21/09/2012

J 24 worlds 2012

Santinha , Spanto e Cia são tetra campeões mundiais, galera da pesada!!!!!!!!!!

control c control v do site da j24 international sorry pelo transleite do gugou.






Mauricio Santa Cruz roubou a liderança no primeiro dia da Soluções de Loop Quantum Campeonato Mundial de J/24 e nunca olhou para trás. Ele agora é o Campeão do Mundo J/24. Vela Bruschetta com aparador de Daniel Santiago, Alex estrategista Saldanha, Sergio mastman Bittencourt e Alfredo Rovere arqueiro, Santa Cruz ganhou seu quarto título mundial J/24. No Iate Clube Rochester, em Nova York, Bruschetta obteve um desempenho muito consistente de sete top-10 contagens, uma 13 e 19 da série 10-raça (incluindo um descarte). A equipe empilhadas uma vantagem de 42 pontos, posição em corrida final de sexta-feira e foi capaz de ficar em terra e deixar os outros duque ele para fora para os pontos restantes do pódio entre a frota de 96 barcos. American Racing John Mollicone da 11th Hour ganhou força ao longo da semana e apreendeu o segundo lugar, com 101 pontos, seguido por Packet compatriota Tony Parker Bangor com 108 pontos. As 96 equipes representaram 12 países-Argentina, Barbados, Bermudas, Brasil, Canadá, Chile, França, Alemanha, Itália, Japão, Peru e Estados Unidos. "O local era muito safado, ea equipe trabalhou duro para ficar em cima deles. Tivemos boas velas e boa velocidade ", Santa Cruz resumiu. A equipe correu na J/24 # 2021 feita em 1980, tornando-se um casco de 32 anos de idade. "Nós usamos um barco velho, mas os barcos antigos e novos são bastante iguais. O mastro quilha e leme tem uma boa forma então sabíamos que seria ótimo. Nossa equipe navegou juntos há oito anos, e que é uma grande ajuda. A Comissão de Regata fez um ótimo trabalho. Gerenciando 100 barcos não é uma tarefa fácil. "Hank Stuart serviu como PRO. Na corrida de sexta-feira, três equipes da América do Norte alegou Rabit topo lugares-Paul Scalisi de Cson Pato Cson dos EUA, Darby Smith dos EUA e Roo Phillip Williamson do Canadá. Ventos no Lago Ontário mudou muitas vezes e soprou entre nós 6-12.
O top 10: 1) Mauricio Santa Cruz, BRA, 58 pontos 2) João Mollicone, EUA, 101 3) Tony Parker, EUA, 108 4) Mike Ingham, EUA, 111 5) Matias Pereira, ARG, 111 6) Nicolas Cubria , ARG, 121 7) Rossi Milev, CAN, 122 8) Frithjof Schade, RGE, 131 9) Peter Bream, EUA, 132 10) Luis Olcese, PER, 147
O Campeonato Mundial de J/24 2012 foi-título patrocinado pela Soluções de Loop Quantum e platina-patrocinado pela Piehler Land Rover e Jaguar, Marine Shumway, e Coors Miller. A Classe J/24 e Rochester Yacht Club orgulho de ser uma parceria com essas empresas e agradecer-lhes por seu apoio.

20/09/2012

STAR CLASS. STAR CLASSICS.


Star, uma magnífica obra de arte e suas variações!



19/09/2012

Venha velejar(free) de Salvador a Recife


Prezados amigos, nautas e amantes da vela de plantão.
O veleiro phantom of the opera, um scheaffer 31 , estará zarpando de Salvador no começo da semana que vem rumo a Recife, numa viagem de aproximadamente 450 nm.
O barco estará sob o comando do experiente skipper internacional Jens Ulfeldt, com milhares de milhas navegadas, e travessia do atlântico em seu currículum , um velejador que tem como marca  o perfecionismo , a técnica e a segurança em sua navegação , e o perfeito laboro a bordo em todas as suas minúcias.
O capitão Jens, está precisando de um ou no máximo dois tripulantes para a viagem, e para tal estamos lhe enviando esta mensagem.
As despesas com alimentação e abastecimento correm por nossa conta, e os interessados terão apenas a despesa de deslocamento de sua cidade até o porto de partida e o de volta para sua casa.
É uma excelente oportunidade de fazer uma viagem fantástica, e ganhar muita experiência.
Os interessados pedimos para enviar um currúculum breve e resumido de sua experiência em navegação.
Bons ventos a todos!
Renato Avelar- Phantom Sailing Team
avelok@gmail.com

16/09/2012

Shanghai boat show 2012.

