29/11/2011

ARAGEM: Irmão

ARAGEM: Irmão: Encontramos com um irmão do Aragem em Búzios, na Regata de Veleiros Clássicos, o Thalassa, do Iate Clube do Espírito Santo, em Vitória. ...

Regata de veleiros clássicos, Búzios 2011, por Renato Avelar.

Fragmentos de um sonho.

O anfitrião e co-propietário do Dália Lui, seu conterrâneo Marselhense, Ricardo "Macanudo" Montenegro, Avelok e Ennio Modennesi II num momento descontraído no Cocktail de abertura.




No canto a esquerda Modennesi e Jens degustando o Petit Dejaneur , na bem localizada pousada dos nem tão simpáticos franceses( Francis e Silvia)

No sábado, assistimos os três mosqueteiros na praça central de buzios, cinema ao ar livre, um programão para quem estava bem cansado da regata e não queria saber de farra, ficamos por alí.

Portão do ICAB, primor em todos os detalhes da regata, do visual  a comida, da CR ao cavalheirismo dos participantes.

Modennesi e Jens , num agradável bate papo com o skipper internacional, o gente finíssima Zézinho.


Chestnut Tree
O Gaucho Cairu II, teve uma rachadura de 60 cms no casco devido a pauleira do segundo dia de regatas.

O Cairu II, estava presente também o III.
Neste evento que contou com a presença dos clássicos dos clássicos, como por exemplo o Lady Lou do rei Troben Grael, o Cairu II, o .. Cairu III, o Cangrejo, o Teimosa do comandante Gamboa, o Grug do conhecido amigo e leitor deste "brog" o Marcos, o Macanudo com o bom e velho amigo Ricardo Montenegro, o Chestnut Tree...( continua após as fotos)
Thalassa, o barco de mádêrrá, como disse o organizador Lui e seu amigo Francês  de Boné amarelo, que quase levou o barco para ele namorar em casa.

A descida para água, todo cuidado . Trabalho ímpar do ICAB

Irlandesa a ceveja, chic do último.

Churrasco Gaucho  de verdade, no primeiro dia.

Meu amigo de 1982, presidente do conselho do ICRJ, Constantino , mostrando que tem o boné do phantom guardado( presente do circuito rio 2010) e que usa com orgulho.

Segundo dia de regatas, e vamos para água!!!

Tande, Tino Marcos e o esporte espetacular a bordo do Dália.

Montagem para regata.

ICES no coração e no brandal.

Igual a pinto no lixo, este é o avelok babando.

O barco do Rei  dos Reis: Torben Grael  e seu  Lady Lou.


Jens sem saber para onde olha de tanto barco lindo, ahh teve uma piada no dia: segundo o Murillo Novaes, velejar é igual a calcinha, não é a melhor coisa do mundo mas tá bem perto! Jens quase morreu de rir!

Cangrejo , um long kill dos anos 50, 2 anos de trabalho duro de restauração feitos ono ICRJ pelo amigo Muller.

Royal, o mais bonito do envento em minha opinião,

Observação importante: errata nossa, correção enviada pela leitora e tripulante da nave:
"Lindas fotos, lindo evento! Apenas uma correção: o veleiro mais bonito se chama Froya II (no blog foi chamado de Royal). Foi resultado de 2 anos de restauro no Estaleiro Kalmar em Itajaí! "

fica aí o belíssimo Froya!!!

 .

Proa e spray.

Teimosa do vice-almirante Gamboa, um escaler do pós guerra da  I guerra mundial, incrível e anda!!!!!

Proa and spray!


Esteira do Thalassa no popa, olha o leme que bacana!!

hora do descanso na poita

O comandante do Thalassa, Ennio Modennesi II.

No segundo dia, o tempo apertou, frio, e vento com onda grande.

