16/03/2015

Kite vs. Moth vs. Nacra F20 FCS vs. Marstrom 32

11/03/2015

Regata volta da taputera 2015.

28/02/2015

Doc "Caravelas e Naus um Choque Tecnológico no século XVI"

Humor.

Vito Dumas.

"O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder entusiasmo." Estes acontecimentos moveram este homem simples e determinado a sentir uma profunda necessidade interior de como fazer algo pela honra do esporte argentino, como se lê na carta ao amigo: "Bueno Aníbal: la razón de mi aventura es haber comprometido mi palabra en hacer algo de mérito para el deporte argentino. Mis medios son reducidos y la vida que estoy pasando sólo yo se los sacrificios que me imponen. Trecho de uma carta ao seu amigo Aníbal, escritas nas vésperas de sua primeira viagem , em 1931 de Arcachon na frança, a Buenos Aires, trazendo assim seu novo barco para casa. Ao chegar em Buenos Aires, Dumas foi recebido com grande festa, pois essa travessia do Atlântico se constituiu na primeira aventura de vela em solitário da Europa para a América do Sul em todos os tempos. http://www.navegantevitodumas.com.ar/ Inicia-se aí sua brilhante trajetória, lançando sua nave ao mar novamente em 1942 na sua sensacional viagem dos" Cuarenta Bramadores": Uma volta ao mundo nas latitudes do mar gigante e congelante, passando pelos 3 cabos mais meridionais e mais terríveis do mundo: - Boa esperança, Lewin e Horn, com apenas 3 escalas, Cape Town, Wellington e Valparaíso. A chegada em Valparaíso, Vito está literalmente em frangalhos) fonte navegantevitodumas.com.ar A circunavegação foi feita no seu inseparável Yawl Legh II, que sequer tinha um rádio ou um motor, em condições precárias e em plena segunda guerra mundial. O LEGH poderia ser torpedeado ou fuzilado por um navio ou submarino, despedaçado por um canhão, ou afundado por um avião. Dumas dependia da água da chuva para saciar a sede,( a falta de água e o cansaço pela falta de horas de sono foram os maiores inimigos) , usando até mesmo jornal por baixo das roupas para não congelar, e principalemente utilizando-se de uma técnica que invetou para velejar e sobreviver em condições extremas naqueles mares dantescos: Navegando sempre de popa para o vento e num ângulo de 15 graus, correndo as tormentas e as ondas. Durante uma tempestade no Pacífico , Vito sofreu um grave traumatismo craniano e teve alucinações, precisou de toda a vontade de viver e consquente da verdadeira garra de um yachstman para se superar e completar os ultimos 104 dias de viagem . Os terríveis dias finais, justamente no trecho mais duro que enfrentou em toda epopéia, mas... ele triunfou, venceu a si mesmo, ele consegiu! Vito estava imbuído de motivos nobres e idealistas , como afirmara :“Voy,en esta época materialista,a realizar una empresa romântica,para ejemplo de la juventud“. Agora imagina o leitor se naquela época o mundo era materialista hoje então... Jesus apaga a Lu!! Estas duas fotos são cortesia do Atilio Bermudez, ele as fez no Museu Naval Argentino. Devido a proibição e burocracia das autoridades argentinas naqueles terríveis dias da segunda guerra mundial, Vito que estava proibido de partir de Buenos Aires pelas autoridades, acaba por zarpar de Montevidéo( uma ironia!), para assim iniciar a legendária viagem que durou 1 ano e exatos 36 dias, navegando num mar antes nunca enfrentado frente a frente por um veleiro, através das latitudes dos "Cuarenta Rugientes ":- as 21 mil milhas para se dar a volta ao mundo nos mares mais furiosos e gelados do planeta água, nas baixas latitudes. Dumas é recebido como herói em Buenos Aires em 8 de agosto de 43. A chegada na capital portenha. (fonte navegantevitodumas.com.ar) Uma piada reflete o espírito de Dumas: AI partir, un amigo le preguntó cuánto dinero llevaba encima. Desconcertado, Dumas sacó su billetera y constató que solamente contenía un billete de 10 Pesos. "Y con eso piensas dar la vuelta al mundo?" le preguntó el amigo. Dumas replicó: "Y donde pretendes que gaste el dinero navegando?". El amigo no supo qué contestarle, pero le entregó diez libras esterlinas en billetes, "por las dudas..." http://www.navegantevitodumas.com.ar/ Do site Brasileiro que por sinal é muito bem feito, um primor de informação, e tem ótimo material de pesquisa, o site maresnavegantes.com.br, pego "emprestado" a parte final desta matéria que narra o ultimo cruzeiro de Dumas conhecido como : -O Cruzeiros dos Imprevistos Em 1945-46,nova aventura de Vito Dumas,que quase custou-lhe a vida –viagem de Buenos Aires à Nova Iorque. Seus problemas começaram justamente em frente à Coney Island,muito perto do porto de Nova Iorque,quando uma calmaria e corrente forte contrária o impediram de entrar no rio Hudson. A situação ficou tão complicada,com o Legh II sendo tão arrastado de volta para alto mar e em seguida entrando fortes ventos contrários (Vito Dumas nunca instalou motor em seu barco), que ele foi obrigado a rumar para os Açores,atravessando o Atlântico,pois lhe seria impossível aportar na costa americana. Mas nunca chegou lá tampouco,ao invés disso esteve ao largo da ilha da Madeira,e depois avistou as Canárias,e de modo incrível a situação anterior se repetiu em ambas as vezes –ventos contra ou calmaria total,com forte correnteza desviando o Legh II para outra direção…Desistiu das ilhas,e com a fome levando-o ao desespero e tornando-se praticamente um esqueleto vivo,rumou para a costa africana,mas não precisou arribar,pois um cargueiro passando próximo viu seus sinais de socorro,e atirando-lhe alimentos,salvou-lhe a vida. Finalmente,o Legh II ruma de volta para a América do Sul,voltando a atravessar o Atlântico,e chega ao Ceará,no Nordeste brasileiro,depois de 106 dias sem escalas no mar…De lá retorna à Argentina,mas ainda tem o infortúnio de encalhar na costa uruguaia. Esta viagem lhe rendeu muitas críticas,com conterrâneos o desqualificando como navegador. No entanto,foram mais de 17 mil milhas percorridas em 234 dias no total da viagem. Da experiência ele escreveu o livro “O cruzeiro do imprevisto“. Foi em 1955 que Vito Dumas empreendeu sua última viagem,novamente para Nova Iorque,num veleiro ainda menor que o Legh II,oSirio,quando novamente enfrentou graves problemas. Foi obrigado a desistir da idéia de chegar nos Estados Unidos sem escalas,aportando nas Bermudas com problemas de saúde. Recuperado,completou o desafio chegando em Nova Iork em 25 de setembro de 1955,depois de cobrir 7 mil milhas marítimas em 117 dias. Vito Dumas faleceu em 28 de março de 1965,vítima de derrame cerebral. Escreveu os livros “Mis Viajes“,“Solo,rumbo a la Cruz del Sur“,“Los cuarenta bramadores”e “El crucero de lo imprevisto“. Infelizmente,Vito Dumas quase acabou esquecido pelos seus compatriotas durante sua vida. Seu barco,Legh II,que provavelmente realizou a maior façanha náutica do século XX com a volta ao mundo pioneira pelos “cuarenta bramadores”ficou abandonado e perdido (ao contrário do barco de Moitessier,o Joshua,que foi recuperado e navega até hoje patrocinado por um museu marítimo francês). Mas depois de sua morte,seu valor foi aos poucos sendo reconhecido por todos os cruzeiristas do mundo,e sua fama teve grande novo impulso quando Bernard Moitessier confessou ser fã de Dumas,e ainda ter adotado técnicas de navegação do argentino para conseguir navegar nas altas latitudes. Existe uma polêmica em se discutir que foi o maior navegante no site argentino navegantevitodumas.com.ar: Chichester ou Dumas? No meu ponto de vista o leque é maior para se comparar: Scott, Amundsen, Shakleton, Slocum, Tabarly, Moitissier, RKJ, Slocum, James Cook?! me lembrei de um post interessante que fizemos há algum tempo, que recorro a piada deste próprio pasquim para colocar nosso ponto de vista: Qual seria a expedição perfeita, perguntou Mac'Enroy? Naquela longínqua tarde de 1920,após um dia de verão sufocante e também extasiante em face a série de regatas disputadas em seus novíssimos one design boats, literalmente com a faca nos dentes, os três amigos davam uma atenção ao barco e cuidavam da faina . O tempo passava voando, entre um comentário e outro lavoro seguia em ritmo acelerado, o grupo formado por Mac'Enroy, Stanley Clifford, e pelo italiano Máximo Tedesco, sagrara-se naquela manhã o grande vencedor de 3 das 5 retagas da copa "Tansmanian" e já preparavam o barco para as regatas da semana seguinte, a fim de defenderem o título. Com o fim do trabalho ao cair da tarde seguiram para o Pub para tomar algumas cervejas e celebrar a performance nas regatas e a vida ( este segundo motivo, o faziam semanalmente), e durante o caminho, conversavam sobre os grandes feitos dos recém criados heróis , os grandes aventureiros e desbravadores de terras inóspitas, que nas duas primeiras décadas do século com suas fantásticas expedições elimiram todas as fronteiras do desconhecido. Após algum tempo em silêncio, caminhando ofegantes enquanto subiam a suave colina que terminava as portas do Pub "Almirante Benbow", Mac'Enroy profere aquela perguta que daria origme a frase mais famosa pelos 30 anos seguintes em toda a Tansmânia e talvez em toda Austrália. -Meus caros amigos, quem de vocês poderia me dizer qual seria a expedição ideal? Prontamente Stanley com seu ar professoral imposta a voz , buscando um dó de tenor lá no fundo da garganta e responde, antes pigarreando : -( aham)Ora, ora, a expedição ideal... a expedição ideal deveria ter a técnica de Scott , somada a velocidade de Amundsen, esta sim seria uma empreitada perfeita! Caminhando dois passos atrás vinha o Italiano, sempre muito perspicaz e sacana, as vezes até mesmo sarcástico, não á toa se chamava Máximo. Meio que resmungando ele profere a famosa máxima (em italiano), tentando desta forma dar um ar ainda mais aristocrático as sua observação: -La spedizione ideale avrebbe la tecnica Scott e la velocitá di Amundsen, ma dal santo Dio che ci protegge, se tutto va storto prego che il vostro capo è Shackleton. A expedição ideal teria a técnica de Scott e a velocidade de Amundsen, mas por Deus, se tudo der errado reze para que Shackleton seja seu chefe. Na foto tirada por Mr. Montgomery Jonhson com uma Roleiflex vemos Stanley Clifford em primeiro Plano, Máximo Tedesco de macacão e chapéu, e Mac'Enroy ao fundo, em manutenção do belíssimo one design "Sweepstake Marriot" Bom mes amis, agora se faz muito tarde e tenho que dormir, por que amanhã tem trabalho e temos que pagar as contas, em breve voltaremos com a continuação do assunto deste post em breve, a regata sunday times golden globe, Sir Francis e muito mais. Fiquem ligados e acessem!! A revista avelok the yacht-man, também está com uma página no facebook, acesse e curtam! http://www.facebook.com/pages/The-Yacht-man-avelok-sailig-magazine/189447521131320?ref=ts Lembramos a todos que a revista Avelok, The Yacht-man é um canal aberto e democrático, e se vc tiver algum assunto bacana , um post, fotos, videos e ou matérias, publicamos com prazer, envie para avelok.com.br, um beijo e um queijo a todos!! Bons vento

