18/09/2011

HPE news.


O Circuito MSC 2011 reforça o bom momento que vive a Classe HPE25. “Fortalecida e obediente às suas próprias Regras”

Foto: Capizzano
Palavras do Idealizador do Circuito Mitsubishi Sailing Cup e um dos responsáveis pelo nascimento da classe HPE25
Durante o Jantar de Confraternização do evento Mitsubishi Sailing Cup para todos os velejadores inscritos, na noite do dia 2 de setembro, Eduardo Souza Ramos agradeceu as presenças de todos e descreveu sobre o orgulho de ter participado diretamente do nascimento da Classe HPE25, em 2004, inicialmente cedendo suas instalações para a construção dos primeiros barcos e desde então, sempre colaborando para superar os obstáculos que apareceram durante estes anos de consolidação.
Neste segundo MSC, especialmente para os navegadores da Classe  HPE25,   Eduardo reforçou, sobre a importância que a Classe ocupa no cenário náutico hoje, e a responsabilidade das Diretorias em manter o mesmo compromisso, de trazer um número crescente de barcos às raias .
Eduardo começa valorizando este encontro dos participantes em todas as etapas do MSC 2011, para a Classe como um todo, mesmo àqueles que não puderam estar aqui, mas que torceram da mesma forma; explica sobre a importância  deste convite em unir os  HPEs junto à Classe Soto40 OD.
“O HPE é uma classe que pra mim está 100% dentro do meu coração; um barco espetacular para o objetivo que ele tem, pois é o menor monotipo de oceano, barco prático,  porque levanta a quilha, é rápido e traz bastante emoção por causa do balão, não exige necessariamente uma super forma física por parte de seus ocupantes, pois tem limitações como a de não fazer peso, são monotipos e extremamente iguais, resistentes, comprovado por todos estes anos de que tem índice de quebra baixo, uma equipe técnica centrada em sanar os problemas que surgiram neste período de vida, como os ajustes do leme, por exemplo… enfim: através desta classe,  surgiram melhoras e possibilidades de se criarem outras classes… e até maiores.
Uma classe não é concorrente da outra, penso que têm de trabalhar juntas, cada uma dentro do objetivo de quem está velejando, dentro da vontade ou condição de investimento que cada um tem… seja um Melges 24, Melges 32, Farr 40… enfim, são degraus que nós estamos almejando, e cabe ao HPE tentar promover essa convivência.
Portanto, eu posso indicar para um amigo ou tripulante meu, iniciar no HPE, ou eu mesmo posso correr algumas regatas de HPE – por ser um barco fácil de organizar – ou quando alguma equipe de HPE, que queira experimentar um barco mais veloz e maior, vai para um 30 ou 40.
O Circuito neste ano aconteceu em três datas, ou etapas, agora estamos negociando com o pessoal do exterior do Soto para confirmar se mantemos ou reduziremos para duas. Mas ele vai se repetir.”
Perguntamos se existiria o interesse da Equipe Pajero  em ter um HPE na raia, para que durante o ano participe das largadas e das velejadas do Calendário da Classe em 2012?
Eduardo respondeu que ainda não havia pensado nisso; mas lembrou:
“Ontem, por exemplo, estávamos comentando a bordo, poderíamos correr de novo uma regata de HPE, pois lembramos dos dois Campeonatos Brasileiros que corremos em Angra, lá é um lugar onde eu particularmente gosto muito de velejar. Ao lembrar disso, deu vontade! Mas manter de fato um barco constante, não sei se faríamos, pois a concentração da equipe na Classe Soto já é grande.”
Mais uma vez, agradecemos aqui suas palavras, em nome dos nossos leitores.
COMISSÕES & RESULTADOS na opinião da CR.
O ponto de vista dos Juízes responsáveis deste MSC etapa Rio de Janeiro, Cuca Sodré e Pedro Paulo Petersen, sobre o caminho da Classe foi claramente incentivado: organizem seus calendários com urgência, para garantia de maior participação e fortalecimento da Classe. E sobre os Protestos que surpreendem os participantes, isso é prova da evolução das equipes. O velejo deixa de ser uma “confraria de amigos” e a classe mais fortalecida e obediente às suas próprias Regras

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