08/02/2010

Zé Peixe , a lenda viva da praticagem Brasileira.

http://www.youtube.com/watch?v=VszrWX8g6Ik

assista ao vídeo do Zé Peixe pulando de 40 mts de altura , é SENSACIONAL!! clique aqui neste link( enviado por Evandro Lyrio)






Fonte: Infonet Cidade

80 anos - Zé Peixe, mais do que uma lenda um grande homem
Um homem que salta ao mar de uma altura de 40m, que leva e traz navios até o porto a nado, que por diversas vezes ficou mais de dez...
02/01/2007 - 09:46
Um homem que salta ao mar de uma altura de 40m, que leva e traz navios até o porto a nado, que por diversas vezes ficou mais de dez horas em uma bóia em pleno mar esperando uma embarcação, que não toma banho e nem bebe água doce, se alimenta geralmente de frutas, pão e café, que ainda continua a trabalhar e a se preocupar com as embarcações mesmo estando aposentado. Sim, este homem existe. Seu nome é Zé Peixe.
E por mais interessante que possa parecer. Nem estas informações e nem seus grandes feitos são importantes para Zé - como é chamado pelos amigos. Quem conhece aquele homem franzino de 1,60m de perto, percebe que ele não se acha diferente de ninguém. Para ele, todas as suas 'manias' e sua grande coragem são comuns. E ao contrário da maioria não gosta de reportagens, pois entende que existem outros práticos para serem entrevistados. De forma sincera e simples ele diz que não faz nada diferente dos demais.
Mas Zé Peixe é uma figura excêntrica e especial. No dia 5 de janeiro José Martins Ribeiro Nunes completa 80 anos e a equipe de Jornalismo do Portal Infonet pretende lhe fazer uma pequena homenagem publicando a cada dia desta semana um pedaço de sua vida, trabalho e feitos no mar - sua grande paixão!
O começo
José Martins Ribeiro Nunes não sabe responder quando aprendeu a nadar, mas confirma que grande parte de sua infância e vida foi dentro do rio Sergipe. Nascido e criado na mesma casa onde mora até hoje (na avenida Ivo do Prado em frente ao rio), Zé viu toda a construção do cais.
Filho de Vectúria Martins e Nicanor Ribeiro Nunes, Zé é o terceiro de uma prole de três meninos e três meninas. Ele estudou no Jardim de Infância Augusto Maynard, fez curso primário no Colégio de Dona Glorinha Chaves, o ginásio no Colégio Jackson de Figueiredo e concluiu o segundo grau no Colégio Tobias Barreto.
A relação de Zé Peixe com o mar vem de criança e desde cedo esteva presente nas atividades da Capitania dos Portos, próxima a sua casa. A sua constante presença no rio, sua agilidade e seu conhecimento do mar fizeram com que ele começasse a executar pequenos serviços antes de ter a idade possível para entrar na Marinha.
"Quem me colocou o apelido de Zé Peixe foi o comandante da Marinha Aldo Sá Brito de Souza. Eu tinha uns 11 anos na época. Eu sempre estava por perto (da Capitania dos Portos)", explica Zé.
Mesmo com todo seu conhecimento na Praticagem, ele teve que fazer o concurso e foi admitido em 1947, passando a ser Prático do Estado lotado na Capitania dos Portos de Sergipe. Zé conhece o rio pela cor, variações mínimas de temperatura, pela intensidade e direção do vento.
Por 55 anos Zé Peixe trabalhou na praticagem comparecendo todos os dias sem nunca ter faltado. Hoje está aposentado e continua trabalhando numa escala de três dias de trabalho por nove de folga. De acordo com a família, nestes nove dias, mesmo sem estar de plantão, ele fica disponível para receber qualquer chamado da Capitania.
As 'manias' de Zé só o fizeram ficar mais famoso, mas algumas delas foram distorcidas pelo povo e divulgadas na imprensa. Não é verdade que José Martins não sabe ler, chegou até o segundo grau e sempre gostou de ler dicionários. "É verdade que ele deu trabalho para estudar, mas acabou o que seria hoje o ensino fundamental. Mas, ele tem vários dicionários, alguns enormes", diz a sobrinha-neta e afilhada Luciana Shunk.
No entanto, é verdade que ele não toma banho e nem bebe água doce, só usa sapato em ocasiões especiais, como ir à missa, quando está operando a praticagem ou em comemorações na capitania. "Apesar de só tomar banho de mar, faz a barba em casa normalmente. Na verdade, este apuramento de barba feita e de cabelo cortado também faz parte do seu ritual. Zé quase nunca come comida. Come frutas o dia todo e café com pão", comenta Luciana Shunk, sem saber explicar o porquê.
Ao perguntar se algum médico disse se ele tem alguma coisa de diferente de outro humano, como 'nadadeiras', Luciana responde que ele faz o exame anual na Marinha e no último ano o médico lhe disse que ele tem um coração de menino.
José Martins diz que não vive sem duas coisas: um bote (um barco) e uma bicicleta. Sua rotina diária é bem simples. Quando não está embarcado, ele acorda muito cedo e por volta das 6h já está tomando seu banho no rio, cuida dos seus três barcos que são atracados em frente à capitania dos portos e vai ao mercado comprar frutas de bicicleta.
Ele vai à missa quando não está em serviço - sempre na Igreja do São José ou na do padre Carvalho na Colégio Arquidiocesano. Zé Peixe não fuma, nunca bebeu álcool, dorme às 8h da noite. É calado e desconfiado. Mas ao falar do mar abre um sorriso largo.
Por Raquel Almeida