Shanghai boat show 2012, por Renato Avelar.



Nota: "Matéria publicada na revista velejar e meio ambiente, já nas bancas"

Prezados amigos, nautas e amantes da vela de plantão.

Em meados do mês de abril de 2012, me juntei a um grupo de 3 amigos de infância para um périplo oriental, fomos a dubai, guahghzhou , hong Kong e shaghai, uma viagem rumo ao desconhecido, pelo menos para mim que nunca tinha ido a ásia.
São estas as viagens que eventualmente faz um velejador em torno de seus sonhos, que muitas vezes são feitas em outros meios de trasnporte , mas não obstante todo o espírito de aventura nele se transporta a locais nunca dantes navegados, gerando experiências sob novas lentes, sem estarmos condicionados a ver questões pelo ponto de vista a ou b.
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Mas imersos num mundo interior onde devoramos tudo que nossas retinas captam numa espécie de antropofagia moderna tardia, como diriam os imortais da semana de arte moderna de 22.
Intrínseco sentimento que brota no peito dos homens do mar, em busca não somente de conquistas e novos mundos, mas de acima de tudo talvez,  desbravar o eu interior e alcançar a plenitude do viver em nossa experiência materializada na vida terrena.
A distância, a dificuldade do interminável vôo enlatado apesar dos meus módicos 1,68 mts , a língua ininteligível, a opulência de Dubai , o mar maravilhoso de Hong Kong,  e a decepção de não conseguir conhecer o iate clube de Hong Kong por pura falta de planejamento e comodidade ,( deixei o leme a deriva e confiei por preguiça o planejamento e paguei o custo), foram alguns do fatos marcantes na viagem.
Fazendo uma analogia com a navegação :
-Tem-se que estar atento aos mínimos detalhes, tanto na navegação no mar como na navegação  entre cidades , aeorportos, ferrovias e estradas.
 Pois tal como entre portos, a nevegação feita sem planejamento dá zebra em qualquer logar.
De certo modo,  a falta de planos a faço de propósito,  adoro o improviso, o inustidado, afilnal para sair do "planejadinho" de uma viagem  que se dá por meios pasteurizados, e se bobear na base do "controle remoto".
O périplo oriental ao ser traçado e elaborado, não tinha um cunho específico, tampouco objetivos claros definidos para prestar contas a patroa e soltar as amarras para dar um bordo tão longo, havia algo me chamando por dentro, algo que me dizia que era fundamental realizar este rito de passagem, tal qual fiz em 1992 quando atravessei o atlântico pela 1ª vez e visitei a Europa sem lenço, sem documento e sem dinheiro no bolso( dormindo em estações e praças e comendo pão com salame por 15 dias). São nas viagens que fiz que cresci interiormente, nestes locais onde meus sonhos residiam em sua totalidade durante os meus 20 e poucos anos, e nestas viagens que forjamos nosso valores e estabelecemos nossos planos.

Pois bem meus caros e nobres leitores, assim sendo , tendo este precendente e esta irrequeitude com muita" gana" de conhecer o desconhecido, de mudar de bordo sem aviso, de tentar coisas novas em mares nunca dantes navegados, tinha que ir neta "trip" e precisava de um bom álibi para ter acesso ao oriente , pois velejador  quem tem esposa e família sabe como a banda toca , e como é difícil obter um “vale vela”, mesmo para uma regatinha de fim de semana, imagina então para ir a China.
O motivo da viagem fora estabelecido!
E a agenda fora definida, e na maior cara de pau estabelecemos como únicos motes de nossa cruzada , a participação na  maior feira multi setorial do mundo :a feira de Guangzhou( foi um saco esta feira, chato demais!!), e depois o  Shanghai boat show, que seria o "Piéce de resistence" do passeio ao leste abslouto.
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Assim , honrosamente, por motivos nobres nossos passaportes puderam ser carimbados com o tão necessário aval familiar.
Pior que velejar 7 dias de contravento rumo a ilha trindade, é aboletar-se em uma cabine que corre contra o tempo( a aeronave), na cápsula do desconforto necessário para se cruzar com pressa os mares, que em minha opinião é 100 vezes mais desgastante e traumático que um cruzeiro do improviso aos moldes de Vito Dumas, até mesmo mais que uma travessia trágica do Horn como a do Tzu Hang, mas que foi o unico jeito que tínhamos para chegar ao outro lado do mundo, em apenas 15 dias de vale vela, ou vale viagem como o cristão preferir, prometemos que na próxima iremos velejando.

