15/09/2011

Réplica do Star de Peter Fiker, por Atílio Bermudez.















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10/09/2011

Partiu ao meio, oh meu Deus!! Ilusion e Kora, erro de kálkulo, fedeu!!!


Maxi Yacht Rolex Cup imagens do fotógrafo Abery Ingrid.

 Maxi Yacht Rolex Cup, esta tarde  por uma vacilada do Veleiro   Ilusion um maxi de 30 metros, alguém calculou mal a distância à direita em relaçã
o ao outro gigante, o Kora. Alguns membros da tripulação foram jogados por cima de todo o deck , resultando  algumas costelas danificadas , uma pessoa na água e grande abundância de danos  para barcos, principalmente para o Kora, uma racha daquelas!!






Olha as pernas do proeiro voando em frente ao stay de proa do Ilusion!!









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Nostradamus??!!


Post de 17/05/2009 com o complemento feito hoje 9/9/2011

beleza , velocidade e plasticidade.

o mágico: hydropthere.
49,2 nós, por enquanto...
Agora o ser espacial já bateu 51.36 e uma máxima de 61 knots, por enquanto...

Marlon Oliveira em oooooooooooopppppppppppppppsssssssssssssss!!!!

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André Tchê, atleta da locamaxx netimóveis avelok.



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Billy Brown, o gigante!!











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Gabriel "tchêzinho" Santos, nosso atleta patrocinado pela locamaxx netimóveis avelok.



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Cláudio Saade , sua majestade, o imperador do Laser capixaba em grandes momentos de planada.!







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Spray

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Ventória, ES Brazil.

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Das Phantom!

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la belle de jour era a moça mais linda de toda cidade...

La belle de jour no azul viajava, seus olhos azuis como a tarde, a tarde de um domingo azul, la belle de jour.

Ainda o capixaba Léo na Dinamarca!

07/09/2011

Yacht and tanker collide at Cowes Week regatta

80º ANIVERSARY OF SNIPE CLASS!!! Serious Sailing, Serious Fun.


Para homenagear nossa cidade, que faz 460 anos amanhã e lembrar aos nautas que aqui foi realizada a primeira competição internacional do hemisfério sul dos snipes , segue entonces abaixo a matéria dos 80 anos da classe snipe em reprise neste pasquim , tal como o techo que fala da cidade de Vitória, e da taça cidade de vitória, um evento maravilhoso na terra do vento e na época do vento, que nos anos 80/90 foi etapa obrigatória para participação das feras do laser e snipe de todo o brasil, o convite está feito, ano que vem VENHAM, VELEJADORES DE TODOS OS CANTOS, AQUI A CASA É SUA!!!!


Chega de jeb jeb e vamos a materia!!
A frase que marca a classe!"Crosby teve uma idéia melhor."
(Extraído do manual oficial SCIRA 2001-2004)


Uma mudança radical da tradição do mundo de barcos de regata fora posta em marcha em Sarasota, Flórida em março de 1931, quando o editor da revista náutica, a "Rudder", Mr. Bill Crosby participou de uma reunião do West Florida Coast Racing Association onde foi pontuada a necessidade de criar-se um monotipo de fácil construção , fácil transporte e custo baixo, um deafio para qualquer um, ainda mais na década de 30.
Em resposta ao pedido para a criação desta classe de veleiros de regata adequado para o transporte em reboques, Crosby prometeu dar a classe um presente, através da concepção e publicação de planos de um barco como esse em sua revista, planos estes gratuitos.


Os primeiros barcos protótipos se chamavam Rudder tal qual a revista, não sei se por causa do magazine ou se é lenda, mas dizem na varandas do Brasil afora que é por que eles eram rebocáveis facilmente e assim tinham um pneu como símbolo da classe que peermaneceu até 1932.


O nome de Snipe foi escolhida de acordo com o costume de Crosby : nomear todos os seus projetos com nome de aves marinhas, assim os planos do barco apareceram na edição de julho de 1931 , revistas estas que logo se esgotaram.



