27/08/2009

Há muito tempo a morte vem sendo anunciada, engraçadíssimo pois o jornal poderia ser atual que pouca coisa iria mudar, a gazeta de 1982




Ande na frente , sem ter que gastar uma fortuna.


Morris e William Brown, numa foto épica.


Neste dia, o pai e o filho venceram a volta da taputera, num toco de vento daqueles que caracterizam nossa "ventórioa"

Neo 25, um barco super bacana , de alta performance e custo compatível.


Açores II, do Comandante Paulinho do ICSC, com este fast 303 foram a cape town..

quer pipoca!? o interior do fast 303 transatlântico.








Foram e voltaram , em apenas dois tripulantes, numa travessia de 43 dias, sendo que navegaram quase 1000 milhas sem leme, com um armengue de fortuna feito com a mesa de navegação.Neste dia , so camaradas me contaram como foi a saga, degustando uma deliciosa pipoca a bordo do Açores.
Já no Bar Barlavento, após a regata, os convivas me contaram como foi o episódio.
Estavam no meio do atlântico, quando o parceiro do Paulinho entra na cabine calmamente, totalmente Zen, e diz:
- Comandante, estamos sem leme!
Na maior calma do mundo o comandante , responde.
-OK, vamos fumar um cigarro e depois a gente ver o que vai fazer( como se nada tivesse acontecido).

E depois , calmamente, como um grande lobo do mar , tomaram as providênias e fizeram a fortuna. Obvimanete, fica a lição:

- se alguma merda acontecer, não adianta apavorar, faça com calma que dá tudo certo!!
Grandes Catarinas, que com seus pequenos barcos fazer misérias mundo afora!!

Posted by Picasa

Bacana mas um perigo se não tiver informação e controle.


Os Jets já não respeitam nada, imagina este Bólido navegando entre os veleiros e nas marinas??!!
Imagino que para ser viável deverá ter área demarcada para a prática e com controle rígido da capitania.

Luciano Gubert, de Antonina do Paraná, a bordo do Borrasca, junto com seu filho Arthur...

Pai e Filho venceram a tradicional regata. O Clube Náutico de Antonina teve o prazer de sediar, neste final de semana em que se comemorou a data da Santa Padroeira da cidade, a tradicional Regata N. S. do Pilar. No total, 23 barcos, entre Snipes, Lasers Standard, Radiais e 4.7, estiveram presentes, confirmando assim a previsão de superação do número de inscritos em todas as regatas anteriores neste 2009. Os dois dias foram de muito sol, ventos apenas moderados, propiciando um espetáculo muito bonito na Baía de Antonina para as milhares de pessoas que participavam das festividades na cidade. No sábado, dia 15, foram disputadas duas regatas, ambas vencidas pelo Borrasca, com Luciano Gubert de Oliveira no timão e seu filho, Arthur Silvério de Oliveira, na proa, marcando a estréia da dupla de modo vencedor. A primeira regata foi disputada sob ventos muito fracos, que passaram a médios na segunda regata. No último dia, praticamente reprise das condições de vento, porém as classificações se alternaram. A dupla do Bob Roger's II, Rogério Alves e Danielle Pierin, que vem sendo a de melhor nível técnico nesta temporada, confirmou a boa fase, vencendo a terceira regata da série, com Ricardo Buccholtz, do Laser Standard, em segundo, comprovando que os números de rating utilizados estão se aproximando de um ideal. Na quarta e última regata da série, a vitória ficou com Daniel Reis, também do Laser Standard, com o Bob Roger's II em segundo. Ao final, em primeiro na classificação geral tivemos o Borrasca, que também levou o caneco na Classe Snipe. No Laser standard o grande vencedor foi Daniel Reis. No Laser Radial Hélio Coutinho conseguiu seu segundo título consecutivo no ano, enquanto na 4.7 Jussara Kalil foi absoluta, vencendo todas as regatas. O segundo semestre começou bem e promete ir melhorando até o final do ano, com destaque para os Campeonatos Paranaenses de Snipe, a ser disputado no feriado de 12 de outubro, e para o Paranaense de Laser, no terceiro final de semana de Novembro. Diretoria de Vela do CNA- Luciano Gubert de Oliveira -
O Luciano trabalha como Broker e nas horas obrigatórias e vagas é Advogado em Curitiba, e junto com seu filho faz mararvilhosas velejadas em seu laser e seu J24.

Conheci o gajo em João Pessoa em 1982, durante o Brasileiro de Optmist, e tive o prazer de adquirir com ele o Phantom e reencontrá-lo 27 anos depois em Florianópolis.