O azarão da taça Morris Brown.

09/02/2015

Foto espetacular do Kiron, Aventureiro e Phantom descendo o canal na volta da Taputera em 2013, dia 26 de março tem mais!!! 61ª volta da taputera.

Vem aí 61ª edição da regata Volta da Taputera, fiquem ligados!!

sailing with friends in spain

Avelok em pré largada, Regata Gijón Luanco

Phantom of The Opera no circuito Rio, fotos geniais de Mr. Hoffman.

Classe Snipe.A flotilha 414 da classe Snipe de Alagoas curtiu, publicou nosso texto , então é por que vale a pena a leitura, segue em replay esta matéria de luxo sobre os Snipes!

Super interresante Caros amigos snipistas, Em minha busca por matérias relacionadas ao snipe acabei me esbarrando nesse otimo texto. Para quem já é velejador dessa classe vale muito a pela ler, e para quem (ainda) não é, uma boa estória. Texto retirado do blog: http://www.avelok.com.br/ 80º ANIVERSÁRIO DA CLASSE SNIPE!!! Velejada Séria, Diversão Séria. A frase que marca a classe!"Crosby teve uma idéia melhor." (Extraído do manual oficial SCIRA 2001-2004) Uma mudança radical da tradição do mundo de barcos de regata fora posta em marcha em Sarasota, Flórida em março de 1931, quando o editor da revista náutica, a "Rudder", Mr. Bill Crosby participou de uma reunião do West Florida Coast Racing Association onde foi pontuada a necessidade de criar-se um monotipo de fácil construção , fácil transporte e custo baixo, um deafio para qualquer um, ainda mais na década de 30. Em resposta ao pedido para a criação desta classe de veleiros de regata adequado para o transporte em reboques, Crosby prometeu dar a classe um presente, através da concepção e publicação de planos de um barco como esse em sua revista, planos estes gratuitos. Os primeiros barcos protótipos se chamavam Rudder tal qual a revista, não sei se por causa do magazine ou se é lenda, mas dizem na varandas do Brasil afora que é por que eles eram rebocáveis facilmente e assim tinham um pneu como símbolo da classe que peermaneceu até 1932. O nome de Snipe foi escolhida de acordo com o costume de Crosby : nomear todos os seus projetos com nome de aves marinhas, assim os planos do barco apareceram na edição de julho de 1931 , revistas estas que logo se esgotaram. Os relatórios de barcos em fase de conclusão dos planos foram chegando, o primeiro barco a ser avaliado foi o um jovem de 14 anos, Jimmy Brown de Pass Christian, Mississippi, que tinha construído o barco com a ajuda de seu pai na garagem de casa. Logo os proprietários estavam pedindo informações sobre uma classe de âmbito nacional, e um sistema de registo foi posto em prática, tal como a numeração dos barcos, de modo que os proprietários que vivem próximos uns dos outros poderiam ser postos em contato. N º 1 foi atribuído a Jimmy Brown. Em maio de 1932, 150 barcos já haviam sido registrados, e a corrida se tornou geral, várias das associações foram organizadas, dando total reconhencimento a classe e alavancando seu desenvolvimento. Em novembro de 1932, o Snipe Class International Racing Association SCIRA, foi formada com o Dr. Hub E. Isaacks de Dallas, Texas, comodoro. A constituição e as leis foram elaboradas e livro de regras foi publicado. No final do ano, haviam 250 barcos, numerados e Dallas foi concedido o primeiro foral, a primeira lei, o que baliza toda a frota - e que ainda está em vigor. A primeira flotilha fora dos Estados Unidos foi fundado março 1933 em Dover, na Inglaterra. No Brasil: Em 1932 - É criada a Scira nos EUA. O Clube dos Caiçaras lança a idéia de trazer os desenhos e iniciar a classe no Brasil. Porém com o sucesso da classe Sharpie 12 em outros estados (SP e RGS), Dácio Veiga resolve então adotá-lo para a lagoa. 1942 - Fernando Avellar entusiasma-se pela classe, trazida para o ICRJ, e cria a Cooperativa dos amigos do Snipe de forma a constuir 05 barcos necessários para a formação de uma flotilha. Tem inicio então a construção dos barcos em um galpão em Botafogo que são registrados na SCIRA com os seguintes numerais, nomes e proprietários: 4821 - Jeep de Ayres da Fonseca Costa 4823 - Avenir de Mario Simões 4824 - Barita de Hélio Modesto 4904 - Vida Boa de Fernando Pimentel Duarte 5208 - Minuano de J. F. Mendes 5209 - Xareu de Gontran Maia 5211 - Táu de Otávio Cristiani Foi então criada a flotilha 159 do Rio de Janeiro no ano de 1942, sediada em um box do ICRJ pertencente à Gastão Fontenelle Pereira de Souza, mas tendo seu registro oficializado na SCIRA somente em Janeiro de 1943. O primeiro Snipe medido e aprovado pela SCIRA, foi o de numeral 4823 em Janeiro de 1944. Em julho de 1936 a classe atingiu o status de classe mundial a maior corrida com flotilhas de todo o mundo. Apesar de o Campeonato Mundial haver sido realizada desde 1934, mas até 1946 foi quando o campeonato realmente tornou-se internacional. O evento foi realizado no lago Chautauqua, Nova York, com competidores vindos do Brasil, Terra Nova, Portugal e Suíça, bem como muitas partes dos EUA Isso teve um impacto na turma e foi decidido que as competições internacionais devem ser promovidos sem ressalvas. O Comodoro Charles Heinzerling anunciou que iria criar um troféu para o campeão em separado para os EUA, liberando assim o Hub Isaacks Troféu para o campeonato internacional. Dr. Martin Dupan representando a Suíça ficou tão impressionado com o campeonato em Chautauqua que ele se tornou o instigador para o primeiro Campeonato Mundial a ser realizado fora dos EUA, e que foi realizada em Genebra, Suíça, em 1947, com Ted Wells dos EUA sendo campeão em cima de uma flotilha com barcos de 13 países. Em 1949 foi tomada a decisão de realizar campeonatos dos hemisférios e campeonatos do mundo em anos alternados. O Conselho de Governadores compraram os planos de Snipe da Ruddeer, em 1948, e da classe foi constituída em 1954. Em 1958 recebeu o reconhecimento pela IYRU como uma classe internacional. O barco foi projetado como um 15 pés de casco chine 6 polegadas , e foi projetado para a construção caseira de fundo de quintal (tão simples que qualquer estudante poderia construir um). O original de 10 metros quadrados de área vélica foi aumentada para 11,6 metros quadrados, com a introdução do braço sobrepostos, que substituiu a lança de trabalho em 1932. Atualmente a área de vela é de 12,8 metros quadrados na vela grande e bujarrona com sobreposição. Spinnakers não são permitidas, mas o pau de palanque, conhecido como Spy fora implantando em 1949. O casco tem permanecido praticamente inalterado ao longo da história da categoria com apenas ligeiras alterações devido ao aperto das tolerâncias. A maior mudança ao longo dos 50 anos de história da classe foi a redução de peso de 425 libras para £ 381 no início de 1970. Os Primeiros Snipes foram todos de construção de madeira, mas a madeira e fibra de vidro, os mais modernos se multiplicaram como materiais de construção padrão. A maioria dos barcos são construídos por construtores profissionais e são de fibra de vidro, mas a prancha, e compensados ​​ainda são utilizados, e os amadores podem construir barcos de planos obtidos a partir do escritórios da SCIRA, ou pode-se até mesmo se comprar barcos de fibra de vidro em forma de kit dos fabricantes para serem montados em casa( no exterior apenas). Todos os barcos são obrigados a ser medidos e levarem os decalques atual SCIRA na competição. Muito da popularidade da classe Snipe é devido ao fato de que os planos terem permanecido praticamente inalterados desde que projetados originalmente. Tamanhos , materiais, tábuas e suas espessuras, molduras, longarinas, etc, tudo permaneu exatamente como estavam no início. ". A classe também é reconhecida como a classe da juventude. Após o Optimist, os jovens velejadores buscam ganhar experiência e técnica na classe Snipe. Só para se ter uma idéia, todos os timoneiros da equipe olímpica brasileira nas Olimpíadas de Atenas velejaram ou velejam de Snipe, quel tal!!?? A classe Snipe é conhecida não só pelo seu excelente nível técnico, mas também pelo espírito de camaradagem existente entre todos, o que a torna tão especial. SNIPE,o barco que é um velejada séria e prazerosa, como diz o lema da classe. Postado por Flotilha 414 às 09:54 Nenhum comentário:

09/01/2015

Plástico nos oceanos, a verdade.

O cientista espanhol Andres Cozar Cabañas liderou estudo para o primeiro mapa do lixo plástico no mundo e observou que a mancha próxima ao Atlântico Sul é uma das mais marcantes. Mas a equipe encontrou bem menos concentrações de plástico do que previa - e isso não é uma boa notícia. Com o vento, as ondas e o sol, o plástico é quebrado em pedacinhos quase invisíveis a olho nu, o que pode gerar consequências biológicas inestimáveis na cadeia alimentar. Após expedição de 9 meses, foram analisadas 3070 amostras de água e observou-se que há uma presença acentuada de fragmentos de plástico até mesmo a milhares de quilômetros de distância dos continentes. O grande motivo de preocupação é que eles foram encontrados no estômago de peixes que são fonte primária de alimento para os peixes explorados comercialmente como o atum, por exemplo. Os cientistas buscam saber onde mais estão esses fragmentos. Esse estudo preliminar pode ser lido em inglês pelo: bit.ly/EstudoPlásticoOceano Fonte: National Geographic O Projeto Coral Vivo tem ‪#‎patrocínioPetrobras‬ por meio do Programa Petrobras Socioambiental

17/12/2014

Como participar de uma regata internacional.

Prezados, compartilho aqui uma mensagem do My bless!! Amigos e Velejadores, Estaremos com o My Bless II (Beneteau 50) em St. Marteen para participar da REGATA HEINEKEN de 05 a 08 de Março, e disponibilizamos vagas na tripulação. PROGRAMAÇÃO: Opção 1: Para quem quiser ir velejando de St Thomas (US Virgin Islands) à St. Marteen (aprox. 90nm) e fazer a REGATA. Saída de St. Thomas em 28/Fev ou 01/Mar Opção 2: Para quem só quer fazer a REGATA EM St. Marteen Opção 3: Para quem quiser fazer a REGATA e depois fazer a travessia até Fort Lauderdale, FL USA (aprox. 1100nm) Saida prevista de St. Marteen - 10/Mar Chegada prevista em Ft. Lauderdale, FL – USA – 16-17/Mar Opção 4: Para quem é “fominha de vela” e quer fazer todas as opções acima. E O MELHOR .... TUDO PELO MESMO VALOR !!! Temos disponibilidade para até 10 (dez) tripulantes. Para quem quiser pernoitar no My Bless II, posso acomodar até 5 (cinco) tripulantes em cabine dupla. Para os que quiserem ficar em Hotel, estou negociando um Resort a preços bem razoáveis. Para mais informações, entre em contato. Capt. Valtinho My Bless II TIM (61)8111-6612 (Principal & SMS) CLARO (61)9567-8444 VIVO (61)9952-6612 OI (61)8467-6636 Venezuela +(58)414-198-0821 Skype: captain_vjr valterjr@myblessboat.com

14/12/2014

Joshua Slocum - Sailing Alone Around the World

A história da vela no Brasil.