Os relatórios de barcos em fase de conclusão dos planos foram chegando, o primeiro barco a ser avaliado foi o um jovem de 14 anos, Jimmy Brown de Pass Christian, Mississippi, que tinha construído o barco com a ajuda de seu pai na garagem de casa.
Logo os proprietários estavam pedindo informações sobre uma classe de âmbito nacional, e um sistema de registo foi posto em prática, tal como a numeração dos barcos, de modo que os proprietários que vivem próximos uns dos outros poderiam ser postos em contato. N º 1 foi atribuído a Jimmy Brown.



Em maio de 1932, 150 barcos já haviam sido registrados, e a corrida se tornou geral, várias das associações foram organizadas, dando total reconhencimento a classe e alavancando seu desenvolvimento.
Em novembro de 1932, o Snipe Class International Racing Association SCIRA, foi formada com o Dr. Hub E. Isaacks de Dallas, Texas, comodoro.
A constituição e as leis foram elaboradas e livro de regras foi publicado. No final do ano, haviam 250 barcos, numerados e Dallas foi concedido o primeiro foral, a primeira lei, o que baliza toda a frota - e que ainda está em vigor. A primeira flotilha fora dos Estados Unidos foi fundado março 1933 em Dover, na Inglaterra.

No Brasil:
Em 1932 - É criada a Scira nos EUA. O Clube dos Caiçaras lança a idéia de
trazer os desenhos e iniciar a classe no Brasil. Porém com o sucesso da
classe Sharpie 12 em outros estados (SP e RGS), Dácio Veiga resolve então
adotá-lo para a lagoa.



1942 - Fernando Avellar entusiasma-se pela classe, trazida para o ICRJ, e
cria a Cooperativa dos amigos do Snipe de forma a constuir 05 barcos
necessários para a formação de uma flotilha.
Tem inicio então a construção dos barcos em um galpão em Botafogo que são
registrados na SCIRA com os seguintes numerais, nomes e proprietários:

4821 - Jeep de Ayres da Fonseca Costa
4823 - Avenir de Mario Simões
4824 - Barita de Hélio Modesto
4904 - Vida Boa de Fernando Pimentel Duarte
5208 - Minuano de J. F. Mendes
5209 - Xareu de Gontran Maia
5211 - Táu de Otávio Cristiani

Foi então criada a flotilha 159 do Rio de Janeiro no ano de 1942, sediada em
um box do ICRJ pertencente à Gastão Fontenelle Pereira de Souza, mas tendo
seu registro oficializado na SCIRA somente em Janeiro de 1943.
O primeiro Snipe medido e aprovado pela SCIRA, foi o de numeral 4823 em
Janeiro de 1944.




Em julho de 1936 a classe atingiu o status de classe mundial a maior corrida com flotilhas de todo o mundo. Apesar de o Campeonato Mundial haver sido realizada desde 1934, mas até 1946 foi quando o campeonato realmente tornou-se internacional.
O evento foi realizado no lago Chautauqua, Nova York, com competidores vindos do Brasil, Terra Nova, Portugal e Suíça, bem como muitas partes dos EUA Isso teve um impacto na turma e foi decidido que as competições internacionais devem ser promovidos sem ressalvas.
O Comodoro Charles Heinzerling anunciou que iria criar um troféu para o campeão em separado para os EUA, liberando assim o Hub Isaacks Troféu para o campeonato internacional.
Dr. Martin Dupan representando a Suíça ficou tão impressionado com o campeonato em Chautauqua que ele se tornou o instigador para o primeiro Campeonato Mundial a ser realizado fora dos EUA, e que foi realizada em Genebra, Suíça, em 1947, com Ted Wells dos EUA sendo campeão em cima de uma flotilha com barcos de 13 países. Em 1949 foi tomada a decisão de realizar campeonatos dos hemisférios e campeonatos do mundo em anos alternados.

