16/02/2012

Aleluia, the self made man!! Ou como ele mesmo diria Ah-lhe-lu-hia!!!!!!!


Aleluia!! Este é o grito de guerra do cavalheiro Bruce Aigner Parker, um autêntico Inglês criado em Zimbabwe, que morou em internato na inglaterra, caiu no mundo aos 15 anos sozinho, foi pedreiro, morou em obra para poder ter teto e comida, e como gosta de dizer: " um gringo que "caiu na panela"", e agora é de fato de terrra e de direito um capixaba, um cidadão do mundo que veio e venceu na vida.

A ancora podre do phantom virou isto nas mãos do gringo, agora vou ser obrigado a pagar tudo em cerveja e bate papo!!

Detalhes da casa dele, esta boia foi achada há 40 anos atrás na bacia de campos.


Um dia quando velejávamos no saudoso Half tonner Sir Wallace, levávamos em companhia a reporter Lilian Jane da Tv tribuna( programa Pé na estrada) que fazia uma matéria sobre o iatismo e foi de uma forma bem descontraida entrevistando a tripulação durante o lavoro, durante a entrevista ela pergunta ao  saxão o que ele sentia ao velejar, e de fato naquele momento tive uma das maiores aulas de minha vida.
O inglês, que estava no leme,  respodeu a ela olhando para a vela e para o mar, como se estivesse falando com  os céus, e  naquele sotaque terrivelmente carregado, num português muito louco profere a máxima:

"Eu quandhou velejarrr, seintho que estou maisx perrrto de Deusxx!"
No ato virei fã do cristão!


Mr. Bruce veio para o Brasil em sua primeira incursão a trabalho, há mais de 40 anos.
Engenheiro Naval, rodou o mundo em barcos a motor e na costa do nordeste se impressionou com os barcos de "peixe"( que são barcos de pesca que ele fala naquele sotaque terrível) movidos a vela.


A campainha da casa do Inglês.

Pois bem, o súdito de sua majestade( nem tanto!), fixou residência aqui no Brasil, em especial na pequena vila de Carapebus, onde hoje trabalha como um louco mesmo aposentado, com o total apoio da sua fiel escudeira Penha de quem não desgruda, e é ele quem nos dá todo apoio as causas de manutenção e problemáticas, só Bruce tem a solucionática!!
O Bruce é um mago das ferramentas, não há coisa que ele não solucione ou que ele não invente.

No fim de 2011, o bom inglês comandante do Peterson 33 "Meninusca" realizou o grande sonho ao fazer a travessia do Atlântico a bordo do "Madame", que saiu direto da fábrican a frança , para sua nova casa em Vitória.


Na foto acima, Mr Bruce Aigner Parker posa em sua oficina em Carapebus.

Este cara é nota 10!!

Fica aqui uma homenagem da revista The Yacht-man e este Yachtsman de prima, e além de tudo um Gentleman!!!!!
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Sistema avançado de toillete a bordo, com direito a tradicional leitura no ato escatológico.

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12/02/2012

Saudade, um lugar que existe, anda rápido e é um sonho para quem ama o mar.

Golden Globe Race 1968 , with Robin Knox Jonhston( RKJ), Crowhurst, Tetley, Moitissier e muito mais.

Prezados amigos , nautas e amantes da vela de plantão, conforme falamos há algumas postagens atrás, onde demos ênfase as viagens de Vito Dumas, talvez o percussor destas aventuras solo, para alguns maluquice absoluta , e para outros : uma certa magia , uma força qualquer que os faz viver em busca de algo que o mundo materialista não pode compreender.
Dumas como vimos, ainda nos anos 30 iniciou seus périplos esfera afora, com uma travessia atlântica solo em 31 para iniciar , e alguns anos mais tarde a volta ao mundo pelos "quarentinha"( permita a heresia do escriba em prol do bom humor), que definitivamente mudou o tamanho do mundo para muitos sonhadores, pessoas especiais, que não fazem parte deste mundo como Sir Chichester, Robin KonoxJonhston( o único ainda vivo, e botando para quebrar), Bernad Moitissier, e uns loucos de pedra como Tetley e Crownhurst, que serão lembrados para sempre pelos seus fracassos.

