11/06/2018

Um texto formidável e inspirador , Jan Aten, o parceiro de Bruder fez esta maravilhosa crônica para os amantes do esporte, desfrutem!!

UM SONHO, UM CICLO Por Jan W. Aten
Sonho Na adolescência comecei a sonhar em viver a minha vida praticando o esporte. Fui obstinado no esporte que praticava, seja qual fosse. Sonhei competir e viajar. Talvez ir aos Jogos Olímpicos. Cada modalidade nos ensina algo muito importante na vida, de modo simbólico. Na natação, aprendi a não me afogar e a ir de um lado a outro rapidamente. No voleibol, aprendi a não deixar a bola cair e ainda atacar o adversário respeitando a rede. No judô, aprendi a cair e levantar, seguir a minha luta. No tênis, aprendi a devolver as bolinhas que me mandavam, colocando-as onde queria dentro dos limites da quadra. Dedicação/Trabalho Um dia comecei a velejar regularmente todo final de semana e dias de semana por vezes. Não gostava de festas e bailes, dormia cedo. Poucos amigos. Velejar, como todas as modalidades, demanda condição física. E técnica para regular o barco, conhecendo velas, desenhos de barco, peças, etc. E a estratégia para conduzir o barco pelos melhores ventos e águas. E a vela é fascinante pois utiliza o vento, algo invisível. Podemos “ver” o vento em sinais nas nuvens, fumaça, folhas, bandeiras, água, etc. É necessário interpretar estes sinais para fazer o melhor uso do vento, que podemos transformar em força, velocidade, rumos. Gostava de sentir o vento na cara. Gostava de observar o tempo mudar. De consertar e limpar o barco e saber o material que usava. Aprendi a levar o barco para qualquer rumo, respeitando o clima, o vento, a água, as ondas. Na verdade, aprendi a ser livre. Oportunidade Um dia de chuva e muito vento em 1972 na Represa Guarapiranga em SP, o grande campeão Joerg Bruder – tal como o Torben Grael, o Lars Grael, o Robert Scheidt de hoje – me convidou a velejar e formar uma dupla de Star, uma equipe. Participar com campeonato brasileiro e ir para a Semana de Kiel na Alemanha para tentar se classificar para os Jogos Olímpicos de Munique. Passei meses treinando só para isso. Corria de madrugada no bairro com cachorros atrás de mim. Ia ao colégio de manhã e treinava à tarde. Treinos com qualquer tempo – chuva, sol, frio, etc. na Represa Guarapiranga. Treinava técnicas. Preparo físico á noite com uma novidade, o teste de Cooper. Estudava vela com livros, as regras, os casos e as táticas. Como na vida, a vela precisa de físico, técnica e estratégia. Realização do Sonho Participei das Olimpíadas de Munique em 1972. Nas regatas dos primeiros dias os ventos fracos predominaram prejudicando o desempenho devido ao material escolhido para ventos fortes previstos pela meteorologia. Nos três primeiros dias obtivemos colocações decepcionantes. No quarto dia reagimos e obtivemos um resultado melhor e ao voltar a marina fizemos uma promessa de vencer tudo até o final. Nos dias seguintes obtivemos uma vitória e um 2º lugar. Infelizmente no dia seguinte houve o atentado (“Setembro Negro”) contra os israelenses que interrompeu a sequência de regatas por dois dias e então havia um clima de “acabou”. No retorno para a última regata disputamos a prata e o bronze até os últimos metros mas terminamos na 4ª colocação dos Jogos Olímpicos. Não ter conseguido uma medalha olímpica por uma diferença pequena foi decepcionante, mas todo esporte tem isso e qualquer atleta sabe que existem muitos fatores combinados para um resultado. Naquele momento fizemos o melhor dentro do que podíamos e sabíamos. Ter ficado em 4º lugar, para mim valeu muito pela experiência olímpica. O ciclo, foi extraordinário e só de participar foi uma honra como cidadão brasileiro. A participação foi uma grande celebração de tudo aquilo que treinei e busquei no dia a dia durante anos. Uma celebração do trabalho que o atleta faz na solidão, diante de dificuldades pessoais, financeiras e físicas. Um ciclo terminado, o sonho realizado. E depois de ter participado a principal lição que tirei é de que não vencemos todas, o esporte é um processo de aprimoramento pessoal para a vida. Não ganhei dinheiro com o esporte, mas vivi um sonho, um ciclo. Em seguida vive-se outro sonho, outro ciclo. Lições Sonho Sonhe. Seja capaz de sonhar. Tudo que o faz feliz na vida foi construído nos seus sonhos. Faça o seu sonho acontecer. Muitas vezes sem qualquer dinheiro, com sofrimento, com obstinação e sobrevivência. Não sonhe os sonhos dos outros. Há pessoas que falam de planos e sucesso com o copo na mão, mas que na segunda-feira não lembram do que disseram. Não fazem o que discutem e combinam. Não coloque sua vida, seu sonho, na mão de outros. Dedicação/Trabalho Ame o que faz. Seja como faxineiro, como assistente de algo, como supervisor, como estagiário, como gerente e como presidente. Trabalhe duro, intenso, dedicado, de modo inteligente e competente, mais do que esperam de você. É o único modo de ser diferenciado no desempenho. Aprendi a vencer (sim! aprendemos a vencer!) e a perder. Por isso acho que crianças, adolescentes e adultos tem de praticar um esporte. Oportunidade Não jogue fora a oportunidade de viver. Você existe para viver, realizar algo, sentir, compartilhar. Faça ou tente fazer. Não seja morno, em cima do muro. Acerte e erre. Mas faça! É preferível o erro do que não fazer. Porque os homens são de fazer, realizar. Tente fazer o melhor. Seja fascinado pelo fazer, que a felicidade virá como consequência. Realização do Sonho Não viva sua vida, sua carreira pelo dinheiro. Não persiga o dinheiro. Quem pensa só em dinheiro não consegue, no fim das contas fica correndo atrás do dinheiro e fica frustrado. Busque o seu sonho, seja grande ou pequeno. E perceba a realização de cada sonho, como um ciclo. Outro ciclo com um sonho virá em seguida

