28/02/2011

Volta da Taputera na sua 57ª edição, regatas dias 19 e 20 de março, 19 de oceano e 20 de monotipos, participe desta regata histórica


(No vídeo acima dê uma volta no percursso a bordo do Phantom.)




Taputera é pedra submersa em Tupi Guarani, e é o nome de uma rocha submersa no porto de vitória, 
ponto de retorno dos barcos que saem da praia de Camburi, contornam a Taputera por boreste e retornam ao iate clube, num percursso de aprox. 8 milhas.
troféu transitório da volta da taputera
Selo comemorativo criado por avelok water sport design, especialmente para a ocasião, baseado no magnífico troféu de bronze , que premia o melhor escrete da mais antiga classe em atividade no estado, os snipistas.
O tema foi escolhido em face a enorme tradição desta regata, que é juntamente com a taça cidade de Vitória, a regata mais antiga do estado sendo realizada desde 1949, e com algumas interrupções esta será a 57ºª edição.
Regata esta que é uma das mais tradicionais do Brasil, e sem dúvida alguma a mais bonita e pitoresca, além de ser a que tem a maior proximidade com o público em 8.000 kms de costa tropical, desde seus primórdios.
Durante a passagem dos barcos entre o o porto de Vitória e o porto de Capuaba, os barcos cambam a metros das muretas da avenida beira mar, as vezes chegando a um ou  dois metros da mureta.
A baía do porto de Vitória , também é palco das competições de remo, e talvez por isto tenha uma aura mais que especial aos velejadores , torcedores e espectadores.
Se quiser ver um raro espetáculo, nestes dias acima citados,assista a largada da Praia de Camburi, em seguida vá com seu carro para a ilha do Boi , atrás do Village, para ver os barcos descendo o canal, e em seguida vá direto para a curva do saldanha, lá vc poderá praticamente tocar os barcos, mas se não os tocar não tem erro, certamente você tocou o coração dos velejadores com sua presença prestigiando esta regata,única e maravilhosa! nos vemos lá!!

Sonho de uma noite de fim de verão.

Esta noite tive um sonho delicioso, sonhei que estava voando, voando e velejando...

Avelok , Duduzera e Kim Ulfeldt numa planada deliciosa de Laser neste domingo náutico!

Poncadilly, nosso laser pau-para-toda-obra num dia de nordestão em foto do amigo MESQUITA


O clima é de alegria total !

Jens Ulfeldt e Wallemberg dão as noções a molecada
Avelok  no comando do bote escolar

AVELOK NA ESCOLA DE VELA EM 1978/79.
Neste fim de semana levamos a náutica a sério, no sábado estou aí no timão do bote como professor voluntário ajudante da escola de vela , e no domingo planando de laser com Kim Ulfeldt e Duduzera, e toca a vida!!!
Planada no soling laser, com escrete de 3 cristãos.

Star Class, the boat called "Stradivarius of the seas", 100 years for history & glory!!

Star de 1911 a 2011
A história do Star, o violino dos mares, o clássico dos clássicos, o barco mais lindo que existe no mundo, dono de uma elegância e estilo inimitáveis,  a classe que deu a Torben e Marcelo Ferreira 4 medalhas olímpicas 2 de ouro e duas de bronze( que somada a medalha no soling faz com que São Torben seja o maior medalhista olímpico da história  da vela mundial) a Lars  que foi bi-campeão Brasileiro  no Star , somados a um terceiro e um quarto lugar no mundial( mesmo amputado e correndo contra os tops) além de suas duas medalhas olímpicas e um 



Este é o modelo usado de 1930 a 1960



flotilha inicial do 1 ao 22
sem número de títulos,  a Gastão  Brun  que foi tri  campeão sul americano, a Sheidt e Prada que ocuparam o topo da classe em todo o mundo , atuais medalhas de prata olímpicos, e ao eterno tri campeão mundial de Finn, Joerg Bruder  que fora quarto colocado na classe star na olimipíada do setembro negro em Munich, entre outros fantásticos yachtmen tupiniquins.
Mr. George Elder
No mundial do ano passado realizado no Rio,  4 duplas brasucas ficaram  entre os 10 primeiros, com Torben/Playboy em 3º. Lars/Ronald em 4 º Alan /Guilherme Almeida em 5º, e Sheidt e Prada em 9º, sendo a melhor campanha brasileira de toda história embora o título não tenha vindo.