O Conselho de Governadores compraram os planos de Snipe da Ruddeer, em 1948, e da classe foi constituída em 1954. Em 1958 recebeu o reconhecimento pela IYRU como uma classe internacional.


O barco foi projetado como um 15 pés de casco chine 6 polegadas , e foi projetado para a construção caseira de fundo de quintal (tão simples que qualquer estudante poderia construir um). O original de 10 metros quadrados de área vélica foi aumentada para 11,6 metros quadrados, com a introdução do braço sobrepostos, que substituiu a lança de trabalho em 1932. Atualmente a área de vela é de 12,8 metros quadrados na vela grande e bujarrona com sobreposição. Spinnakers não são permitidas, mas o pau de palanque, conhecido como Spy fora implantando em 1949.
O casco tem permanecido praticamente inalterado ao longo da história da categoria com apenas ligeiras alterações devido ao aperto das tolerâncias. A maior mudança ao longo dos 50 anos de história da classe foi a redução de peso de 425 libras para £ 381 no início de 1970.

Os Primeiros Snipes foram todos de construção de madeira, mas a madeira e fibra de vidro, os mais modernos se multiplicaram como materiais de construção padrão.
A maioria dos barcos são construídos por construtores profissionais e são de fibra de vidro, mas a prancha, e compensados ​​ainda são utilizados, e os amadores podem construir barcos de planos obtidos a partir do escritórios da SCIRA, ou pode-se até mesmo se comprar barcos de fibra de vidro em forma de kit dos fabricantes para serem montados em casa( no exterior apenas). Todos os barcos são obrigados a ser medidos e levarem os decalques atual SCIRA na competição.


Resultados Brasileiros em mundiais:
 1961 - Axel Schmidt / Erik Schmidt do Rio Yacht Club (disputado em New York)
 1963 - Axel Schmidt / Erik Schmidt do Rio Yacht Club (disputado em Bendor, França)
 1965 - Axel Schmidt / Erik Schmidt do Rio Yacht Club (disputado nas Ilhas Canárias, Espanha)
 1967 - Nelson Piccolo / Carlos Henrique De Lorenzi do Clube dos Jangadeiros (disputado nas Bahamas)
 1977 - Boris Ostergren / Ernesto Neugebauer (disputado em Copenhagen, Dinamarca)
 1983 - Torben Grael / Lars Grael (disputado em Porto, Portugal)
 1987 - Torben Grael / Marcelo Maia (disputado em La Rochelle, França)
 1987 - Ivan Pimentel (categoria Master)
 1989 - Ivan Pimentel (categoria Master)
 1992 - Paulo Santos / Fernando Silva (categoria Master)
 1997 - Mauricio Santa Cruz / Eduardo Neves (disputado em San Diego / Estados Unidos)
 1998 - Bibi Juetz / Felipe Vasconcellos (categoria Master)
 2001 - Alexandre Paradeda / Eduardo Paradeda do Clube dos Jangadeiros (disputado em Punta Del Leste / Uruguai)
 2005 - Augie Diaz / Pamella Kelly (disputado em Gamagori / Japão)
 2009 - Bruno Bethlem e Dante Bianchi (disputado em San Diego / Estados Unidos)
É uma classe Pan-americana, sendo uma das que mais títulos mundiais deu ao Brasil, com Eric Schmidt (61,63,65), Nelson Piccolo(67), Boris Ostergren(77), Torben Grael (83,87), Mauricio Santa Cruz(97), Alexandre Paradeda (2001) e 2009 - Bruno Bethlem e Dante Bianchi (disputado em San Diego / Estados Unidos).

