31/10/2015
Regata Volta as Ilhas, um passeio rápido e divertido.
Fotos( Camilla Baptsitini) do velejo sábado passado durante a regata Volta as Ilhas, um passeio maneiríssimo com meus amigos Carlos Eduardo de Lacerda, meu sócio do Phantom :Marcelo Gama, o debutante Weber e o veterano Ennio Modenesi II, topo do pódio na classe Bico de Proa.
Velejar sem a aflição da vitória é um fato novo na minha vida , e que estou gostando muito de fazer.
"Fun sail, sail for fun, only".
Já basta o stress do dia a dia.
Claro que sempre com aquele espirito competitivo, mas sem a loucura.
Bom rock para todos neste sabadão!
Hugo Boss é abandonado no Atlântico, Alex Thopson está a salvo.
o pau tá comendo solto no Atlântico, na rota do café que neste ano liga La Havre a Itajaí, a regata Jacques Vabre 2015 vai fazer história. Dos 42 barcos que largaram 13 já vazaram do macht, dois resgates de helicóptero, porrada em container, e pelo que entendi a nera nave de Alex foi pro fundo , segue matéria do site do evento:
Os velejadores Alex Thomson (GRB) e Guillermo Altadill (ESP) foram resgatados, no fim da manhã deste sábado (31), após terem tido problemas a bordo do Hugo Boss, veleiro da classe IMOCA. A dupla estava próxima do pit stop em La Corunha, na Espanha, quando a embarcação começou a dar sinais de que iria afundar. Os dois nada sofreram e já estão em terra.
O Hugo Boss já havia apresentado problemas estruturais dias atrás. Os velejadores fizeram reparos durante a regata, mas a situação exigia uma parada imediata. Depois de 36 horas no mar enfrentando fortes ventos, a estrutura do barco se deteriorou e o veleiro começou a afundar.
O resgate do Hugo Boss por helicóptero foi o segundo da Transat Jacques Vabre. Durante a semana, o Maxi 80 Prince Bretagne capotou e os velejadores chamaram resgate. Ao todo são 13 desistências dos 42 barcos que largaram em 25 de outubro, em Le Havre, na França, com destino ao Brasil
15/10/2015
A história da medalha do mérito olímpico.
Lawrence Lemieux:
Prezados amigos nautas e amantes da vela de plantão, domingão dia dos pais, dia maravilhoso, fim de semana maravilhoso! E como o assunto massificado são os jogos, vamos então dar um bordo na pauta, e para entrarmos na seara, usamos obom e velho jargão:
"Business with everyone , sailing only with gentlemen."
Esta frase é de outro craque, Sir Thomas Lipton, mas em tempos olímpicos se aplica como uma luva a este Canadense cabra da peste.
Os jogos tem mudado muito, muita coisa por acontecer, a saída do Star e da Prancha a Vela, classes malucas participando, tudo por dinheiro, um jogo de interesses e tudo mais, bilhões envolvidos , e na minha opinião tem faltado por demais o que Lemieux mostroum em 1988 nos jogos de Seul, e o que e os irmãos Falcão( Esquiva e Yamaguchi) mostraram ao mundo nestes jogos pós milenium: Dedicação e amor ao esporte.
Cito os irmãos capixabas, pois são dignos de uma medalha de Coubertin, não pelos méritos e meios que o velejador do país anglo-francês aprontou há 25 anos atrás durante uma tempestade, mas pela tempestade em meio a qual foram criados, sem recursos, num país que não investe em educação e muito menos em esporte( investe para inglês ver, por que na vera nada!), e foram lá e faturaram duas medalhas.
Podem escrever hollywood ou algo que o valha já devem estar querendo comprar os direitos da história.
Até acho legal, por que apesar de toda a "máquina" que os oportunistas de plantão vão movimentar, há os bem intencionados e que podem fazer desta epopéia um belo filme daqueles que você sai do cinema com ganas de vencer , de se super, emocionado, forte, com um nó na garganta e com mil planos para conquistar seus objetivos, sejam eles quais forem, então chega de jeb jeb e vamos para o caso do velejador da classe Finn, que muitos já ouviram falar mas poucos conhecem, e sua incrível façanha e conheçam a medalha máxima dos jogos!
Sim ela existe!!
Olha ela aí!!