 O país já conquistou quatro vezes o Mundial, nenhum deles em casa. Alan Adler e Nelson Falcão foram campeões na Itália, em 1989. Torben Grael e Marcelo Ferreira levaram o título nos EUA, em 1990.
Star Taurus, o numero 1.
Ao lado do alemão Alexander Hagen, Ferreira se tornou o único brasileiro bicampeão mundial em 1997, também nos EUA.  Foi a quarta vez que o evento foi disputado em águas verde-amarelas.  
Torben e Ferreira são os donos dos melhores desempenhos. , em 1996, os dois também terminaram em terceiro lugar,.
Antes disso, o torneio veio ao Rio em 1980. Naquele evento, o melhor foi Gastão Brun, ao lado de Fernando Nabuco, em sétimo lugar – o Mundial teve o norte-americano Tom Blackaller como campeão.
Em 1960, o melhor barco com bandeira brasileira não era de um brasileiro, mas do alemão Walter Von Hütschler. Campeão mundial em 1938 e 1939, Von Hütschler deixou a Alemanha durante a guerra e foi um dos responsáveis pela realização do evento no país. Ao lado de Jorge Carneiro, foi oitavo colocado.(#)

(#)Em 1936, o timoneiro  naturalizado brasileiro, o alemão  Walter , introduziu  um mastro mais flexível para os star e ganhou os campeonato mundiais em 1937/1938 e novamente em Keil, Alemanha, em 1939 - a primeira vez que o evento foi realizado na Europa, talvez Brudder  , tenha se inspirado no alemão brasuca, para anos depois junto com o austríaco Haudashl trazer a revolução dos sets também  para os Finns.
O " BUG".

 O stradivárius dos mares este ano completa 100 anos, mas esta lenda , esta tradição começou muito antes de 1911, então chega de jeb jeb e vamos a história, de antemão peço desculpas ao leitor pela qualidade do artigo, pois a tradução não é meu forte, mesmo assim me esforcei ao máximo para trazer aos amigos nautas um pouco de cultura do mar e momentos aprazíveis! Então vamos lá!
Em 1906, um barco de 18 pés chamado  “Bug “foi projetado no escritório de William Gardner, em Nova York , sob encomenda de Mr. George Corry, Muito semelhante ao  Star , o Bug foi uma idealizado por Mr. Corry, cuja  alcunha  era “Pop”,  que queria um barco pequeno , um  monotipo  para velejadores não abastados mas amantes de regatas,  Os barcos custavam  U$ 140 cada, o que  não era uma quantia exorbitante, infelizmente ou felizmente  como o leitor e aficcionado possa interpretar, o Bug revelou-se demasiado pequeno
e muito “molhado” e consequentemente desconfortável, assim sendo ,  em 1910 , Mr. Pop voltou a Gardner para pedir uma versão um pouco maior. Nascia assim o Star,  ao custo unitário de U$ 250, o barco foi desenhado pelo arquiteto Francis Sweisguth, no outono de 1910 ,  
Ele também foi um dos  donos originais dos 22 primeiros star construído  por Ike, e dele era o número 6 , o ficou em suas mãos de 1911 até 1915 ),e já no inverno de 1911 estes 22 primeiros barcos  construídos por Ike Smith, em Port Washington, em Long Island, Nova York,  foram entregues aos seus donos.
O Star número 1 fora batizado de Taurus, mas não necessariamente fora o primeiro a ser feito, pois os 22 barcos saíram juntos do “forno” e foram sorteados entre os yachtmen amantes de regatas.
Mr William Gardner.