Muito da popularidade da classe Snipe é devido ao fato de que os planos terem permanecido praticamente inalterados desde que projetados originalmente.
Tamanhos , materiais, tábuas e suas espessuras, molduras, longarinas, etc, tudo permaneu exatamente como estavam no início. ".
A classe também é reconhecida como a classe da juventude.
Após o Optimist, os jovens velejadores buscam ganhar experiência e técnica na classe Snipe.
Só para se ter uma idéia, todos os timoneiros da equipe olímpica brasileira nas Olimpíadas de Atenas velejaram ou velejam de Snipe, quel tal!!??
A classe Snipe é conhecida não só pelo seu excelente nível técnico, mas também pelo espírito de camaradagem existente entre todos, o que a torna tão especial.
SNIPE,o barco que é um velejada séria e prazerosa, como diz o lema da classe.
Um grande coincidência, mas mera, quisera eu ser herdeiro destes gigantes da vela , percurssores do snipe do Brasil,pois me chamo renato simões pimentel avelar, mas não sou parente do Fernando Avellar( que é xará de meu tio, que chama fernando antonio pimentel avelar), e também não sou parente do Pimentel Duarte, apesar da mescla semelhança!
Aqui no Ices os primeiros barcos foram o Ajax e o Guará, de Howard e Tarquínio respectivamente( vide recorte de jornal anexo a esta matéria), e nosso ídolo Morris Browm fora sétimo colcoado no mundial de 1949 em companhia do pai, e campeão Brasileiro no mesmo ano, título até hoje imbatível, pois Morris tinha apenas 14 anos na época, e também aqui na nossa cidade foi instituído o dos primeiro troféu internacional do hemisfério sul, a Taça Cidade de Vitória, numa disputa entre Brasileiros e Artentinos, também no ano de 1949.O mestre dos mestres, Sir Morris Brown, o maior ícone da vela capixaba de todos os tempos!



Na foto morris com 14 anos de idade , contando aos ouvintes como obtivera a proeza , de juntamente com Peter Gregor, sagrar-se campeão Brasileiro de Snipe na então capital federal Rio de Janeiro, ainda no mesmo ano, ele ficaria junto com seu pai( Mr. Brown) em sétimo lugar no campeonato mundial , conquistando a taça Sulacap, o primeiro título da Scira obtido por um não americano.


SEgue complemento da história enviado pelo meu chapa Luciano Sechin , onde ele fala sobre os barcos feitos pelo "seu Airton", que aparece nas fotos antigas do ICES nesta matéria, é o senhor baixinho e de bigodes, um mestre em fabrico de barcos.

Procurei os numerais de alguns dos barcos das fotos no banco de dados da classe
Number - Name - Builder - Date

7084-Nina- Airton B da Victoria -3/12/1949

7416-Simoun-Airton B da Victoria -3/12/1949

10780"Betty"-Florio Zoutarelli (sim o Florio que fazia os lemes)- 12/18/1957

10090- "coca-cola"- Armas Parno - 3/30/1956

Tambem achei o Ajax e o Guara

5977- Ajax - Home Built- 3/14/1948

5976- Guara - Home Bult - 3/14/1948

Encontrei 7 barcos construido por Airton B da Victoria, inclusive um Typoon, 6784, tambem registrado em Março de 1948, aqui quem fala é o lucky!!!




Neste sábado me aventurei a correr uma regatinha de Snipe, apesar de tantos anos sem o fazer, e realmente é sensacionaL, apesar de ter fechado a raia valeu a pena!
Serious Sailing, Serious Fun, Sail a Snipe!

Sailing Anarchy and the ghostface killah!!!!!!!!!

Não foi no new york times, mas foi no sailing anarchy!!!
Muiito bacana!!
http://www.sailinganarchy.com/index_page1.php

04/09/2011


velero S33OD

Iate Clube do Espírito Santo: Leozinho é Vice Campeão Mundial SUB 17


 
LEOZINHO (LOOP / KATANKA / STARBOARD / SEVERNE): VICE CAMPEÃO MUNDIAL SUB-17

Detalhe: ele é o atual Campeão Mundial na Formula Exerience One Design (até 17 anos) e, pela primeira vez participando de um evento grande na Formula Windsurfing, só não ganhou porque não conseguiu correr as 4 regatas no primeiro dia por excesso de vento!

