09/12/2011
03/12/2011
Bons marinheiros na regata de clássicos.
Um lindo texto, fruto de uma Vouguiçe qualquer como diria o autor das letras o patrício Almagrande. Texto qual como o prórpio diria:" dei uma "roubadinha"
Foto do acervo de William Brown, veleiro classe midgetocean, ou light crest, TYPHOON, ANNO 958. |
Apetcia-me escrever alguma coisa, não sei muito bem o quê. Mais do mesmo não,os prazeres da vela é para quem os aproveita, se faz de nós fascistas, elititistas e simpatizantes do ELP, tanto melhor.
Vogar ao sabor sabor do vento é o passatempo mais democrático que há, ele está aí, é de borla e só pede que o entendam. Que não peçam demais dele em dias de preguiça, nem que lhe peçam que se acalme em dias de inqueietação.
Aos caprichos dele estamos habituados, e gostamos...vamos para a água e seja o que ele quiser.
Sabe bem chegar o fim de semana e encostarmos a carcaça à almofada, deixar-nos embalar num qualquer programa vespertino de TV, e quando dermos por ela, estamos enfiados outrra vez no trabalho que abominamos. Sabe melhor levar uma coça do vento Sul, ou Norte, e depois de uma grande molha e do barquinho resguardado, beber uma cerveja como se fosse a última, petiscar uns tremoços como se fossem o mais fino beluga, reviver cada refrega com vontade de voltar.
"Iatismo não é granfinismo, a aristocracia que o distingue é a que nasce da alma e se expressa nos sentimentos , e não aquela que o sangue dá e o ouro improvisa."
O texto é sensacional e extemamente atual.
01/12/2011
29/11/2011
ARAGEM: Irmão
Regata de veleiros clássicos, Búzios 2011, por Renato Avelar.
O anfitrião e co-propietário do Dália Lui, seu conterrâneo Marselhense, Ricardo "Macanudo" Montenegro, Avelok e Ennio Modennesi II num momento descontraído no Cocktail de abertura. |
No canto a esquerda Modennesi e Jens degustando o Petit Dejaneur , na bem localizada pousada dos nem tão simpáticos franceses( Francis e Silvia) |
No sábado, assistimos os três mosqueteiros na praça central de buzios, cinema ao ar livre, um programão para quem estava bem cansado da regata e não queria saber de farra, ficamos por alí. |
Portão do ICAB, primor em todos os detalhes da regata, do visual a comida, da CR ao cavalheirismo dos participantes. |
Modennesi e Jens , num agradável bate papo com o skipper internacional, o gente finíssima Zézinho. |
Chestnut Tree |
O Gaucho Cairu II, teve uma rachadura de 60 cms no casco devido a pauleira do segundo dia de regatas. |
O Cairu II, estava presente também o III. |
Thalassa, o barco de mádêrrá, como disse o organizador Lui e seu amigo Francês de Boné amarelo, que quase levou o barco para ele namorar em casa. |
A descida para água, todo cuidado . Trabalho ímpar do ICAB |
Irlandesa a ceveja, chic do último. |
Churrasco Gaucho de verdade, no primeiro dia. |
Meu amigo de 1982, presidente do conselho do ICRJ, Constantino , mostrando que tem o boné do phantom guardado( presente do circuito rio 2010) e que usa com orgulho. |
Segundo dia de regatas, e vamos para água!!! |
Tande, Tino Marcos e o esporte espetacular a bordo do Dália. |
Montagem para regata. |
ICES no coração e no brandal. |
Igual a pinto no lixo, este é o avelok babando. |
O barco do Rei dos Reis: Torben Grael e seu Lady Lou. |
Cangrejo , um long kill dos anos 50, 2 anos de trabalho duro de restauração feitos ono ICRJ pelo amigo Muller. |
Proa e spray. |
Teimosa do vice-almirante Gamboa, um escaler do pós guerra da I guerra mundial, incrível e anda!!!!! |
Proa and spray! |
Esteira do Thalassa no popa, olha o leme que bacana!! |
hora do descanso na poita |
O comandante do Thalassa, Ennio Modennesi II. |
No segundo dia, o tempo apertou, frio, e vento com onda grande. |
com o Gustavo Rato, O Dália com o Lui, o Swan Lake, o Cangaceiro, o Froya II( hours concours), e muitos outros que junto com as bateras( uma delas tripulada pleo Sr Allan Jouliée, e seu filho Pierre), completaram esta festa única e magnífica da vela brasileira,onde revemos velhos amigos como os irmãos Blancpain, e fizemos muitos outros novos amigos como o Fábio de Cabo Frio( que correu conosoco), e o Marcos Temporal que está restaurando um Guanabara e ficamos conversando um tempão, fica um abraço a todos, e em especial ao Hélio e a Mara do Maracatu pela acolhida que tivemos no primeiro dia de regatas durante a festa de confraternização, ao Diego da Velejar pela pala de leitor deste "brog", e ao Murillão Novaes, que sempre com um sorriso nos dá toda a atenção, e principalmente ao Sr Allan pela acolhida que só o ICAB sabe fazer.