Gipsy Moth IV
Doses industriais de coragem, planejamento, e muito espírito de aventura marcaram estas epopéias. Nos anos 60, mais exatamente em 1967, um homem , proclamado cavalheiro por sua majestade , marcaria a história da navegação.
A nave após a restauração.
Sir Francis Chichester foi um aviador inglês que já havia pintado o 4 em todos os cantos do mundo, , em suas fantásticas viagens de avião, atravessando o pacífico rumo a Nova Zelândia e Austrália, e mais tarde fazer a volta ao o mundo a bordo de suas aeronaves sempre batizadas de Gipsy Moth.
Na sua tentativa de volta ao mundo por ar, Chichester, ao decolar no Japão sofre um terrível acidente batendo em um poste que o faz desistir , mas só por hora.



Diagnosticado com Câncer de pulmão em 1958, os médicos lhe deram 6 meses de vida, e ele aguerrido e dispilinado entra numa dieta vegetariana , com exercícios físicos, fazendo com que o quadro se reverta e ele vivesse ainda mais 14 anos, um gigante.

Em 1966 este cara que virou até música do Dire Straits, parte para a volta ao mundo em um veleiro também batizado de Gipsy Moth( só que IV), seguindo a rota dos clippers, de leste para oeste neste veleirão de 53 pés, sozinho e com pressa para chegar.

O Gipsy Moth assim zarpou e deu a volta ao mundo em 9 meses e 1 dia, Sir Francis, na data já contava a idade avançada de 65 anos e sozinho tornou-se o primeiro homem a fazer uma verdadeira circunavegação do mundo ,solo do Ocidente para o Oriente através dos 3 cabos mortais: Horn, Lewin e Good Hope, e em tempo recorde, seguindo a rota dos gigantescos e velozes Clippers tripulados, utilizados na navegação comercial até os século dezenove.








Slocum já fizera a viagem , mas demorou 3 anos e com muitas e longas paradas, uma história sensacional, feita entre 1895 e1898, e que tem matérias neste site, basta procurar na barra de busca lateral






A façanha de Sir Francis Chischester colocou a Inglaterra em frênesi, pois ele se tornara um herói nacional, e o iatismo era o assunto em voga, em todas as partes da Grã Bretanha, daí o Sunday Times com sua visão comercial e sedento por notícias decide a partir da idéia de Sir Francis, criar um prêmio para quem desse a volta ao mundo sem escalas e num tempo mais rápido.


Dez meses antes da chegada do homem à lua, nove homens com barcos pequenos e mal equipados, determinados a fazer o que ninguém tinha conseguido: a circunavegar o mundo sem escalas e sem ajuda externa.
Apenas um dos nove iria obter obter obter riqueza, fama e glória. Para os outros participantes a aventura da Golden Globe iria recompensá-los com a loucura, desespero e morte.
Embora esta regata foi a inspiração para a Vendée Globe e a Boc Challenge, os participantes tinham muito mais coisas em comum com o Capitão Cook e Magellan, que com os navegantes atuais, porque não haviam instrumentos de navegação e comunicação de alta tecnologia, eles sobreviviam com sua inteligência e engenho, navegando por sextante , o sol e as estrelas.
Sua tecnologia "sofisticada," quando funcionava, era uma rádio.
A Regata é uma história incrível de nove aventureiros, nove personagens diferentes,heroismo e tragédia, em uma luta contra o mar, contra as tempestades dos 40 e nos cabos mais temidos do mundo,( que dariam o direito de furar as duas orelhas e ainda colocar um piercing), a solidão , em doses inimagináveis​​, navegando em águas traiçoeiras, com a lucidez de tomar as decisões certas nos momentos em que um erro pode significar a diferença entre a vida e a morte.




A regata teria um formato diferente do que conhecemos hoje, era na verdade um desafio contra o relógio, onde se poderia largar entre os dias 1 de junho e 31 de outubro de 1968, 9 barcos se inscreveram para o evento, mas apenas 1 completaria sua viagem.





O envento, que teve a chancela de Sir Chichester na idealização,  foi batizado de Golden Globe, oferecia dois prêmios de 5 mil libras, um para o primeiro homem a completar a regata e outro pelo mais rápido.

Seis ingleses, um italiano, e dois franceses aceitaram o desafio, muitos deles só pela glória e pelo dinheiro, o que seria uma trágica decisão...
Breve sento com calma e escrevo o resto da história!! fiquem ligados!!

Phantom Sailing Team procria e se prepara para a temporada 2012.