O número 1 do Taurus , talvez pela força cabalística de seu numeral  , venceu com propriedade muitas e muitas regatas durante mais de 15 anos.
O Star original não era montado com o set de velas e mastreação de hoje, já em 1919 houve a primeira alteração do projeto feita pelo próprio Mr. Francis.
 A classe centenária se mantém fiel a origem,   embora o desenho básico não tenha sido alterado desde sua criação, o barco em si é o mesmo. (nas imagens o leitor pode apreciar as grandes mudanças ocorridas ao longo da história.)

O modelo de 1911 não seria reconhecido como hoje Star, pois o equipamento e o set era totalmente




diferente de hoje, tinha um mastro curto e carregava uma gafe longa quase paralela ao grande, e uma retranca enorme que avançava quase  três pés sobre a popa , os acessórios eram brutos ou inexistente .
 Em 1914 , com o trabalho  decisovo de George W. Elder , o mentor  , nasce a classe organizada.
Nas regatas dos anos  pré-1920 , onde cada iate clube tinha a sua  própria classe, seu próprio monotipo, não haviam nem mesmo as  regatas de classes inter-clube, as regatas de monotipos  eram  desconhecidas, pois não havia duas flotilhas de
um  mesmo tipo de barco, neste contexto heterogêneo Elder concebeu a idéia de uma organização unificada, com influência não só em vários portos de Long Island  (que por si só, teria sido uma idéia nova), mas todos em  clubes e marinas de
toda a américa e, eventualmente, em todo o mundo






 Não havia nenhum equipamento elétrico para içamento de barcos, velas de dacron, mastros flexíveis, materiais compostos, a infra estrutura era mínima, mas a vontade enorme, nesta época as naves do tamanho do Star eram sempre mantidas na a água durante todo o verão( içados somente no inverno), o  automóvel era ainda uma nova invenção, lidar com um reboque era duvidoso e confuso, então dá para gente entender como os caras eram “cascudos” e determinados e estavam convictos em levar adiante o projeto. 
Podemos então  afirmar  que George “Pop Corry” foi o "pai do Star", mas George Elder foi verdadeiro   mentor e tutor da “Classe Star “ de sua infância até sua maioridade , pois sem o trabalho dele, a organização da classe e teria sido retardada por anos ou décadas, e particularmente acredito que este trabalho originou a organização  da vela em classes de monotipos. 
Naquela época em que as classes eram pequenas e se iniciavam as regatas organizadas,   em que classes que vinham surgindo e desaparecendo a cada ano , neste contexto o Star sobreviveu, e cresceu , tendo hoje mais de 10.000 barcos cadastrados em mais de 40 países,  graças ao empenho e o  entusiasmo dos Georges( “ Pop e Elder”)e alguns outros amantes da vela, naqueles longínquos anos, transcrevo aqui uma célebre frase de Mr. George Helder:

-"O barco sozinho, porém, não foi inteiramente
responsável pelo grande sucesso que se seguiu.
O grande interesse tomado pelos donos dos barcos
e os esforços incessantes da Associação
chamar a atenção do mundo do iatismo somado aos
méritos dos barcos, foram os grandes
responsáveis pelo sucesso sem precedentes da
classe”


Começava aí a ser escrita a históira da S.C.Y.R.A,  feita com letras douradas , ornada toda pompa e circustância que a classe possui até hoje em seu centenário, apesar de seu “descredenciamento” olímpico.
Durante seus últimos anos, o aficcionado amante do mar , tutor da classe,  apreciador da história e das tradições marinheiras trabalhou duro em um livro sobre a história da classe Star.
Este livro “ Foty years among the stars”, com o título traduzido para "Quarenta Anos entre as Estrelas", foi publicado postumamente no final dos anos 50.



