14/03/2012

"Uma lasanha vira dois fantasmas, o que voa e o da ópera...acontece o milagre da multiplicação dos tripulantes, mas na 58ª que levou a melhor foi o cantor!


Prezados amigos, nautas e amantes da vela de plantão,

As fotos da 58ª Volta da Taputera - Monotipo também estão disponíveis no site doIate Clube Espírito Santo. Confira em :http://migre.me/8h1mW 

Hoje vamos discorrer sobre assuntos agradabilíssimos, a formação do time fantasma, e a tradicional Volta da Taputera, que este ano foi ealizado pela 58ª vez, e teve sua estréia em 1948.

 Uma regata dificílima, complicada já começando pelo nome com nome que mais parece um  palavrão. Com uma fonética sonoridade,  palavrão como que se saísse da boca e quicasse no chão e logos depois desse um pulo apontando o dedo na cara de algum chato de plantão.



Como a pauta é vasta, comecemos com os pormenores:
Serginho Rossi e Marison Degino
-Taputera significa  pedra submersa em Tupi Guarani, e é nome dado a uma pedra que se “esconde” sob a linha d’água no secular porto da terceira capital mais antiga do país, pedra esta que fica ali como quem não quer nada, não cria limo pela forte correnteza e que fica estática vendo o vai e vem do porto.. Rocha que testemunhou Piet Heinz ser achacado pela meretriz Maria Ortiz , e ver sua horda de piratas holandeses invasores das terras do divino Espírito Santo humilhados e encrencados até os nabos , tal como o famosíssimo inglês "mau que se deu mal", o temido e sanguinário Thomas Cavendish que tomou um cacete brabo por aqui quando de sua tentativa de saque após um bem sucedido ataque ao porto de Santos, diz a lenda que o homem se matou pelo vexame que passou pelas terras do céu branco, rosa e azul.
 O elemento que detonou com ele foi a perda do fator surpresa na invasão, pois um de seus navios encalhou na entrada do canal dando tempo para a população se organizar, entre índios, portugueses e capixabas, juntos massacrarem os ingleses.
Os encalhes alias muito comuns até os dias de hoje, e que juntamente com as sombras de vento e a correnteza do canal são os senhores absolutos e temerários desta regata.
Pois bem, pois bem ... conforme a tradição narrativa chega a hora de darmos um basta neste jeb jeb e sem mais delongas , passados os acepipes do começo da festa que preparo nestas linhas para os amigos, e passarmos para a pauta da crônica, a formação do time fantasma e a 58 ª volta da taputera chegando ao prato quente....
Uma lasanha. Não mais que uma lasanha.
a ultrapassagem no penedo, Lucky assume a ponta, mas por pouco tempo, logo seria ultrapassado pelo phantom of the opera.

Este foi o enredo onde  formou-se o embrião deste time:
-Num começo de tarde qualquer em meados do ano passado, me sentei com meu velho amigo Marcelo Gama para comermos uma lasanha no tradicional restaurante Oriundi para tratarmos de um assunto onde eu seria o consultor de meu camarada: a compra de um veleiro.
Seu objetivo máximo naquele momento, assim peço licença para mais um floreio no enredo faço um parêntese aqui para apresentar melhor o Marcelo aos leitores:
 -Parceiro desde as épocas que ele e mais um sócio tinham um minúsculo trailer de hambúrgueres na esquina de minha casa em jardim da penha, num terreno baldio, empreendedor nato, hoje proprietário da rede de agências de operadoras de turismo Tourlines, amigo e conselheiro,  nauta de paixão desde os tempos do primeiro título estadual no Sir Wallace em 2005 , primeiro patrocinador que tive, sendo ainda quem me proporcionara através da permuta de patrocínio a inesquecível viagem ao Amsterdam sail 2005, velejador sem muita experiência mas com muitas ganas de aprender, que passara um susto na regata do estadual de 2008 quando tomamos uma homérica porrada do veleiro Albatroz de Ricardo Muller( que vinha sem direito), que lançou Marcelo pra fora do barco no impacto e quem nem por isto se abalou, velejador que foi atingido pelo burro num jibe no estadual de 2005 num vento de 33 nós e manteve-se forte e inteiro apesar da pancada( guerreiro!!), uma parceiro que inventou o termo “cozinheiro de contra vento” durante a regata Santos Rio 2010, quando corremos numa linda performance conquistando um segundo lugar na RGS A , chegando à frente do Malbec 36 Jazz e debaixo de 43 nós de vento na chegada ao Rio de Janeiro, num velejo de 50 horas sorvendo as mais finas iguarias que ele preparava a bordo e nos enviava com toques requintados até na apresentação dos pratos para cockpit e seus famintos tripulantes de plantão, isto foi durante toda a regata, dia ou noite, que foi de contra vento até a barra da tijuca, enfim um cara para se ter a bordo, um amigo para se ter ao lado.
lARGADA