Conforme o programado, passamos primeiro por Guanghzou, cidade  saída do filme  Blade Runner,  onde nós literalmente entramos na China pela porta dos fundos, e gastamos ( muito mal por sinal) 4 dias naquela cidade imunda e fedorenta, sem dia ou noite, sem sol, sem vida , autômata e insana, um moto mortal depressivo envolto na fumaça da "fábrica da china" como é conhecida a metrópole, mas... uma experiência por demais necessária, não há como se descrever a China sem ir lá, você pode ler 100 livros, ver 1000 filmes e mesmo assim não terá a a menor noção do que é este pais/mundo/ planeta extraterrestre.


Por fim as trevas se dissipam se fez a luz!!
 Chegamos finalmente a Shanghai, um desembarque no futuro, como se saído de um" De Lorean", em meio a opulência, a beleza, o fascínio, o cosmopolitismo, e a riqueza de uma megalópole de 18  milhões de almas, tecnológica, organizada, frenética, elegante, pungente e riquíssima, sedenta , e voraz pelo consumo,  uma espécie de nova Iorque do século 23, e lá nos esperava o 17º salão náutico internacional de Shanghai.
O   Boat Show, não é um salão da China para o mundo, como por exemplo fora o de Dusseldorf( publicado em excelente matéria do centauro na edição passada, mas um salão do mundo para a China.
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Ele  se divide em uma espécie de feira de negócios, onde os estrangeiros compram insumos e materiais para construção naval,  e um outro setor onde há a exposição  e venda dos mais variados artigos prontos e acabados para os chineses: de joias a lanchas gigantescas, passando por âncoras, ar condicionados e ferragens.  Mas de fato não é um salão de novidades, é um salão de negócios eu diria.
A maioria dos stands expõe  barcos a motor. A China já possui um consistente publico consumidor, e  também do insólito  mercado de  alto luxo  na cena comunista( que comunismo que nada!!, os mega multi ricaços são conhecidos como os príncipes do partido, e lá o capitalismo é selvagem!) que é o que os Chinos adoram e reverenciam.  Os artigos de luxo se mesclavam com o salão em um evento paralelo, e com um  tamanho considerável em um pavilhão inteiro para eles, o" Expo Life Style Shanghai 2012."
No local haviam muitos carros( Bentley, Range Rover, Jaguar, Aston Martin) , imóveis comericiais, apartamentos e condomínios, jóias como disse anteriormente, tudo em exposição  em stands maravilhosamente produzidos e enfeitados por modelos belíssimas e apinhados de fotógrafos e jornalistas.Imagem inline 5


No salão náutico em si , uma vasta variedade de  acessórios, artigos de salvatagem , flutuantes para piers e marinas( tinha muito disto, mas muito mesmo) motores e  ferragens para exportação eram ofertados, tal como todo tipo de materiais e insumos para se construir barcos, com foco em exportação.
Me chamou muito a atenção os stands de equipamentos para fins científicose ambientais:
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 -Robôs fabricados exclusivamente para pesquisas e monitoramento, com acionamento remoto, submarinos e  lanchas , sensacionais!
Passeando pelos corredores lotados de gente,  me deparei com um bote inflável a vela, talvez uma das poucas novidades de fato que vi no salão, bem legal mas pouquíssimo prático para bote de apoio .

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 Na área destinada aos test drive e exposições de grandes barcos , denominada de " on water area" haviam somente lanchas( e superlativamente de grande porte, chinesas e muito mal feitas), veleiro na água só em foto.