 com o Gustavo Rato, O Dália com o Lui, o Swan Lake, o Cangaceiro, o Froya II( hours concours), e muitos outros que junto com as bateras( uma delas tripulada pleo Sr Allan Jouliée, e seu filho Pierre), completaram esta festa única e magnífica da vela brasileira,onde revemos velhos amigos como os irmãos Blancpain, e fizemos muitos outros novos amigos como o Fábio de Cabo Frio( que correu conosoco), e o Marcos Temporal que está restaurando um Guanabara e ficamos conversando um tempão, fica um abraço a todos, e em especial ao Hélio e a Mara do Maracatu pela acolhida que tivemos no primeiro dia de regatas durante a festa de confraternização, ao Diego da Velejar pela pala de leitor deste "brog", e ao Murillão Novaes, que sempre com um sorriso nos dá toda a atenção, e principalmente ao Sr Allan pela acolhida que só o ICAB sabe fazer.
Breve as fotos estarão no ar em matéria especial, mais que especial!!!
Segue um Vídeo com reportagem especial deste amador escriba.
O começo do filme tá meio maluco, mas o cinegrafista corrige e o vídeo dá o recado do que foi este evento maravilhoso, a bordo do quase cinquentão thalassa do ICES, um carioca 21 original
A volta para casa com as considerações finais , encarando 16 horas de estrada para participar.



20/11/2011

Arte e Vela, matéria do jornalista e velejador Tarcísio Mattos, do ICSC, comandante do Zephyrus, em dia mais que inspirado.


Quando os artistas franceses da metade do século 19 abandonaram os estúdios e foram com seus cavaletes, tintas e pincéis para a rua inventar o impressionismo, encontraram o mar. E no mar havia barcos. Barcos a vela.

Eugene Boudin preferiu não molhar os pés e colocou os veleiros no plano de fundo dos quadros em que enfoca os encontros dominicais nas praias de Trouville, Normandia, que é para onde os parisienses levavam suas cadeiras e sombrinhas, e lá se deliciavam com os saudáveis ventos do Canal da Mancha.

Manet, que tentou ser marinheiro, mas, felizmente não conseguiu aprovação após algumas viagens, mostra parte de sua paixão pelos navios ao retratar a saída de um vapor rodeado por veleiros de velas escuras, em Boulogne-sur-Mer, antes de aliviar as cores e pintar mais um preguiçoso domingo sob o sol da Normandia.

Enquanto isto, do outro lado do Atlântico, Winslow Homer usava o litoral de sua Boston natal como inspiração para as paisagens marinhas que o elevaram a condição de um dos mais importantes artistas americanos do século 19. Longe das teorias impressionistas de seus pares europeus, onde o retrato do lazer, a ausência de detalhes e a forte e clara luz eram uma constante, a pintura de Homer mostra a faina de pescadores e portuários em quadros ainda com as características carregadas dos renascentistas.

O retorno ao doce far niente encontra Cloude Monet e Gustav Caillebotte envoltos na Regata de Argenteuil, por volta de 1870. Monet pintando, Caillebotte velejando. Amigos e vizinhos, cada um passou para o outro um pouco de sua arte. Quem de nós não se vê orçando na “Onda Verde” que Monet retratou como se estivesse na tripulação do barco a barlavento? Ou não se transporta para varanda do clube ou marina, e extasia-se com a visão dos barcos ancorados e do movimento de outros navegando na linha do horizonte, como mostra a arte do mestre?

Odilon Redon, que pinta casais em solitários veleiros emoldurados por céus impressionantes, demonstra seu amor e respeito pelo mar no desenho “O espírito das Águas”, onde um enorme rosto com expressão suave olha pelos navegantes do minúsculo veleiro abaixo de si.

O pós-impressionismo do fim do século 19, início do século 20, perdeu a luz, voltou para dentro de casa e trouxe as cores vivas para a pintura vanguardista daquela época. E com elas veio Henri Matisse, que abre uma colorida janela para o atracadouro dos veleiros.

O Russo Wassily Kandinsky já morava em Berlin quando se tornou um dos primeiros e mais importantes pintores abstratos. Seu abstracionismo, no entanto, não chega ao ponto de esconder completamente o veleiro no quadro “Mit und Gegen”. Seu amigo e colega da cátedra na Bauhaus, o suíço Paul Klee, também voltou seus lápis para o mar e de lá interpretou o que viu e chamou um de seus maravilhosos quadros de “Porto de Veleiros”.

Grande parte da arte de boa qualidade das primeiras décadas do século 20 vem da Alemanha. De lá emerge Lyonel Feininger, também professor na Bauhaus, mas que seguiu os passos de Pablo Picasso e usou o cubismo para pintar veleiros retos, ondas retas, nuvens retas em estonteante velocidade e movimento. Até que o realismo do americano Edward Hopper entra na raia.

Conhecido por suas imagens melancólicas em paisagens urbanas repletas de solitários, Hopper parece ter encontrado na beira do mar um contraponto para sua arte inquietante.