Nestas imagens lembramos já saudosamente e muito recentemente nossa participação da geladíssima semana de vela rolex de Ilhabela de 2011, a unica coisa que não tenho saudade é do horroroso e péssimo hábito do cigarrinho na mão. Este foi deletado em novembro,  na regata de clássicos de Búzios onde carburei o ultimo podrão da minha vida.
Este evento foi muito bacana, claro! semana de vela é sempre muito bacana , até redundante dizer. Digamos que foi especialmente diferente , tivemos a companhia de Borôrô, Léo Pokeka e Dr. Cezar Abaurre como staff de terra, e também a participação do Renato Sartor de SP, amigo velho que aprendeu a velejar a bordo do Sir Wallace em Vitória,e  agora neste momento está a bordo do irmão gêmeo idêntico do Phantom em Ilhabela, o "Maori", fazendo um curso intensivaço de imersão com o Skipper capixaba urugaio dinamarqês, Jens Olav, nosso brother, que foi pra lá na sua Honda 350 xlx 1992 e de lá estica ainda para Floripa, retornando depois em companhia de seu filho, os dois de moto, de Floripa a Vitória.
O evento foi marcado pelas baixas temperaturas, pelo jantar magnífico na casa do Atílio e da Mônica,  pela festa chiquérrima da Hugo Boss no ICS( fomos finalistas do uniforme mais bonito), e das incursões gastronômicas pelos restaurantes da ilha.
Este ano, o plano é um pouco diferente, a equipe deu cria, e temos o Phantom Flyer, e o Phantom of the Opera, os barcos são um hpe e o "bom e velho" sheaffer 31 que ganhou um sócio, o Marcelo Gama da Tourlines, e um patrocínio do Taj restaurante bar.

O projeto "Phantom sailig team" 2012 foi desenhado democraticamente  a muitas mãos, e formatado numa mesa do maravilhoso restaurante bar Taj , no começo de janeiro, numa reunião que englobou todos os atores do evento, saimos dali com as datas estabelecidas( locais e inter estaduais), atribuições e responsabilidades, datas de treinos, a abrimos um conta bancária onde cada um depositará R$ 100,00 por mês para viabilizar o projeto, pois só de transporte marítimo serão mais de 3 mil milhas, que são 6 mil dólares, e fora o transporte terrestre do hpe, que vai custar uns outros 5 a 8 mil reais.

Assim teremos eventos bem diferentes, alguns os dois barcos estarão, outros um ou outro, o que marcamos a princípio foram



data          evento                   barco        onde                tripulação
4/2           vix guara              Phantom       ICES             Gama, Renato , Marcos, Marcelão, Fernando, Julio, Lèo , Lera

10/3         taputera               os dois        ICES               Phantom: Marcelo Gama, Fernando , Marcelo Tadeu, Cicero,lêra , Léo,                                                                          
                                                                                          HPE: Renato, Marcos, Julio, Jova  

5/4           Bùzios sailing      os dois        Búzios             idem para os dois barcos     
  
19/5         estadual              os dois        ICES                idem para os dois     
  
23/6         estadual 2ª   
       os dois        ICES                idem para os dois  

8/7         Ilhabela Rolex     Phantom         Ilhabela           Marcelo Gama, Lêra, Jens,Cícero(?!)( Obs: será necessário mais gente)

Mês 8    aratu maragogipe Phantom        Salvador          Lucky, Renato, Gama, Jens, Marcos , Fernando,, Lêra 

Julho/agosto/setembro HPE no ICRJ, dias 21/22 e 28/29 de julho, 10/11/12 e 24 a 25 de agosto, 6 a 9 de setrembro ICRJ   
                                                                                          Hpe: renato, marcos, fabiano, julio e jova( teremos um revezamento de vaga nos torneios do rio) 
13/10     Refeno                Phantom         Recife            Gama, Renato, Jens, Marcos, Fabiano, Léo, Lêra.


phantomlocamaxx top.jpg

phantom2011.JPG
Buzios sailing week 2011
Taputera_Sábado (1005).jpg
regata volta da taputera 2011, iate clube do es
DSC03442.JPG
premio fita azul da rolex, regata alcatrazes por boreste
RISWVENTO.jpg
rolex ilhabela 2011
foto (7).JPG

Revista Iate Life, onde saiu nossa foto como finalistas do premio hugo boss de elegância no iate clube de santos.