Um fato curioso nesta área do evento: - Para se acessar os píers flutuantes e os barcos atracados era obrigatório o uso de coletes, mas não precisava fechar o colete, era só para inglês ver. Digo para Chinês ver.
 Enfim os barcos a vela:
Foram os expositores estrangeiros em sua  esmagadora maioria que deram o tom da festa, com  algumas maquetes  e poucos barcos a vela em si( dada a grandeza do evento e do mercado que atinge), e com nenhuma novidade sequer, exceto o Fareast 26 um barco chinês para chinês ver e velejar .
O país é do futuro e a náutica na china é do futuro também , pois no presente a coisa ainda engatinha,  em termos de um país mundo é claro.
A china tem milhares e milhares de kms de praia,  o litoral ora é arenoso e raso, e ora é rochoso, e possui apenas alguns locais onde o iatismo tem seu espaço consolidado, e tudo começou apenas em 2008,  impulsionado pelos jogos , e das regatas em Qindao. Antes não havia nada, e hoje existem apenas 150 lasers em todo o país, e segundo o gerente do Stand da Far East Boats que representa a classe por lá, este número deve dobrar em 12 meses. Apesar do preço salgado para os padrões locais(um Laser inglês na china custa 7.500 rmb, o que dá pouco mais de 11 mil dólares.)
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 Assim, em se falando de china onde tudo é muito,  não precisamos ser videntes para enxergar  que o crescimento será vertiginoso, e as apostas estão sendo feitas em cacifes altos .
Surfando esta onda oriental com balão em cima  e" morro abaixo", os argentinos de Taiwan da Corum Yachts, desenvolvem há alguns anos um trabalho com a vela em Taiwan, preparando a base do mercado, onde o assunto é tratado com seriedade e figura como cadeira obrigatória na faculdade.
Há 4 anos atrás não havia nenhum barco no país, os hermanos  trouxeram técnicos da argentina e  implantaram a base da vela em Taiwan,  hoje,   dos 35 barcos existentes lá, 15 são da Corum.
 Os sino-hermanos fizeram um belo investimento e montaram um stand sensacional( o maior de veleiros de todo o evento),  expondo um velho conhecido nosso e um novo barco para a china:  o S27,  que nada mais é que a releitura do  o ( qual o nome mesmo?)repaginado e bonitinho, uma espécie de segunda geração do barco, apoiada em uma sacada de marketing no visual dos barcos imitando a porcelana chinesa para ganhar a “sinompatia” dos consumidores , sendo ofertados a US$ 56.000 completos com velas importadas da Argentina?!..., seguindo uma tendência mundial e pegando carona na chancela dos Sotos em seus projetos consagrados em todo o mundo, em especial o S40 que ganhou o mundo.

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Para apimentar as vendas, criaram um circuito asiático com regatas no Japão, Hong Kong e China onde o vencedor levará um S27 novinho em folha de prêmio, uma boa sacada!
Empreendedores e de olho no mercado titânico, os Hermanos de olhos puxados levaram  também para o salão a linha de moitões da marca MASTER. Feita com o nylon usado na fabricação de  bazookas.
  Sgundo os fabricantes, o material é 50% mais forte que o concorrente Harken ,e custa 10% a  menos. Para dar visibilidade ao produto os articulados argentinos  patrocinaram uma equipe no mundial de BLOKART( carros a vela) onde  foram campeões máster, e também o velejador Pablo Barragan da Mini transat, e estão em busca de um parceiro comercial para representálos  no Brasil, quem se habilita?
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Da China veio a única novidade que vi neste neste salão como disse acima: o simpático veleirinho fast cruiser   Fareast 26, da Fareast Yachts.
O estaleiro começou suas atividades em 2008, produzindo o 420, e o optimist, em 2009 iniciaciu a produção dos veleiros de 18 e 26 pés, e no fim deste ano lançará um 33 pés, sinal que a coisa tá indo bem com os 12 % de impostos apenas, enquanto isto no Brasil...
 A classe Fareast 26, desenhado por Simonis Voogd, já conta com 20 barcos no país,  tem um calendário de regatas bem planejado e com muitos adeptos , a fábrica produz o barco e todos os componentes, do mastro aos moitões, e tem preço padrão  chinês 40 mil dólares,uma promessa da vela no  páis, já é a primeira classe de nível em atividade a Far east está tão animada que pretende inclusive exportá-lo.


Da china também estava lá o “D 5.9”, da Dragon Yachts, considerado por eles mesmos o barco da família chinesa, o mais popular do país.
Um barco robusto, meio tosco, mas submergível, com capacidade para três pessoas e que leva também um motorzinho de popa.  Ideal para iniciantes ou para passeios , o custo do barco é de 100.000 rmb , que dá quase 20 mil dólares.

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Os holandeses, impelidos pela crise européia( todos falaram muito nisto) foram obrigados  a sair da zona de conforto e estavam lá presentes com o "Ten", um monotipo de 33 pés, super radical, com quilha de 2 metros,  1900kg e spinnaker de 102 m2, mastro e gurupés de carbono, sendo vendido no salão a 130 mil dólares.
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O barco foi recém campeão da copa da china onde correu na IRC, tem  projeto de Vand de Staadt e é uma coisa linda de ver mesmo, até a medalha estava na proa enfeitando a belanave.
O stand do Ten, representava também a linha de roupas Gaastra, a única no evento.
O barco começa  a ser produzido na China e deve em muito breve ganhar o mundo, pois a preocupação em baixar custos e propagar a classe pela china e pelo mundo afora ficou patente no discurso de Kes Van de Stadt, segundo ele  “houve um grande interesse de uma nova geração de marinheiros entusiastas chineses, e também de empresas europeias e americanas.”

