26/02/2013

MANUAL AMADOR DE NAVEGAÇÃO EM TEMPOS DE VENTO FORTE


Este texto é do amigo Escriba , el grande "capitán" Caê Guimarães.

 

.   

MANUAL AMADOR DE NAVEGAÇÃO EM TEMPOS DE VENTO FORTE

É possível navegar usando o mapa luminoso das estrelas. Olhe para o céu. O mapa está lá, desde que não haja nuvens encobrindo a crosta terrestre, pele fina de areia, terra e minérios que impede que voemos pelos ares implodidos pelo magma que borbulha lá embaixo. Deixe-se levar pela grafia do tempo. Isso que você vê com o pescoço virado para cima é o que há de mais antigo a ser captado pelo olho humano. Variará de acordo com a hora da noite e a época do ano. Mas será sempre o mesmo céu. Só muda quando você cruza a linha do Equador. Lá, são outras estrelas a guiar faroleiros, marujos e bucaneiros. 

A constelação de escorpião escorre sinuosa no final da tarde. As Três Marias, dentro do retângulo de Ôrion, brilham como meninas tristes, paralelas sem nunca poder se tocar. O Cruzeiro do Sul é o marco de quem vive nessa parte do planeta. Uma cruz imensa, completa por uma testemunha discreta, pequena, posicionada no quadrante inferior esquerdo, como se fosse uma intrusa aceita pela benevolência dos pontos mais luminosos.  Também tem Vênus, com suas insinuações mitológicas e sensoriais. Primeiro sinal a aparecer, é a luz mais sensual e hipnotizante dos corpos celestes que nos são dados observar. O que vemos são chamados corpos austrais. No do norte do planeta são boreais. É outro céu, mas também é uma carta de navegação, de onde se pode definir o rumo de uma rota, a distância pra chegar daqui até aí e o tempo certo para ancorar ou içar velas.

Outra ferramenta de navegação é a leitura do vento. Um olho na vegetação e outro na pele de pantera do oceano. As folhagens indicam o sentido e intensidade, como um movimento de esgrima. Na Patagônia, por exemplo, todas as árvores crescem para o norte, deformadas pelo constante vento sul. Às vezes ele chega forte aqui. Imagine lá. Vento é ar em movimento. Pode suavizar o calor escaldante e derrubar os muros erguidos sobre as convicções confortáveis. Pode ser mudo ou cantar uma nênia que língua alguma traduz sem os contornos da subjetividade. O lado contrário ao sentido de onde vem o vento é chamado sotavento. Seu oposto é o barlavento. De forma simplificada, um é onde sopra e o outro de onde sopra.
Também há ferramentas inventadas pela mão humana. A mais comum é a bússola, uma agulha imantada que aponta sempre o norte. A partir daí sabemos onde fica seu oposto, o sul, e seus escudeiros, leste e oeste. Por isso as palavras nortear e orientar se incorporaram ao nosso vocabulário com uma segunda função, que é indicar o caminho certo, a direção, o ponto aonde se quer chegar
Certa vez, parodiando a melosa frase “longe é um lugar que não existe”, alguém me disse que “norte é um lugar que não existe”. Pode ser. As agulhas das minhas bússulas sempre subvertem a lei da natureza. No lugar de apontar ao norte magnético, elas giram incessantemente. Como moinhos engarrafados. Por isso as estrelas, o vento.....

20/02/2013

Tendo em vista a realização da Volta da Taputera, e o concurso fotográfico da Locamaxx, trouxemos esta do fundo do Baú.


18/02/2013

A história da regata Volta da Taputera em jornal de1957.