06/03/2018

Concurso fotográfico regata Volta da Taputera 2018, comemorando os 70 anos da regata mais tradicional do ES! Incrições gratuitas.

R Concurso de fotos da 64ª regata Volta da Taputera. REALIZAÇÃO GRUPO EMPRESARIAL MAXX- LOCAMAXX IMÓVEIS & MAXX BURGER. APOIO: SAVARIS FOTOGRAFIA. Olá amigos fotogênicos, fotógrafos, fotográficos e geniais!!!, quatro anos se passaram do primeiro concurso, e agora estamos aqui na cara do gol, literalmente para a realização de mais uma edição do concurso de fotos que realizamos pela última vez em 2014. O concurso é amador, sem fins lucrativos e promovido pelo movimento Viva o Centro . pelo blog náutico sem fins lucrativos: Avelok the yachtman, e conta com o patrocínio exclusivo da Redenetimóveis. O concurso é voltado aos fotógrafos amadores e profissionais. Inscrições gratuitas no linkBasta se cadastrar no link abaixo, preenchendo o formulário: http://goo.gl/HyWGW Serão premiados todas categorias : Categoria 1, para 3 amadores e 3 profissionais. Categoria 2: Premiação para melhor foto tirada na curva do Saldanha, receberá um prêmio especial, Esta foto será a principal categoria do evento, e terá destaque especial na divulgação do evento. Premiação: primeiro ao terceiro lugar na categoria 1, e primeiro lugar na categoria 2. Será aberta uma exposição no dia 20 de março, com exposição das fotos dos 10 finalistas . Opcional para dobrar as suas chances: Cada participante poderá enviar para os jurados até duas fotos, uma captada no dia 10 e outra no dia 11 de março, quem enviar duas fotos terá chances dobradas de ser premiado. Data: 10 E 11
de março de 2018, as fotos serão capturadas durante a passagem dos barcos que participarão da regata Volta da Taputera, no canal do porto de Vitória, na avenida beira mar, no Centro. Dia 10 será a vez dos grandes veleiros de oceano, barcos com vários tripulantes, grandes, com tamanhos de até 15 metros de comprimento, e dia 11 dos pequenos barcos a vela e das pranchas a vela, neste blog mas abaixo você terá mais informações acerca da regata. O percurso será divulgado em mapa aos senhores, e dentro de seu itinerário poderão ser realizadas fotos na região que vai da prainha embaixo da terceira ponte, até no projeto tamar, e na curva do saldanha. A escolha dos finalistas: As fotos deverão ser enviadas até no dia 12 de março, para maxxhamburgueria@gmail.com com a maior definição possível, sendo o mínimo de 1 mega e máximo de 4 mega.. Os vencedores serão anunciados na exposição da premiação. A premiação será realizada no Maxx Burger em jardim da penha, na rua Maria Eleonora Pereira número 550, no dia 20 de março. O motivo das fotos serão a regata, desta forma pode-se tirar fotos de tudo que se relacione a regata, por ex de uma bóia no canal com a passagem dos barcos, de um dos tripulantes em ação, de um expectador com os barcos ao fundo, pescadores , etc. Desde que tenham a regata como pano de fundo. Tema das fotos: Os veleiros, os velejadores como pano de fundo para a regata, o centro de vitória, os monumentos, cinco séculos