Se olharem a súmula vão ver que das 8 regatas que ele correu, 6 ele chegou na frente do campeão.

Alguma dúvida do talento dele?

Acompanhe agora o relato final do Calango, que competiu na Grand Master:

"MUNDIAL DA DINAMARCA CHEGA AO FIM COM BRASILEIROS OBTENDO BONS RESULTADOS

Vice Campeões nas categorias Grand Master (acima de 45 anos) com Carlos Alberto Isaac (BRA 768), na Youth (abaixo de 20 anos) com Mateus Isaac (BRA 767) e na Junior (abaixo de 17 anos) com Leonardo Venturini Filho (BRA 114).

Estes foram os bons resultados obtidos pelos brasileiros no Mundial Junior, Youth & Master de Formula Windsurfing na localidade de Skive, na Dinamarca.

Ao todo foram realizadas 12 regatas para cada categoria, com muita variação de vento.

No primeiro dia soprou de 17 a 32 nós, depois no segundo dia de 14 a 18 e no terceiro dia de 10 a 16. Na sexta feira não tivemos vento e hoje, última dia do evento, apenas uma regata para os Youth e Juniors foi realizada, com ventos soprando de 8 a 13 nós. Depois disto parou e foi só esperar a entrega de prêmios.

Na categoria Master não tivemos nenhum brasileiro, o italiano Andrea Cucci (ITA 1) mostrou todo o seu talento vencendo a maior parte das regatas e levando o título.

Quanto a mim, sofri no ventão e depois não me encontrei na raia. Após quatro edições do mundial sendo vice em 2007 e 2010 e campeão Grand Master em 2008 e 2009 estou voltando para casa sem um troféu, mas muito feliz de ter participado desta festa maravilhosa do windsurf. Tivemos aqui uma grande lição de amor ao esporte pelos organizadores e por parte da cidadezinha de Skive, que mostrou-se orgulhosa de poder proporcionar para esportistas de todo mundo um evento de alto nível, com muita hospitalidade e competência.

Então valeu a todos que acompanharam a nossa cobertura e voltando ao Brasil vamos para água treinar mais porque nada como um evento após o outro para testar do que somos realmente feitos.

Abraços,
Ricardo Conde - BRA 8"

Mitsubishi Sailing Cup - Rio - Day 1 - Highlights

02/09/2011

ICES, BRAZUCAS SÃO O DESTAQUE DO DIA NA DINAMARCA


 

BRAZUCAS SÃO O DESTAQUE DO DIA NA DINAMARCA

O Campeonato Mundial Master, Youth e Junior que está acontecendo aqui na Dinamarca tem um lance muito legal, todo dia os pontos conseguidos nas regatas são computados à parte e quem se sai melhor recebe uma camiseta amarela, um brinde e o beijo de duas loiras muito bonitas. Todo mundo se reúne e a organização faz uma festa relâmpago.

Nesta quarta feira três brasileiros receberam as camisas amarelas e foram beijados: Mateus Isaac (BRA 767), que venceu duas regatas e ficou em segundo na outra (anotem aí, vai ser o Campeão Mundial Youth), seu pai Carlos Alberto Isaac (BRA 768) foi o melhor Grand Master do dia e também subiu no pódio e por fim Leonardo Venturini Filho (BRA 114) que venceu as 3 regatas da Sub 15 e vai perseguir o título daqui para frente, mesmo tendo tido 4 DNFs ontem com o ventão.

Eu até que experimentei o gostinho de liderar o geral da Grand Master hoje depois das duas primeiras regatas do dia, mas ao voltar para a duas últimas não me encontrei na raia e acabei muito mal. As condições não são favoráveis pra mim. Vento de médio para fraco com muitas rondadas.