Pois bem naquela conversa, eu propus a ele que ao invés de comprar um barco compraria metade do phantom of the opera, e eu com os recursos poderia adquirir um monotipo HPE 25 que tanto despertara meu interesse após a viagem a Espanha em visita a Jesús Soares, pra correr de monotipo j80, juntamos a fome com a vontade de comer, e para ser sincero a lasanha a Bolognesi do Oriundi sacia qualquer apetite, de guloso ou de gourmet, e assim surgiu a idéia de termos um time de vela para saciar nossa fome.

Dividiríamos a tripulação, chamaríamos mais pessoas para fazer parte do time e promoveríamos os reservas a titulares, um de nossos amigos e tripulantes também compraria mais um HPE , e assim o segundo passo foi dado: O milagre da multiplicação dos tripulantes!

Pronto agora somos 10 e as vezes 11 caboclos na água, só na equipe fantasma , fora o Lucky que como disse faz parte do grupo, ( e sempre será o tático/engenheiro/trimmer/nerd de todos nós)  e montou outro time parceiro para correr em seu lindo HPE Azul “Azurro”, mais quatro almas.
Ainda vai ter o Fabiano, meu sócio na Locamaxx e grande timoneiro que está finalizando o seu 33 pés para encher mais ainda a raia!
 Pretendemos num futuro ultra ambicioso chegarmos as classes de ponta como C30 ou ( sonho??!!) o S40, será?
-Vamos tentar com força.
PHANTOM OF THE OPERA

FLYING PHANTOM

Pois bem, aí para a coisa engrossar o caldo, este ano voltou para Vitória nosso grande amigo : o Lêra (Allan Haynes Jr) filho de velejador parceiro de Morris o “magnífico”, mas sem experiência no mar, que estava implantando na capital capixaba uma bar/restaurante de alto nível o TAj Vix,  e resolver não só nos patrocinar , como também fazer parte da tripulação, bingo!
A primeira reunião templária do grupo de cristãos de nosso senhor Jesus Cristo, ocorreu nas dependências do Taj em janeiro deste ano, onde traçamos o planejamento de 2012, regado a muito chope geladíssimo , somado a acepipes magníficos, eu clima sem comparativos. O clima entre os participantes deixou claro que havia muita sinergia no ar, e que teremos momentos muito agradáveis e excelentes competições de vela ligeira para este ano, e como sempre digo:
Para o resto de nossos dias, velejaremos até o último suspiro.


Voador lidera até metade da prova

escrete fantasma

Azurro com balão grande atrolpela o Phantom Voador com balãozinho.

Phantom ultrapassa Phantom no canal.