E vamos em frente que atrás vem gente, apesar da imensa faina, estamos bem mais light e tiramos as facas dos dentes, pois o desgaste de 2011 e o stress não valeu a pena, a base do projeto é diversão com seriedade, serious sailing , serious fun.

Um beijo e um queijo e bons ventos a todos!!

As marolas ressonantes...


08/02/2012

Iate Clube de Caraiva

Por Ronaldo Damázio de Jesus, vulgo Didão, comandante do Brasília 32 mais original e bem conservado do país, o " Aloha";

"

        Avelok,
  Seguem fotos de Caraíva, ou melhor do Iate Clube. Como tudo começa !"



Sobre Caraiva tenho um texto muito interessane, e do fundo do Baú, de 1993. que vou achar e publicar para os amigos em breve.

06/02/2012

A bordo do Madame na regata Vitória Guarapari, por Ennio II.

Os Gêmeos em sua nova criação.

Réplica dos artistas Kaio e Viktor Kamei Mota, 8 anos.Posted by Picasa

Regata Vitória Guarapari, Vídeo com imagens de Camilla Baptistinni.

Avec une trés belle chanson en Français pour égayer l'ambiance dans le meilleur style viever le savez, la joie de vivre.

Regata Vitória Guarapari, um raid da amizade e companheirismo.( Fotos on board Phantom Avelok, Marcelo Tadeu , todas as demais de Camilla Baptistinni)






Prezados amigos, nautas e amantes da vela de plantão,

Neste fim de semana foi realizada a XI regata Vitória Guarapari, em em seguida a tradicionalíssima e sem comparativos festa de confraternização dos velejadores, a bordo da escuna Indiana.

Os sweepstake já estava pronto desde sexta feira, quando a turma de velejadores marcou apontamento no Espetacular bar Spetacollo Club nas sede social sexagenária do nosso clube da praia do Canto, quando da realização da reunião de comandantes que iriam participar da regata.
Os nautas capixabas estavam em polvorosa com a primeira regata do ano, e compareceram em peso, sentaram-se em animadas rodas de bate papo e confraternizaram naquele warm up de varanda, uma delícia.






O prognóstico da meteorologia não era animador: ventos de 0,1 knots nos receberiam na manhã de sábado, assim sendo, como a competição nesta regata é apenas um detalhe,  na reunião se elaboraram e confabularam animadamene e com toda a seriedade que a ocasião exigia os planos , b, c, d e o plano e, que nada mais foram que uma elaboração de alta tecnica de como iríamos ligar os motores em caso de falta absoluta de vento.
a escuna indiana aguardava a todos na praia do morro.
Parece uma blasfêmia, velejador andar a motor!! Mas não é nada disto, como falamos a regata tem um significado muito maior que um competição e uma velejada morro abaixo, ela tem um caráter quase que religioso( que os santos me perdoem), uma espécie de procissão ( talvez pagã?!), mas a conotação não importa, até se fosse mesmo para agradar a gregos e troianos, evangélicos ou católicos, regateiros ou cruzeiristas. O objetivo único e principal é a confraternização, a celebração da amizade e da vida, sob as bençãos de todos os santos e orixás, de cidade presépio rumo a cidade saúde.
O por do sol foi mágico

Na manhã de sábado o circo estava montado, aquele clima pré regata, com todos arrumando os barcos, bate papo animado, todos se revendo, como colegas de classe de volta aos aulas depois das férias de verão, muita novidade para se colocar em dia, velhos amigos se revendo, e o clima sendo construído.

Sharh 2, o vencedor da RGS, um show a parte!!

O convento contempla o balé das velas.
As 10:30 horário previsto para a largada, alinharam-se na praia de Camburi debaixo de um sol intenso, uma luminosidade mágica e uma brisazinha de leste que estava animando a todos( e contrariando os prognósiticos), nada menos que 17 veleiros, sendo que tivemos baixas de comandantes que nunca faltam uma regata, como caso do Sergio Rossi do Gato Xadrez, do Léo Pokeka, e do Fabiano Porto do Vitória Ventura,mas por motivos de alteração de data, eles não puderam compareçer, do HPE do Avelar que vos escreve, ( que preferiu ir com seu sócio  no Phantom, sentadinho e no bem bom)   o que daria um quorum de 21 naves, chegaríamos perto dos 26 barcos da edição de 2006, o recorde abslouto da prova.