Pra se ter uma idéia, na segunda regata do dia eu estava mal, no pelotão de trás. Passei pelo gate de popa com folga, pois tinha espichado o lay line enquanto todo mundo estava indo, dando o jaibe e saindo pelo lado direito da raia. Arrisquei pela esquerda, fui subindo e de repente rondou cerca de 70 graus. Cambei e fui direto pra bóia de contravento. Passei pelo menos uns 10 caras e terminei bem melhor. Mas aí foi um pouco de sorte.

Mateus é que está sobrando na raia. Dois bullets hoje e vai ter mais amanhã, o menino é de ouro. Andando para caramba e nenhum vestígio de máscara ou coisa desse tipo. Vai longe. E o Brasil que já tem o Paulão, o Biel e o Wilhelm, vai ter agora também o Mateus.

Anjinho (maldito, meu eterno adversário) desencantou hoje e meteu um 5º geral na primeira regata, tendo montado a primeira bóia de contravento em segundo. Tá indo muito bem no vento médio.

Leozinho também vai longe. Com 10 garotos da Sub 15 na raia, deu um banho hoje. Três bullets. E como amanhã a previsão é do vento merrecar ainda mais (previsão de 8 nós), ele vai andar bem melhor.

Pra mim é que as coisas estão difíceis, pois ontem é que foi o meu dia (vento forte), mas os 30 nós foram cruéis com os meus 50 anos. Nas duas primeiras ainda tinha gás pra mandar ver, mas depois do frio de 10 graus no intervalo foi difícil segurar as duas últimas.

Agora com a merreca de amanhã vou precisar bem mais de sorte para reverter o quadro. Mas......... estamos aqui pra isso e vamos encarar as dificuldades.

No Master a briga é entre Brian Rogild (DEN 173), que está em primeiro. Em segundo vem o italiano Andrea Cucci (ITA 1) e em terceiro Adri Keet (NED 34). Faltou aqui o meu amigo Matias (BRA 5) para defender o título que conquistou em Araruama ano passado. Certamente ele também iria vestir a camiseta amarela e receber um beijo das duas loirinhas mais bonitas do pedaço (com todo respeito).

Então vamos dormir porque ainda falta quinta, sexta e sábado de regatas.

PS: o dia hoje foi mais agradável, com a temperatura mais elevada e menos chuva.

Abraços,
Ricardo Conde ICES

Em tempos de Américas Cup, um bordinho na edição passada e um vídeo de Thomas Edison no anno de 1889.









Prezados amigos nautas e amantes da vela de plantão.

Nosso canal cibernético não é lá muito um local de notícias internacionais, ou coisas que estão nos holofotes da mídia, esportiva ou não, não temos esta pretensão, The Yacht-Man é um local onde procuramos colocar assuntos agradáveis tal qual um bate papo na mesa de um boteco, e uma fonte de assunto para todos os velejadores.
Falamos de uma coisa breve, passamos a outra, uma foto ,uma legenda, um pensamento, um texto de notícias enviadas pelos amigos, alguns escritos, e também uma pitada de coisas do passado, devaneios, lembranças, fatos heróicos, fatos históricos, conquistas , travessias, lazer , curiosidades, regatas, etc.
É somente um pouco de  água passando por baixo da quilha,a  vontade de ver o que passa em outros mares, e alguma coisa para distrair aqueles que se dispõe a navegar conosco, exatamente como uma velejada.
Quem é do ramo sabe do que estou falando: quando a gente sai para velejar, conversamos sobre mil assuntos, um puxando o outro. Contamos causos, contamos coisas que vimos de diferente pelo mundo( náutico principalmente), falamos de nossas vidas e contemplamos a natureza e o delicioso passar do tempo simplesmente navegando.
Sem compromisso com nada.
Esta é a nossa proposta.
Todavia, contudo , mas porém o acontecimento do quilate da 33 Américas cup, a competição esportiva mais antiga do mundo não poderia ser deixado em segundo plano, apesar da matéria ser antiga e aqui faço uma reedição, o assunto é obrigatório nas rodas de varandas tupiniquins.
Para quem não sabe, os americanos do BMW só  conquistaram o direito de desafiar os Suíços , através de uma ação judicial de três anos , ganha a ação ainda deram o maior couro no milionário Italo-Suíço,dono do Alingui.
Um curiosidade: Alingui era o nome de um amigo "invisível" que Ernesto Bertarelli e sua irmã tinham em sua infância, quando passavam suas férias de verão na Itália.
O lance onde começou este rolo todo, foi mais ou menos o seguinte:
O último sobrevivente da equipe ganhadora da primeira Américas Cup realizada no NYCC,( a primeira edição foi a taça dos 100 guinéus na Inglaterra) em 1857, doou o troféu de prata , um troféu sem fundo( por onde escoaram fortunas incríveis), chamado de Ald Mug , uma jarreteira de prata de 134 guinéus, e junto com ela :a carta de doação, chamada em inglês de "deed of grift", estabelecendo as condições e o formato do "challenge", para que o troféu fosse disputado,desde então depositado no Supremo Tribunal de Nova Iorque.