Documentário: Reinaldo Conrad: A origem do Iatismo Vencedor Você sabia que ao lado do judô, o iatismo é a modalidade olímpica que mais deu medalhas para o Brasil? No total foram 16, sendo seis de ouro, três de prata e sete de bronze. Em 1968, nas Olimpíadas do México, o brasileiro Reinaldo Conrad se tornou o primeiro medalhista olímpico da história do país na modalidade, quando conquistou o bronze. E em 1976, nos Jogos de Montreal, ele repetiu a dose. Paulistano, hoje com 74 anos, Conrad aprendeu a velejar na represa de Guarapiranga (SP), competiu em cinco edições dos Jogos e tem o sonho de participar das Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. O videodocumentário do diretor Murilo Salles, “Reinaldo Conrad: A origem do Iatismo Vencedor”, conta a sua trajetória. Confira trailer pelo link: http://youtu.be/WWailU-aY2w. O filme foi produzido pela primeira edição do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro, que este ano distribuirá mais de 2 milhões de reais para a produção de mais nove roteiros sobre a história do Brasil e seus atletas nas Olimpíadas. Os novos projetos serão selecionados por meio de concorrência pública. As inscrições estão abertas e vão até o dia 24 de setembro pelo site www.memoriadoesporte.org.br. Qualquer produtora de vídeo do Brasil cadastrada na Ancine pode participar. Documentário: Ouro, prata, bronze e... Chumbo Você sabia que foi pelo tiro que o Brasil ganhou suas primeiras medalhas olímpicas na história? O feito aconteceu nos dias 2 e 3 de agosto de 1920, nos Jogos Olímpicos de Antuérpia, na Bélgica. No dia 2, o Brasil ganhou duas medalhas, uma de prata, na prova de pistola livre 50 metros com o atirador Afrânio Costa, e uma de bronze, na pistola livre por equipe com Afrânio da Costa, Dario Barbosa, Fernando Soledade, Guilherme Paranaense e Sebastião Wolf. A sonhada medalha de ouro viria no dia seguinte, com o atirador Guilherme Paranaense no tiro rápido de 25 metros. O documentário do diretor José Roberto Torero Jr, “Ouro, prata, bronze e... Chumbo”, traz a trajetória da equipe que entrou para história do esporte olímpico brasileiro. Confira o trailer pelo link: http://youtu.be/q_yIlMmegPo. O filme foi produzido pela primeira edição do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro, que este ano distribuirá mais de 2 milhões de reais para a produção de mais nove roteiros sobre a história do Brasil e seus atletas nas Olimpíadas. Os novos projetos serão selecionados por meio de concorrência pública. As inscrições estão abertas e vão até o dia 24 de setembro pelo sitewww.memoriadoesporte.org.br. Qualquer produtora de vídeo do Brasil cadastrada na Ancine pode participar. Documentário: Aida dos Santos, uma mulher de garra Você sabia que há quase 50 anos, Aida Santos, marcou história no atletismo nacional? Sem nenhum apoio, treinador, tênis e até uniforme próprio, a carioca de 75 anos de idade entrou para a história conquistando o quarto lugar no salto em altura nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 1964. Mesmo sem nenhuma estrutura, Aida teve o melhor desempenho de uma brasileira na história dos Jogos até as Olimpíadas de Atlanta em 1996, quando as atletas Jacqueline e Sandra conquistaram a medalha de ouro no vôlei de praia. O documentário do diretor André Pupo, “Aida dos Santos, Uma mulher de garra”, traz a emocionante história da atleta que entrou para a história do esporte Olímpico nacional. Confira o trailer pelo link: http://youtu.be/51NBWRfh5ls . O filme foi produzido pela primeira edição do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro, que este ano distribuirá mais de 2 milhões de reais para a produção de mais nove roteiros sobre a história do Brasil e seus atletas nas Olimpíadas. Os novos projetos serão selecionados por meio de concorrência pública. As inscrições estão abertas e vão até o dia 24 de setembro pelo sitewww.memoriadoesporte.org.br. Qualquer produtora de vídeo do Brasil cadastrada na Ancine pode participar. Documentário: De Olaria a Helsinque – A história de um Salto Você sabia que no dia 20 de julho de 1952, José Telles da Conceição foi o primeiro representante brasileiro da história do atletismo a subir ao pódio? O feito aconteceu nos Jogos Olímpicos de Helsinque, na Finlândia. José Telles conquistou a inédita medalha de bronze no salto em altura. O documentário do diretor André Klotezl, “De Olaria a Helsinque – A história de um Salto” traz a história do multiatleta que além de representar o Brasil no salto triplo e no salto em altura em 1952, também representou o país nos 200 metros rasos e revezamento dos 4x100 metros nas Olimpíadas de 1956 em Melbourne, na Austrália, e nos 200 metros rasos nos Jogos de 1960 em Roma, na Itália. Confira o trailer pelo link: http://youtu.be/TNywWEpT9as. O filme foi produzido pela primeira edição do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro, que este ano distribuirá mais de 2 milhões de reais para a produção de mais nove roteiros sobre a história do Brasil e seus atletas nas Olimpíadas. Os novos projetos serão selecionados por meio de concorrência pública. As inscrições estão abertas e vão até o dia 24 de setembro pelo site www.memoriadoesporte.org.br. Qualquer produtora de vídeo do Brasil cadastrada na Ancine pode participar. Documentário: O Salto de Adhemar Você sabia que Adhemar Ferreira da Silva é o único atleta brasileiro que conquistou duas medalhas de ouro consecutivas em uma mesma prova em Jogos Olímpicos? Seus feitos aconteceram nos Jogos Olímpicos de 1952 em Helsinque, na Finlândia e em Melbourne, na Austrália em 1956. Adhemar conquistou seu bicampeonato no salto triplo e em 2012 foi imortalizado no Hall da Fama do atletismo. O documentário dos diretores Rafael Terpins e Thiago Brandimarte Mendonça , “O Salto de Adhemar”, conta a história do atleta que marcou a história do esporte olímpico brasileiro. Confira o trailer pelo link: http://youtu.be/GzLZhhrHtzc O filme foi produzido pela primeira edição do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro, que este ano distribuirá mais de 2 milhões de reais para a produção de mais nove roteiros sobre a história do Brasil e seus atletas nas Olimpíadas. Os novos projetos serão selecionados por meio de concorrência pública. As inscrições estão abertas e vão até o dia 24 de setembro pelo site www.memoriadoesporte.org.br. Qualquer produtora de vídeo do Brasil cadastrada na Ancine pode participar. Documentário: Maria Lenk – A