24/09/2009

Os Snipers vem com força total.



Com a Vitória de Bruno Bethlem no mundial de 2009, 60 anos da Vitória capixaba no Brasileiro de Snipe ( 1949 ) com Mr Brown aos 14 anos, e o retorno de Michelzinho Weber, Rodrigo Stephan Manchinha, Luciano Sechin Lucky, e o grande veterano , nosso patrício angolano José Henrique Cabral a classe soma agora 6 barcos, e páreos incríveis.
Que louvados sejam os bons ventos que nos trouxeram a classe e seus grandes velejadores de volta as raias.
O mais interessante , é que a classe é formada por uma rapaziada de primeira, ou seja, uma enorme e consistente renovação.
na Ultima foto 1978 MORRIS E BILLY, os Brown após vencerem a taputera.
na segunda , Avelok e Luiz henrique Abaurre, na TCV de 2002
na primeira , Avelko e Stephan planando em 2001/2002

14/09/2009

O primeiro Windsurf no Espírito Santo, os primórdios.







Boa Tarde Renatinho!Faltou te mandar esta foto, em anexo, para aqueles desavisados que acham que foi Tubarão que introduziu o Windsurf em Vitória (sic)...Veja a data, escrita pela minha mãe: 12-06-1980. Eu tinha então 20 anos e Claudio 18.
Na realidade foi um alemão que tinha um restaurante no início da Reta da Penha, próximo ao Praia Tênis Clube ( restaurante Bierstube, grifo avelok)que velejou pela primeira vez com um windsurf em águas capixabas.
Paulo Cesar Bonino( campeão mundial de pesca submarina, grio avelok) conhece melhor esta estória pois ele foi o primeiro que trouxe para o ICES uma prancha de Wind.
Era Vermelha em cima e branca em baixo.
Muito pesada. Mas, como o negócio do Paulo era mergulhar, eu comprei a prancha dele (achava aquilo um "brinquedinho" interessante) e comecei a ganhar as primeiras regatinhas no ICES, culminando com a premiação de uma wind da marca "Offshore" na boite Papagaio, como consta na reportagem anexa.
Depois vieram as clássicas "Wingliders" e posteriormente, Simone Chieppe com uma prancha de madeira laminada envernizada - linda (as duas hehehehee...).
Deixei de competir de wind pois as regatas eram no mesmo dia das de Laser, sendo estas na parte da manhã, e as de wind na parte da tarde com ventos mais forte.
Eu saía de uma regata de Laser para em seguida encarar uma de Wind. Quando se tem 20 aninhos é mole....Tive então que optar pelo Laser pois era muito custoso manter em dia o rapidíssimo avanço tecnológico daquele "brinquedinho", que a cada 3 meses tinha um novo "up-grade", enquanto que no Laser, monotipo, não mudava nada, como em todos os clássicos.
Criou-se então o "folclore" das más línguas que diziam que eu saí do wind pois começava a perder nesta categoria, mas, na verdade faltava-me o din-din e decidi permanecer na classe Laser, monotipo olímpico, que tantas medalhas nos deu nas olimpíadas.Vale uma camiseta Avelok anunciada no seu Blog???Forte Abraço,Mário
Caros leitores, agora seguem os cometários sobre a matéria complementando-a:
a loja era a Mesbla Náutica, onde hj é a Casa dos Brinquedos eu acho, "comprei" de Natal a minha primeira Windglider ali, vc na época escolhia as cores da vela e eles fabricavam em SP... e ela já vinha com um numeral mundial silcado com uns 600 dígitos!!!

