, material é o que não falta, o que falta é tempo e conhecimento destas teclas malucas e funções pirantes, pra aprender a mexer com computador é pior do que aprender a velejar.
È um acerto para cada 10 jibes chinês , e quando acertamos , esqueçe-se de como foi que conseguimos fazer.
entre no link: Photo Gallery, é bem interessante.
Ps- este link me foi passado pelo Lucky em meados de 2004, quando eu estava agoniado com sir wallace em reparos no Rio, logo depois da sua aquisição , consertando a cagada que o Skipper antônio moura fez ao levar o barco de floripa ao rio. foram 4 meses de trastorno e angústia até o barco ficar pronto.
Breve farei uma matéria da história do barco, é só o scanner chegar.
20/04/2008
Sir Robin Knox Jonhston, uma lenda viva.
Suahali, durante a travessia
Suahali Hoje.
O livro , ganhei de presente de aniversário de Ronaldo "Dentas Didão" Damásio de Jesus, irmão de Leô o soberbo.
Suahali Hoje.
O livro , ganhei de presente de aniversário de Ronaldo "Dentas Didão" Damásio de Jesus, irmão de Leô o soberbo.
O velejador veterano de 68 anos, completou recentemente a Velux 5 oceans, com seu open 60 Saga, uma regatinha de 30 mil milhas em solitário. coisa boba, e o cara ainda ficou em quarto lugar.
Exatos 38 anos depois de completar a primeira volta ao mundo em solitário e sem escalas, no precario "Suahali".
O "Suahali" foi construído pelo próprio Knox Jonston quando trabalhava na marinha mercante na ìndia
O livro que conta a viagem : "um mundo só meu " pode ser encontrado no Brasil, com uma excelente tradução e recheado de fotos da odisséia, um barato, vale demais a pena ler.
O barco foi quebrando literalmente tudo, consertava um negócoio e quebrava outro, e Knox que na época nem pensava em ser um "sir", foi, com sua criatividade e força de vontade se acertando, consertando daqui dali e finalmente , ao chegar em "Falmouth", retornando após a jornada o cara da alfândega se aproximou em seu bote e pergunta :
-De onde vens com a embarcação senhor?
Sir knox responde :
- De Falmouth! e assim o fiscal ficou sem saber o que dizer ou fazer, parado antônito , incrédulo.
Mas, um fato mais curiosoe que muito me chamou a atenção durante a leitura do livro, foi a travessia do Horn.
Sir Knox , como todo homem do mar , temia e respeitava a fúria do cabo horn, todavia deveria enfrentá-lo com toda sua energia e contornálo para seguir a viajem , e a data que ele comemora a travessia do Horn , muito bem sucedida , foi conicicendetmente a mesma data que este escriba (ainda escravo do trabalho, ainda pero no mucho)que vos entretem com estas palavras, nascia em Belo Horizonte
Dia 18 de janeiro de 1969- grata coincidência do destino.
Os anjos desceram e comunicaram a Dona Maria Lucia Avelar , que o menino ia gostar muito de "varejar" , mamãe só foi saber o que isto siginificava 8 anos depois, já morando em vitória.
Outros livros que recomendo , principalmente ao meus "petis amis", Kaio e Pitágoras, são:
Sozinho ao redor do mundo - Joshua Slocum
O destino do Tzu Hang- MILES SMEETON
Estes 3 livros, incluindo o de Sir Knox , são a premissa de quem pretende se dedicar de corpo e alma aos encantos e desafios dos mares. O pontapé inicial de uma vida de aventuras e conquistas.
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