O primeiro set de montagem perdura de 1911 a 1920, quando surge a primeira alteração na jaqueira e  das velas, sendo o sistema de gafe top substituído pelo sistema de "marconi", em 1929 fora apresentado o set que a partir de 1930 passou a ser usado e perdura até hoje, com algumas pequenas alterações ao longo da história.


Dentro da evolução da Classe  enquanto barco teve o papel preponderante de Francis Sweisguth, que como dissemos anteriormente, além de projetista , foi proporietário do  barco número 6 da primeira série construída.


Ao longo dos anos, a classe se multiplica pelo mundo afora, sendo "palco" para espetáculos  os baravíssimos velejadores e maestros do naipe de Denis Connor, nos anos 70, e que povoa o meu pensamento desde então, pois nunca tive a oportunidade de velejar um barco destes, apenas os contemplo a velejar elegantemente quando vamos participar de regatas no Rio de Janeiro, pois aqui em Vitória nunca tivemos uma nave destas.


A grande lástima que fecha aqui a breve matéria sobre a evolução da classe star, é não entender o motivo de descredenciamento olímpico do violino dos mares, é triste ver que o barco sobreviveu e cresceu ao longo dos 100 anos de sua existência , mas não suportou a
especulação comercial e louca do comitê olímpico, a exemplo da Americas Cup, mas contudo porém voilá! que se danem os cartolas olímpicos, o barco é e sempre será a classe máxima dos monotipos , lar dos deuses do mar.

Réplica do Star de Peter Ficker, por Atílio Bermudez.
Bons ventos a todos!!

25/02/2011

Phantom of the opera , inside the moment


Iceboat Races an Automobile 1930's


Um vídeo com narrativa emocionante sobre uma corrida de um carro contra um iceboat nos anos 30, assista e veja quem leva a melhor! Façam já suas apostas!

Donald Crowhurst , The history of first Vendée Globe Race.



....Embora seja um documentario, vejam "Mar bravo". A histora da primeira regata em solitario á volta do mundo e sem assistencia (Vendee Globe). Dizia-se na altura que.....era impossivel a um ser humano resistir ao isolamento extremo durante 8 meses,ou.....que éra mais dificil a empreitada que ir á Lua (a regata foi em 1968). De qualquer modo este filme(documentario) conta a odisseia de Moitessier (o tal que quando estava prestes a ganhar 5000 libras esterlinas e o reconhecimento mundial abandonou a regata e deu outra semi-volta ao mundo). Na verdade estes factos baseiam-se num dos tripulantes Donald Crowhurst, mas essa tragédia têm que ser vocês a ver...


Salve amigos velejadores!
Já falamos dos seguintes velejadores solitários:
Alain Colas – o que sonhou mais alto.
Éric Tabarly – o que gostava de velejar com tudo em cima.
Bernard Moitessier – o que foi mais longe.
Joshua Slocum - o pioneiro.
Howard Blackburn – o que atravessou duas vezes o Atlântico norte sem os dez dedos das mãos, nem os dez artelhos dos pés.
Vito Dumas – o que tornou possível a rota impossível.
Alfred Johnson - o que primeiro cruzou o Atlântico Norte em solitário, a bordo de um pequeno doris de pesca.
Fred Rebell – o que sonhava com as ilhas, que faltavam às suas antigas cartas.
Julio Villar – o poeta desenhista que não tinha veleiro, nem sabia velejar, mas desejava dar uma volta ao mundo.