eu tinha uns 14 ou 15 anos... !
----- Original Message de rominho -----
Foi isto mesmo.
Apenas uma retificação: o Detlef não é meu tio, era amigo e cliente de meu pai (ele trabalhava na Garoto) e como ele sabia que eu gostava de velejar de Laser me chamou para ir a praia experimentar o modelo que ele havia trazido da Alemanha.. Era um trambolho de umas 15 toneladas com retranca, vela, prancha - enfim, tudo - feito por ele. Eu tinha uma vela antiga e leve do Laser e dei para ele fazer uma vela menor e deu certo. Depois ele fez mais umas 3 ou 4 pranchas (inclusive esta que vc citou, a Tandem). Ele mora atualmente em Hamburgo e vou pedir a ele fotos disto.
Resumindo, quem introduziu o windsurf em nossas terras foi realmente o Detlef. Depois vieram as windgliders e havia apenas uma loja destes artigos em Viória, a Náutica, se não me engano. Isto foi no século passado e eu estava chegando aos 20. A vida passa rápido.
2009/9/14 Romulo
eu soube que quem trouxe o 1º windsurf pra cá foi um tio de Christoph se não me engano, o alemão Detlef, era uma prancha tandem, de 2 velas e com 3 partes que vc podia optar por velejar solo ou em dupla, e dependendo montava ela inteira com 3 pedaços ou só com 2, confirme isso com ele aqui....

O Dinge.


Na época, eu tinha em sociedade com Roberto, Comandante reformado da Marinha de Guerra, colega de empresa e parceiro no Snipe, um veleiro antigo, de 1966, Norueguês, da classe "ARIETTA", cuja foto e linhas do casco envio anexados. Chamava-se "DINGE" e ficava em Angra no Bracuhy. Depois de quase 8 anos singrando pelo circuito Angra - Ilha Grande - Paraty, deixar o barco naquela marina tornou-se muito caro e decidimos levar o DINGE para o Rio onde ficaria no Iate Clube dos militares, o Charitas, com custo bem menor.Ao meio dia, singramos do Bracuhy para Ilha Grande onde faríamos pernoite na Enseada das Palmas para proseguir no dia seguinte.Amanheceu um dia lindo, sem nuvens vento e mar de almirante; partimos cedo rumo ao Rio, bordejando ao largo da Restinga da Marambaia, ouvindo música na FM Rádio Cultural.Prevíamos chegar ao rio à noite mas com a forte correnteza e ventos fortes de prôa fazíamos pouco progresso. Tarde da noite ainda nos encontravamos na altura da Pedra de Mangaratiba com navegação perigosa perto de muitas pedras e baixas. Decidimos então dar um "bordo da África, ou seja, rumo Leste a noite toda, para então quando amanhecesse, mudaríamos de bodo rumo ao Rio.Isto feito, depois de muita cerveja, o Roberto ficou no leme e eu entrei na cabine para dormir. De madrugada, em sono profundo, escuto Roberto gritar me chamando; acordei assustado, meio tonto, e quando fui para o cockpit Roberto me mostrou, bem na prôa um objeto muito estranho, côr de laranja; não era embarcação nem luz artificial. Tinha a forma de um sorriso do tipo daquele gato do "Alice no país das maravilhas". Ficamos olhando para aquela aparição misteriosa tentando entender o que era aquilo - seria algum fenômeno náutico desconhecido, um UFO?De repente, caí na gargalhada pois a "ficha caíra": era a lua crescente nascendo bem finiha, côr de laranja e bem na horizontal. Rimos um bocado e ficamos maravilhados com aquela coisa linda crescendo à nossa frente, alegrando a nossa dura madrugada de vento contra.
Voltei a dormir e quando acordei, agora era a vez do astro rei nascer. Aos primeiros raios do sol, vimos que estávamos na altura do Rio mas umas vinte milhas ao largo. Mudamos de bordo e quando chegamos na altura da Barra da Tijuca decidimos ligar o motor e ir direto para o Bracuhy, onde chegamos logo após o meio dia.Fora impossível captar em foto aquele breve instante mágico no meio da madrugada, mas, definitivamente, ele está bem registrado na nossa memória.Forte Abraço e Bons Ventos,Mario Aguirre - SIRIUS III - Delta 26

13/09/2009

Promoção! envie uma matéria para nossa revista e ganhe uma camisa Avelok.


na foto abaixo , uma das nossas camisas, esta especificamente foi feita para a volta ao mundo de 2006.
as
camisas da promoção, são em dry-fit, com o tema do Phantom of the opera Para os leitores que enviarem uma matéria bacana para a revista, a Avelok water sport presenteará os colaboradores uma camisa em dry-fit , para autênticos yacht-men

Foto do dia: TALL SHIP AMSTERDAM.