Essência do Espírito Olímpico Você sabia que a ex-nadadora Maria Lenk foi a primeira mulher sul-americana a competir em Olimpíadas? O feito aconteceu nos Jogos Olímpicos de Los Angeles em 1932. Para custear a viagem, a nadadora e os outros 68 atletas da equipe brasileira venderam café no porão do navio que os levaram até Los Angeles. Maria Lenk jamais conquistou uma medalha, porém foi a responsável pela introdução do nado borboleta nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936. O documentário do diretor Iberê Carvalho, “Maria Lenk – A Essência do Espírito Olímpico”, compartilha com todos os brasileiros as histórias e recordações generosamente contadas pela nadadora. Um material único, de valor inestimável para a memória do esporte olímpico brasileiro. Confira o trailer pelo link: http://youtu.be/WzhEiY3v2iY O filme foi produzido pela primeira edição do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro, que este ano distribuirá mais de 2 milhões de reais para a produção de mais nove roteiros sobre a história do Brasil e seus atletas nas Olimpíadas. Os novos projetos serão selecionados por meio de concorrência pública. As inscrições estão abertas e vão até o dia 24 de setembro pelo site www.memoriadoesporte.org.br. Qualquer produtora de vídeo do Brasil cadastrada na Ancine pode participar. Documentário: A Luta continua – Um documentário em 12 Rouds Você sabia que o responsável pela única medalha olímpica do Brasil no boxe se chama Servílio de Oliveira? O ex-boxeador conquistou o bronze nos Jogos Olímpicos do México em 1968. O documentário da diretora Renata Sette Aguilar, “A Luta continua – Um documentário em 12 Rouds”, procura desvendar o homem por trás da medalha e mostrar toda a sua emocionante saga para disputar os Jogos Olímpicos do México. Confira o trailer pelo link: http://youtu.be/79uDSDAjd_Y O filme foi produzido pela primeira edição do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro, que este ano distribuirá mais de 2 milhões de reais para a produção de mais nove roteiros sobre a história do Brasil e seus atletas nas Olimpíadas. Os novos projetos serão selecionados por meio de concorrência pública. As inscrições estão abertas e vão até o dia 24 de setembro pelo site www.memoriadoesporte.org.br. Qualquer produtora de vídeo do Brasil cadastrada na Ancine pode participar. Documentário: Pátria Você sabia que o vôlei feminino só conquistou sua primeira medalha olímpica em 1996, nos Jogos de Atlanta? As responsáveis por este feito foram Fernanda Venturini, Ana Moser, Márcia Fu, Hilma, Ana Flávia, Ida, Ana Paula, Virna, Leila, Fofão, Filó e Sandra. Base da equipe titular da seleção, as atletas trouxeram o bronze para o Brasil após um emocionante jogo contra a seleção russa. O documentário do diretor Fábio Moreira, “Pátria”, conta a história dessa formidável equipe de vôlei, que conquistou o primeiro pódio olímpico da modalidadee colocou o Brasil na elite do esporte. Confira o trailer pelo link: http://youtu.be/loun-5EWRGw O filme foi produzido pela primeira edição do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro, que este ano distribuirá mais de 2 milhões de reais para a produção de mais nove roteiros sobre a história do Brasil e seus atletas nas Olimpíadas. Os novos projetos serão selecionados por meio de concorrência pública. As inscrições estão abertas e vão até o dia 24 de setembro pelo site www.memoriadoesporte.org.br. Qualquer produtora de vídeo do Brasil cadastrada na Ancine pode participar. Documentário: México 1968 – Última Olimpíada Livre Você sabia que a primeira Olimpíada na América Latina aconteceu no México em 1968? Os Jogos Olímpicos foram realizados na Cidade do México a uma altitude de 2.300 metros do nível do mar. Foi a primeira vez que o número de nações participantes passou de uma centena.Os Jogos atraíram 112 países, 5.516 atletas, sendo 781 do sexo feminino. O longa-metragem do diretor Ugo Giorgetti, “México 1968 – Última Olimpíada Livre”, conta a história da primeira edição latino-americana das Olimpíadas, realizada no México em 1968. Confira o trailer pelo link: http://youtu.be/xwUA3cT_ZZs O filme foi produzido pela primeira edição do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro, que este ano distribuirá mais de 2 milhões de reais para a produção de mais nove roteiros sobre a história do Brasil e seus atletas nas Olimpíadas. Os novos projetos serão selecionados por meio de concorrência pública. As inscrições estão abertas e vão até o dia 24 de setembro pelo site www.memoriadoesporte.org.br. Qualquer produtora de vídeo do Brasil cadastrada na Ancine pode participar. Documentário: Brilho Imenso, a História de Claudio Kano Você sabia que o tênis de mesa se tornou esporte olímpico nos Jogos de 1988, em Seul? Desde então, o Brasil nunca conquistou uma medalha, mas revelou ídolos como Claudio Kano e Hugo Hoyama. Claudio conquistou 12 medalhas em Pan-Americanos, sendo sete de ouro, e participou de duas Olimpíadas (Seul, 1988, e Barcelona, 1992). O mesa-tenista teve sua carreira interrompida em um trágico acidente um dia antes de embarcar para o Canadá, onde faria sua última etapa de preparação para as Olimpíadas de Atlanta. O documentário: “Brilho Imenso, a História de Claudio Kano” homenageia este grande atleta, que além de referência do tênis de mesa brasileiro, reunia características de um verdadeiro ídolo. O filme produzido pela Paranoid Brasil e dirigido por Denis Kamioka reúne animações estilo mangá japonês e depoimentos emocionantes para contar a história deste grande brasileiro. “Ele queria vencer pelo Brasil, isso é a coisa mais admirável que existe pra mim. Você defender seu país, ser um soldado do Brasil”, declarou seu amigo, o ex-jogador de basquete Oscar Schmidt, no documentário. Confira o trailer do documentário: http://youtu.be/7hFdG5Nxg_Y ,O filme foi produzido pela primeira edição do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro, que este ano distribuirá mais de 2 milhões de reais para a produção de mais nove roteiros sobre a história do Brasil e seus atletas nas Olimpíadas. Os novos projetos serão selecionados por meio de concorrência pública. As inscrições estão abertas e vão até o dia 24 de setembro pelo site www.memoriadoesporte.org.br. Qualquer produtora de vídeo do Brasil cadastrada na Ancine pode participar. Julies Mazarini | Relações com a mídia Máquina Public Relations Tel.: 55 11 3147 7477 www.grupomaquina.com blog.grupomaquina.com