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A  também holandesa G-force yachts, apresentou ao público um monotipo pequeno para iniciantes, a um  custo de 16.000 rmb ( pouco menos de 3 mil dólares)   e que pretende vender 300 unidades em um ano, e também  a sua vedete , o “X-treme 25”.
Um barco radicalíssimo, exata reprodução em escala  de um mini Trans Pac 52, com linhas mega agressivas e desempenho de gente grande. O barco conta com 27 unidades velejando na Europa e Estados Unidos e dois em Dubai. Só no primeiro dia do salão foram vendidas 2 unidades, unidades estas  que demorarão 2 semanas apenas para serem construídas e entregues aos seus proprietários, dada a simplicidade tecnologica empregada na fábrica, como nos disse o CEO  e projetista da G-Force  : Mr. Jeroen Wats.
O velejador holandês, que já participou de 2 cape to rio( 2203 no Madiba e 2006 no X-treme 37) foi muito solícito a nossa curiosidade e aproveitamos a deixa para um papo mais profundo e sabermos tudo a respeito do mercado Chinês e  saber seu  prognóstico  sobre a cena da vela  e de seu  crescimento por aquelas bandas:
Perguntei ao  Mr.  Jeroen, qual é o cenário da vela na Ásia atualmente , e  que ele acha que dos eventos como a  VOR e o extreme series por exemplo. Se são uma estratégia real para o desenvolvimento da vela asiática ou um mero modismo e  marketing promocional  para divulgar os patrocinadores?
Mr Jeroen me respondeu:
  “-Na Ásia a vela de alta performance se resume a Hong Kong, onde é tradicional e existe há muitos anos. Implementada e praticada pelos ocidentais que moram no país, é até mesmo uma referência mundial, e tem eventos de nível da Rolex Series.
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Mas, fora Hong Kong, tudo aqui é muito novo, e vejo com muito bons olhos as ações da Volvo e da Exteme Series.
 Nesta edição da Volvo tivemos um pouco menos do glamour dos VO70 , além dos mesmos sofrerem bastantes danos nos cascos e quebras de mastro, o que tirou um pouco do brilho da regata em suas primeiras etapas, e principalmente se falando do barco Chinês que teve sérios problemas, mas é um excelente começo para despertar o interessa da vela aqui . Nos países por onde passou,  causou um enorme impacto e despertou muito interesse nas pessoas,   isto certamente irá trazer  jovens praticantes ao esporte em curto prazo, acredito que a vela de competição seja a grande promessa do país, os jovens daqui adoram as regatas  e são extremamente competitivos em tudo, tudo isto gera uma reação que  já está acontecendo, basta ver o movimento de interessados aqui no salão.
Os patrocinadores obviamente devem faturar o seu quinhão, mas o benefício que os eventos trazem são indiscutíveis.
Nos próximos 5 anos esperamos um crescimento explosivo. A Ásia  vai crescer rapidamente ,e  a china muito mais , até mesmo pelo seu mercado interno ser muito grande, e nossa posição será muito forte aqui. 
Fica difícil estimar um crescimento em um mercado emergente, mas estamos otimistas que podemos vender aproximandamente 20 a 30 unidades X-Treme 25 na Ásia nos próximos 12 meses e que é muito para um novo mercado.”
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O estaleiro está em busca de parceiros para construir barcos para o MERCOSUL, assim sendo os amigos nautas Brasucas poderão entrar em contato com Mr Jeroen Wats e saber mais detalhes, o recado tá dado!