de história, 64 anos da regata volta da Taputera, ou seja : qualquer tema que tenha a regata como mote principal, aliada a qualquer das hipóteses sugeridas ou outras da vontade dos participantes. Obs: "Taputera" é rocha submersa em tupi guarani, e dá nome a regata mais antiga da cidade, que contorna esta rocha em frente ao museu ferroviário desde 1949. As fotos deverão conter imagens dos barcos em harmonia com o canal do porto, podem ser fotos dos tripulantes, dos barcos, das velas, etc.. (obs.: vale a pena pesquisar sobre o histórico da regata e ver vídeos no canal avelok no youtube, pesquise também no google!). Horário: a regata tem previsão de partida ás 12 horas em Camburi, assim sendo os barcos deverão alcançar o local entre 11;45 e 15:00, sendo horário limite 15 horas . Mesmo com chuva o concurso será realizado, a regata só é cancelada por falta de vento ou excesso de vento, ou por impedimento de tráfego no porto. Obs.: O horário aproximado da chegada dos barcos no canal do porto será confirmado na véspera através de e-mail, tal como no blog vivacentro.blogspot.com e na página do facebook do movimento, por depender de fatores metereológicos e da Comissão de Regatas. A apuração do resultado divulgada na abertura da exposição no maxx burguer , na data da premiação . O concurso é aberto a todos interessados, sendo necessário preenchimento de ficha de inscrição. . Não é permitido nenhum tipo de alteração ou permuta por dinheiro, tal como ceder a terceiros. As fotos serão impressas por conta e risco do patrocinador, e serão cedidos os direitos autorais das fotos pelos autores aos promotores do evento, para utilização nas mídias sociais, para exposição permanente do restaurante em local a definir, tal como poderá uma cópia de cada foto ser impressa , exposta e vendida no ateliê Casa aberta, também com os direitos autorais , onde que terão os recurso proveniente da venda ( que porventura venha a acontecer) revertidos a instituições filantrópicas do centro a serem definidas e divulgadas publicamente, não cabendo nenhum tipo de remuneração ao autor, que desde já concorda com o formato do concurso, exceto a premiação oferecida pelos patrocinadores . Os nomes dos autores serão impressos junto com as fotos, que terão cópias em exposição permanente em qualquer local a ser indicado pelo patrocinador. Em caso de remarcação de datas por motivos meteorológicos, o concurso será transferido para a mesma data da regata, todavia se ocorrerem ou outros de força maior que façam o cancelamento da regata, estes não obrigam o patrocinador a finalizar a premiação, que será feita tendo como pré-requisito a realização do concurso. No caso da impossibilidade de se realizar o concurso por qualquer tipo de impedimento alheio a vontade dos promotores e patrocinadores, isentam o mesmo de qualquer responsabilidade. Vitória 7 de fevereiro de 2018. Renato Avelar Organizador

05/02/2018

Palestra com Elio Crapun no Maxx Burger , agende-se!!!!!!!!!

07/11/2017

Velejadores politcamente incorretos fazem sucesso na ORC.