Le Pen Duick VI d'Eric Tabarly

Life at the Extreme - Ep. 1 - 'Running on Water' | Volvo Ocean Race 2014-15

6ª regata de veleiros clássicos de Búzios

25/11/2014

ORC News.

Thursday, 20 November 2014 Class A action at the 2014 ORC European Championship, photo by Jesus Renedo ORC ANNOUNCES RULE IMPROVEMENTS FOR 2015 Rating system will now include defined classes for ORC championship events, the VPP has better treatment for Code 0's, and a new method will be used for implied wind scoring; ORC grows by 10% in 2014, with over 9000 certificates issued worldwide Palma de Mallorca, Spain -- Amidst a 10% growth report on having issued over 9000 certificates worldwide in 2014, the recent Annual General Meeting of the Offshore Racing Congress is pleased to announces numerous improvements approved for use in the ORC Rules and policies for 2015. These include the invention of a new parameter named CDL to aid organizers in class divisions, changes in the format and scoring of ORC championship events, improvement on the handling of Code 0 sails, and several other minor adjustments and clarifications to the rules that reflect the wishes of the constituency through the submission process. The beta version of the ORC Velocity Prediction Program (VPP) is still under development, but trials runs on the ORC test fleet indicate only minor changes in ratings for 2015, with less than 1% change for most boats. A significant innovation is a new parameter devised by the International Technical Committee (ITC) to help define class limits in ORC championship events. This parameter, called Class Division Length (CDL), relates the upwind performance of an entry to the boat's rated length, and will be used by event organizers to better group boats of similar performance. CDL is therefore expressed not in terms of rating, but in meters of boat length. The CDL limits suggested by ITC are as follows: 17.0 m ≥ Class A > 11.6 m 11.6 m ≥ Class B > 9.7 m 9.7 m ≥ Class C > 8.5 m One of the first uses of CDL will be to define the limits for the three classes at the 2015 ORC World Championship in Barcelona, with the same limits recommended by the ITC for at the 2015 ORC European Championship in Parnu, Estonia. All 2015 ORCi certificates will have CDL values on them to provide guidance for event organizers and sailors, but GPH values will also remain listed for general interest. A full explanation of the derivation of CDL is available here, and a list of all boats with ORCi certificates in the 2014 fleet and their 2015 CDL numbers are available for download here. Improvements to the ORC VPP for 2015 include better treatment of headsails set flying with a smaller minimum area for headsails set flying and updated aerodynamic coefficients for a smooth transition in rating changes for between 110% jibs and 130% genoas. The 2015 ORC Green Book of rules and standards for ORC championship events has updated ti include use of the same scoring coefficient of 1.0 for all inshore and offshore races. And while one discard is still allowed, an offshore race can be discarded only when two offshore races are completed, either as two separate races or as a long offshore race with a mid-course scoring gate. Another important update is approved on the use of Implied Wind in Performance Curve Scoring, where the Implied Wind speed of the winner of the race will now be used as the wind speed to score the remainder of the class. This will replace the current practice of calculating the Implied Wind for each entry in the class. Besides being intuitively correct that all boats race in the same wind speed on an inshore course, this new approach will also produce results which are more fair for light boats that are rated fast in light wind conditions. A re-scoring test of events in 2014 with the new method showed no significant change in the overall results, yet gave some better results to the lighter boats that were struggling to reach their rated performance potential in 6-8 knots of wind. Scoring software programs will be re-programmed in 2015 to reflect this new and more accurate approach to PCS scoring. Among measurement items, the stability measurement procedure is now updated with an option to have the boat inclined by the weights positioned on the boom in addition to the standard procedure with poles. This will be particularly helpful on boats that would require very heavy weights to be suspended, as well as boats without any spinnaker pole. A complete summary of the Changes to the Rules will be available once the final rules texts are finalized, with the target release date to be 1 January 2015. The complete Minutes of the ITC are available here, the Minutes of the various ORC Committees are available here, and the Minutes of the AGM will be available soon. For more information on ORC and ORC rules, classes and events, visit www.orc.org. Since 1969, ORC has provided the most scientific and transparent VPP-based rating system in the world, used to create fair racing among a broad variety of boat types.ORC Rating products and services are used in 35 countries around the world, and ORC organizes the annual ORCi Offshore World Championship, sanctioned by the International Sailing Federation (ISAF). www.orc.org Quick links ORC Sailor Services 2014 ORC Rules ORC News 2014 ORC Worldwide Calendar 2014 ORC Championship Events 2014 ORC World Championship Kiel, Germany 2-9 August 2014 ORC European Championship 2014 Valencia, Spain 1-6 July 2014 ORC Asian Championship 2014 TBA ORC Mediterranean Championship 2014 S. Vito Lo Capo, Italy 12-15 June 2014 ORC Central European Championship 2014 Cres, Croatia 22-28 June 2014 2014 ORC Championship Events __________________ 2015 ORC Championship Events 2015 ORC World Championship Barcelona, Spain 27 June - 4 July 2015 2015 ORC European Championship Parnu, Estonia 10-16 August 2015

24/11/2014

AMIGOS DOS CLÁSSICOS, COLABORAÇÃO DE 12 FOTOS QUE SERÃO SELECIONADAS PARA ELABORAR O NOSSO CALENDÁRIO DE 2015, O CALENDÁRIO DOS CLÁSSICOS.