A CR subiu a Recon aguardando o vento se firmar, e próximo as 11 da manhã os barcos rompem a linha de largada rumo a Guarapari, num pequeno contra-vento até a praia da Costa, montando o Farol de Santa Luzia, e depois uma arribada em direção ao Sul, velejando num través fechado, que mais tarde foi se transformando numa quase popa rasa com a alteração do rumo do vento.

Logo na Largada a turma mais regateira se posiciona na frente da flotilha, e o Aventureiro se coloca bem e segue num bordo direto ao farol, abrindo confortável vantagem sobre a esquadra, subindo pelo bordo da esquerda foram o Phantom , O HPE Azurro do Lucky, e o Shark 2 do Marquinhos, e atrás veio o restante da flotilha que não estava muito preocupada em regatas.

Dentre os barcos que se lançaram na mar, fazemos especial reverência a Belíssima "Madame" de Ricardo Muller, que acabara de chegar de frança, de onde veio saído novíssmo do estaleiro Janeau, um exemplar de 40,9 pés que não veleja, simplesmente desfila.

No grupo, sem prejuízo em face a beleza da Madame, estavam ainda: A família Pradal( que andava meio sumida) em seu velamar 31 Namastê, o Bruce Parker e seu Peterson 33 "Meninusca", o MJ 38 Vidamares do Sérgio, Brasilia 32 Aloha de Didão, o lindíssimo delta 32 Crystal 3 do Guará( que foi quem me ensinou a velejar em 1978), o Delta 32 sob o comando do diretor de Vela Chiqunho e tripulado pelo Comodoro Geraldo , sua Lili  e o yorkshyre Jack devidamente aparamentado com seu colete profissa: e muitos outros barcos que coloriram e enfeitaram o litoral capixaba neste sábado de beleza celestial.

Assim  fomos todos rumo a cidade saúde, para um encontro com hora marcada na escuna Indiana, festa começando as 15 horas.

O Aventureiro seguiu na frente até um pouco antes das 3 ilhas, onde foi ultrapassado pelo Azurro e pelo Madame que largou em último lugar, o Phantom veio navegando por fora do litoral,  e foi ultrapassado na altura da barra do Jucú pelo Delta 32 Shark 2 do comandante Marquinhos, e assim foi ficando para trás, apesar de todos os esforços da tripulação, que por sinal estava muito bonita em suas roupas novas, lavadas e passadas como podem ver nas fotos.
Esta foto foi a maior sacanagem fizemos cara que estávamos compenetradíssimos nas velas. Puro fingimento, estávamos é no auge de um acalorado bate papo sem compromisso com nada.

O restante do grupo veio bem atrás, exceto os veleiros WaWatoo, Frers 53 do comandante Soneguet, e o Vitória Ventura de 38 pés do Amigo Sargio Lage , que se aproximaram do Phantom na altura de Setiba.

O grupo da frente  chegou velejando, e a turma que vinha atrás veio de vela de porão , pois o vento começou a desaparecer e seria impossível chegar a tempo para celebrar na festa de comemoração, pois a mesma tinha hora para começar e para acabar.

Afinal estava tudo combinado desde a reunião de sexta.
Resultado de uma marola acerta o Madame, que pena, justamente quando estamos na velejar falando de boas maneiras no mar.

O grande vencedor da  Fita Azul foi o HPE 25 do Lucky que andou pra burro( e mostrou toda a raça ao voltar sozinho para o ices na manhã seguinte), em segundo no bico de proa ficou o Madame e em terceiro o Phantom of the opera, na RGS a vitória ficou com o SHARK 2 que derrotou o franco favorito Aventureiro, numa regata sensacional e onde o comandante Marquinhos "maranata" surpreendeu a todos.

A festa foi fenomenal, quantidades industriais de churrasco, boa música, bate papo animadíssimo, num vai e vem dos botes pegando e levando os 80 tripulantes em seus barcos, numa rotina sensacional.

Veio a noite, todos se retiraram para suas embarcações para dormir e na manhã seguinte , bem cedo retornarmos ao Iate Clube do Espirito Santo.

Zarpamos as 7;30 da manhã rumo as 3 ilhas, onde estava prevista uma escala para um banho de mar terapêutico contra a ressaca, e um encontro outros velejadores.

