16/09/2011

Jonh Guzzwel, um gigante dos mares, o Australiano cabra macho!!

Um barco projetado por J.Laurent Giles, um yawl com 20,6 pés fez história em 1959, quando seu dono e construtor J.Guzzwel , retornou ao seu porto de partida em Victóra , em British Columbia, 4 anois depois de zarpar para uma viagem sem grandes pretenções e sem muito alarde.

Sem planejar uma circunavegação , John zarpou em 1955 , com apenas 25 anos para uma viagem até o Hawai, e o que veio foi um dos maires feitos da navegação deste inglês radicado na Austrália, e que posteriormente escreveu um dos best selleres da vela mundial.





Ele construíra seu barco nos fundos de uma loja de peixes, o cara voltou para casa com 2 recordes, o primeiro "brit"( australiano radicado) a dara a volta ao mundo e o menor barco a fazê-lo, este segundo recorde pedrdurou até 1987, quando Serge Testa o quebrou a bordo de seu 12 pés.
Jonh também fez parte da Tripulação do Tzu Hang, numa trégua durante sua circunavegação, e para quem leu o livro sabe que do que se trata, um yacht-man de verdade, que cortou o maior dobrado a bordo deste ketch de 46pés, o barco capotou no Horn e ficou sem mastro, e parte do convés, e graças as habilidades de marcenaria de Jonh não foi para os braços de netuno, foram para o chile , ficaram meses arrumando o barco, que depois zarpo e tudo de novo: sem mastro , capotagem e o escambau, mas esta história fica para outro dia, vamos também publicá-la em breve.
O intrépido navegador nasceu para a faina, aos 3 anos, zarpou com sua família num Kecht de 53 pés chamado de "our boy", da Inglaterra rumo a Cape Town, terra natal de sua mãe, e durante a viagem eclodiu a segunda grande guerra, sendo feitos prisioneiros toda a familia Guzzwel, que fora enviada a um campo de concentração onde permanceram de 1942 a 1945.
O conteúdo desta matéria sugerido por JACKSON BERGAMO, o professor dos Woodens Boats do Brasil.


www.jacksonbergamo.com.br

15/09/2011

Live Racing from Plymouth - Race Day 4 - Multi-camera experience

O nascimento de uma réplica, veleiro phantom of the opera, por Atílio Bermudez







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Réplica do Star de Peter Fiker, por Atílio Bermudez.















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10/09/2011

Partiu ao meio, oh meu Deus!! Ilusion e Kora, erro de kálkulo, fedeu!!!


Maxi Yacht Rolex Cup imagens do fotógrafo Abery Ingrid.

 Maxi Yacht Rolex Cup, esta tarde  por uma vacilada do Veleiro   Ilusion um maxi de 30 metros, alguém calculou mal a distância à direita em relaçã
o ao outro gigante, o Kora. Alguns membros da tripulação foram jogados por cima de todo o deck , resultando  algumas costelas danificadas , uma pessoa na água e grande abundância de danos  para barcos, principalmente para o Kora, uma racha daquelas!!






Olha as pernas do proeiro voando em frente ao stay de proa do Ilusion!!









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Nostradamus??!!


Post de 17/05/2009 com o complemento feito hoje 9/9/2011

beleza , velocidade e plasticidade.

o mágico: hydropthere.
49,2 nós, por enquanto...
Agora o ser espacial já bateu 51.36 e uma máxima de 61 knots, por enquanto...

Marlon Oliveira em oooooooooooopppppppppppppppsssssssssssssss!!!!

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André Tchê, atleta da locamaxx netimóveis avelok.



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Billy Brown, o gigante!!











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Gabriel "tchêzinho" Santos, nosso atleta patrocinado pela locamaxx netimóveis avelok.



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Cláudio Saade , sua majestade, o imperador do Laser capixaba em grandes momentos de planada.!







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Spray

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Ventória, ES Brazil.

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Das Phantom!

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la belle de jour era a moça mais linda de toda cidade...

La belle de jour no azul viajava, seus olhos azuis como a tarde, a tarde de um domingo azul, la belle de jour.

Ainda o capixaba Léo na Dinamarca!

07/09/2011

Yacht and tanker collide at Cowes Week regatta

80º ANIVERSARY OF SNIPE CLASS!!! Serious Sailing, Serious Fun.