ENTREI NUM TREM E PEGUEI UMA ONDA , FUI PARAR MUITO LONGE , NUMA TERRA DISTANTE.

DE ENDOIDECER GENTE SÃ .

FOI EM AMSTERDAM.

Voilá!!!! 51,36 nós, novo recorde do Hydroptere.




Dia 4 de setembro de 2009, data histórica para a vela mundial.


Sensacional, um show de obstinação!Tiveram muitos probelmas, emobrcaram, embicaram , o barco chegou a partir no meio, mas foram em frente , trabalharam duro durante anos e finalmente conseguiram !veja o vídeo do Record.

"Era a voz da onda da proa: Dá-me vento e eu dar-te-ei milhas!"




Está um dia de vento e eu gosto do vento
O vento tem entrado nos meus versos de todas as maneiras e
só entram nos meus versos as coisas de que gosto
O vento das árvores o vento dos cabelos
o vento do inverno o vento do verão
O vento é o melhor veículo que conheço
Só ele traz o perfume das flores só ele traz
a música que jaz à beira-mar em agosto
Mas só hoje soube o verdadeiro valor do vento
O vento actualmente vale oitenta escudos
Partiu-se o vidro grande da janela do meu quarto
Ruy Belo

Fotos e texto extraídos do melhor blog de clássicos que eu conheço:
e você ainda ao acessar o blog do Patrício Português, curte um som maneiríssimo do Talking Heads, de David Byrne.

A volta ao mundo doTrekka de John Guzzwel em 1959.






















Um barco projetado por J.Laurent Giles, um yawl com 20,6 pés fez história em 1959, quando seu dono e construtor J.Guzzwel , retornou ao seu porto de partida em Victóra , em British Columbia, 4 anois depois de zarpar para uma viagem sem grandes pretenções e sem muito alarde.
Sem planejar uma circunavegação , John zarpou em 1955 , com apenas 25 anos para uma viagem até o Hawai, e o que veio foi um dos maires feitos da navegação deste inglês radicado na Austrália, e que posteriormente escreveu um dos best selleres da vela mundial.
Ele construíra seu barco nos fundos de uma loja de peixes, o cara voltou para casa com 2 recordes, o primeiro "brit"( australiano radicado) a dara a volta ao mundo e o menor barco a fazê-lo, este segundo recorde pedrdurou até 1987, quando Serge Testa o quebrou a bordo de seu 12 pés.
Jonh também fez parte da Tripulação do Tzu Hang, numa trégua durante sua circunavegação, e para quem leu o livro sabe que do que se trata, um yacht-man de verdade, que cortou o maior dobrado a bordo deste ketch de 46pés, o barco capotou no Horn e ficou sem mastro, e parte do convés, e graças as habilidades de marcenaria de Jonh não foi para os braços de netuno, foram para o chile , ficaram meses arrumando o barco, que depois zarpo e tudo de novo: sem mastro , capotagem e o escambau, mas esta história fica para outro dia, vamos também publicá-la em breve.
O intrépido navegador nasceu para a faina, aos 3 anos, zarpou com sua família num Kecht de 53 pés chamado de "our boy", da Inglaterra rumo a Cape Town, terra natal de sua mãe, e durante a viagem eclodiu a segunda grande guerra, sendo feitos prisioneiros toda a familia Guzzwel, que fora enviada a um campo de concentração onde permanceram de 1942 a 1945.
O conteúdo desta matéria sugerido por JACKSON BERGAMO, o professor dos Woodens Boats do Brasil.
www.jacksonbergamo.com.br

09/09/2009

Gustavo Pacheco o , um grande nome da vela brasileira, um Skipper de travessias.