Azurro desce o canal segui pelo phantom of the opera

A partir daí iniciamos nossos treinos nas quartas feiras, reuniões semanais, e iniciamos os preparativos para uma temporada diferente, com passagem na tradicional na semana de búzios, e um foco especial nos eventos do nordeste, e a participação em regatas locais no ICRJ com nossos hpes, e muito astral nas participaçoes nas regatas locais o mais longe possível de picuínhas e outros entremeios que frequentaram a raia em outros tempos.
Neste sábado vimos o resultado começar a aparecer, e de repente!! foi quando nos demos conta do que conseguimos estruturar, sem babaquice de auto elogio, uma coisa muito bacana ver aquele monte de gente uniformizada, com os barcos plotados iguaizinhos, a marca do Phantom estampada nas duas proas, e tudo isto baseado no simples desejo de velejar entre amigos. Não transpareci, mas me emocionei várias vezes durante o velejo ao ver a alegria nos rostos da galera.
A CR foi improvisada , mas com a detemrinação do diretor de vela foi um sucesso!

Aventureiro

Cabral e seu Galau.

Sergio Rossi, e seu Gato Xadrez.

Guará e seu Crystal 3

Pimpinela chega a boia

Aloha! Ennio modenesi relax no barco do brande Didão, junto com turma de ponta: storm, guigui e luca!

Vidamares de Segio Lage, com Waldionor ao leme

Due Amicci, de Carlos Moschem e MArcelo MArtins.

Julinho, Marcos, Faiano, Avelar( Jovair atrás sem boné), Léo de Boné( atrás), Lucky, Lera, Marcelon, Fernando Mendonça. IHHH !! faltou o Marcelão dos correios.


Pois bem , sobre a regata, segue um vídeo que conta a história com imagens, mas resumindo a ópera do nosso ponto de vista pois velejamos em dois blocos, e no segundo bloco não sabemos como foi o páreo, e acho que se escrever demais vocês vão ficar com preguiça de ler, e aproveitando a qualidade estupidamente sensacional, do foto jornalismo de Camilla Baptisitni, seria até redundância escrever demais, mas mesmo assim vamos lá:

As 12:15 alinharam-se na altura da ilha do socó, nada menos que 15 veleiros, de toda sorte e tamanho, onde imperava o clima de companheirismo e alegria, ainda mais agora que o vento que não fora convidado resolveu apacerer com todos os predicados, e na intensidade perfeita para uma regata técnica e com ótima velocidade das naves.
O  Flying Phantom largou na frente nas duas largadas, a primeira foi anulada, e  o Phantom of the opera logo atrás, uma parte da flotilha seguiu pelo bordo de baixo e se lascou( entre eles os favoritos Aventureiro e o Galau).
O  voador foi pelo bordo de cima, e entrou no canal com o Azurro na cola e o ópera logo atrás, tendo liderado até o Penedo, quando o vento acabou lotericamente e foi ultrapassado pelo azurro e na bóia ainda bateu e teve que voltar onde o comandante Avelar puto da vida xingando  uma lancha estúpida que passou fazendo um tsunami no meio da calmaria, foi ultrapassado também pela ópera de forma fulminante e sem defesa.
A  ópera em dia de gala em seu recinto, deu um show a parte sob o comando da impecável tocada do Fabiano Porto, que alías estava impossível, vencendo também domingo no Dingue.
Nesta montagem de bóia os barcos se juntaram bem , pois quem vem na frente pára, e quem vem atrás vê onde está o buraco do vento e se safa passando com tudo e a todos, neste grupo veio colado o Aventureiro, e o Galau.
 O Azurro e o Opera despacharam a flotilha literalmente, incluso o voador.

Por força do pensamento positivo( não há explicação de vento ou corrente), o resto da flotilha parou e o voador conseguiu alcançar e ultrapassar o Azurro, na altura do Álvares Cabral, que a esta hora nem conseguia mais ler as letras na popa do ópera , que engatou a sexta marcha e foi, e o resto da flotilha ficou literalmente para trás.

Na saída do canal o voador reage com uma subida de balão estratégica, se aproxima do Azurro, que por sua vez se aproxima perigosamente do phantom , e entram na seqüência num lindo espetáculo de balões e matizes do fim de verão iluminando o cenário digno de um quadro de Monet , emoldurado pela ponta formosa, e tingido por um mar verde lindíssimo e não convencional fazendo uma chegada com uns 1:30 segundos de diferença entre o primeiro e o terceiro barco a cruzarem a linha, três barcos, 14 amigos e uma cena indescritível.