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Dos EUA, haviam os patinhos feios( perdão mas muito feios),  o diga-se de passagem estranhíssimos, horrorosos e de acabamento mais estranho ainda os:  Mac Gregor 25 e o Catalina , que estavam sendo vendidos por u$$ 80 mil , e que impressionantemente fizeram um sucesso danado por lá, veja que produção o stand! O Catalina  exposto era um modelo usado, e o Mac Gregor um modelo novo, olhei rapidinho, não gostei e fui embora mais depressa que cheguei.
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 Da França havia o maior barco exposto no evento,  o Bennetau 40.1,  com as inconfundíveis 3 modelos nos recepcionando( vide foto), o barcão estava a venda pela bagatela de US$450.000 dólares. Nada de diferente para a gente, mas para os chinos foi um “must, e  mesmo com preços compativeis com os nossos, deverá vender muito por lá.
Fiz uma visita completa e minuciosa no seu interior, fiquei por lá uma meia hora, olhando todos os detalhes. O acabamento e o projeto do barco são de cair o queixo mesmo, uma obra de arte( vide fotos).
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A Janneau se fez presente com um stand maravilhoso, talvez o mais bonito do evento , repleto de barcos, um luxo só. Havia até mesmo um bar exclusivo para receber os convidados, um lounge, modelos lindíssimas, champagne,  vários barcos enormes( de 30 a 55 pés) em exposição, e de  um veleiro, só havia uma maquetezinha “mequetrefe”  para nosso desgosto.  Alías maquetes mixurucas( desculpem a franqueza, mas é o salão de shaghai bicho!!), as miniaturas também ornavam o estande da Croata “Salona”,  e também  dos catamarãs Lagoon, uma dissonância com o poder do mercado chinês e com o nível das lanchas expostas no local.
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Uma dicotomia para um evento tão luxuoso, numa das “mecas” do consumo de produtos sofisticados em todo o mundo. O 17º Shanghai boat show não foi assim uma Brastemp, mas deu para termos uma ideia do que o mundo da vela tem para crescer neste mundão besta! Para quem quiser dar um bordo “in locco” acesse o vídeo que fiz  no link .http://www.youtube.com/watch?v=HI7VY9yN1Oo, ou "digitando avelok xnagai boat show 2012".

A China é um lugar diferente de tudo, um país de outro mundo, e por demais valeu a pena dar um bordo pelas bandas de lá.
Espero que tenham gostado do passeio que fizemos juntos no salão chinês e  faço um convite ao amigo leitore: Guarde esta matéria ,  e no ano que vem , depois de 18º salão a leia novamente para ver a como as coisas andam por lá, depois a gente vê o resultado.
Um exemplo a ser seguido pelos Brasileiros, na China as coisas acontecem ,  muito rápido e sem jeb jeb.
Um beijo e um queijo,e  bons ventos  a todos!

10/09/2012

Projeto Grael.



Velejadores do Projeto Grael no Circuito Oceânico de Niterói. É um orgulho ver estudantes da rede pública de Niterói ocupando espaços e sendo reconhecidos como velejadores de qualidade em um esporte que não tinham acesso. O Projeto Grael oferece cerca de 700 vagas por ano para que estudantes da rede pública aprendam a nadar, a velejar, aprendam profissões (marcenaria, fibra de vidro, mecânica Diesel e de motor de popa, eletrônica, capotaria) e programas ambientais. Saiba mais em www.projetograel.org.br

Falecimento de Fernando Jaques Teubner, o Jakaré.

Faleceu ontem  a tarde o veterano velejador capixaba , um snipista de renome , conhecido como Jakaré , seu velório será no cemiterio Santo Antônio , segunda feira 10 de setembro a partir das dez horas, que descanse em paz e tenha luz na nova vida.

05/09/2012

ABVO sob a direção de Lars Grael.


Prezados amigos nautas e amantes da vela de plantão, a ABVO está renovada e vem com uma proposta transparente e democrática para atrair o maior número de associados e com a seriedade que a pauta exige: trazer desenvolvimento a vela de oceano do Brasil.
O novo site está no ar, lá você pode encontrar os formulários de cadastro, são apenas 100 reais para os barcos da RGS e para os velejadores que não tem barco o valor é simbólico.
A filiação da RGS não é obrigatória, mas é importante cada um dar sua contribuição, vamos juntos!!
Neste link: conheça a proposta da nova ABVO

Segue aqui a mensagem do Sr Adalberto Casaes, vice comodoro:


Prezado Velejador,
Está no ar o novo site da ABVO!
Lembrando que a Associação pertence aos velejadores de oceano, sem distinção de classes ou categorias, e também registrando que sabemos que há muito ainda que aprimorar nesta importante ferramenta da Internet, convidamos a todos a fazerem uma visita no linkhttp://www.abvo.org.br/novo/, para conhecerem as novidades e as propostas da nova ABVO sob a Comodoria de Lars Grael.
Fica, ainda, meu pedido para que divulguem o endereço da ABVO para suas respectivas listas de amigos velejadores, e visitem a página rotineiramente, pois pretendemos mantê-la sempre atualizada.
Em nome da Comodoria e Diretoria da ABVO, desejamos Bons Ventos a todos!
Adalberto Casaes
1o  Vice-Comodoro