Segue matéria do Luciano sobre regatas em Antonina.

18/08/2009

Nada como ter um professor do naipe de Luciano Sechin!!, segue errata na revista:


Avelok,

O barco que vc colocou na revista da vela como sendo o campeao na 1a Whitbread nao é o correto. A 1a regata foi ganha pelo Sayula 2, um swan 65 que é verde. Ele ainda está velejando, com mesmo dono, tive a sorte de vê-lo ancorado na marina de Puerto Vallarta, Mexico.
Por sinal a serie das fotos antigas do ICES esta mto maneira
Olha o Lucky conferindo a nave!!!




Prezados, na foto do "saudade" temos uma correção a fazer, o mesmo é realmente um royal huissman , mas o vencedor da withbread foi o Sayula, um Swan, e não o Saudade, um RH.


"Avelok,

Em 73 o saudade foi parte da equipe da Alemanha que ganhou a Admirals Cup daquele ano. A fastnet na epoca era uma das regatas que faziam parte da série.

Inclusive a Fastnet daquele ano foi ganha pelo Saga, o maior triunfo da vela oceanica brasileira até o Brasil1.
http://en.wikipedia.org/wiki/Fastnet_race

Abraçao

17/08/2009

Dicas do Inglês que caiu na panela e agora é capixaba.


Este barco um dia foi uma coisa que fiquei vidrado, quando tinha uns 12 anos..

Foto, Barin ao lado do Norlin 2.4, no ICSC tem dois desses, coisa linda!
Hoje são usados como barcos de vela para deficientes.

Na Europa, mais precisamente em Estocolmo, os turistas podem alugá-los e velejar entre as 1.000 ilhas que forma a cidade.
Um idéia e tanto para nossas águas.

Por do sol no Veleiros da Ilha.




Phantom em dia de gala.


Saudade, um autêntico Royal Huissman, de bandeira Mexicana, campeão da primeira Volta ao Mundo.


1974

Good Felows!


Jens Olaf e Giovani Barin, nossos companheiros de alto mar.

Só não pode fazer café, senão pode explodir o barco.

Na foto, estamos chegando em Ilha Bela , nas primeiras horas da manhã.

Neste dia pregamos uma bela peça em Barin, como é chamado o Giovani.
Durante a noite , ficamos de quarto eu e Jens, ansiosos para chegarmos em Ilha Bela, os turnos estavam muito cansativos devido ao frio intenso e ao mar grosso, assim sendo , Barin foi dormir umas 2 da manhã e nós viramos a noite.
Ao chegarmos na ilha, já dentro do canal, meia hora após atravessarmos a ponta das Canas, desci e chamei Barin , fingindo estar muito tenso , com um temporal que "estaria se aproximando":
-"Acorda, acorda!!! que é a sua vez , tá na hora de seu quarto, coloca bastante roupa que o bicho tá pegando e o mar está grosso!! não demora que a genta tá no prego!!"
Barin, ainda meio sonâmbulo do sono, fica por uns 10 minutos se arrumando , colocando roupa e mais roupa , compenetrado, se preparando para um temporal daqueles, e quando saiu da cabine, se deu conta que já havíamos chegado e que o dia estava muito bonito.
Rimos a valer, bons momentos, que marcaram a viagem de Floripa a Ilha Bela.
Olha a cara de satisfação de Barin!( o barbudo)

16/08/2009

Milo Manara chega ao mundo da vela!


Tinha que ser italiano!

O gajo dos desenhos sensuais , conhecido mundialmente como Manara, é uma espécie de Carlos Zéfiro Azzurro, um catequista de jovens ,e o barco da foto aí é um Don Geraldo da terra da bota!

O mar, simplesmente o mar, só para olhar e viajar...


Alain Colas, um monstro que navegava neste mega, simplesmente sozinho.

Transat 1975.
Deve ter sido neste barco que Luc Besson tenha passado grande parte de sua infância, junto com seus pais que eram instrutores de mergulho do Club Med.Vale lembrar , que durante a construção do gigante de 4 mastros , Colas teve um acidente em Trinité-sur-mer, com o cabo da âncora do Manureva que se enrolou em seu pé ao atracar, e assim quase o decepou ,foram necessárias 22 cirurgias e uma força de vontade milagrosa para que ele voltasse a andar.Da cama do Hospital , coordenou e finalizou a construção do tall ship.As condições da regata naquele ano foram difíceis, Colas encarou um paulera braba no atlantico norte , onde teve uma serie de problemas com as adriças e que forçaram Colas a fazer uma escala técnica na Terra Nova.
A escala que lhe tomou preciosas 36 horas, fazendo com que chegasse a Newport apenas 4 horas depois do líder, em segundo lugar, atrás somente de ninguém menos que Tabarly

Operação fracassada.