Muita vibração e comemoração.

O restante da flotilha chegou mais de ½ hora depois.

Pois bem este é apenas o começo do ano, temos muito trabalho e graças a Deus muito velejo pela frente, próxima parada Búzios sailing Week, os 14 amigos já estão inscritos!
Boa sorte ao Azul, ao Voador e ao Opera! E a todos os que amam a vida e conseqüentemente a vela!
Saliento para quem tiver curiosidade de saber as coisas com mais detalhes,  uma grande parte dos fatos e referências a pessoas narradas a seguir pode ser encontrada neste blog em outros posts específicos para o assinto, buscando na barra lateral, como por exemplo a própria história da volta da taputera, e vídeos da regata santos rio, etc.
Um beijo e um queijo e bons ventos!

08/03/2012

Dia da Mulher, não resisti e dei uma roubadinha básica na crônica do escriba mor Murillo Novaes!


Por
Murillo Novaes 

 


Querido e disforme amigo e mais que querida e formosíssima amiga,

Eis que esta pequena missiva extemporânea sai das entranhas do covil da 13 de Maio, de fronte para o desastre, direto para o meio (inter)náutico em alusão à hoje comemorativa quinta-feira de nosso Senhor que enaltece as figuras femininas do planeta mundo. Fruto, uns dizem, da costela de certo Adão, mas seguramente uma obra de Deus mais perfeita que o próprio ser original. Como diria aquele anjo mais alegre e saltitante: eu vi Adão! Eu vi Adão!

Sem mais delongas, este eterno admirador das mulheres, como forma de homenagear àquelas sem as quais nenhum de nós jamais teria pousado neste planetinha azul (em vias de se tornar marrom) conto a história de uma marinheira das antigas que até hoje é cultuada em seus domínios. Por meio dela (com uma Wiki ajuda), homenageio todas as navegadoras e batalhadoras deste vasto mundo, reais e metafóricas, que com sua graça, beleza, competência, ânimo e perseverança criam seus eternos filhos (em forma de maridos, irmãos, patrões, namorados, amigos, etc.) com o amor e força únicos que só a ‘mãelher’ possui. Viva elas!! Todas elas!!

Vamos à historinha...

Malahayati era filha do almirante Mahmud Syah do Sultanato de Aceh, na ilha de Sumatra, hoje Indonésia. Depois de graduar-se em uma escola islâmica, no final do século 16, ela continuou seus estudos na Academia Militar Real de Aceh, conhecida pelos íntimos pelo singelo nome de Ma'had Baitul Maqdis e até hoje é considerada a primeira grande navegadora do sexo dito frágil.

Após a queda de Málaca aos invasores portugueses, Aceh reergueu-se e tornou-se uma forte província e assegurou que as rotas comerciais marítimas no estreito de Málaca permanecessem exclusivamente com os comerciantes asiáticos. O líder do reino, sultão Alauddin II Mansur I Syah (1577-1589), fortaleceu o seu poderio militar por meio da construção de uma poderosa armada à qual ele decidiu nomear Malahayati, então já viúva de um guerreiro de Aceh, como sua principal Almirante.

Apesar de ser mulher, Malahayati conquistou os soldados e outros oficiais generais e provou, contra exércitos holandeses e portugueses, ser uma briosa comandante em várias batalhas. Em 1599, a expedição holandesa do capitão Cornelis de Houtman chegou ao porto de Aceh. O sultão aceitou pacificamente sua presença até Houtman insultá-lo. O holandês, que já entrara em choque com o Sultanato de Banten, no noroeste de Java, antes de sua chegada, decidiu atacar. Malahayati levou sua armada, conhecida como Inong Balée, em homenagem ao forte homônimo, perto da cidade de Banda Aceh (que foi devastada pelo tsunami de 20004), para confrontar os holandeses. Depois de várias batalhas violentas, finalmente venceu (e matou, diz a lenda) Houtman em 11 de setembro de 1599.