Os primórdios:
A competição começou a ganhar forma em 1848, quando a Rainha Victoria lançou um desafio ao mundo para uma regata com embarcações a vela ao largo da Ilha de Wright, Reino Unido, que aconteceria em paralelo com a Grande Exposição de Londres de 1851.
Na linha de meta apresentaram-se os 16 iates de Sua Majestade e a inovadora escuna América, propriedade do New York Yacht Club (NYYC). A América bateu a concorrência por larga margem, fazendo cair um manto de vergonha sob a armada inglesa.
Para a posteridade ficou a famosa pergunta da Rainha Victoria perguntando ao seu contra mestre, "vemos que o barco Yankee está em primeiro, e em segundo o Sr pode avistar?", e a não menos conhecida resposta: " Sinto muito My Lady, nesta competição não existe segundo colocado".

Nas primeiras 25 edições, entre 1870 e 1983, o troféu esteve na posse dos Estados Unidos.
Houve a criação inédita de um troféu para o melhor desafiante, ou o melhor perdedor, conferido a Sir Thomas Lipton, pois desafiara a taça por 5 vezes, e por 5 vezes a perdera.
A hegemonia norte-americana foi quebrada em 1983 pelo "desafiante" Austrália II, liderado por John Bertrand, que derrotou a Liberty, em Newport, EUA.
Em 1992, após longas disputas em tribunal, uma emenda ao" Deed of Gift", foi criada a International America's Cup Class (IAAC), uma classe de barcos mono casco, com um comprimento de 23 metros, e medidas "standard" em todos os componentes situadas acima da linha de água.
Esta especificidade tem em conta uma das singularidades da competição, o enorme secretismo que rodeia as quilhas das embarcações, protegidas dos olhares alheios por rigorosas medidas de segurança.
A Taça América é habitualmente disputada à maior de nove regatas, opondo o detentor do troféu (o seu último vencedor) e um "desafiante", que desde 1970 tem sido escolhido através da Louis Vuitton Cup, uma competição paralela e especifica para os "challengers".
Nesta edição foi tudo diferente,barcos malucos, grana a rodo , e um evento feito com uma "melhor de 3", sendo que a terceira não precisou ser disputada pois foi ganha com um grande delta, e por antecipação pelos americanos e seu revolucionário trimarã com velas rígidas, que deram um VDO de 34 nós com um ventinho de 8.
As imagens são sensacionais e falam por si só.
O evento foi considerado o mais bem organizado da história da vela mundial.

No início da postagem assita ao vídeo de thomas edison em 1899,com o Columbia vencendo a Copa!!


Bons ventos a todos!

Vídeo da semana, Bermuda Fitted Dinghy

Harry Manko, sempre com filmes sensacionais e gozadíssimos!

Um vídeo de compilações da Volvo Ocean Race, a volta ao mundo.

Os nós mais usados no mundo náutico, uma vídeo aula, aprenda para não chamar cabo de corda!