05/02/2010

Outdoor da Locamaxx, campanha em vitória ES de janeiro a março de 2010.

 
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VelaMar 36, o lendário Kee-Kee de Hélio Nehrer ICRJ.

 
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Pega no circuito Rio, o Phantom da Locamaxx ,larga por cima do Boomerang de Maurício Santa Cruz.

 
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Phantom of the Opera, the ghost boat!

 
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Kim Ulfeldt, futuro campeão, não se cansa de perguntar: como é que está o rating?!

 
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Speed Boat

60 anos da Vitória de Morris no certamen nacional de Snipes.

 

 

 

 
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Tunel do tempo, 1974.

 
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Equipe capixaba em terras soteropolitanas. Brasileiro de Optmist 2010.


Na foto , o técnico Fernado Mendonça ladeado dos atletas .
Valeu a garra e o "fazer acontecer".
Parabéns da revista da vela a esta equipe!

A arca de Noé, breve uma matéria completa sobre este louco holandês.

 

A arca de Noé, breve uma amtéria completa sobre este louco holandês.

 
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04/02/2010

Violino dos Mares, em mundial no Rio, com Sheidt, Torben, Lars, Juan Kouyomdjian, Marazzi & CIA, por Lucky Sechin, nosso enviado especial.







De 12 à 23/12 rolou no ICRJ o mundial de Star. Estive no Clube nos dias 15 e 16 e aproveitei para ver o campeonato.

Em primeiro lugar, era impressionante o nível técnico do campeonato. Veteranos de America's Cup, Medalhistas Olimpicos, Campeoes da Volvo, de todo o mundo em 81 barcos.
Pelo Brasil, os principais destaques eram:
. Torben Grael (dispensa apresentações)
. Robert Scheidt (idem)
. Lars Grael (medalhista olimpico em 1988 e 1996)
. Gastão Brun (bi-campeão mundial de soling)
. Alan Adler (ex campeao mundial de Star e chefe da equipe Brasil 1)
Além da nossa equipe, entre os gringos destacavam-se:
. Ian Percy (membro da equipe Origin na Americas Cup)
. Juan Kuomidjan (projetista dos 2 ultimos campeões da Volvo)
. Flavio Marazzi (membro da equipe Alinghi de America's Cup)
Essa era só uma amostra.....
Outra coisa que impressionou foi a estrutura. Todos os 81 barcos eram colocados na água TODOS OS DIAS através de 4 guindastes do Clube. A Raia era fora da Baía de Guanabara por culpa da poluição, então todos os barcos eram rebocados. A maioria dos barcos tinha técnicos, que rebocavam os barcos para a raia, levando equipamentos reservas (peças e velas sobressalentes), além de tomarem medidas de correnteza e vento em diferentes pontos da raia. Não raro, as medidas eram passadas às tripulações por rádio, que não era usado depois do sinal de atenção.
Os barcos já eram um espetáculo à parte. O Star é conhecido como "violino dos mares" dada a quantidade de regulagens que os tripulantes podem fazer. São monotipos, mas a regra é bastante liberal e havia significantes diferenças entre os barcos. Dois barcos que me chamaram a atenção foram o do Flavio Marazzi (diziam ser feito no mesmo estaleiro que o Alinghi) que tinha os runners em posição mais recuada e a retranca em fibra de vidro. O Barco do Juan Kuomidjan tinha o desenho do casco um pouco diferente dos outros.
Os campeonatos do Star ainda são no formato mais antigo, com apenas uma regata por dia. As regatas duravam em média 2,5 horas e eram apenas barla-sota.
Pude ver a segunda regata do campeonato no bote do Guilherme Hamelman, amigo da época em que morei no Rio. Leste muito fraco e rondado, o que atrasou a regata em cerca de uma hora.
Os barcos queimaram a largada várias vezes, com varias chamadas gerais. A CR só consegui dar a largada com a bandeira preta.
No dia, devido à posição da raia e à mará vazante, o bordo era o da esquerda. O Alan Adler montou em primeiro, com o Marazzi em segundo.
Ao final da Regata o Marazzi venceu com folga (ele é muito rápido na merreca). O Alan chegou em 5o. O Torben Grael em 25o eo Robert Scheidt em 19o.
O que me impressionou é que as posições não mudavam muito, quem montou o 1o contravento no top 10 em geral continua entre os 10.
Ao final do Campeonato, o Ian Percy foi o vencedor, com o Marazzi em 2o e o Torben em 3o. Os demais brasileiros no top 10 foram:
. Lars Grael-4o
. Alan Adler-5o
. Robert Scheidt-9o
Ver uma regata do mundial de Star de perto foi ótimo, aprendi bastante. Seria fantástico se um dia pudéssemos ver algumas máquinas dessas em águas capixabas.