Vamos falar agora de Donald Crowhurst, anti-herói trágico da mais extraordinária mistificação marítima do século XX e que virou letra de música do grupo My concubine, como “The divin loser”. Uma história inacreditável. Leiam! 
Inscrito para a primeira regata de volta ao mundo em solitário, sem escalas e sem assistência promovida pelo jornal inglês "The Sunday Times", ao lado de figuras lendárias como Bernard Moitessier, Sir Robert Knox Johnson e mais seis ousados, para não dizer temerários velejadores, Donald Crowhurst disparou na frente a bordo do seu veloz trimaran “Teignmouth Electron”.
Seus incríveis e numerosos recordes de singradura eram alardeados pela BBC, que o patrocinava e seu nome frequentava as manchetes dos jornais europeus. “Donald Crowhurst voa baixo”, “ Último a partir, Donald Crowhurst lidera a mais longa das regatas”, Donald Crowhurst ultrapassa o cabo Boa Esperança". “Ninguém segura Donald Crowhurst.” "Donald Crowhurst dobra o cabo Horn disparado na frente." e assim por diante.
Quando Donald Crowhurst aproximava-se da chegada, já no meio do Atlântico norte, sempre na liderança, seus amigos e patrocinadores mais a imprensa começaram a organizar uma apoteótica recepção para ele.


Só que algo estranho acontece... O tempo passa e nada de Donald Crowhurst chegar... Dos nove navegantes que partiram, apenas Robin Knox Johnson consegue completar a prova. Mas e Donald Crowhurst que liderou a regata por tantos meses e que vinha tão próximo da reta de chegada, em primeira posição? O que teria acontecido a Donald Crowhurst e seu bólido alado, perguntavam-se todos. Teria contraído alguma doença grave.? Naufragou sem deixar vestígios? Foi sequestrado por um OVNI? A inesperada resposta veio um pouco mais tarde, na mensagem do comandante de um cargueiro que atravessava o Atlântico Norte.
“Encontrei hoje o trimaran “Teignmouth Electron” velejando sozinho em alto mar. De Donald Crowhurst nem sinal. A julgar pelos indícios encontrados a bordo, concluí que ...
Não, não vou contar o final dessa incrível estória não, prefiro que você mesmo o pesquise amigo leitor. Estórias extraordinárias não foram feitas pra ser contadas até o fim. Pra que tirar do leitor o prazer de descobrir sozinho o epílogo deste sui-generis drama marítimo?

Este post foi copiado do blog Português Navegar entre as estrelas escrito pelo nauta Rui Costa( http://navegarentreasestrelas.blogspot.com)e do outro blog muito , mas muito bem feito, bom demais que é escrito  em Cabo Frio, pelo velejador solitário Fernando Costa: Estrela D'alva(http://estreladalvacabofrio.blogspot.com)( segue abaixo a descrição dos blogs), linkado no Blog do Alagrande( almagrande-ria.blogspot.com), acho esta história sensacional e rende um bom papo de varanda!! entonces compartilho com vcs!!


ESTRELA D'ALVA - A CANOA ALADA

"Pour l'homme humble, et pour lui seulement, le soleil est vraiment un soleil. Pour l'homme humble, et pour lui seulement la mer est vraiment une mer." Gilbert Keith Chesterton
A criação deste blogue será certamente uma aventura dentro da "aventura" que é construir um veleiro em aço com 14 metros. Uma obra desta envergadura só é possível chegar a bom porto depois de eu próprio vencer a inércia, o medo e as indecisões próprias dos grandes projectos.

24/02/2011

Taputera 2011, a 57ª edição vem aí, 18 e 19 de março.


O texto é dos anos 40, mas a pala é eterna!!
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Avelok Water Sport's flag sailing at Camburi beach, Vitória-ES-Brazil

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Ocean Thunder Europe 2008 - Surfboat Challenge

Classic sailling boat.