Segue um Vídeo com reportagem especial deste amador escriba.
O começo do filme tá meio maluco, mas o cinegrafista corrige e o vídeo dá o recado do que foi este evento maravilhoso, a bordo do quase cinquentão thalassa do ICES, um carioca 21 original
A volta para casa com as considerações finais , encarando 16 horas de estrada para participar.
24/11/2011
20/11/2011
Arte e Vela, matéria do jornalista e velejador Tarcísio Mattos, do ICSC, comandante do Zephyrus, em dia mais que inspirado.
Quando os artistas franceses da metade do século 19 abandonaram os estúdios e foram com seus cavaletes, tintas e pincéis para a rua inventar o impressionismo, encontraram o mar. E no mar havia barcos. Barcos a vela.
Eugene Boudin preferiu não molhar os pés e colocou os veleiros no plano de fundo dos quadros em que enfoca os encontros dominicais nas praias de Trouville, Normandia, que é para onde os parisienses levavam suas cadeiras e sombrinhas, e lá se deliciavam com os saudáveis ventos do Canal da Mancha.
Manet, que tentou ser marinheiro, mas, felizmente não conseguiu aprovação após algumas viagens, mostra parte de sua paixão pelos navios ao retratar a saída de um vapor rodeado por veleiros de velas escuras, em Boulogne-sur-Mer, antes de aliviar as cores e pintar mais um preguiçoso domingo sob o sol da Normandia.
Enquanto isto, do outro lado do Atlântico, Winslow Homer usava o litoral de sua Boston natal como inspiração para as paisagens marinhas que o elevaram a condição de um dos mais importantes artistas americanos do século 19. Longe das teorias impressionistas de seus pares europeus, onde o retrato do lazer, a ausência de detalhes e a forte e clara luz eram uma constante, a pintura de Homer mostra a faina de pescadores e portuários em quadros ainda com as características carregadas dos renascentistas.
O retorno ao doce far niente encontra Cloude Monet e Gustav Caillebotte envoltos na Regata de Argenteuil, por volta de 1870. Monet pintando, Caillebotte velejando. Amigos e vizinhos, cada um passou para o outro um pouco de sua arte. Quem de nós não se vê orçando na “Onda Verde” que Monet retratou como se estivesse na tripulação do barco a barlavento? Ou não se transporta para varanda do clube ou marina, e extasia-se com a visão dos barcos ancorados e do movimento de outros navegando na linha do horizonte, como mostra a arte do mestre?
Odilon Redon, que pinta casais em solitários veleiros emoldurados por céus impressionantes, demonstra seu amor e respeito pelo mar no desenho “O espírito das Águas”, onde um enorme rosto com expressão suave olha pelos navegantes do minúsculo veleiro abaixo de si.
O pós-impressionismo do fim do século 19, início do século 20, perdeu a luz, voltou para dentro de casa e trouxe as cores vivas para a pintura vanguardista daquela época. E com elas veio Henri Matisse, que abre uma colorida janela para o atracadouro dos veleiros.
O Russo Wassily Kandinsky já morava em Berlin quando se tornou um dos primeiros e mais importantes pintores abstratos. Seu abstracionismo, no entanto, não chega ao ponto de esconder completamente o veleiro no quadro “Mit und Gegen”. Seu amigo e colega da cátedra na Bauhaus, o suíço Paul Klee, também voltou seus lápis para o mar e de lá interpretou o que viu e chamou um de seus maravilhosos quadros de “Porto de Veleiros”.
Grande parte da arte de boa qualidade das primeiras décadas do século 20 vem da Alemanha. De lá emerge Lyonel Feininger, também professor na Bauhaus, mas que seguiu os passos de Pablo Picasso e usou o cubismo para pintar veleiros retos, ondas retas, nuvens retas em estonteante velocidade e movimento. Até que o realismo do americano Edward Hopper entra na raia.
Conhecido por suas imagens melancólicas em paisagens urbanas repletas de solitários, Hopper parece ter encontrado na beira do mar um contraponto para sua arte inquietante.
17/11/2011
fontes de primeira classe
Harry Manko, sempre com filmes sensacionais e gozadíssimos!
Star-Bored from Harry Manko on Vimeo.