01/03/2012

The Phantom Of the Opera.

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28/02/2012

Flying boat

No words.

Caraíva, 1992.








Prezados amigos conforme prometido segue o texto de caraíva em 1992.

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Atlanterhavsveien - Atlantic road , Norway.

( A rodovia do Atlântico).

-Uma rodovia para velejador nenhum se sentir enjoado ou muito        menos entediado, mas... cuidado com as rajadas!!

27/02/2012

snickers commercial kitewing

Três fotos para se parar e pensar: que p... é esta?

Fotos para não perdermos o hábito de sempre colocarmos algo para distrair nossos convivas, good night and sleep well!!
Uma ponte sobre um rio, ou um túnel abaixo de uma ponte?

Brinquedo de criança, ou uma criança que não teve brinquedo?

Uma casa flutuante ou uma cama redonda?

Uma imagem vale por mil palavras.

O patrocínio esportivo é uma poderosíssima ferramenta de marketing, além de aliar sua marca a um esporte de altíssimo nível como no caso do iatismo, onde todos os conceitos de uma empresa são aplicados de forma direta e análoga, a visibilidade é enorme e o retorno maior ainda.
A locamaxx acredita nisto e patrocina a equipe do Phantom sailing team, nos veleiros Phantom Of The Opera( sheaffer31 em co-patrocinio com o Taj e a Tourlines), e Flying Phantom( HPE 25).
O veleiro Flying Phantom possui duas cotas disponíveis, contatos em renato@locamaxx.com.br.

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25/02/2012

Ennio Modenesi II, e seu Veleiro Karioca Mahalo, um abração do Avelok ao grande amigo!















Ennio , Otacílio Coser e Marcio Rainha( Hiro Motors)
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Biografia do artista Atílio Ramiro Bermudez, o mago das réplicas.


http://atiliobermudes.blogspot.com



Biografia do artesão:


Nascido em Argentina e apaixonado desde a sua infancia pelos aviões, desde criança montou mais de 300 modelos estáticos, passando ao aeromodelismo aos 15 anos de idade.Com um professor italiano aprendeu a interpretar pequenas plantas de planadores e modelos com motor de borracha, como também a técnica de ampliação por escala. Já na fase adulta montou aviões radiocontrolados e aprendeu a voar com eles. Morador de Ilhabela desde o ano 1987, começou a se dedicar ao nautimodelismo aproveitando o conhecimento referente as plantas e estruturas adquirido com o aeromodelismo.Os primeiros barcos que chamaram a sua atenção foram galeras (barcos a remo) da antiguidade, por exemplo barcos viking, fenicios, gregos, egipcios, etc., modelos estes construídos a partir de blocos de madeira como a caxeta (madeira mole da região). Passou depois a construir barcos pesqueiros típicos da região com plantas elaboradas por ele mesmo.Em 1990 adquiriu uma serie de plantas na Argentina, das quais construiu dois modelos, o Dhow ou Sambuco (antigo veleiro árabe do Mar vermelho e das costas de Coromandel – India) e um junco chinês do Mar Amarelo – os dois em escala 1/50). Em 1991 , ganhou um livro norteamericano que tratava da historia dos pesqueiros dinamarqueses e construiu uma linha de 13 modelos de fins do século XIX e começo do século XX. Em 1992, com motivo dos 500 anos do descobrimento de América recebeu a encomenda de um colecionador para construir as tres naves de Cristovão Colombo , a nau Santa María (escala 1/50) e as caravelas La Pinta (escala 1/50) e La Ninha (escala 1/50). Nos anos seguintes construiu “Sonho Meu”, uma chalupa de pesca esportiva típica do Pantanal (escala 1/20), “Tai Pan”, veleiro da classe Brasil (projeto de Sparkman & Stephens encomendado pelo Brasil para enfrentar barcos argentinos na famosa regata Buenos Aires-Rio – escala 1/15), “Spray” de Joshua Slocum (primeiro navegador a circumnavegar o globo em solitario – escala 1/27), “True Love” (pinky pesqueiro de Gloucester – USA), uma goleta pesqueira norteamericana típica da Segunda metade do século XVIII – escala 1/50, “Xarifa” – uma escuna transatlántica de passageiros com 3 mastros – escala 1/50, barca egipcia do antigo imperio , utilizada durante o reinado do farão Sahura 2500 anos A.C. – escala 1/50 , “Grumete” (tradiconal veleiro argentino projeto de 1941 do desenhista German Frers – modelo navegável – escala 1/10) , “Lepe” ( veleiro inglês da antiga classe 5 metros, ganhador do concurso de projetos navais realizado em Inglaterra em 1942 – escala 1/12), “Dorna” (antigo veleiro de pesca utlizado nas rias da Galitzia na Espanha – escala 1/30) e outros modelos de pequenas embarcações ( Sand Dollar – USA, Pati , Marino, Lisa (lancha) – ARG. , Batera de pesca de camarão – BRA . Kayak esquimó – Polo Norte). Estes últimos modelos mais simples, permitiram construir em serie variando os tamanhos.Em meados de 1997 realizou uma pesquisa sobre a história marítima da região encomendada pela Associacão Comercial e Industrial de São Sebastião para um projeto que depois não se concretizou. Esta pesquisa foi feita na Biblioteca da Marinha do Brasil na Ilha das Cobras - Rio de Janeiro (navios corsarios, piratas e Guerra Cisplatina), Instituto Geográfico de São Vicente (piratas e invasões estrangeiras), Museu de Pesca de Santos (pesca da baleia ) e Museu de Antropologia da USP (conquista portuguesa, embarcações tupinambas e tupiniquins). Em Julho de 1999 apresenta um projeto para a realização de uma oficina de Nautimodelismo à Secretaría de Cultura de Ilhabela. Esta oficina teve duração de 6 meses . 9 alunos encerraram o curso tendo aprendido a construir tres modelos como assim tambem aprenderam a leitura de plantas e tiveram aulas sobre a história marítima da região. Em Dezembro de 1999 foi aprovado um projeto de sua autoria pelo programa federal Brasil 500 anos para a construção de um modelo da nau “San Gabriel” (capitânea da armada de Vasco da Gama ) e capitánea dois anos depois da frota de Pedro Alvares Cabral , o qual seguiu a rota marcada pelo seu antecessor. Ante a falta de plantas , o modelista se baseou num modelo de plástico alrmão da marca Revell em escala 1/100 e de desenhos de embarcações da época para elaborar as mesmas. O projeto ficou em escala 1/20 (1.49 m de comprimento e 1. 70 m de altura) sendo navegável. Foi entregue a Secretaria de Cultura de Ilhabela o dia 22 de Abril de 2000. Este mesmo ano Wilfredo Schurmann da “Família Schurmann” encomendou um modelo do seu veleiro Aysso para fazer parte de uma exposição itinerante sobre sua viagem de 3 anos ao redor do 