AMIGOS DOS CLÁSSICOS, COLABORAÇÃO DE 12 FOTOS QUE SERÃO SELECIONADAS PARA ELABORAR O NOSSO CALENDÁRIO DE 2015, O CALENDÁRIO DOS CLÁSSICOS. Sugestão para aqueles que irão contribuir, colaborar. Criar o seu álbum de fotos no facebook com o titulo < ALBUM CALENDÁRIO CLÁSSICOS > < ALBUM CALENDÁRIO CLÁSSICOS 02 > e em cada foto colocar a descrição. A preferência de escolha das fotos no calendário principal será para os barcos brasileiros. Se as fotos forem pessoais deve vir na descrição autorização para publicar a foto e comercializar. O calendário PRINCIPAL será comercializado para geração de fundos do Conhecimento Náutico que serão aplicados no desenvolvimento de novas ações que possibilitem a disseminação da Cultura Náutica e Mentalidade marítima. Aqueles que efetuarem a contribuição como acima, 12 fotos de embarcações clássicas brasileiras, formato A4, alta resolução, descrição, e autorização para publicação receberão um calendário personalizado na versão PDF. Este mesmo calendário será publicado em nossa página e disponível de forma protegida para todos nossos membros. A versão a ser comercializada, as fotos serão selecionadas das contribuições colaborativas publicada. Aqueles que contribuírem com mais de 12 fotos, ou seja, gerando dois ou mais álbuns no facebook, receberá um arquivo word personalizado pessoal e intransferível em word com senha para o seu uso pessoal. Esta ação nasce de forma espontânea dentro das observações de nosso grupo, a divulgação desta nossa ação - comentário, a colaboração, é um passo para que iniciativas como esta em forma de parceria, possam contribuir para a cultura náutica e mentalidade marítima. Seguir os procedimentos acima, é ser parceiro. Nos colocamos a disposição para melhorarmos esta atividade, desde que ela venha agregada de ações conjuntas. O trabalho em equipe virtuais é necessário para que realizemos o nosso objetivo. Temos um prazo de até 10 de dezembro para as colaborações, portanto a contribuição de vocês para divulgar, e disseminar esta ação é muito importante. Contar com você como parceiro é nossa alegria, publique a sua colaboração identificando ALBUM DOS CLÁSSICOS 2015 - Nome perfil. Obrigado a todos, Rommel Castro

Disciplina a maior virtude.

22/11/2014

Circuito RIO.

O fera cientista Rossano do Nomad, que mesmo sem ter nenhuma das duas mãos devido a um acidente, é um velejador que manda brasa em qualquer vento, um exemplo de cara excepcional, um gigante e ainda por cima super gente fina!!!

03/11/2014

45º circuito Rio de vela oceânica.

Renato,

Seu depoimento é um grande incentivo para que todos nós sigamos no rumo de valorizar a Vela de Oceano no Brasil.

Citou a justa homenagem e a fala do Roberto Rocha de Azevedo. Ele foi o criador do Circuito Rio e ex Comodoro da ABVO. Um exemplo para todos nós da grandiosidade que a ABVO já teve e pode voltar a ter, com a adesão, crença e contribuição de todos nós.

Estamos há exatos 12 meses do final desta gestão e com a certeza que podemos melhorar a Vela de Oceano em vários aspectos.

Nestes dias, a ABVO se faz representar no Congresso da ORC que ocorre simultaneamente com a Assembleia da ISAF em Palma de Mallorca/ESP. Estamos representados pelo nosso Diretor Secretário Paulo Freire (veleiro Miragem). Agradecemos pelo apoio da CBVela neste sentido.

Nosso Diretor da IRC Pierre Joullié (veleiro Saravah), representou-nos no Congresso da IRC em 2012 e 2013 e às próprias expensas.

No Circuito Rio, fui chamado a entregar a premiação do campeão geral da regra RGS ao veleiro “Dorf” e fiz questão de convidar e compartilhar da presença do Valdir Petersen (veleiro Kraka) Diretor Nacional da BRA/RGS.

Renato, os eventos de Oceano só serão bem sucedidos, se os veleiros e velejadores continuarem a prestigia-los. No caso de barcos que se deslocam de outras flotilhas ou estados, ainda melhor. Caso do seu emblemático “Phantom of the Opera” (Schaffer 31`) do Iate Clube do Espírito Santo.

Parabéns a todos que participaram do Circuito Rio. Aos ganhadores nas regras ORC (Magia V); IRC (Rudá) e RGS (Dorf) e em especial ao Magia V que sagrou-se campeão brasileiro da ORC 2014, conquistando troféu transitório instituído pela ABVO em 2014.

2015, teremos 3 campeonatos brasileiros em águas paulistas sendo:
IRC em Santos em data e evento à ser divulgado muito em breve.
RGS no Ubatuba Sailing Festival (Ubatuba Iate Clube) em Abril.
ORC na Ilhabela Sailing Week em Julho.
MOCRA em somatório de eventos na BA e PE.

Associem-se a ABVO. www.abvo.org.br

Lars Schmidt Grael          
Comodoro

Prezados amigos nautas e amantes da vela de plantão,

Como alguns poucos dos senhores sabem, somos apenas mais um grupo de velejadores sem tradição e do grupo que engrossa as fileiras dos entusiastas da vela, e sempre que podemos aproamos nosso pequeno 31 pés Phantom Of The Opera , saindo da pouco conhecida Vitorinha para participarmos de eventos pelo Brasil e curtirmos a vida fazendo o que amamos .






Então peço licença para contar como é isto tudo no ponto de vista de quem veleja atrás:

O Circuito Rio 2014 foi um divisor de águas na história recente do evento, um show de organização, regatas incríveis, barcos fantásticos, velas ultra modernas, velejadores de altíssimo nível e para fechar tudo um sweepstake perfeito,  e abrir também dada a festa de premiação da Santos Rio, que foi uma festa incrível.

A palestra do Senhor Roberto Rocha de Azevedo trouxe a tona a grandiosidade da prova, que para os que prestaram atenção, foi  a prova que estávamos participando de um dos mais incríveis eventos da vela que podem acontecer, até mesmo por ser no Rio de Janeiro, um negócio bacana mesmo, em todos os aspectos.

O evento reuniu campeões mundiais e olímpicos em doses industriais, coisa incrível de se ver! Ontem haviam na área da piscina nada menos que 14 medalhas olímpicas e uma dezena de campeões mundiais, um privilégio estar aí com vocês.

O ICRJ além disto está vivendo uma ambiente olímpico, com hordas de gringos e gringas treinando por lá para os jogos , e nesta edição a galera de sampa achou o caminho do Rio e baixou em peso, um show a parte!!.

Participar na classe IRC, mesmo sem grandes resultados como o fazemos, é um prazer inenarrável, uma alegria que gostaria de compartilhar com todos, pois é disto que se faz a vela: de alegria de velejar, e não por isto sem o espiríto das jolly rogers com a faca nos dentes, como todos que ali estavam o fizeram.

Sem desmerecer a semana de vela de Búzios( na minha opinião um local de magia única para  vela, o melhor evento do Brasil ), nem a incrível semana de Ilhabela, tampouco regatas festivas como a Aratu, e divertidas( pelo menos para turma da rabeira como nós) uma regata de um bordo só como a Refeno,  e tantas outras, este 45º circuito Rio vai ficar na memória como sendo o mais bem organizado, e onde o velejador foi mais valorizado e paparicado( com mimos e festas), de todos que já tive a oportunidade de participar.