Desde 1896, milhares de medalhas de ouro, prata e bronze são distribuídas nos Jogos Olímpicos. Mas existe uma honraria mais que especial, que supera todas as medalhas,e que é impossível treinar para recebê-la.
Até hoje, apenas 11 seres humanos a conquistaram. Não necessariamente por seu desempenho esportivo, embora isso também possa ter contribuído. Mas sim pela grandiosidade de seus atos. Por encarnarem o espírito que levou o barão Pierre de Coubertin a retomar a antiga tradição grega e dar origem ao maior evento esportivo do planeta.
O mar tava grosso!
O Canadense Lawrence Lemieux sonhou em navegar os mares do mundo desde sua tenra infância.
Ainda jovem Lemieux fez muitos sacrifícios a fim de economizar dinheiro suficiente para perseguir seu sonho de velejar nas nas Olimpíadas. Ele trabalhava em três empregos e viveu em uma van durante anos e se virou como pode, tal qual os filhos do touro moreno, mas no primeiro mundo, onde pelo menos a violência não é uma caso de calamidade pública.
Finalmente, em 1988 todo seu trabalho duro e determinação valeram a pena.
Lemieux se classificou para os jogos, e em 24 de setembro, partiu com os seus concorrentes Olímpicos em Pusan, a 32 km da capital sul-coreana Seul para disputar as regatas finais dos jogos, ele estava em segundo lugar nos jogos, a prata quase na mão, quase .quase.
Mas o tempo virou de repente, os ventos aumentaram de 15 a 35 nós, e os barcos estavam sendo sacolejados no mar em fúria, igual a pipa em pé de vento, a coisa ficou preta!
Amplia que "vela " saber mais!!
Lemieux já estava na metade desta regata, nas cabeças mesmo, esta que era a quinta da série, pronto e " bonito" como se diz por aqui, e ia levar para casa uma medalha olímpica.
Mas, no horizonte, ele avistou um barco emborcado, e haviam duas cabeças flutuando acima das ondas, e percebeu que o bicho tava pegando.
A equipe do 470 masculino de Cingapura estava mesmo correndo risco, tinha perdido o controle do barco e estavam bastante feridos , um deles em estado mais grave e impossibilitado de retornar ao barco, o vento e as ondas os levavam para longe do barco, e o salseiro estava se armando, ia dar zebra!
Lemieux tomou medidas dignas de um yacht-man, e esquecendo a sua regata, navegou para cima dos marinheiros em perigo. Sozinho, ele arrastou os dois homens para dentro de seu Finn e salvou suas vidas, os barcos de resgate nada conseguiram fazer naquele toco de vento.
Tal e qual fizeram os homens do ABN2 na VOR 2005/2006, onde voltaram para resgatar o man outboard, naquela fatídica regata, e junto com eles voltaram o Brasil 1 e o Piratas do Caribeem busca do homem, mas em vão, embora fosse incrivelmente encontrado a noite num mar de 4 mts e 25 nós de vento, o Hans estava já estava morto pela hipotermia, ele foi levado pelos seus companheiros do ABN2 dentro de um saco de velas para a terra, pois era a forma mais rápida, e ainda tiveram que resgatar 11 tripulantes do barco espanhol que afundara. O ANB chegou em portsmouth com uma multidão em silêncio absoluto os aguardando, em outra edição falamos mais deste episódio, voltemos a vaca fria então.
Siew Shaw Her e Joseph Chan
Lemieux continuou a prova, mas a perda de tempo durante a operação de resgate o colocou fora da disputa. Ainda terminou em 22º dos 32 barcos no páreo.
Embora Lemieux não tenha ganho ali a medalha, Recebeu a Medalha Pierre de Coubertin das mãos de Juan Antonio Samaranch, com elogios de desportivismo, auto-sacrifício e coragem, personificando o ideal olímpico.
Ele ainda hoje, 25 anos depois é considerado um dos maiores nomes do esporte em seu país, e conhecido no mundo todo por sua atitude.
Para ver como é importante, agora que você já sabe que apenas 11 almas tiveram esta comenda, responda :
- Quantas medalhas são distribuídas em cada um dos jogos Olímípicos?
- Quem ficou com a medalha de prata na laser? e quem ganhou no Elliot?
Bom , dá pra ver o que é de fato mais importante na vida não é?!
Bons ventos , um beijo e um queijo a todos, fim de olimpíadas começo da semana!