mundo, o qual foi feito em escala 1/20 e de acordo com a planta original francesa (projeto de 1985). A partir de 1999 construiu varios modelos para um colecionador , entre os quais se encontram o “Orion” (ketch - projeto argentino construído em Sta. Catarina – escala 1/16), “Atlantic 42” (trawler - yacht a motor – projeto americano de 2001 – escala 1/37), “Sarandi” (clipper de Baltimore de 1825) , navio corsário argentino que se refugiava nas ilhas de Sta, Catarina, Ilhabela e Ilha Grande – escala 1/37, “HMS Aldebaran” (cutter inglês artilhado ) – escala 1/37. Estos modelos podem ser apreciados na loja “Freijó” em Juquehy (costa sul de São Sebastião- São Paulo-Brasil). Deve –se ressaltar que o artista esculpe as peças de convés e todos os aparelhos do velamen com canivetes variados , sem a ajuda de tornos ou moldes e utilizando madeiras nobres tais como cedro branco, cedro rosa , mogno, cerejeira, pinho, maracatiara , imbuia (estas últimas espécies brasileiras). Só conta com dois tipos de máquinas, uma perfuradora e uma serra elétrica. Todos os modelos são construídos no sistema cavernado com forro de tábuas e de acordo com as plantas e escalas. Durante todo este tempo e pelo fato de morar numa região onde se praticam muitos esportes náuticos foi construindo diversos modelos de regatas tais como o “Laser”, “Star”, “Optimist”, “Hobie Cat 16”, “Snipe” e pranchas de “Windsurf”. Realizou algumas exposições entre as quais se destacam as do Yacht Club de Ilhabela e Secretaria da Cultura de Ilhabela. Varios de seus trabalhos foram adquiridos por colecionadores da Europa , dos Estados Unidos, Brasil e Argentina. Entre seus futuros projetos se encontra a construção de uma bombarda espanhola de 1760 e o”HMS Swift” , corveta inglesa de guerra de 6a classe que participou na captura das Ilhas Malvinas (Falkland) no século 18

Jornal do ICES, fevereiro de 2012 retrata a largada da regata Vitória Guarapari, Phantom Taj/Locamaxx/Tourlines em trajes de festa.