Esta francesa, sra. Anne Quemére, doida queria fazer a travessia do Pacífico ( Califórnia -Tahiti)nesta coisa, falar que ela não consgui e quase sifu, não é novidade para ninguém.
O barco teve que ficar para trás , mas ela foi resgatada com vida e em boas condições.

Mar não tem cabelo e tem que ter respeito, excesso de inveção de moda pode custar vidas.

Reliance versus Shamrok III, autênticos j class.


A vela em 1629.


Luva.


Coisa triste de se ver!!




Na Urca, existem uma dezena de barcos como este , sucumbindo ao tempo, dentre eles o Veleiro Farr 40 Vó Zizinha no qual já tivemos a honra de tripular na regata da escola naval de 2004.


Sabemos que muitas vezes o motivo do abondono envolve não somente desleixo, mas questões matrimoniais/legais, e jurídicas.


Todavia, para quem ama a náutica é sempre algo triste de se ver, é como um bando de mendigos em frente a Opera em dia de gala.

Esta não é uma garagem de vela, ou hangar como são chamados...


...popularmente, pois serem originários de uma antigo aeródromo que existia na urca e fora desativado após a primeira guerra.

Isto aí, é uma oficina de formação de craques da vela.

Exemplo a ser seguido em todo mundo náutico, a escola de vela EDN , Zé Carioca é o berço de muitos e muitos campeões, e o negócio é levado a sério!

O visual é uma parte que levamos a sério no esporte, afinal uma imagem vale por mil palavras


Flor de velas. by Rominho Finammore


15/08/2009

Fortuna, a deusa de Sêneca.

Fortuna era a deusa romana da sorte (boa ou má), da esperança. Corresponde a divindade grega Tyche. Era representada com portando uma cornucópia e um timão, que simbolizavam a distribuição de bens e a coordenação da vida dos homens, e geralmente estava cega ou com a vista tapada (como a moderna imagem da justiça), pois distribuía seus desígnios aleatoriamente

14/08/2009

Túnel do tempo, por Mário Banner Aguirre.

Bons tempos que o esporte ocupava destaque nos jornais da Capital Rosa , Azul e Branca.
Pega de Snipe, Mário Aguirre e Morgan Stwart( por onde andará esta alma??)

Quadro 1, Mário Aguirre e Morgan Stwart, ao lado, Sergio Rabello e "Bonbom", abaixo Mário e Aninha Carneiro. 1977.


Nesta época , com a batuta de Mister Morris Brown , (foto) a vela viveu seu apogeu no ICES, veja o astral da galera saindo com os lasers, nesta feita de caminhão, mas eventualmente iam mesmo no reboque da caravan ss 6 cilindros do "tio"Morris, como a petizada o chamava.

09/08/2009

Bateau á voile! apenas algumas imagens interessantes;




Mar grosso de verdade.


acesse o link veja mais fotos deste náipe!http://avelok1.blogspot.com/


Boat Owner, um guia sensacional que vou compartilhar com os leitores.


O sensacional pocket book, que contém milhares de dicas,e é publicado em vários fascículos,foi-me apresentado pelo ilustre britânico-capixaba da gema, Mr Bruce Parker.

Túnel do tempo, Snipe anos 80 no ICES.


segue mesagem enviada pelo sérgio rabello a chiquinho:

Chiquinho, Anexo foto do SNIPE que corremos a TAPUTERA. Para lembrar, esse barco foi do Morris Brown, creio que construido pelo Manuel Vareta e bem abaixo do peso minimo exigido pela classe; por esse motivo, mais o excelente timoneiro e seu proeiro, VOAVA, mas como um barco tradicional, tambem afundava!!!!!!!!!!!! Forte abraco, Sergio Thome Rabello

Morris Brown, manda um recado a flotilha do ICES.

" ..timoneiro seguro , velejando bem e participando das provas com entusiasmo e lealdade..."

Harry Manko, sempre com filmes sensacionais e gozadíssimos!

Um vídeo de compilações da Volvo Ocean Race, a volta ao mundo.

Os nós mais usados no mundo náutico, uma vídeo aula, aprenda para não chamar cabo de corda!