A crônica dos velejadores boêmios de fim de semana que estão assombrando a vela Brasileira: Já se vão longos 9 anos desde que começamos a faina de velejar nos mares de pindorama, uh lá- lá!!!! Caramba como o tempo voa...
Antes de contar o que tenho para dizer, um texto direcionado aos que gostam de ler uma pequena crônica com algum movimento e também aos cristãos que gostam de regatas de barcos a vela e viagens, reservei no segmento dois parágrafos para uma análise macro do cenário que vivemos hoje: -Em tempos de facebook, instagram, snapchat e outras mídias extremamente voláteis, fica até difícil se debruçar e escrever algo um pouco mais consistente que não um selfie-moment , talvez até por que poucos tenham saco para ler, mas quem escreve escreve para si, para se compreender, para se divertir e assim pois o faço .
Ligado a este turbilhão de informações que trafegam na web e nas cacholas loucamente agitadas tal qual o frenesi da guitarra de Angus, as pessoas também entraram em curto circuito, sem mesmo saber disto. Olha aí uma vez eu parodiando aqui o sensacional e elétrico AC/DC, mas o mote aqui é desacelerar a pressão , folgar as escotas, soltar o “traveller”, dar uma arribadinha e contar um história para quem curte a vida e barco a vela. Até redundante este papo de curtir a vida e barco a vela, pois isto é o contraponto do mundo colapsado conectado. Voltemos a 2009, quando começamos a nos aventurar por mares afora, um grupo de jovens com base na cidade de Vitória ES, amantes do barco a vela se lança para sua primeira aventura em um precário fast 303, rumo a paradisíaca Búzios que para mim ainda era uma desconhecida mesmo que por terra. De lá nos separavam apenas 180 milhas náuticas ao nosso porto de origem , graças ao incentivo de dois aficionados : Luciano Lucky Secchin e Jens Ulfeldt, velejadores com visões opostas mas sinérgicas, que com suas idéias fizeram com que soltássemos as amarras, ligássemos os lampiões no barco sem baterias, déssemos partida no motor de popa de 15 hp do Sir Wallace saindo da marina do Iate Clube do Espírito Santo Rumo a orla de Brigite. Não vou aqui contar a história toda, apenas um resumito do resumito, pois passou muita água debaixo da quilha e o sonho cresceu e asa também sendo pois a história longa.. que fica para outra crônica. Nestes nove anos, velejamos quase o Brasil todo, todas semanas de Búzios a exceção de 2014, sete circuito rio, uma Refeno ( Recife Noronha), uma Santos Rio, três semanas de vela de Ilhabela, uma Aratu Maragogipe, e mais alguns milhares de milhas em regatas locais, e muitos treinos ao nosso bom estilo” porrada tiro e bomba” é claro também maravilhosos passeios descompromissados, com a cereja do bolo sempre a cada 30 de dezembro de cada ano no velejo do “descarrego”, para lavar a alma e deixar o mal para trás, recebendo as bênçãos do universo e iemanjá nas maçãs de nossas faces. O grupo sempre o mesmo, que foi crescendo, e em dezembro do ano passado apareceu o Bravíssimo 4 em nossas vidas. Graças ao Lucky, que nos presenteou abrindo esta nova janela no mundo da vela de oceano: a vela de altíssima performance. Até 2016 éramos um grupo de entusiastas sem muita perspectiva que não fosse a diversão, velejadores da classe RGS, que é uma espécie de passeio rápido entre bóias, embora tivéssemos algumas experiências em regatas também na classe internacional IRC, porém com espírito RGS nosso foco sempre foi( e sempre será!!) a diversão , e como nos divertimos!! Cada viagem para regatas era um evento. Fazer o transporte do barco por sí só já é um evento maneiríssimo: viajar de barco a vela pela costa do Brasil, noite adentro, mar adentro, frio na barriga, sorriso no rosto e sempre gosto de quero mais... Nos campeonatos, quantidades industriais de cerveja, rock and roll, companheirismo e alegria sempre foram nosso norte na bússola, e a nossa missão ir curtir e ser feliz.
Graças a esta escola, a esta filosofia, criada pelo conservador , clássico e tradicional Jens e pelo vanguardista Lucky, e protagonizada por nós múltiplos atores desta obra da vida, fomos nos entusiasmando cada vez mais e mais, sempre com o foco no “joie de vivre”. Ano passado ( 2016) a brincadeira começou a ficar mais legal, com o renascimento da classe Snipe no ES, e acirrada rivalidade entre nosso amigo Mancha( Rodrigo Stephan), e Lucky, o Gordinho( como chamamos o Lucky) exigiu extremo rigor técnico dos velejadores para que conseguissem se destacar e vencer, esta fricção foi espetacular, promoveu um crescimento nunca dantes visto na vela capixaba, exceto nos seus primórdios nos anos 40/50 quando o ICES era referência nacional graças a figuras como o capeão brasileiro de 49 , o legendário e meu eterno ídolo Morris Brown e ao primo de Ronnie Von( Von Schilgen para quem não sabia) , cantor conhecido príncipe da bossa nova, o capixaba Paulo Von Schilgen que fora referência Pan Americana na classe.