Para emitir o formulário acesse o link:


A anuidade será acrescida do valor de emissão de numeral, se for o caso, conforme valores abaixo:

· Anuidade ORC ou IRC = R$ 600,00 (R$ 500,00 até 31/07). Barcos de 30 pés em diante.
· Anuidade ORC ou IRC = R$ 450,00 (R$ 400,00 até 31/07). Barcos até 29 pés.
· Anuidade Multicascos; Clássicos; BRA/RGS e demais = R$ 100,00 (R$ 70,00 para barcos até 29 pés).
· Anuidade para clubes promotores de eventos oficiais da ABVO/CBVM = R$ 5.000,00
· Anuidade para velejadores (não proprietários de embarcações) = R$ 50,00. Não obrigatório.
· Emissão de Numeral: R$ 200,00

O depósito deverá ser feito na conta:

ABVO
Banco Bradesco (237)
Agência: 2755-3
CC: 600-9
CNPJ: 27642875/0001-43

Bons Ventos!

04/09/2012

Veleiro HPE 25 Zonda Boats a venda

Veleiro HPE 25 Zonda Boats a venda, fabricado em dezembro de 2010, pouquíssimo uso, vendo por motivos de querer um barco maior para poder atravessar o atlântico um dia.
O valor é R$ 95 mil, interessados entrar em contato via email avelok@gmail.com ou renato@locamaxx.com.br.

Leva um jogo de uniforme zero, na caixa,  de brinde!

Semana de vela de Vitória



43ª Regata Aratu Maragogipe, resumito.


Regata Aratu Maragigipe.

Prezados amigos nautas e amantes da vela de plantão, no último dia 25 de agosto aconteceu a regata Aratu Maragogipe em Salvador da Bahia, e nada menos que 15 velejadores capixabas divididos em dois barcos do ICES e um soteropolitano participaram da regata mais bonita do país.
Estou sem tempo para fazer aquela tradicional crônica pitoresca, até por que daria para escrever um livro sobre este evento, e peço licença tal e qual sinceras  desculpas para os amigos e para publico que frequenta estas paragens, e vai aqui um resumo completinho mas sem muitos floreios nem jeb jaibes.
 Desta feita recorro a quantidades industriais de imagens para contar a historia da regata!, acho que na verdade mais sem inspiração do que sem tempo, não que não tenha gostado da regata, pois foi sem dúvida uma experiência única sensacional, mexeu comigo, decidi até vender o HPE, e maravilhosamente magnífica, mas por motivos de uma crise alérgica terrível que me assola há alguns dias, chega de introdutórias, e vamos as falatórias:

-  A “Aratu” como é carinhosamente chamada a prova, acontece todos os anos no mês de agosto, este ano comemorou a sua 43ª edição.

                       Aqui um vídeo ao som de supertramp para contar rapidinho como foi a regata!
 A regata começou como um evento para homenagear São Bartolomeu, santo padroeiro da cidade de Maragogipe, situada no fundo da Bahia de todos os santos, terra do tabaco e dos famosos charutos Suerdick, Best seller de outrora.



Nada menos que183 barcos se alinham para a largada as 10 horas de sábado.

Capixabas do Shark, Phantom e do Soteropolitano Plancton reunidos no arranca rabo , a festa foi dubaralho!!

Pose para foto, capixaba fora de casa é pior que nordestino quando vê água no sertão
.
Simbora rio adentro.

Aratu dá as boas vindas!

Luckipédia se junta a turma , todo mundo "alegre" a bordo e depois da festa, aí já é alta madrugada, acharam uma garrafa de cachaça a bordo: Perda total!

Phantom num clique do Navy Blue, na pessoa do Juca.

Saveirões , coisa linda de ver, e anda a beça!

Não é são joão, mas nunca vi tanto balão!

Falcão ,  como um pássaro voltando para casa.


Avelok com o gente finíssima comodoro do Aratu Wilder, e Marcelo Gama.

Esta foto é uma das mais bonitas que tenho em meu acervo, eu e Luckypéida navegando na Bahia, saravah!!!!

Poesia pura!!