Parabéns especial ao Kadu, ao Lars, ao Madureira, a Chris, Sra. Ann e Cuca, Dona Nilda , Antônio da vela , o Fred Hoffman( gente fina!!)e todos que fizeram a coisa acontecer!


Um esculacho , um espetáculo!!!!!!!!!!!




21/10/2014

De Capitão de Mar-e-Guerra a Almirante, por Adalberto Casaes.

boas gargalhadas. É, na verdade, uma "caricatura" do status dos Almirantes na Marinha.
Divirtam-se... E concluam como vocês "me tratam mal" no Maestrale, rssss!

Adalberto Casaes
Sent by IPAD 


  De Capitão de Mar-e-Guerra a Almirante.





os a almirante! 
Costuma-se dizer que a diferença entre um capitão-de-mar-e-guerra e um almirante é que o capitão-de-m


Homenagem aos colegas promovidar-e-guerra pensa que é Deus, e o almirante tem certeza. Isso até faz algum sentido, pois Deus, que é Deus, é chamado apenas de Senhor, enquanto um almirante é chamado de Vossa Excelência.
Nos tempos de Colégio e Escola Naval, tínhamos dificuldade de acreditar que almirantes tivessem origem em seres de carne e osso. Isso porque nossos comandantes nos acostumaram a ver os almirantes como entidades espirituais, algo do tipo Oxossi, Ogum, Zarathrusta, Virshna, qualquer coisa do gênero, que não sabíamos de onde vinham, mas acreditávamos que existissem. Nós os víamos apenas em ocasiões muito especiais, como um eclipse do sol ou  apassagem do Cometa de Halley. O que mais nos impressionava é que eles não chegavam de Kombi, transporte dos oficiais comuns, mas sim de Opala com ar condicionado, o que era um luxo para a época. É preciso esclarecer que andar de Kombi é um estigma na carreira do oficial de Marinha, que se divide em antes e depois da Kombi. Quase todo capitão-de-mar-e-guerra da reserva sofre da “Síndrome da Kombi”. Em todos os hospitais navais há uma carcaça de Kombi usada para tratamento psiquiátrico dos casos mais sérios. Eu já estou quase curado, mas ainda dormirei em um banco de Kombi por algum tempo, até a cura total. O que causa essa síndrome é saber que ninguém em cargo importante anda de Kombi, particularmente os mar-e-guerra não almirantáveis. Eu criei esse trauma porque mesmo quando comandei não tive direito a um Opala e, para piorar, no último dia de serviço ativo ainda fui para casa numa carona de Kombi. A compensação é que meu pouco sucesso na carreira militar foi amplamente recompensado na vida civil. Recentemente fui eleito, com votos de dois parentes, terceiro suplente de subsíndico no prédio onde moro. A cerimônia de posse foi realizada no elevador de serviço, onde serviram biscoito maizena e refresco de groselha.
Lembro-me de que antigamente os almirantes tinham nomes em código, utilizados nas mensagens operativas. O Chefe do Estado-Maior da Armada, por exemplo, era, até por uma questão de humildade, “O Sol”. Quando ele nos honrava com sua presença em alguma cerimônia, recebíamos antecipadamente uma mensagem informando a presença do “Sol em pessoa”. Agora eu entendo porque os oficiais daquela época usavam tanto seus óculos escuros.
Ficávamos boquiabertos com a sabedoria que emanava dos discursos dos almirantes. Eram sempre um complemento para nossas aulas de português. Isso deixava os mais modernos em desespero, pois algumas vezes eram escalados para saudar autoridades e tinham de fazê-lo, também, com palavras rebuscadas. Lembro-me de um tenente que, muito nervoso, desejou ao almirante um Natal nefasto, e tentando elogiar a autoridade acabou chamando-a de inadimplente.
Nas cerimônias presididas por almirantes, os víamos no palanque como indivíduos imortais, onipresentes, onipotentes e oniscientes. Eram seres tão milagrosos que sua visita melhorava o rancho, fazia as paredes aparecerem pintadas e corrigia todas as deficiências. Terminada a cerimônia, eles entravam em Opalas, que para nós tinham a mesma aparência de uma nave espacial, pois desapareciam com a pompa de uma ascensão ao céu, deixando a sub-raça perplexa.
Mas a tradição se mantém, em parte, até hoje. Temos tanta certeza de que um almirante sabe de tudo que os ofícios a eles endereçados começam dizendo: “como é do conhecimento de Vossa Excelência...” Essa forma é empregada porque nenhum oficial comum se atreveria a causar surpresa a um almirante, muito menos susto, mencionando algo que ele não soubesse.
Há detalhes básicos que devem ser observados no trato com um almirante. Nunca se deve questioná-lo sobre algo que ele não saiba responder, pois isso poderia irritá-lo, o que seria perigoso. Em lugar de perguntar, por exemplo, ”almirante, que tipo de navio é aquele?” devemos perguntar, mostrando completa ignorância: “almirante, o que é aquilo boiando?” Então, do alto de sua sapiência, ele dirá: “é um navio, sua besta”. Outro cuidado importante é que só se pode dizer não a um almirante quando seja para agradá-lo. Por exemplo, se ele pergunta ao assistente, “você acha que eu estou gordo?” O assistente responde, “não, senhor”! Nunca devemos nos esquecer de um velho ditado militar que diz: “quando o subordinado é idiota, é idiota; quando o chefe é idiota, é chefe”.
Almirante tem telefone direto no gabinete e fala até com o Nepal, enquanto capitão-de-mar-e-guerra tem telefone de ramal, com interurbano bloqueado. No rancho, há uma diferença fundamental: almirante come bacalhau e capitão-de-mar-e-guerra come badejo passado a ferro.
Assim, sabendo que almirantes são seres dotados de características pouco peculiares aos mortais comuns, fica difícil imaginar que algum dia tenham usado aqueles grotescos uniformes de aluno do Colégio e da Escola Naval, particularmente o mescla, de brim azul, tão macio que parecia lona de cobrir caminhão, e que era fornecido em três tamanhos: o grande, o enorme e o gigantesco; é difícil acreditar que almirantes tenham enfrentado fila de rancho para comer “silveirinha”, tomar “jacuba”, e receber de sobremesa uma colher de doce de leite ou aqueles famigerados figos em calda (chamados na intimidade de “testículos do Hulk”); que tenham limpado o cinto com Kaol e polido os sapatos com graxa Duas Âncoras; que tenham acordado de madrugada, depois de uma noite sonhando com o festival de provas, para mergulhar naquela piscina de água congelada, quase siberiana, da Escola Naval. E como aprenderam a nadar, se o professor da época chamava-se Maldonado? Como acreditar que um almirante já fez rol de lavanderia e já calçou sapatos “Rocha Forte”, cuja sola, ao contrário do que alegava o nome, era de papelão. Como imaginar que um almirante já viajou naquele ônibus pré-histórico, conhecido por “geléia”, que comeu ervilhas “Olé” e goiabada “Pelicano” e que usou papel higiênico “Cinelândia”? (aquele cor de rosa, tão áspero que nos deixava com as nádegas carecas, e cuja embalagem de papelão era mais macia que o próprio produto). Mas tudo isso ficou para trás, e o grande escritor Machado de Assis nos lembra com muita propriedade que “ não existe nada mais antigo do que o passado recente”.
Já houve almirantes que realmente se imbuíram do fato de serem entidades; nunca se referiam a si mesmos na primeira pessoa; diziam “o almirante gostou... o almirante está satisfeito...”, talvez porque intitular-se apenas EU fosse coisa de pessoas comuns. Um deles foi se confessar na igreja e o sacerdote não conseguia entender porque é que em lugar de contar os próprios pecados ele contava os de um almirante. O padre chegou a perguntar-lhe, “mas isso é confissão ou é denúncia”?