Em 1600, a marinha holandesa, liderada por Paulus van Caerden, saqueou e afundou um navio mercante de Aceh cheio de especiarias. Após este incidente, em Junho de 1601, Malahayati capturou o almirante holandês Jacob van Neck, enquanto ele navegava pela costa em uma manobra ousada. E assim, após incidente sobre incidente que obstruíam as expedições da marinha holandesa, Maurits van Oranje enviou emissários diplomáticos com cartas de desculpas ao Sultanato de Aceh. A paz foi selada. Em junho de 1602, a reputação de Malahayati como guardiã do Sultanato levou a Inglaterra a escolher um método pacífico e diplomático para entrar no estreito de Málaca, uma cartinha de sua majestade Elizabeth I e um diplomata habilidoso, James Lancaster, que, por esta missão, virou Sir. Malahayati, claro, foi a principal negociadora do sultão.

Malahayati foi morta enquanto atacava a frota portuguesa em Teluk Krueng Raya e foi enterrada em Lereng Bukit Kota Dalam, uma pequena vila de pescadores nas cercanias de Banda Aceh. Hoje, seu nome se tornou comum em barcos, navios da marinha, universidades, hospitais e estradas em várias cidades de Sumatra.

À todas as mulheres, guerreiras, almirantes, navegadoras, meus mais humilde sim senhora neste dia 8 de março!

Fui!!

Murillo Novaes

07/03/2012

Taputera 2012.


A pedra da Taputera , em raríssima foto de José Tarquínio, década de 50.

José Tarquínio é o gigante de calça branca, camisa de botão e manga curta, com bigodes, na foto esta ao centro , ladeado por Jacaré.
Tarquínio foi um dos fundadores do ICES e um grande Snipista, além de engenheiro, fotógrafo ele era irmão do Médico Dório Silva, fica aqui o registro do mestre José, que com sua iniciativa hoje nos proporciona um clube  maravilhoso e uma regata que faz esta ano 58 anos! alías uma regata única, com contato quase que "manual" com o publico, coisa linda, sem igual no país, sensacional!!

çombrassão!!

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Histórias da Taputera, 1949.



 

Volta da Taputera.




Taputera é pedra submersa em Tupi Guarani, e é o nome de uma rocha submersa no porto de vitória, 
ponto de retorno dos barcos que saem da praia de Camburi, contornam a Taputera por boreste e retornam ao iate clube, num percursso de aprox. 8 milhas.
troféu transitório da volta da taputera
Selo comemorativo criado por avelok water sport design, especialmente para a ocasião da regata no ano passado, baseado no magnífico troféu de bronze , que premia o melhor escrete da mais antiga classe em atividade no estado, os snipistas.
O tema foi escolhido em face a enorme tradição desta regata, que é juntamente com a taça cidade de Vitória, a regata mais antiga do estado sendo realizada desde 1949, e com algumas interrupções esta será a 57ºª edição.
Regata esta que é uma das mais tradicionais do Brasil, e sem dúvida alguma a mais bonita e pitoresca, além de ser a que tem a maior proximidade com o público em 8.000 kms de costa tropical, desde seus primórdios.
Durante a passagem dos barcos entre o o porto de Vitória e o porto de Capuaba, os barcos cambam a metros das muretas da avenida beira mar, as vezes chegando a um ou  dois metros da mureta.
A baía do porto de Vitória , também é palco das competições de remo, e talvez por isto tenha uma aura mais que especial aos velejadores , torcedores e espectadores.
Se quiser ver um raro espetáculo, nestes dias acima citados,assista a largada da Praia de Camburi, em seguida vá com seu carro para a ilha do Boi , atrás do Village, para ver os barcos descendo o canal, e em seguida vá direto para a curva do saldanha, lá vc poderá praticamente tocar os barcos, mas se não os tocar não tem erro, certamente você tocou o coração dos velejadores com sua presença prestigiando esta regata,única e maravilhosa! nos vemos lá!!