Este evento tem características únicas , e a cada ano reúne mais e mais embarcações, sendo recorde nacional absoluto, além disto é uma prova que reúne as tradicionais e centenárias embarcações da Bahia : os saveiros, ao lado de naves de última geração como os open 40 e os catamarãs de alta performance.
Os saveiros  e seus anônimos tripulantes ,competem lado a lado com  feras internacionais como os meldalhistas Olímpicos Edu Penido, vencedor da prova este ano no Open 40, e Lars Grael, quarto colocado no trimarã 14 bis.
Para velejadores de todos os cantos do Brasil, esta é a regata mais festiva do calendário nacional, que reuniu esta edição 183 embarcações, de todos os tamanhos e modelos, e uma festa fenomenal no sentido da palavra. Antes, durante e depois da regata.
A organização do Aratu Iate Clube foi impecável, começando com uma magnífica festa na sexta feira, um prova organizadíssima e acompanhada por centenas de lanchas e Jet skis e 10 barcos da marinha ( dentre elas um navio)e culminando com outra após a regata já na cidade de Aratu.
O percurso de 30 milhas sai do Aratu Iate clube, passa ao largo da ilha de Itaparica e sobe o rio Paraguaçu até Maragogipe, foi percorrido de vento em popa e com balão em cima . A prova durou aproximadamente 4 horas,  ao chegar em Maragogipe foram para festa de premiação e na manhã seguinte retornaram para Salvador.
Organização exemplar e o sorriso eficiente da Nubia e da Nildete do Aratu.

Marcelon voltando da feira.

On Board na véspera depois da festa . Todo mundo de pileque!

Apesar da cara lavada a ressaca era monstra, pudera, uma festa destas tem tempo que não se tem noticias, o Aratu arrebentou a boca do balão!

Fim de regata, fomos o 27º barco a cruzar a linha de chegada, satisfeitos e cansados!

Na chegada a Maragogipe, a visão do pier, milhares de pessoas aguardam a chegada da regata.

Um pequeno saveiro.

Aqui um grande e um imenso, as cavernas são nucleares de proporções!!


Este super bem conservado!

O centro da festa no cais, música alto era o que não faltava, e põe alto nisso, fugi!

Luiz Henrique Abaurre, Wender de Paula, Fernando Mendonça, Luckipédia, e Marcelo Gama.

Aí dentro foi o jantar, ficou a desejar, sorry!

Ao fundo a ponte dos suspiros no centro de Maragogipe, uma passarela da fábrica da Suerdick mostra os tempos áureos de outrora da decadente Maragogipe.


O coreto super conservado  , na praça da matriz.


Esta mereceu uma foto, onde o futebol separa a vela une!!

A bordo a tripulação se ajeita para o pernoite .

O seu barcão e o meu barquinho.

Marcão verifica a atracação.

O retorno para salvador.








Luckipédia exausto.


5 horas depois de zarpar de maragogipe desembarcamos no Aratu.

See you soon!



Os Sharks descansam

Uma geleda , uma moqueca e simbora pra casa!

Os iatistas capixabas do iate clube do espírito santo  , dentre eles Luciano Sechin, Marcelo Tadeu, Eduardo Gomes, Marcos Albuquerque, Fernando Mendonça e Fábio Falcão, participaram  a bordo dos veleiros Shark II de Marcos Almeida,  Phantom Of The Opera de Renato Avelar e Marcelo Gama, e também  no barco soteropolitano Plâncton de Marcelo Montanhese, que dentre as 3 naves com marujos do ICES, foi o melhor colocado( 5º na RGS B) para alegria dos tripulanes Wender de Paula e Luiz Henrique Abaurre e Fábio Falcão, logo atrás veio o Phantom( 6º colcado rgs b) e o Shark 10º colocado na RGS A.
O Phantom of the opera segue caminho para Recife, e junto com o Madame de Ricaro Muller,  onde partiparão da Regata Recife Fernando de Noronha, o Shark retorna ao ices no percurso de 480 milhas, esta semana sob o comando do competente e experiente Skipper internacional Jens Olaf( associado do ICES) , que também cuida do transporte do Phantom Of The Opera para as competições no Nordeste do país.
Bons ventos a todos e em breve notícias da Refeno, vamos torcer pelos velejadores do ICES!

Harry Manko, sempre com filmes sensacionais e gozadíssimos!

Um vídeo de compilações da Volvo Ocean Race, a volta ao mundo.

Os nós mais usados no mundo náutico, uma vídeo aula, aprenda para não chamar cabo de corda!