Houve um almirante que mandou rezar uma missa em ação de graças pelo restabelecimento da perna, que havia fraturado em um acidente. Como segundo-tenente, fui escalado para comparecer ao evento, pois cada unidade subordinada ao acidentado foi obrigada a enviar um ônibus cheio de “fiéis voluntários”. O capelão, notório puxa-saco, teve a coragem de dizer no sermão: “que beleza esta manifestação espontânea de religiosidade!” Pior foi a fila de cumprimentos, na qual fui obrigado a entrar sem saber o que deveria dizer. Depois de ensaiar, enquanto esperava minha vez, pensei em cumprimentar a autoridade dizendo: “que perna forte, almirante. Já nasceu até cabelinho”; depois achei que pareceria muita intimidade com perna tão ilustre. Limitei-me a inclinar a cabeça com um olhar respeitoso e admirado para o membro homenageado.
Eu falei que o capelão era puxa-saco, mas a verdade é que almirantes atraem puxa-sacos. O prato preferido do almirante é sempre a especialidade da esposa de um integrante de seu gabinete. O mais exagerado bajulador que conheci foi um oficial que, num momento de descontração, disse a um almirante: “chefe, nós temos o mesmo tipo sanguíneo; se o senhor precisar... terei o maior prazer”.
Um almirante é realmente um pólo de atração. Em qualquer coquetel de Marinha, quando se forma uma rodinha de oficiais, no centro estará sempre um almirante ou uma bandeja com camarões.
A transformação de mar-e-guerra em almirante é algo comparável à mutação da lagarta em lepidóptero. (O uso da palavra lepidóptero em lugar de borboleta deve-se ao fato de a primeira ser mais solene e mais máscula, além de evitar conotações pejorativas. Na verdade, essa providência nem se faz necessária, pois estamos certos de que não há e nunca houve na História um almirante gay. Sabemos que todo almirante é tão macho que seu lado feminino, se houvesse, seria lésbico).
Falando em transformação, vejamos o que ocorre nesse processo. A primeira alvorada de um almirante é o nascimento de um mundo encantado. A natureza surge em festa, com passarinhos amestrados pelos mais modernos cantando nas janelas de sua residência. O gerente do banco passa a tratá-lo como cliente VIP e aumenta logo seu cheque especial. O mar-e-guerra de ontem, que sabia até se vestir sozinho, vê surgir milagrosamente um séqüito (que logo se tornará indispensável) para auxiliá-lo: assistente, taifeiro, motorista, ordenança e despenseiro, todos solícitos e ávidos por atendê-lo. Nesse contexto, surgem a água de bolinha, o cafezinho em xícara de porcelana com a “ancrinha” (nada daqueles famigerados copinhos de plástico que mar-e-guerra usa), o spray de “bom ar”, com cheirinho de quarto de solteirona, o tapete persa sob a mesa, em lugar do velho carpete manchado e de cor indefinível; o banheiro privativo, com tábua de privada modelo luxo, papel higiênico macio, perfumado e aveludado, sala de trabalho com vista para algum lugar além do corredor, carro amplo e confortável com gasolina por conta do contribuinte, e o apartamento funcional grande, sem infiltrações, com todos os eletrodomésticos funcionando, e que passa a ter o pomposo nome de “ residência oficial”.
Dentre as facilidades inerentes ao novo posto, as consultas médicas e odontológicas são um capítulo a parte. Adeus à fila da vala comum. Em lugar de pegar senha de madrugada, as consultas passam a ser assim: o almirante manda o assistente telefonar, e o médico, olhando a agenda cheia até o fim do ano, pergunta: “ a que horas o chefe pode vir?” Nessa altura, a consulta do mar-e-guerra da reserva, marcada havia seis meses, fica adiada para o próximo milênio. Se fosse oftalmologia, ele já iria para a consulta levando a bengala branca. Para almirante, acabou aquele atendimento em que a lipoaspiração é realizada com “Vaporetto”, as hemorróidas são extraídas com alicate, o joanete é removido com serrote e a prótese peniana é feita com duas canetas “bic". Saúde é coisa séria, pois não há dúvida de que um almirante gripado causa muito mais preocupação do que um mar-e-guerra moribundo.
As viagens são outro destaque. Nada de depender de “cochas” na FAB, cuja sigla significa Fome A Bordo, pois não oferecem nem um cafezinho. Chega de viagens pelo CAN, que quer dizer Compareça Amanhã Novamente, pois os voos nunca saem no dia marcado. Quando o mar-e-guerra pega um voo desses, se arrisca a ter como companheiro de assento um índio xavante, pintado de urucum, borrando seu uniforme branco e contaminando-o com aquele cheirinho de sucuri do Alto-Xingu. Almirante só vai de primeira classe, com espera em sala VIP, o assistente carregando o “prá-terno”. Foi-se o tempo em que os pés chegavam ao destino tão inchados que o mar-e-guerra saía andando como o Mickey na parada da Disney.
A chegada às solenidades passa a ser feita de forma individual, com destaque, toque de apito, banda e oficiais formados. Nada de chegar como mar-e-guerra, despercebido, entrando pelos fundos do quartel, em grupo, de carona em uma van, quiçá em uma Kombi, ou pior, em ônibus de representação. Ficou apenas na lembrança aquela fase de chegar dirigindo o próprio carro e estacionar ao sol, tão longe que o ideal seria tomar um táxi para chegar até o palanque. Já que falei nele, acabou-se aquele empurra-empurra do palanque “geral”, compartilhado com fornecedores de Marinha e oficiais menos cotados. Terminou o contraste dos vistosos uniformes com aqueles ternos tipo “três vezes sem juros” e sapatos “Vulcabrás”, típicos do pessoal da “vala comum”. Agora é um palanque classe “A”, sob um toldo decorado, no lado da sombra, com serviço de bufê e água gelada em copo de cristal. Durante o coquetel, todas as bandejas cheias passam ao lado dos almirantes, particularmente as de camarão. Enquanto isso, os mar-e-guerra se aglomeram na porta da cozinha, disputando a tapa um refrigerante genérico, quente, e um canapé de sardinha. Mar-e-guerra só vê camarão em filme do Jacques Cousteau, e se levar algum para casa as crianças dão chineladas achando que é uma barata.
A transformação ocorre também no aspecto intelectual. O que mar-e-guerra fala, ninguém se lembra; o que almirante fala, vira citação. Mar-e-guerra só pode fazer um comentário quando tem certeza, mas almirante pode dizer apenas “eu acho” e o que ele disser passa a ter a força de um preceito bíblico. Mar-e-guerra quando não sabe é incompetente; almirante quando desconhece, certamente foi mal assessorado.
Um almirante, mesmo sem perceber, dita os hábitos e costumes em sua área de influência. Se ele diz que gosta de judô, no dia seguinte metade do gabinete já estará de quimono; se ele joga futebol, haverá sempre um puxa-saco voluntário para ser goleiro do time adversário; se ele é vegetariano, até gaúcho pára de comer carne; se ele é religioso, e não declara a preferência, é de bom alvitre que os subalternos cerquem por todos os lados: parte do gabinete passa a andar com a Bíblia debaixo do braço, outros a ouvir o CD do Padre Marcelo, e o assistente vira pai-de-santo, com charuto, galinha preta e traje de babalaô.
Na transformação em almirante, até a expressão facial muda. Mar-e-guerra tem aquela “ cara de faina”, está sempre ofegante, com as feições típicas de quem está à beira de um infarto. Almirante tem o olhar sereno dos iluminados, aquele comportamento “Zen” que permite que mantenha a calma mesmo quando todos a sua volta já querem atear fogo às próprias vestes. Por isso, pode-se afirmar que a escolha de um almirante se assemelha a de um Dalai Lama. A única diferença é que a Marinha em lugar de selecioná-los no berço, por indicação das divindades, deixa para fazê-lo mais tarde, entre os mar-e-guerra, por um processo tão cabalístico e imprevisível que somente almirantes sabem fazer a escolha. 
Finalizando, pode-se afirmar que o sonho de todo mar-e-guerra da reserva é ter um amigo almirante, pois, como se diz há anos, “mais vale um amigo no gabinete que dez anos de capacete”.                                              



Harry Manko, sempre com filmes sensacionais e gozadíssimos!

Um vídeo de compilações da Volvo Ocean Race, a volta ao mundo.

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