16/11/2011

vamos nessa???

Posted by Picasa

Capixabas no dingue, por Antônio Carlos Garcia, nosso capitão de flotilha e correspondente oficial.

Galera do dinguecapixaba;
 
O campeonato brasileiro deste ano em sao paulo foi muito bom. O local, apesar da represa de Guarapirange estar poluida foi bastante agradavel. Apesar da sede do campeonato ter sido o Sao Paulo Iate Clube (tradiçao Inglesa) ficamos alojados no clube ao lado Iate clube santo amaro que é alemao e onde do Robert Scheidt esta ligado. Os dois clube tem um portao aberto um para o outro onde 150 velejadoes transitavam diariamente. O lugar respira a tradiçao da vela brasileira de campeoes mundiais e olimpicos.
O campeonato teve 8 regatas com ventos fortes, medios e fracos.
Nossa flotilha foi muito bem com o Andre & Rafinha em 10 lugar e chegaram em uma regata em 2º lugar geral (O destaque nosso no brasileiro) e chegando proximo dos melhores velejadores do Brasil...mais um pouco e o Andre vai disputar o titulo brasileiro da classe.
Tivemos tambem o primeiro lugar na categoria juvenil com o Gabriel & Eric (11º geral), o titulo feminino com Cartiane & Karina e o vice-campeonato da categoria 1.5 para Julio Coronel & Pedro Coronel.
A flotilha de Dingue representou muito bem as tradiçoes da vela capixaba e do Iate Clube do Espirito Santo no 26º Campeonato brasileiro da classe dingue que teve 73 barcos na raia.
 
bons ventos
 
antonio carlos garcia
capitao
 

PS: depois contamos mais

14/11/2011

Volvo Ocean Race 2011-2012 | Race Data Center

Volvo Ocean Race 2011-2012 | Race Data Center:

'via Blog this'

Volvo Ocean Race - To The Ends of The Earth - The First 40 Years

Prezados amigos, nautas e amantes da vela de plantão!!
Segue aqui na revista da vela, um filme maravilhoso de 52 minutos, para vc assistir de camarote, abra um vinho, pegue uns acepipes, abolete-se confortavelmente, chame os amigos, faça um evento, veja sozinho se quiser, emocione-se, sinta medo, sinta a liberdade e a água salgada curtindo sua pele com o sol e o vento durante esta maravilhosa história da volta ao mundo!

Tome nota, sábado você tem um velejo programado nos nossos hpe, convite de Lucky e Avelok, promoção ICES, patrocínio Mistubishi Hiro Motors.

Day 7 - the tables have turned -Volvo Ocean Race 2011-12

Na volta ao mundo a máxima que os últimos serão os primeiros, é de fato real!
Puma na cabeça!!

Shocking gash in Sanya's hull -- Volvo Ocean Race 2011-12, o rombo do Sanya

08/11/2011

Volta ao mundo , post em reprise em yacht-man, vale demais a pena ver de novo.

Volta ao Mundo, Volvo Ocean Race, que começou como Withbread, conheça um pouco da história da regata que separa os homens dos meninos.

Flyer, que por muito tempo habitou meus sonhos de heroísmo.

Tudo começou em 1969, quando Robin Knox-Johnston se tornou o primeiro a completar uma circum-navegação ao redor do planeta solo. O feito inédito impulsionou Guy Pearce e Anthony Churchill a pensarem numa competição que seguisse as principais rotas marítimas do planeta. Mas a aventura não ficou restrita apenas ao alto-mar. Encontrar potenciais competidores e patrocinadores para essa nova e arriscada jornada em alto mar não foi fácil. Contudo, Pearce e Churchill decidiram levar a proposta a Royal Naval Sailing Association – RNSA (assessora da marinha britânica para questões de vela) e em 1971, em um Pub em Portsmouth, Inglaterra, junto com o coronel Bill Whitbread e o Almirante Otto Steiner, eles fecharam um acordo e a primeira corrida ocorreu em 1973.
Anos 80

Tokio.

Lucky na popa do primeiro vencedor da Volta ao mundo de 1973

O rei, e atual campeão: são Torben


Vertigem!!!!!!!!!!!