Para homenagear nossa cidade, que faz 460 anos amanhã e lembrar aos nautas que aqui foi realizada a primeira competição internacional do hemisfério sul dos snipes , segue entonces abaixo a matéria dos 80 anos da classe snipe em reprise neste pasquim , tal como o techo que fala da cidade de Vitória, e da taça cidade de vitória, um evento maravilhoso na terra do vento e na época do vento, que nos anos 80/90 foi etapa obrigatória para participação das feras do laser e snipe de todo o brasil, o convite está feito, ano que vem VENHAM, VELEJADORES DE TODOS OS CANTOS, AQUI A CASA É SUA!!!!


Chega de jeb jeb e vamos a materia!!
A frase que marca a classe!"Crosby teve uma idéia melhor."
(Extraído do manual oficial SCIRA 2001-2004)


Uma mudança radical da tradição do mundo de barcos de regata fora posta em marcha em Sarasota, Flórida em março de 1931, quando o editor da revista náutica, a "Rudder", Mr. Bill Crosby participou de uma reunião do West Florida Coast Racing Association onde foi pontuada a necessidade de criar-se um monotipo de fácil construção , fácil transporte e custo baixo, um deafio para qualquer um, ainda mais na década de 30.
Em resposta ao pedido para a criação desta classe de veleiros de regata adequado para o transporte em reboques, Crosby prometeu dar a classe um presente, através da concepção e publicação de planos de um barco como esse em sua revista, planos estes gratuitos.


Os primeiros barcos protótipos se chamavam Rudder tal qual a revista, não sei se por causa do magazine ou se é lenda, mas dizem na varandas do Brasil afora que é por que eles eram rebocáveis facilmente e assim tinham um pneu como símbolo da classe que peermaneceu até 1932.


O nome de Snipe foi escolhida de acordo com o costume de Crosby : nomear todos os seus projetos com nome de aves marinhas, assim os planos do barco apareceram na edição de julho de 1931 , revistas estas que logo se esgotaram.



Os relatórios de barcos em fase de conclusão dos planos foram chegando, o primeiro barco a ser avaliado foi o um jovem de 14 anos, Jimmy Brown de Pass Christian, Mississippi, que tinha construído o barco com a ajuda de seu pai na garagem de casa.
Logo os proprietários estavam pedindo informações sobre uma classe de âmbito nacional, e um sistema de registo foi posto em prática, tal como a numeração dos barcos, de modo que os proprietários que vivem próximos uns dos outros poderiam ser postos em contato. N º 1 foi atribuído a Jimmy Brown.



Em maio de 1932, 150 barcos já haviam sido registrados, e a corrida se tornou geral, várias das associações foram organizadas, dando total reconhencimento a classe e alavancando seu desenvolvimento.
Em novembro de 1932, o Snipe Class International Racing Association SCIRA, foi formada com o Dr. Hub E. Isaacks de Dallas, Texas, comodoro.
A constituição e as leis foram elaboradas e livro de regras foi publicado. No final do ano, haviam 250 barcos, numerados e Dallas foi concedido o primeiro foral, a primeira lei, o que baliza toda a frota - e que ainda está em vigor. A primeira flotilha fora dos Estados Unidos foi fundado março 1933 em Dover, na Inglaterra.

No Brasil:
Em 1932 - É criada a Scira nos EUA. O Clube dos Caiçaras lança a idéia de
trazer os desenhos e iniciar a classe no Brasil. Porém com o sucesso da
classe Sharpie 12 em outros estados (SP e RGS), Dácio Veiga resolve então
adotá-lo para a lagoa.



1942 - Fernando Avellar entusiasma-se pela classe, trazida para o ICRJ, e
cria a Cooperativa dos amigos do Snipe de forma a constuir 05 barcos
necessários para a formação de uma flotilha.
Tem inicio então a construção dos barcos em um galpão em Botafogo que são
registrados na SCIRA com os seguintes numerais, nomes e proprietários:

4821 - Jeep de Ayres da Fonseca Costa
4823 - Avenir de Mario Simões
4824 - Barita de Hélio Modesto
4904 - Vida Boa de Fernando Pimentel Duarte
5208 - Minuano de J. F. Mendes
5209 - Xareu de Gontran Maia
5211 - Táu de Otávio Cristiani

Foi então criada a flotilha 159 do Rio de Janeiro no ano de 1942, sediada em
um box do ICRJ pertencente à Gastão Fontenelle Pereira de Souza, mas tendo
seu registro oficializado na SCIRA somente em Janeiro de 1943.
O primeiro Snipe medido e aprovado pela SCIRA, foi o de numeral 4823 em
Janeiro de 1944.