Ouvindo e sentino a Taputera,

Imagens do veejo a taputera no ano retrasado, sabadão tem mais! estréia dos hpe e dois phantasmas na água!

04/03/2012

Volta da taputera,iate clube do espírito santo, phantom locamaxx


Sábado que vem acontece a 58ª volta da taputera, e a estréia dos HPES em regatas de verdade aqui na terra do céu rosa , azul e branco, para a gente dar um esquenta segue o pega do oceano que a aconteceu no ano passado!!
Esta semana faremos alguns posts de túnel do tempo da taputera a regata mais antiga do ICES, junto com a TVC! fique ligado!

Ilha da Trindade, notícia do blog "deolhonailha-vix.blogspot.com".




A Ilha da Trindade, território que pertence ao Estado do Espírito Santo, parte do território do município de Vitória, poderá ser explorada por todos os capixabas através de um livro.
Após a primeira expedição, passaram-se 26 anos. E, agora, foi entregue esta obra às mãos dos capixabas, para que todos possam se encantar com as histórias, os segredos, os mistérios e as belezas de Trindade. Os leitores se deleitarão com tudo o que aconteceu desde o seu descobrimento até os dias atuais. 

O livro está à disposição para aquisição na LOGOS LIVRARIA, em suas 10 lojas na Grande Vitória, ou através do rebolso postal no seguinte endereço eletrônico:praia@logoslivraria.com.br

O livro tem 292 paginas papel couche, tamanho A4, com 98 fotos coloridas das paisagens da ilha, esta ao preço promocional para atender ao publico, ao preço de apenas R$35,00.

02/03/2012

Manoel Varetta e sua herança.

Na foto vemos o filho do mestre Manoel Varetta,  Beto "Bacalhau" e a viúva do grade mestre Português, Sra. Thereza Crico Rodrigues, presenteando Avelok com uma réplica funcional de uma jangada, regalo que nós agradecemos do fundo coração e com toda honra que seja possível.
Navio de 650 toneladas sendo batizado no estaleiro Vareta em dia de grande festa.
Mestre Manoel Varetta, foi um dos maiores artesãos de construção naval que se tem noticias neste país, tendo construído além de muitos barcos, imortalizou seu trabalho na fabricação  dos "Kariocas " que ainda singram este Brasil( como o Aragem do Marcos Temporal e o Thalassa de Cesar Abaurre), e oTyphoon, só para ilustrar, ainda foi citado no livro do Cabinho sobe o Bikini, fez navios de madeira com 650 toneladas na época áurea da navegação comercial no estado,
enfim um mago que mereçe  todo reconhecimento dos marinheiros destas terras, fica aqui o agradecimento do Avelok em nome de todos os nautas capixabas!!
Valeu mestre Varetta,  desejamos bons ventos celestiais aí no firmamento.


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27/02/2012

snickers commercial kitewing

Três fotos para se parar e pensar: que p... é esta?

Fotos para não perdermos o hábito de sempre colocarmos algo para distrair nossos convivas, good night and sleep well!!
Uma ponte sobre um rio, ou um túnel abaixo de uma ponte?

Brinquedo de criança, ou uma criança que não teve brinquedo?

Uma casa flutuante ou uma cama redonda?

Uma imagem vale por mil palavras.

O patrocínio esportivo é uma poderosíssima ferramenta de marketing, além de aliar sua marca a um esporte de altíssimo nível como no caso do iatismo, onde todos os conceitos de uma empresa são aplicados de forma direta e análoga, a visibilidade é enorme e o retorno maior ainda.
A locamaxx acredita nisto e patrocina a equipe do Phantom sailing team, nos veleiros Phantom Of The Opera( sheaffer31 em co-patrocinio com o Taj e a Tourlines), e Flying Phantom( HPE 25).
O veleiro Flying Phantom possui duas cotas disponíveis, contatos em renato@locamaxx.com.br.

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25/02/2012

Ennio Modenesi II, e seu Veleiro Karioca Mahalo, um abração do Avelok ao grande amigo!