Fica a dica:

Vale demais a pena investir em patrocínio esportivo, além de ter sua marca aliada a um esporte de altíssimo nível, com uma plasticidade impressionantemente linda( retratada em "n" postais) ecologicamente correto, e com um visibilidade enorme para sua empresa.
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Tô indo velejar, Gerson Silva do veleiro "Tô indo" dá o recado!

Para você que procura e não acha motivos e vive criando soluções mirabolantes para sair velejando por ai, leia o texto do velejador baiano Gerson Silva, que agora também navega nos marés da net com o blog Tô Indo Velejar, e inicie o seu fim de semana com velas ao vento.  

Desde o início desta fase da minha vida que tenho vontade de escrever sobre “tempo para cruzeirar”. Não confundir com velejar. Dedicar tempo para esta atividade não é fácil e traz uma série de leves complicações na vida social. Começa pela ausência aos eventos passando pela exclusão social até a diminuição da perda financeira por diminuir a jornada de trabalho.
Aí é que começam as técnicas para compensar o deixar de acumular bens materiais pelos ganhos espirituais, sem que no futuro haja arrependimentos. É lógico que precisamos fazer uma base inicial, sólida, para as expectativas do horizonte que desejamos alcançar. A matemática consiste em usar 30% do acumulado para comprar o barco adequado ao sonho, 30% para o custeio da vida como um todo (barco e suas manutenções, clube ou marina, plano de saúde, viagens, comunicação, combustível e o dia-a-dia). A outra fração, equivalente a 40%, deve ser destinada a compensação pela depreciação de tudo conseguido. Investimentos em aluguéis, aposentadoria, meios para trabalhos extras sem vínculo empregatício são bem vindos.
A compra do barco certo não existe, pois tem uma máxima que diz: “barco é como um cobertor curto, você cobre a cabeça e descobre os pés”. Então o que fazer para diminuir a probabilidade de erro. Converse, leia, pergunte, confronte as opiniões das varandas dos clubes. Aprenda a velejar e, paralelo a isto estude, faça curso para Arrais, Mestre e, se possível, Capitão Amador. Lendo você terá subsídios para questionar e comparar as opiniões. Tente velejar em alguns barcos, oferecendo-se para ajudar no translado e suas impressões começarão a sedimentar sobre este ou aquele de barco.
Ok, horizonte definido, barco comprado, reformas e adequações feitas, chegou a tão sonhada liberdade. Inicialmente é muito confuso, principalmente se você tinha uma vida muito ativa. E agora seus amigos estão ocupados e você neste delicioso ócio. No meu caso optei por desacelerar paulatinamente, trabalhando de segunda a quarta até as 14 horas. Após esta jornada, vou ao barco e executo uma tarefa por mais simples que seja. Não esqueça que trabalho num veleiro é o que não falta, seja ele novo ou usado. Faça uma lista das tarefas e nunca tente zerar, até porque se conseguisse, acabaria a graça.
Chega o final de semana, barco abastecido de combustível, água e alimentos, quatro dias pela frente, previsão de tempo tirada. Para onde vou? Comece com velejadas de no máximo 50 milhas do seu porto. Nove horas em média a depender do barco para cobrir esta distância. Como um canário que o dono abriu a porta da gaiola, todos os anos faça uma “pernada” maior, acima de 200 milhas.
Como exemplo, posso citar Salvador/Santo André-BA, 218 milhas náuticas. Quase dois dias de mar e paz. Linha de pesca na esteira do barco e uma gostosa ansiedade pela chegada. A programação deve sempre ser feita para chegarmos com o alvorecer aos portos desconhecidos. No fundeio, com o barco bem ancorado, e só curtir que você merece. Não queira saber dos noticiários: DNIT, Obras do PAC, Empreiteiras, MST, CUT, Une, Linha vermelha e a Copa do nosso Mundo.
Abraços e seja feliz. Tô Indo!
Gerson Silva/Veleiro Tô IndoImagens 060

17/02/2012

Carabelli 30, codinome Kaikias , comandante Tarcísio Mattos.


Prezados amigos nautas e amantes da vela de plantão, segue texto do mago catarinenese Tarcísio Zephyrus de Mattos sobre sua nova máquina do tempo:

Kaikias, o terceiro Carabelli 30 a sair do estaleiro já está na água. Nos videos que estão em www.youtube.com/veleirokaikias pode-se ver a chegada do barco e o início da montagem final, a colocação do mastro, as duas primeiras velejadas e alguns depoimentos de quem tripulou a máquina nestes primeiros dias em Florianópolis.
Abraços, bons ventos,
Tarcísio

Barcelona World Race


Fran Palácios, Avelok y Juan Merediz . Un encuentro con los dos ídolos en el aeropuerto de Astúrias, los grandes navegadores que participaron de la  carrera mas dura del mundo a bordo del IMOCA 60: Central Lechera Asturiana.
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Beautiful day.