Esta competitividade fez o Gordinho pensar mais tecnicamente. Mais ainda que já o era, e daí com a chegada do Bravíssimo em nossas vidas, começaram as clínicas com Alfredo Rovere, que foi nosso grande professor, um cara fora da curva. Estou falando aqui da classe oceano, pois no Snipe só vou de quando em vez, e não sou um aficionado, observo mais que atuo, contudo a ressaca do movimento snipista fez a vela de oceano capixaba dar um salto monumental. O Bravíssimo 4 ( nascido Samurai-Ni em Floripa em 2009) foi comprado no Rio em novembro de 16, já bastante usado e muito( e põe muito nisto) maltratado, trata-se de um barco modelo Skipper 30. O projeto foi concebido pelo arquiteto naval argentino Nestor Volker no fim da década de 2000, um veleiro cruzeiro rápido, e na série ( de dezenas de barcos)foram produzidos pelo estaleiro Skipper, apenas 4 ou 5 barcos por infusão , que ficaram bem leves, perfeitos para regatas, dentre eles o Maestrale( nosso arqui rival) e o Bravíssimo 4, nosso garoto de ouro. Lucky não poupou esforços e recursos e reestruturou o barco completamente, da hotelaria as velas, tudo passou por um upgrade, e principalmente o estilo de velejar: agora em alta performance. Nossas longas “horas de vôo” na RGS sem dívida alguma foram o que formaram a base sólida para que este grupo pudesse galgar sonhos maiores, e com a ajuda do professo Rovere o sonho começou a tomar forma. A participação do Luiz Lebreiro numa das regatas no Rio, também nos mostrou que a regata se ganha no detalhe do detalhe, pois depois de um tempo de prática e com algum olhar todos se tornam “cobras criadas”, o que é o ponto máximo da vela, pois é um esporte ultra longevo e de equipe onde se alia o vigor dos jovens com a sabedoria dos cabelos brancos, uma análise para se entender melhor a nós mesmos eu diria e principalmente para integrar, respeitar e compreender as gerações que nós fazemos parte a cada fase de nossa vida, aprendendo e ensinando, ajudando e sendo ajudado. Este ano de 2017, colhemos os frutos com uma campanha maravilhosa em Ilhabela na semana internacional de vela com o 1º na ORC B e sexto geral no sul americano de ORC, que é a categoria máxima da vela de alta performance para barco com “handicaps”( 0s tempos são corrigidos de acordo com as caraterísticas do barco) em todo o mundo, e no circuito Rio, que terminou no último domingo 5 de novembro, fomos o (terceiro) 3º colocado geral na ORC , surpreendendo gigantes como o multicampeão Eduardo Souza Ramos e o estrelar regatista de voltas ao mundo( Volvo Ocean Race) André Bochecha por exemplo, com o nosso pequeno 30 pés Bravíssimo vencendo barcos bem maiores , alguns com com 50 pés por exemplo, e muitos deles repletos de profissionais com a faca nos dentes. Só não fomos campeões no geral por que não corremos a Santos-Rio por questões de logística e trampo. Nosso estilo de velejar é de bem com a vida, por prazer, com muito rock and roll na caixa, muita cerveja gelada, amizade, companheirismo risadas o tempo todo, festa todo dia e neste circuito rio até uns rojões andamos soltado no meio da raia... Pode parecer coisa de um retardadado tirando vantagem este texto que vos escrevo, que aliás é a coisa mais comum nas redes sociais: o auto elogio, mas esta galera formada por Babá, Gordinho, Gary, Jova “the trucker”, Bunecus Hilárius, Léo Forébis, e este escriba lembra a história da primeira volta ao mundo contada no filme do espanhol Bernardo Arsuaga “The weekend sailor”, narrando como um grupo desconhecido de amigos velejadores mexicanos , sacaneados pela mídia inglesa da época, venceram a regata volta ao mundo, pretende com isto somente deixar uma mensagem: -A vida é muito mais que uma regata, que um número ao final, uma posição, um pódium em qualquer que seja o desejo de seu ego. Portanto seja leve e o resultado será uma mera consequência das suas atitudes. Em tudo o que você faz, tenha foco, faça o melhor que puder, e divirta-se , ah... mas leve isto a sério “mês amis” divirta-se muito pois a vida não tem descarte nem reparação, ela é para valer!! Este recado vai especialmente aos optipais que, sem ter consciência da loucura que se enfiaram estão levando a classe optmist, que é a base da vela pela contramão do sentido do esporte. Não vale protestar depois. Um beijo e um queijo a todos!! Bravo Zulu Bravíssimo 4!!!
Porrada, tiro e bomba!!!!!!!!!!!!!! Quero deixar também um obrigado a Shelter que fez os uniformes, lindaços!!!!!!!! Renato Avelok Avelar. São tripulantes do Bravíssimo 4 os seguintes elementos abaixo: Luciano Secchin Renato Avelar Fabiano Porto Jovair Voleske Bruno Martinelli Léo Oliveira André Pimentel Filho.

Harry Manko, sempre com filmes sensacionais e gozadíssimos!

Um vídeo de compilações da Volvo Ocean Race, a volta ao mundo.

Os nós mais usados no mundo náutico, uma vídeo aula, aprenda para não chamar cabo de corda!