13/08/2015
01/07/2015
veleiro classe Sharpie 12m2
Recebi esta postagem no face, no grupo velejadores de clássicos, e me sinto na obrigação e no prazer de divulgar este lindo clássico a venda, um barco realmente lindo! segue o anúncio: Vendo veleiro classe Sharpie 12m2 (Coragem ) em ótimo estado velas novas todo equipado para regata e Cruzeiro motor elétrico bateria carreta de encalhe capa é muito mais preço R$ 15.000,00 interessados on box javier@rioservice.net.br
27/06/2015
Regata Golden Globe , no facão e na raça como há 50 anos atrás.
Por Murillo Novaes.
Golden Globe – Essa vem direto do meu, do seu, do nosso periódico AlmaNáutica. Ricardo Amatucci conta: “Em comemoração aos 50 anos da histórica viagem de circum-navegação solo realizada em 1968, a famosa Regata Golden Globe vencida por Robin Knox-Johnston, uma nova Golden Globe será realizada em 2018. Mas não se engane: O objetivo é recriar mesmo. Ao melhor estilo retrô, nenhuma tecnologia que não estivesse presente em 1968 será permitida. Sem GPS, eletrônicos, sequer câmeras digitais…
‘Se não estava no Suhaili (veleiro de Robin Knox-Johnston que venceu a regata original), então você não pode usar’, disse o organizador. Alguns itens são considerados equipamentos de segurança e estão permitidos (como luzes e rádios mais modernos, EPIRB e um rastreador e um satfone que só a organização pode acionar). Estão fora: Radar, plotters, telefone celular, CD players, relógios eletrônicos, câmeras de vídeo, iPods, ou qualquer dispositivo baseado em computador, qualquer tipo, equipamentos de satélite, binóculos digitais, calculadoras de bolso, dessalinizador, materiais de fibra de carbono, e quaisquer materiais de alta tecnologia. Sequer um modem no rádio HF para e-mails… Qualquer tipo de medição de vento e velocidade por exemplo, terá de ser mecânica.
Em 1968 não existiam as tecnologias digitais, portanto se o participante quiser documentar ou mesmo enviar mensagem para atualizar blogs, terá que se virar com uma câmera Super 8, filmes fotográficos de 35mm e gravadores de fita cassete.
Outros detalhes estão previstos, como a permissão de uso de informações obtidas de navios que encontrem durante as rotas, exatamente como fazia Robin Knox-Johnston. A entrada em qualquer porto não está autorizada e o navegador só poderá procurar abrigo em baías ou ilhas, lugares não considerados portos”. Duca!!! Para saber mais: http://bit.ly/G_Globe
07/06/2015
Regatas no Rio de Janeiro em 1910, por Pierre "Saravah"Joullie.
1910 - Pequena regata na Enseada de Botafogo, nos mostra á direita a Praia da Saudade em momento com pequena faixa de areia e uma urbanização muito diferente de Botafogo, Flamengo e Santa Luzia. Ao fundo pode-se ver todos os prédios da Exposição de 1908 ainda de pé. Nesta região onde estão os barquinhos, hoje é o Iate Clube. Publicado em Careta de 7 de maio.
Pau na máquina mizifio!!!
Inspirativa dominical para você , que nesta semana tá a fim de sentar o pau na máquina!!
Uma semana de ouro que se inicia para todos nós, só de estarmos por aqui em cima da terra e debaixo do ceu já vale demais a pena!!!
Na foto inspirativa está nosso estimado pequeno grande veleiro Phantom Of The Opera( do balão brasuca) clicado durante a regata aratu maragogipe de 2012.
Esta foto é o registro de um momento que criamos com sinergia, vontade e planejamento, neste caso especificamente para velejar em outras paragens, mas pode inspirador para qualquer plano que tenhamos!
Boa semana a todos!!!!!!!!!!!!!!!!
Velejador do Iate Clube do Espírito Santo, João Manoel Anmar de Carvalho , patrocinado pela Locamaxx é campeão em Búzios na classe Optimist.
Para começar o domingo com uma linda notícia do Optmist : A molecada capixaba ferveu a chapa em Búzios, e obteve resultados relevantes no meio de 106 barcos, destaque especial para o João Manoel Amar de Carvalho, filho de nossos queridos amigos Léo Baiano e Taiza, afilhado de Jorginho Amar, e que tem orgulhosamente nosso apoio da Locamaxx como patrocinador, ele obteve o primeiro lugar em sua categoria!
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