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16/02/2012

Aleluia, the self made man!! Ou como ele mesmo diria Ah-lhe-lu-hia!!!!!!!


Aleluia!! Este é o grito de guerra do cavalheiro Bruce Aigner Parker, um autêntico Inglês criado em Zimbabwe, que morou em internato na inglaterra, caiu no mundo aos 15 anos sozinho, foi pedreiro, morou em obra para poder ter teto e comida, e como gosta de dizer: " um gringo que "caiu na panela"", e agora é de fato de terrra e de direito um capixaba, um cidadão do mundo que veio e venceu na vida.

A ancora podre do phantom virou isto nas mãos do gringo, agora vou ser obrigado a pagar tudo em cerveja e bate papo!!

Detalhes da casa dele, esta boia foi achada há 40 anos atrás na bacia de campos.


Um dia quando velejávamos no saudoso Half tonner Sir Wallace, levávamos em companhia a reporter Lilian Jane da Tv tribuna( programa Pé na estrada) que fazia uma matéria sobre o iatismo e foi de uma forma bem descontraida entrevistando a tripulação durante o lavoro, durante a entrevista ela pergunta ao  saxão o que ele sentia ao velejar, e de fato naquele momento tive uma das maiores aulas de minha vida.
O inglês, que estava no leme,  respodeu a ela olhando para a vela e para o mar, como se estivesse falando com  os céus, e  naquele sotaque terrivelmente carregado, num português muito louco profere a máxima:

"Eu quandhou velejarrr, seintho que estou maisx perrrto de Deusxx!"
No ato virei fã do cristão!


Mr. Bruce veio para o Brasil em sua primeira incursão a trabalho, há mais de 40 anos.
Engenheiro Naval, rodou o mundo em barcos a motor e na costa do nordeste se impressionou com os barcos de "peixe"( que são barcos de pesca que ele fala naquele sotaque terrível) movidos a vela.


A campainha da casa do Inglês.

Pois bem, o súdito de sua majestade( nem tanto!), fixou residência aqui no Brasil, em especial na pequena vila de Carapebus, onde hoje trabalha como um louco mesmo aposentado, com o total apoio da sua fiel escudeira Penha de quem não desgruda, e é ele quem nos dá todo apoio as causas de manutenção e problemáticas, só Bruce tem a solucionática!!
O Bruce é um mago das ferramentas, não há coisa que ele não solucione ou que ele não invente.

No fim de 2011, o bom inglês comandante do Peterson 33 "Meninusca" realizou o grande sonho ao fazer a travessia do Atlântico a bordo do "Madame", que saiu direto da fábrican a frança , para sua nova casa em Vitória.


Na foto acima, Mr Bruce Aigner Parker posa em sua oficina em Carapebus.

Este cara é nota 10!!

Fica aqui uma homenagem da revista The Yacht-man e este Yachtsman de prima, e além de tudo um Gentleman!!!!!
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Sistema avançado de toillete a bordo, com direito a tradicional leitura no ato escatológico.

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12/02/2012

Saudade, um lugar que existe, anda rápido e é um sonho para quem ama o mar.

Golden Globe Race 1968 , with Robin Knox Jonhston( RKJ), Crowhurst, Tetley, Moitissier e muito mais.

Prezados amigos , nautas e amantes da vela de plantão, conforme falamos há algumas postagens atrás, onde demos ênfase as viagens de Vito Dumas, talvez o percussor destas aventuras solo, para alguns maluquice absoluta , e para outros : uma certa magia , uma força qualquer que os faz viver em busca de algo que o mundo materialista não pode compreender.
Dumas como vimos, ainda nos anos 30 iniciou seus périplos esfera afora, com uma travessia atlântica solo em 31 para iniciar , e alguns anos mais tarde a volta ao mundo pelos "quarentinha"( permita a heresia do escriba em prol do bom humor), que definitivamente mudou o tamanho do mundo para muitos sonhadores, pessoas especiais, que não fazem parte deste mundo como Sir Chichester, Robin KonoxJonhston( o único ainda vivo, e botando para quebrar), Bernad Moitissier, e uns loucos de pedra como Tetley e Crownhurst, que serão lembrados para sempre pelos seus fracassos.