Snipes, uma classe mais que clássica.

 
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Túnel do Tempo.





Já se vão longos 29 anos, os meninos velejadores das fotos que vc vê aqui se tornaram homens, e ganharam o mundo, dois deles, os irmãos Espanhóis que viveram por aqui na épca da Hispanobrás, e um deles o Andréa Noceti.
As fotos foram capturadas do Facebook do Jesus.
Neste tempo a gente brincava de pique nas bucólicas ruas da praia do canto, bairro repleto de casas , todas belíssimas, com pouco transito em suas ruas de paralelepípedos, alguns Corcéis, Fuscas, Opalas , Brasílias, Chevettes e outras máquinas da época, tempo em quem que pegávamos os ônibus da "penedo" e íamos sentados em cima do motor que ficava na frente , ao lado do motorista, para irmos ao cine Paz assisitir as matinês, matinês também da "Smoke" tempo dos triciclos , das motos " 7 galo " ( Honda 750 four) com seu ronco sinfônico, dos opalas 6 cilindros, dos "mavéras" V8, dos playboys ( Mederix, Tubarão, Macaco, Jaiminho Alemão,da turma do canto da Thúria, do saudoso Maurício Negão, etc ) que frequentavam o Grogs , logo apos terminado o aterro, e que na madrugada rasgavam a saturnino de brito em pegas alucinates que sempre terminavam em sessões de cavalos de pau no "quadrado do iate"
Nesta época, nós, garotos de calças curtas, assitíamos a vida acontecer, e a bordo de nossos barquinhos,embalados pelos primeiros sonhos de adolescência rumo a um futuro incerto, pois só Deus sabe dele, nisto eu sempre acreditei, fomos levando nossas vidas, e agora nossos filhos recomeçam o caminho que traçamos.

No barco verde, o "Som Livre", vemos velejando o Andrea Noceti( repare a orla da Praia do Canto quase sem prédios, apenas o Portofino, o Mirante atrás e o Chácara Von Shilgen).
Andrea é um Italiano muito figura, daqueles típicos mesmo, que morava por aqui na época, na foto da arrebentação podemos ver a primeira regata realizada em Aracruz, acho que em 1980, e o mesmo Andrea Noceti e seu pai ajudando a zarpar, não me lembro bem o nome dele, mas acho que ele era o dono de um dos pouquíssimos veleiros que tínhamos aqui.

Na foto na quadra do Iate Clube da esquerda para direita:
Jorge Soares Gonzales
Andrea
Jesus Soares Gonzales
Na foto PB:agachados: Jesus, Bruno Tommasi, Juliana Queiroga, Hélvio Pichamone Jr.

Em pé:Alexandro, Frank Brown( na época era do meu tamanho!!), Renato Avelar, Eduardo Zenóbio, Albert Bitran, Paulo Tommasi, Renato Santos Neves.
Velas ao vento, ainda tem muita água para passar debaixo da quilha!!

Harry Manko, sempre com filmes sensacionais e gozadíssimos!

Um vídeo de compilações da Volvo Ocean Race, a volta ao mundo.

Os nós mais usados no mundo náutico, uma vídeo aula, aprenda para não chamar cabo de corda!