O Cairu é um barco mais que clássico, este clique foi feito no circuito rio 2009 , a foto é minha e tirei a bordo do Phantom, este set de montagem para a empopada além de curioso dever ser deveras complicado de montar. segue trecho extraído do site da nave: http://www.vogel.com.br/vogel/yachts/barcos/cairu.htm

"O Cairu III é um barco construído em madeira com a armação em YAWL (dois mastros), desenho do casco é do tipo long keil, deslocamento de 13 toneladas e calado de 1,50m . 
Construído em Porto Alegre pelo tradicional engenheiro naval alemão, Roberto Funk, foi lançado ao mar em 1960. Vencedor de quase todas as regatas nos seus primeiros anos tais como: Regata Montivideo (1963), Rio Grande(1963), Porto Alegre (1963), várias regatas Santos-Rio, Mardel Plata, Buenos Aires (1962), Punta Del Este (1966), Salvador-Rio (1969), cruzeiro para o Caribe (1972) percorrendo as Antilhas de Grenada até as Ilhas Virgens. Até hoje pertence a mesma família que o mantém todo original como há 40 anos".Posted by Picasa

Iate Clube do Espírito Santo , anos 50.

Ata de fundação do clube, para deixar claro na memória de todos qual é o objetivo do clube e pelo qual lutaremos sempre!
"Ata de fundação de um clube esportivo como se segue: Aos seis ( 6 ) dias do mês de agosto do ano de mil novescentos e quarenta e seis ( 1946 ) , nesta cidade de à rua Sete de Setembro, onde se acha estabelecida a Casa Bancaria Peixoto & Cia Ltda, às 17 horas e 30 minutos reuniram-se os snrs. Oswaldo de Freitas Victor, Otorino Avancini, Eurico Ildebrando, Aurelio Ruschi, Olympio Brasiliense, Walter Ribeiro, Hubert Leslie Howard, Cicero Sudré, Joaquim Ribeiro Gonçalves, José Taquínio da Silva, Raul Leão Castello e Asdrubal de Resende Peixoto, afim de fundarem um club com a finalidade principal de icentivar a pratica do esporte de barco a vela. Ao projeto de estatutos apresendo foram feitas emendas e sugestões pelos presentes e foram tratadas digo e foram tomadas as seguintes deliberações:
• Considerar fundado o "Club" com a denominação de "Yatch Club do Espírito Santo";
• Designar os snrs. Oswaldo Freitas Victor, Hubert Leslie Howard e José Tarquínio da Silva para constituirem a Comissão de Organização com as seguintes atribuições.
I) dar redação definitiva aos Estatutos tendo em vista as sugestões apresentadas;
II) entrar em entendimentos com a proprietaria de terrenos na "Praia do Canto" sobre a compra de uma area para localização do "Club"e;
III) promover nova reunião afim de serem submetidas a aprovação os estatutos e em seguida eleitos os Poderes do Club;
• Desgnar ainda os snrs. Asdrubal de Resende Peixoto e Olympio Brasiliense para tomarem parte, juntamente com a Comissão Organizadora, nos entendimentos para comprar o aludido terreno para a localização do Club;
• A oita reunião aludida acima será realizada no dia 17 do mês fluente, às 15 horas, no Club Victoria, gentilmente cedido para esse fim. Lida a presente e achada conforme assinam comigo, Raul Leão Castello, que servi como secretario, todas as presentes este ano.
Vitória, 6 de agosto 1946."Posted by Picasa

Sailing with Fernando Pessoa.

Material enviado pelo leitor e amigo Guilherme Espíndula, o bom e velho "Frank Smith"!
"O vento levantou-se...Primeiro era como a voz de um vácuo...um soprar no espaço para dentro de um buraco, uma falta no silêncio do ar. Depois ergueu-se um soluço, um soluço do fundo do mundo, o sentir-se que tremiam vidraças e que era realmente vento. Depois soou mais alto, urro surdo, um chocar sem ser ante o aumentar nocturno, um ranger de coisas, um cair de bocados, um átomo de fim do mundo."

sailing summer with supertramp & phantom of the opera.


Fotos: Camilla Baptistin
B&G Fotografia Profissional
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Harry Manko, sempre com filmes sensacionais e gozadíssimos!

Um vídeo de compilações da Volvo Ocean Race, a volta ao mundo.

Os nós mais usados no mundo náutico, uma vídeo aula, aprenda para não chamar cabo de corda!