Em julho de 1936 a classe atingiu o status de classe mundial a maior corrida com flotilhas de todo o mundo. Apesar de o Campeonato Mundial haver sido realizada desde 1934, mas até 1946 foi quando o campeonato realmente tornou-se internacional.
O evento foi realizado no lago Chautauqua, Nova York, com competidores vindos do Brasil, Terra Nova, Portugal e Suíça, bem como muitas partes dos EUA Isso teve um impacto na turma e foi decidido que as competições internacionais devem ser promovidos sem ressalvas.
O Comodoro Charles Heinzerling anunciou que iria criar um troféu para o campeão em separado para os EUA, liberando assim o Hub Isaacks Troféu para o campeonato internacional.
Dr. Martin Dupan representando a Suíça ficou tão impressionado com o campeonato em Chautauqua que ele se tornou o instigador para o primeiro Campeonato Mundial a ser realizado fora dos EUA, e que foi realizada em Genebra, Suíça, em 1947, com Ted Wells dos EUA sendo campeão em cima de uma flotilha com barcos de 13 países. Em 1949 foi tomada a decisão de realizar campeonatos dos hemisférios e campeonatos do mundo em anos alternados.

O Conselho de Governadores compraram os planos de Snipe da Ruddeer, em 1948, e da classe foi constituída em 1954. Em 1958 recebeu o reconhecimento pela IYRU como uma classe internacional.


O barco foi projetado como um 15 pés de casco chine 6 polegadas , e foi projetado para a construção caseira de fundo de quintal (tão simples que qualquer estudante poderia construir um). O original de 10 metros quadrados de área vélica foi aumentada para 11,6 metros quadrados, com a introdução do braço sobrepostos, que substituiu a lança de trabalho em 1932. Atualmente a área de vela é de 12,8 metros quadrados na vela grande e bujarrona com sobreposição. Spinnakers não são permitidas, mas o pau de palanque, conhecido como Spy fora implantando em 1949.
O casco tem permanecido praticamente inalterado ao longo da história da categoria com apenas ligeiras alterações devido ao aperto das tolerâncias. A maior mudança ao longo dos 50 anos de história da classe foi a redução de peso de 425 libras para £ 381 no início de 1970.

Os Primeiros Snipes foram todos de construção de madeira, mas a madeira e fibra de vidro, os mais modernos se multiplicaram como materiais de construção padrão.
A maioria dos barcos são construídos por construtores profissionais e são de fibra de vidro, mas a prancha, e compensados ​​ainda são utilizados, e os amadores podem construir barcos de planos obtidos a partir do escritórios da SCIRA, ou pode-se até mesmo se comprar barcos de fibra de vidro em forma de kit dos fabricantes para serem montados em casa( no exterior apenas). Todos os barcos são obrigados a ser medidos e levarem os decalques atual SCIRA na competição.


Resultados Brasileiros em mundiais:
 1961 - Axel Schmidt / Erik Schmidt do Rio Yacht Club (disputado em New York)
 1963 - Axel Schmidt / Erik Schmidt do Rio Yacht Club (disputado em Bendor, França)
 1965 - Axel Schmidt / Erik Schmidt do Rio Yacht Club (disputado nas Ilhas Canárias, Espanha)
 1967 - Nelson Piccolo / Carlos Henrique De Lorenzi do Clube dos Jangadeiros (disputado nas Bahamas)
 1977 - Boris Ostergren / Ernesto Neugebauer (disputado em Copenhagen, Dinamarca)
 1983 - Torben Grael / Lars Grael (disputado em Porto, Portugal)
 1987 - Torben Grael / Marcelo Maia (disputado em La Rochelle, França)
 1987 - Ivan Pimentel (categoria Master)
 1989 - Ivan Pimentel (categoria Master)
 1992 - Paulo Santos / Fernando Silva (categoria Master)
 1997 - Mauricio Santa Cruz / Eduardo Neves (disputado em San Diego / Estados Unidos)
 1998 - Bibi Juetz / Felipe Vasconcellos (categoria Master)
 2001 - Alexandre Paradeda / Eduardo Paradeda do Clube dos Jangadeiros (disputado em Punta Del Leste / Uruguai)
 2005 - Augie Diaz / Pamella Kelly (disputado em Gamagori / Japão)
 2009 - Bruno Bethlem e Dante Bianchi (disputado em San Diego / Estados Unidos)
É uma classe Pan-americana, sendo uma das que mais títulos mundiais deu ao Brasil, com Eric Schmidt (61,63,65), Nelson Piccolo(67), Boris Ostergren(77), Torben Grael (83,87), Mauricio Santa Cruz(97), Alexandre Paradeda (2001) e 2009 - Bruno Bethlem e Dante Bianchi (disputado em San Diego / Estados Unidos).