Ennio , Otacílio Coser e Marcio Rainha( Hiro Motors)
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Biografia do artista Atílio Ramiro Bermudez, o mago das réplicas.


http://atiliobermudes.blogspot.com



Biografia do artesão:


Nascido em Argentina e apaixonado desde a sua infancia pelos aviões, desde criança montou mais de 300 modelos estáticos, passando ao aeromodelismo aos 15 anos de idade.Com um professor italiano aprendeu a interpretar pequenas plantas de planadores e modelos com motor de borracha, como também a técnica de ampliação por escala. Já na fase adulta montou aviões radiocontrolados e aprendeu a voar com eles. Morador de Ilhabela desde o ano 1987, começou a se dedicar ao nautimodelismo aproveitando o conhecimento referente as plantas e estruturas adquirido com o aeromodelismo.Os primeiros barcos que chamaram a sua atenção foram galeras (barcos a remo) da antiguidade, por exemplo barcos viking, fenicios, gregos, egipcios, etc., modelos estes construídos a partir de blocos de madeira como a caxeta (madeira mole da região). Passou depois a construir barcos pesqueiros típicos da região com plantas elaboradas por ele mesmo.Em 1990 adquiriu uma serie de plantas na Argentina, das quais construiu dois modelos, o Dhow ou Sambuco (antigo veleiro árabe do Mar vermelho e das costas de Coromandel – India) e um junco chinês do Mar Amarelo – os dois em escala 1/50). Em 1991 , ganhou um livro norteamericano que tratava da historia dos pesqueiros dinamarqueses e construiu uma linha de 13 modelos de fins do século XIX e começo do século XX. Em 1992, com motivo dos 500 anos do descobrimento de América recebeu a encomenda de um colecionador para construir as tres naves de Cristovão Colombo , a nau Santa María (escala 1/50) e as caravelas La Pinta (escala 1/50) e La Ninha (escala 1/50). Nos anos seguintes construiu “Sonho Meu”, uma chalupa de pesca esportiva típica do Pantanal (escala 1/20), “Tai Pan”, veleiro da classe Brasil (projeto de Sparkman & Stephens encomendado pelo Brasil para enfrentar barcos argentinos na famosa regata Buenos Aires-Rio – escala 1/15), “Spray” de Joshua Slocum (primeiro navegador a circumnavegar o globo em solitario – escala 1/27), “True Love” (pinky pesqueiro de Gloucester – USA), uma goleta pesqueira norteamericana típica da Segunda metade do século XVIII – escala 1/50, “Xarifa” – uma escuna transatlántica de passageiros com 3 mastros – escala 1/50, barca egipcia do antigo imperio , utilizada durante o reinado do farão Sahura 2500 anos A.C. – escala 1/50 , “Grumete” (tradiconal veleiro argentino projeto de 1941 do desenhista German Frers – modelo navegável – escala 1/10) , “Lepe” ( veleiro inglês da antiga classe 5 metros, ganhador do concurso de projetos navais realizado em Inglaterra em 1942 – escala 1/12), “Dorna” (antigo veleiro de pesca utlizado nas rias da Galitzia na Espanha – escala 1/30) e outros modelos de pequenas embarcações ( Sand Dollar – USA, Pati , Marino, Lisa (lancha) – ARG. , Batera de pesca de camarão – BRA . Kayak esquimó – Polo Norte). Estes últimos modelos mais simples, permitiram construir em serie variando os tamanhos.Em meados de 1997 realizou uma pesquisa sobre a história marítima da região encomendada pela Associacão Comercial e Industrial de São Sebastião para um projeto que depois não se concretizou. Esta pesquisa foi feita na Biblioteca da Marinha do Brasil na Ilha das Cobras - Rio de Janeiro (navios corsarios, piratas e Guerra Cisplatina), Instituto Geográfico de São Vicente (piratas e invasões estrangeiras), Museu de Pesca de Santos (pesca da baleia ) e Museu de Antropologia da USP (conquista portuguesa, embarcações tupinambas e tupiniquins). Em Julho de 1999 apresenta um projeto para a realização de uma oficina de Nautimodelismo à Secretaría de Cultura de Ilhabela. Esta oficina teve duração de 6 meses . 9 alunos encerraram o curso tendo aprendido a construir tres modelos como assim tambem aprenderam a leitura de plantas e tiveram aulas sobre a história marítima da região. Em Dezembro de 1999 foi aprovado um projeto de sua autoria pelo programa federal Brasil 500 anos para a construção de um modelo da nau “San Gabriel” (capitânea da armada de Vasco da Gama ) e capitánea dois anos depois da frota de Pedro Alvares Cabral , o qual seguiu a rota marcada pelo seu antecessor. Ante a falta de plantas , o modelista se baseou num modelo de plástico alrmão da marca Revell em escala 1/100 e de desenhos de embarcações da época para elaborar as mesmas. O projeto ficou em escala 1/20 (1.49 m de comprimento e 1. 70 m de altura) sendo navegável. Foi entregue a Secretaria de Cultura de Ilhabela o dia 22 de Abril de 2000. Este mesmo ano Wilfredo Schurmann da “Família Schurmann” encomendou um modelo do seu veleiro Aysso para fazer parte de uma exposição itinerante sobre sua viagem de 3 anos ao redor do 