As 9 e meia, o ferro tocava o fundo de areia da ilha, e o spring era lançado para o Guanaco comandado pelo diretor de vela, para um contra bordo tomarmos um café da manhã com misto quente e suco, feitos pelo próprio comodoro que gentilmente nos convidou para o breakfest, e ficarmos ali tratando da ressaca,  sem compromisso com nada, logo depois chegou o Albatroz do Comandante Jânio que também lançou seu spring.

Em terra, na capital capixaba , esposas e filhos estavam aguardando os marinheiros, e assim sendo todos retornaram a casa depois de um programa maravilhoso e mais uma vez inesquecível, como todos os anos o são.

Voltamos bem perto do litoral apreciando um visual magnifico, uma água verde e um dia premiado com um vento excelente e um mar melhor ainda.

As 15 horas estávamos dobrando as velas no píer, e logo em seguida aboletamo-nos no Spetácollo e degustamos um filé ao molho gorgonzola , contemplanto com os olhos e o corpo bem cansados, todos os velejadores e suas famílias na piscina do clube aproveitando o domingo abençoado que fechou a décima primeira regata Vitória Guarapari, e que desde já convidamos velejadores de todo o Brasil para a próxima edição em 2013.

A regata é um evento único em nosso país, faça se planejamento e venha participar, a acolhida será a melhor possível, compromisso assumido!!

Um beijo e um queijo,

Bons ventos a todos, mês que vem tem mais na volta da Taputera, outra festança da vela capixaba!


Avelok








03/02/2012

Revista velejar e meio ambiente, edição 53. Manual do Yacht-man.

Prezados amigos, nautas e amantes da vela de plantão, a partir deste número a revista velejar tem uma coluna denominada Manual de boas maneiras no mar, feitas por mim , e com o intuito de conscientizar a todos da importância das boas maneiras no mar. A cada edição iremos abordar um tema, sempre com ênfase nas boas maneiras, esta é uma forma que encontramos , com todo o apoio do Tonico( editor da Velejar(, para darmos nossa parcela de contribuição para uma navegação mais prazerosa e segura. Assim se os amigos compartilhares estas dicas, as chances de catequisarmos os infratores são bem maiores.Conto com vocês. um grande abraço do avelok!!
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Revista Velejar e meio ambiente :Manual de boas maneiras no mar.




Manual de Boas Maneiras no Mar – 1
Respeite os limites de Velocidade
Por Renato “Avelok” Avelar

Como amante incondicional do mar e dos hábitos cavalheirescos, aceitei a humilde e despretensiosa iniciativa de produzir esta coluna, a fim de melhorar a postura de alguns motonautas, pedindo a eles um mínimo de bom senso, pois o que vemos no mar é apavorante, ás vezes com tendências à loucura.
O mar não é uma estrada lisinha e sem buracos, como um autódromo ou uma Autoban, ele é um meio dinâmico e muda a todo instante. Os jets não são motos, assim como as lanchas não são carros e, obviamente, não possuem freios. Essas máquinas passeiam por uma “estrada” sem marcações, sem placas ou sinais, em um trânsito que parece livre, mas que exige muito mais cuidado do que as rodovias. Deslocar-se em marinas e portos pode ser perigoso e traiçoeiro.
É muito importante ter a consciência de que existem outras embarcações transitando por ali, com características de navegação diferentes, e você, estando com excesso de velocidade ou fazendo manobras radicais, gera enormes marolas, que poderão colocar seriamente em risco a segurança e o conforto dos demais.
As embarcações, ao navegarem no interior de marinas ou em locais de atracação, não deverão fazer ziguezagues. É mister que mantenham a velocidade abaixo dos 3 nós, evitando, assim, que, devido as ondas, os barcos atracados fiquem batendo uns nos outros, a contra bordo, o que provoca avarias e acidentes, além de um grande desconforto para quem está a bordo.
Lembre-se de que não adianta reduzir a velocidade em cima da hora, a marola vem com você e te passa, portanto, reduza antes. O mar é um ambiente dinâmico, propício ao convívio salutar entre nautas, damas e cavalheiros, portanto, faça sua parte e contribua para uma boa navegação.

Avelok, somente um velejador que adora o mar.

Harry Manko, sempre com filmes sensacionais e gozadíssimos!

Um vídeo de compilações da Volvo Ocean Race, a volta ao mundo.

Os nós mais usados no mundo náutico, uma vídeo aula, aprenda para não chamar cabo de corda!