Muito da popularidade da classe Snipe é devido ao fato de que os planos terem permanecido praticamente inalterados desde que projetados originalmente.
Tamanhos , materiais, tábuas e suas espessuras, molduras, longarinas, etc, tudo permaneu exatamente como estavam no início. ".
A classe também é reconhecida como a classe da juventude.
Após o Optimist, os jovens velejadores buscam ganhar experiência e técnica na classe Snipe.
Só para se ter uma idéia, todos os timoneiros da equipe olímpica brasileira nas Olimpíadas de Atenas velejaram ou velejam de Snipe, quel tal!!??
A classe Snipe é conhecida não só pelo seu excelente nível técnico, mas também pelo espírito de camaradagem existente entre todos, o que a torna tão especial.
SNIPE,o barco que é um velejada séria e prazerosa, como diz o lema da classe.
Um grande coincidência, mas mera, quisera eu ser herdeiro destes gigantes da vela , percurssores do snipe do Brasil,pois me chamo renato simões pimentel avelar, mas não sou parente do Fernando Avellar( que é xará de meu tio, que chama fernando antonio pimentel avelar), e também não sou parente do Pimentel Duarte, apesar da mescla semelhança!
Aqui no Ices os primeiros barcos foram o Ajax e o Guará, de Howard e Tarquínio respectivamente( vide recorte de jornal anexo a esta matéria), e nosso ídolo Morris Browm fora sétimo colcoado no mundial de 1949 em companhia do pai, e campeão Brasileiro no mesmo ano, título até hoje imbatível, pois Morris tinha apenas 14 anos na época, e também aqui na nossa cidade foi instituído o dos primeiro troféu internacional do hemisfério sul, a Taça Cidade de Vitória, numa disputa entre Brasileiros e Artentinos, também no ano de 1949.O mestre dos mestres, Sir Morris Brown, o maior ícone da vela capixaba de todos os tempos!



Na foto morris com 14 anos de idade , contando aos ouvintes como obtivera a proeza , de juntamente com Peter Gregor, sagrar-se campeão Brasileiro de Snipe na então capital federal Rio de Janeiro, ainda no mesmo ano, ele ficaria junto com seu pai( Mr. Brown) em sétimo lugar no campeonato mundial , conquistando a taça Sulacap, o primeiro título da Scira obtido por um não americano.


SEgue complemento da história enviado pelo meu chapa Luciano Sechin , onde ele fala sobre os barcos feitos pelo "seu Airton", que aparece nas fotos antigas do ICES nesta matéria, é o senhor baixinho e de bigodes, um mestre em fabrico de barcos.

Procurei os numerais de alguns dos barcos das fotos no banco de dados da classe
Number - Name - Builder - Date

7084-Nina- Airton B da Victoria -3/12/1949

7416-Simoun-Airton B da Victoria -3/12/1949

10780"Betty"-Florio Zoutarelli (sim o Florio que fazia os lemes)- 12/18/1957

10090- "coca-cola"- Armas Parno - 3/30/1956

Tambem achei o Ajax e o Guara

5977- Ajax - Home Built- 3/14/1948

5976- Guara - Home Bult - 3/14/1948

Encontrei 7 barcos construido por Airton B da Victoria, inclusive um Typoon, 6784, tambem registrado em Março de 1948, aqui quem fala é o lucky!!!




Neste sábado me aventurei a correr uma regatinha de Snipe, apesar de tantos anos sem o fazer, e realmente é sensacionaL, apesar de ter fechado a raia valeu a pena!
Serious Sailing, Serious Fun, Sail a Snipe!

Harry Manko, sempre com filmes sensacionais e gozadíssimos!

Um vídeo de compilações da Volvo Ocean Race, a volta ao mundo.

Os nós mais usados no mundo náutico, uma vídeo aula, aprenda para não chamar cabo de corda!