mundo, o qual foi feito em escala 1/20 e de acordo com a planta original francesa (projeto de 1985). A partir de 1999 construiu varios modelos para um colecionador , entre os quais se encontram o “Orion” (ketch - projeto argentino construído em Sta. Catarina – escala 1/16), “Atlantic 42” (trawler - yacht a motor – projeto americano de 2001 – escala 1/37), “Sarandi” (clipper de Baltimore de 1825) , navio corsário argentino que se refugiava nas ilhas de Sta, Catarina, Ilhabela e Ilha Grande – escala 1/37, “HMS Aldebaran” (cutter inglês artilhado ) – escala 1/37. Estos modelos podem ser apreciados na loja “Freijó” em Juquehy (costa sul de São Sebastião- São Paulo-Brasil). Deve –se ressaltar que o artista esculpe as peças de convés e todos os aparelhos do velamen com canivetes variados , sem a ajuda de tornos ou moldes e utilizando madeiras nobres tais como cedro branco, cedro rosa , mogno, cerejeira, pinho, maracatiara , imbuia (estas últimas espécies brasileiras). Só conta com dois tipos de máquinas, uma perfuradora e uma serra elétrica. Todos os modelos são construídos no sistema cavernado com forro de tábuas e de acordo com as plantas e escalas. Durante todo este tempo e pelo fato de morar numa região onde se praticam muitos esportes náuticos foi construindo diversos modelos de regatas tais como o “Laser”, “Star”, “Optimist”, “Hobie Cat 16”, “Snipe” e pranchas de “Windsurf”. Realizou algumas exposições entre as quais se destacam as do Yacht Club de Ilhabela e Secretaria da Cultura de Ilhabela. Varios de seus trabalhos foram adquiridos por colecionadores da Europa , dos Estados Unidos, Brasil e Argentina. Entre seus futuros projetos se encontra a construção de uma bombarda espanhola de 1760 e o”HMS Swift” , corveta inglesa de guerra de 6a classe que participou na captura das Ilhas Malvinas (Falkland) no século 18

Jornal do ICES, fevereiro de 2012 retrata a largada da regata Vitória Guarapari, Phantom Taj/Locamaxx/Tourlines em trajes de festa.


Fica a dica:

Vale demais a pena investir em patrocínio esportivo, além de ter sua marca aliada a um esporte de altíssimo nível, com uma plasticidade impressionantemente linda( retratada em "n" postais) ecologicamente correto, e com um visibilidade enorme para sua empresa.
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Harry Manko, sempre com filmes sensacionais e gozadíssimos!

Um vídeo de compilações da Volvo Ocean Race, a volta ao mundo.

Os nós mais usados no mundo náutico, uma vídeo aula, aprenda para não chamar cabo de corda!