Gipsy Moth IV
Doses industriais de coragem, planejamento, e muito espírito de aventura marcaram estas epopéias. Nos anos 60, mais exatamente em 1967, um homem , proclamado cavalheiro por sua majestade , marcaria a história da navegação.
A nave após a restauração.
Sir Francis Chichester foi um aviador inglês que já havia pintado o 4 em todos os cantos do mundo, , em suas fantásticas viagens de avião, atravessando o pacífico rumo a Nova Zelândia e Austrália, e mais tarde fazer a volta ao o mundo a bordo de suas aeronaves sempre batizadas de Gipsy Moth.
Na sua tentativa de volta ao mundo por ar, Chichester, ao decolar no Japão sofre um terrível acidente batendo em um poste que o faz desistir , mas só por hora.



Diagnosticado com Câncer de pulmão em 1958, os médicos lhe deram 6 meses de vida, e ele aguerrido e dispilinado entra numa dieta vegetariana , com exercícios físicos, fazendo com que o quadro se reverta e ele vivesse ainda mais 14 anos, um gigante.

Em 1966 este cara que virou até música do Dire Straits, parte para a volta ao mundo em um veleiro também batizado de Gipsy Moth( só que IV), seguindo a rota dos clippers, de leste para oeste neste veleirão de 53 pés, sozinho e com pressa para chegar.

O Gipsy Moth assim zarpou e deu a volta ao mundo em 9 meses e 1 dia, Sir Francis, na data já contava a idade avançada de 65 anos e sozinho tornou-se o primeiro homem a fazer uma verdadeira circunavegação do mundo ,solo do Ocidente para o Oriente através dos 3 cabos mortais: Horn, Lewin e Good Hope, e em tempo recorde, seguindo a rota dos gigantescos e velozes Clippers tripulados, utilizados na navegação comercial até os século dezenove.








Slocum já fizera a viagem , mas demorou 3 anos e com muitas e longas paradas, uma história sensacional, feita entre 1895 e1898, e que tem matérias neste site, basta procurar na barra de busca lateral






A façanha de Sir Francis Chischester colocou a Inglaterra em frênesi, pois ele se tornara um herói nacional, e o iatismo era o assunto em voga, em todas as partes da Grã Bretanha, daí o Sunday Times com sua visão comercial e sedento por notícias decide a partir da idéia de Sir Francis, criar um prêmio para quem desse a volta ao mundo sem escalas e num tempo mais rápido.


Dez meses antes da chegada do homem à lua, nove homens com barcos pequenos e mal equipados, determinados a fazer o que ninguém tinha conseguido: a circunavegar o mundo sem escalas e sem ajuda externa.
Apenas um dos nove iria obter obter obter riqueza, fama e glória. Para os outros participantes a aventura da Golden Globe iria recompensá-los com a loucura, desespero e morte.
Embora esta regata foi a inspiração para a Vendée Globe e a Boc Challenge, os participantes tinham muito mais coisas em comum com o Capitão Cook e Magellan, que com os navegantes atuais, porque não haviam instrumentos de navegação e comunicação de alta tecnologia, eles sobreviviam com sua inteligência e engenho, navegando por sextante , o sol e as estrelas.
Sua tecnologia "sofisticada," quando funcionava, era uma rádio.
A Regata é uma história incrível de nove aventureiros, nove personagens diferentes,heroismo e tragédia, em uma luta contra o mar, contra as tempestades dos 40 e nos cabos mais temidos do mundo,( que dariam o direito de furar as duas orelhas e ainda colocar um piercing), a solidão , em doses inimagináveis​​, navegando em águas traiçoeiras, com a lucidez de tomar as decisões certas nos momentos em que um erro pode significar a diferença entre a vida e a morte.




A regata teria um formato diferente do que conhecemos hoje, era na verdade um desafio contra o relógio, onde se poderia largar entre os dias 1 de junho e 31 de outubro de 1968, 9 barcos se inscreveram para o evento, mas apenas 1 completaria sua viagem.





O envento, que teve a chancela de Sir Chichester na idealização,  foi batizado de Golden Globe, oferecia dois prêmios de 5 mil libras, um para o primeiro homem a completar a regata e outro pelo mais rápido.

Seis ingleses, um italiano, e dois franceses aceitaram o desafio, muitos deles só pela glória e pelo dinheiro, o que seria uma trágica decisão...
Breve sento com calma e escrevo o resto da história!! fiquem ligados!!

Harry Manko, sempre com filmes sensacionais e gozadíssimos!

Um vídeo de compilações da Volvo Ocean Race, a volta ao mundo.

Os nós mais usados no mundo náutico, uma vídeo aula, aprenda para não chamar cabo de corda!