No dia 8 de setembro de 1973, 17 barcos e 167 marinheiros, de sete países diferentes, deixaram Portsmouth rumo à Cidade do Cabo, na África do Sul. De lá, passariam ainda por Sidney (Austrália) e Rio de Janeiro (Brasil), retornando para Portsmouth. Essa primeira regata de volta ao mundo recebeu o nome de “Whitbread Round the World Race”.
Os veleiros eram os cruzeiros de mar e as tripulações eram, de uma forma geral, aventureiros que pagaram o privilégio da participação ou militares numa excitante missão de treino. Os skippers tinham experiência e eram pagos, mas o espírito era Coríntio e este era um passo rumo ao desconhecido para quase todos. O vencedor dessa aventura foi o Sayula II.
Largada em alto estilo, anos 90.

Great Britan II
Quatro décadas depois, o desenvolvimento foi enorme. Enquanto a primeira competição em 1973 conseguiu grandes números de inscrições privadas, hoje ela é disputada por veleiros patrocinados por marcas multinacionais que investem milhões de dólares. Os veleiros são construídos de materiais usados em naves espaciais e as velocidades quantificam as melhorias: em 1973, o Pen Duick, de Eric Tabary, percorreu 305 milhas em 24 horas, um recorde para a ocasião; em 2008, o Ericsson 4 de Torben Grael, vencedor da regata, alcançou as 596,6 milhas, praticamente o dobro. As cabines, o vinho, a carne, os cozinheiros e a água fresca foram substituídos por beliches partilhados, água dessalinizada, GPS, comida em pó desidratada e barras proteicas. As tripulações são campeãs mundiais e olímpicas e apenas os jovens mais talentosos podem entrar.
Sayula II

Grant Dalton 81-82
Hoje, com uma audiência televisiva global de mais de 1,3 mil milhão de telespectadores (dados da competição de 2008-2009) e o apoio de uma tecnologia de ponta que permite ligações ao vivo com os barcos e acompanhamento da prova 24 horas, a Volvo Ocean Race mostra que está definitivamente no mapa dos grandes eventos esportivos mundiais.

Owen Parker, no Morning Cloud 4

Owen Parker (centre) trimming aboard the fourth Morning Cloud with Sir Edward Heath on the helm






LINHA DO TEMPO

1973-1974
Portsmouth – Cidade do Cabo – Sydney – Rio de Janeiro – Portsmouth
VENCEDOR: Sayula II
1977-1978
Portsmouth – Cidade do Cabo – Auckland – Rio de Janeiro – Portsmouth
VENCEDOR: Flyer
1981-1982
Portsmouth – Cidade do Cabo – Auckland – Mar del Plata – Portsmouth
VENCEDOR: Flyer
1989-1990
Southampton – Punta del Este – Fremantle – Auckland – Punta del Este – Fort Lauderdale – Southampton
VENCEDOR DA DIVISÃO A: Steinlager 2
VENCEDOR DA DIVISÃO C: Equity & Law II
VENCEDOR DA DIVISÃO D: Esprit de Liberte
VENCEDOR DA DIVISÃO CRUISING: Creighton’s Naturally
1993-1994
Southampton – Punta del Este – Fremantle – Auckland – Punta del Este – Fort Lauderdale – Southampton
VENCEDOR MAXI: NZ Endeavour
VENCEDOR DA W60: Yamaha
1997-1998
Southampton – Cidade do Cabo – Fremantle – Sydney – Auckland – São Sebastião – Fort Lauderdale – Baltimore – La Rochelle – Southampton
VENCEDOR: EF Language
2001-2002
Southampton – Cidade do Cabo – Sydney – (Hobart pit-stop) – Auckland – Rio de Janeiro – Miami – Baltimore – La Rochelle – Gotenburgo – Kiel
VENCEDOR: Illbruck
2005-2006
Vigo – Cidade do Cabo – Melbourne – Wellington – Rio de Janeiro – Baltimore/Anapolis – New York – Portsmouth – Roterdã – Gotenburgo
VENCEDOR: ABN AMRO ONE
2008-2009
Alicante – Cidade do Cabo – Cochin – Singapura – Qingdao – Rio de Janeiro – Boston – Galway – Marstrand – Estocolmo – St. Petersburg
VENCEDOR: Ericsson 4

Harry Manko, sempre com filmes sensacionais e gozadíssimos!

Um vídeo de compilações da Volvo Ocean Race, a volta ao mundo.

Os nós mais usados no mundo náutico, uma vídeo aula, aprenda para não chamar cabo de corda!