NA FOTO O GUSTAVO É O DA DIREITA .
FOTOS DO GUSTAVO PACHECO;








Caso tenha necessidade de transportar seu barco por mares distantes, consulte o Pacheco.
No seu currúculum nada menos que :
*11 travessias oceânicas
*Sendo 3 regatas transoceânicas, uma delas em solitário num mini transat, (Cape to Rio, Cape to Bahia e Minitransat) .
Fotógafo por paixão, segue alguns de seus trabalhos e travessias que iremos publicar em doses homeopaticas, devagarzinho para a galera ir curtindo com o Pacheco suas fotos surreias.
Em especial, o Gustavo irá nos enviar um texto sobre a travessia do Sorsa, da Itália para o Brasil.
Caso necessitem de um Skipper de ponta , não exitem em contactar o Gustavo Pacheco através do Email: Gpacheco01@gmail.com telefones: 55 21 9963-0470

Barcos Clássicos, a semelhança do Light Crest, este é um sopranino de floripa.

Encotramos este barco em Floripa, e achavamos que se tratava de um Light Crest, consultamos o Professor Jackson Bergamo e descobrimos que se trata de um "sopranino".


O barco que está na foto é um barco contemporâneo do Light Crest,
é um exemplar do veleiro do famoso Sopranino 20' um Projeto Inglês de Laurents Gilles,
. Teve um barcos desta classe que fez uma volta ao mundo o Trekka de John Guzzwel em 1959.

veja nos anexos que te mandei.

Grande abraço

JACKSON BERGAMO WoodenBoatBuilder&DesignerTel.11 95212231 jacksonbergamo@gmail.comhttp://www.jacksonbergamo.com.br/

07/09/2009

Mensagem do sul, por Tarcísio o mago da vela.







As palavras do amigo se referem a impossibilidade dele nos acompanhar de Ilhabela ao Rio, onde teria uma reunião de negócios. O Tarcísio acabara de chegar ao YCI e estava dormindo, quando soubemos que ele queria ir conosco ao até o Rio, prontamente acordamos o cidadão, mas a dúvida com relação ao tempo de viagem , fez com que ficasse para outra ocasião.
Oportunidades é que não vão faltar, o que podemos fazer de antemão é agradecer ao mago pelas fotos sensacionais que tirastes do nosso barco saindo para viagem rumo a casa nova.
segue:
Meu caro Renato,Me arrependo até hoje de não ter navegado com você até o Rio. O que eu perdi, e que não tem recuperação, foi o prazer que seria fazer aquele trecho com vocês.Te agradeço por ter esperado e me desculpo por não ter ido.Mas deu tempo de fazer umas fotos do Phanton deixando o YCI naquela manhã iluminada.Grande abraço e excelentes ventos por aí.Tarcísio

04/09/2009

Uma imagem vale por mil cambadas.


Largada sob a Hercílio Luz.


Muita coisa em comum com a nossa cidade, a ilha, as pontes, o povo , a comida e até mesmo os prefixos de telefone fixo e celular, e as letras das placas dos carros.
Floripa e Vitória, são sem dúvida as duas cidades mais bonitas deste imenso Pais.

Stress na sexta feira, por William Brown, o Grande!




Um dia meu filho de 5 anos perguntou:
Papai como que o tio Billy que é grandão cabe num barco tão pequeno?
Ele liga o encolhedor, respondi a Dudu.
O pior é que Morris Brown, o pai do Billy, um gigante no tamanho e no esporte, foi neste barco para Cabo Frio na sua lua de mel, em meados dos anos 60, com a então miss espírito santo, Elza Camata Brown.
Sem motor , sem gps,sem bateria, sem gelo, e com muito espírito aventureiro.
E assim , meus caros nautas, o Typhoon atravessou 51 anos de vida( vida sim , pois é um barco de pau , e com alma), e novamente está singrando os mares sob o céu rosa, azul e branco!

01/09/2009

Você acha que é rápido o bastante?? então veja isto!
















317,60 mph / 511,11 kmh recorde mundial de velocidade quebrado em 8 de outubro de 1978 "Spirit of Australia" , de Ken Warby

Harry Manko, sempre com filmes sensacionais e gozadíssimos!

Um vídeo de compilações da Volvo Ocean Race, a volta ao mundo.

Os nós mais usados no mundo náutico, uma vídeo aula, aprenda para não chamar cabo de corda!