Prezados amigos nautas e amantes da vela de plantão,
Desculpo-me antecipadamente aos meus yacht-readers pela falta de notícias nestes dias da semana de vela.
Fato é que ficamos envolvidos 100% com as regatas, saindo cedinho do hotel e voltado somente a noite, sempre esgotados e exaustos, não restando nada a fazer senão praticamente desmaiar sobre a confortável cama do Hotel Porto Pacuíba.
Terminada a semana de vela, parti para São Paulo, onde fico até quinta feira passeando com minha esposa e meu filho, os quais me deram apoio e companhia nesta semana maravilhosa e que agora os retribuo com 100% de atenção e dedicação exclusiva.
O maior objetivo foi alcançado, meu filho se apaixonou pela vela e ano que vem irá tripular conosco o barco no evento , se o for permitido pelos organizadores, para uma criança de 7 anos.
Chega de enrolação e vamos ao que interessa! pois bem mes amis, a semana de vela, ah... a semana de vela!
Com palavras ficará difícil de explicar o que é um evento deste naipe, todavia contudo porém, tente rei utilizar destas teclas do computador alugado no hotel onde me encontro para fazer um relato.
Foram realizadas 7 regatas, uma de longa distância( Alcatrazes por boreste), 5 barla sotas e uma de médio percurso( esta merecerá um cronica a parte, pois a foi a mais disputada, bordo a bordo), todas com intenso grau de dificuldade e nível técnico de alta patente e vigor.
Os participantes da RISW não vão para a água para brincar , é faca nos dentes , e pau pereira.
Nossa classe reuniu 21 barcos, muito muito competitivos, basta ver a súmula( em exceção ao moleque, que é um 36 pés de com um rating absurdamente baixo, e sem rivais em largadas pela área vélica), todos em excelente estado e na sua maioria portando velas exóticas , quando não velas novíssimas de dacron, e tripulados por escretes de altíssimo nível técnico.
O cansaço é factual, pois as regatas são hiper desgastantes, e para mim um pouco mais, pelo fato de ter ficado agarrado ao leme todo o tempo no comando da embarcação, administrando as opiniões incessantes de todos a bordo, e o pior de tudo : timonear um barco com um leme super duro, e que exigiu muito esforço físico e concentração absoluta.
E o resultado? o leitor deve estar se perguntando! ora , ora, vamos lá:
Para nossa equipe o objetivo foi alcançado com louvor, pois esperávamos ficar entre os cinco primeiros, o que foi alcançado, ficamos em quarto lugar no geral, e com um sabor mais que especial em face a vitória obtida pela tripulação do Phantom na dificílima regata Alcatrazes por boreste, com ventos acima de 25 nós e ondas de até 3 metros, num percurso de 55 milhas percorridos em 9 horas e meia de porradeiro, regata esta comparada aos mares mais difíceis do mundo , como a fastnet e a sidney hobart , como dito o no site http://www.risw.com.br/, pelo fotógrafo oficial da rolex , Sr Carlo Borlenghi.
Além do prazer e a honra de dividir a raia, com nomes conhecidos como Edu Penido, Eduardo Souza Ramos, Torben e Lars, Marcelo Gusmão, André Fonseca, e também mais ainda com os inúmeros anônimos que são sem medo de errar são os que VERDADEIRAMENTE fazem da RISW um sucesso, com garra e vontade de velejar, sem apoio de patrocinadores e muitas vezes vindo de longe para participar.
Esta regata foi um marco para nossa tripulação e um aviso a todos que ano que vem vamos vir com tudo e para cima.
A maior dificuldade que encontramos foram as largadas, pois além de termos mais de 50 barcos alinhados em nosso tiro de largada para a rgs a e b, haviam barcos grandes que nos causavam sombra( e nós não causávamos neles), ficando assim para trás.
Somada a nossa enorme inexperiência em largadas com grandes flotilhas, e o receio de avariar a nave em batidas, pois em 3 delas arribamos para não bater, mesmo com direito de passagem.
As fotos publicaremos a posteriori, tal como complemento desta matéria, pois estou sem recurso técnico algum a mão, sem computador pessoal, sem cabo para baixar as fotos e sem os contatos dos fotógrafos que cobriram o evento( o qual estou providenciando) a fim de adquirir as fotos para compartilhar com os amigos da revista The Yacht-Man.
Agora peço licença, pois estou pagando 10 reais por 10 minutos nesta máquina que opero do Hotel de São Paulo, e ainda estou atrasado para o passeio que farei ao Hopi Hari com minha gangue.
Quinta feira estou em casa, e pronto para receber o pessoal do costa lesta que chega a Vitória pela manhã, tal como iniciaremos o planeamento de trabalho da federação de vela e motor do ES, onde priorizarei as escolas de vela e o renascer do esporte no ES que está praticamente morto.
Breve mais notícias! e fotos é claro!!
ps- desculpem os erros ortográficos, é a pressa, depois corrijo.
Segue resultado dos 5 primeiros colocados.
Acumulado - após sete regatas, com 1 descarte
1- Moleque (Marcelo Gusmão) - 8 (3+1+4+1+1+1+1)
2- Blue Too/Lalampe (Pedro Rodrigues) - 20 (2+6+3+2+3+11+4)
3- Albatroz (Marinha do Brasil) - 22 (7+3+1+6+2+7+3)
4- Phantom of the Opera (Renato Avelar) - 33 (1+8+6+5+11+6+7)
5- Optimystic (Fernando Brecheret) - 36 (9+11+5+4+4+9+5)
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fontes de primeira classe
Harry Manko, sempre com filmes sensacionais e gozadíssimos!
Star-Bored from Harry Manko on Vimeo.
Isso Renatinho! Conseguistes o que queria (ano que vem fique em primeiro!!!), esse negócio de treinar largada fica dificil em vitória... mas falando na escolinha, quando vai botar seu filho nela? (e, não sei se isso é com você, mas quando vão consertar os barcos, que cada mês que passa, um aluno novo entra e um barco velho quebra, daqui a pouco vamos ter que revesa-los!!!)
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