A história da regata se mistura com a história da sociedade Capixaba, matéria do site MorrodoMoreno.com.br


Desde 1949 é realizada a Volta da Taputera, evento náutico que percorre aproximadamnte 16 km na baía de Vitória e que vai até a Taputera, pedra submersa marcada por uma bóia em frente ao Museu da Vale, em Argolas.
Encontramos na Revista Vida Capichaba que circulou no ES em 1957 (cedida gentilmente pela Casa da Memória de Vila Velha), matéria sobre esse evento. Interessante constatar a evolução da mídia. Se antes o evento era noticiado em revista impressa em preto e branco e narrado por radialistas, hoje é possível acompanhar o evento na Internet, com imagens coloridas, sons e movimentos.
Leia a matéria publicada na época (1957).

Volta da Taputera
Taputera é uma bóia localizada na altura de Argolas. E é também uma competição náutico-esportiva das mais famosas e bem organizadas do Brasil. Idealizada pelo iatista Tarquínio da Silva,a Volta da Taputera foi corrida pela sétima vez, patrocinada pelo Iate Clube do Espírito Santo.
Dando um toque de calma poesia à manhã, os pequenos iates cortavam as águas da baía como brancas garças, com suas velas largadas ao vento como asas. Multidões de entusiastas aglomeraram-se à entrada da baía para torcer melhor à passagem de seus preferidos, enquanto outros, mais comodamente, ficaram-se em suas casas a ouvir os lances da corrida através do rádio.
No final da competição, Vitória inteira aplaudiu o feito de Fernando Jackes e Murilo Horta, os campeões, que na  montagem, posam ao lado do barquinho, cansados mas felizes. O iate campeão tinha um nome sugestivo: "Barbaridad".
Mario Menezes e Manuel Rodrigues foram os lanterninhas e ganharam uma taça alusiva.
Mister Brown, o homem da Central Brasileira de Força Elétrica, foi juiz-auxiliar na raia e um cronista especializado garantiu que gastou muita "energia".

Texto publicado originalmente na Revista Vida Capichaba, de 1957.
Autor: Mickey
Fotos de Pedro Fonseca e Arquivo.

Nota do Site: Consultamos Willian Brown, para mais informações sobre o Mister Brown da foto publicada na matéria. Veja o que ele nos informou:
"Mister Brown, só tem um! Meu avô, nascido em Leicester na Inglaterra, em 1908... Que é o da foto, histórica por sinal."

Willian Brown é filho do famoso velejador Morris Brown e irmão do nonacampeão brasileiro de Vôo Livre Frank Brown.

Dica para Volta da Taputera, preparo físico por Douglas Calazans.

Fisioterapeuta velejador pensando na Volta da Taputera.

Vida sedentária, excesso de exercícios e má postura podem prejudicar sua coluna vertebral.
Faça sua preparação física para a regata em doses homeopáticas, cerca de 40 a 50 minutos por dia, sempre se lembrando dos alongamentos. Não esqueça da cruel retranca, sua coluna tem de ser flexível e resistente durante todo o percurso. Além disso, você deve corrigir as más posturas, e se for o caso tratar os desvios músculos-esqueléticos.
Quem melhor que um velejador pode compreender que os músculos da coluna vertebral são comparáveis aos estais e ovéns? Se eles se encurtam, se enrijecem, o mastro se achata, perde sua capacidade de adaptação ao vento e, mesmo, deforma-se!
Boas vértebras e… bons ventos!

Regata Volta da Taputera 2013, uma novidada para trazer o público a beira mar! Participe, compartilhe , divulgue!


Vem aí a regata Angra-Rio, inscrições gratuitas para os afiliados a ABVO!!!


12/02/2013

59ª regata Volta da Taputera, preparamos o sweepstake para vocês!!

Pessoal como muitos já sabem eu sou maluco de pedra pelos barcos a vela, tenho água salgada nas veias!! Juntei minha paixão da vela, com outras paixões que tenho : criatividade, fotografia, gastronomia e o centro histórico de vitória. Saiu um lance bem legal !!! Um concurso fotográfico tendo o centro de vitória e uma das mais lindas regatas do Brasil ( regata volta da taputerea) como tema, participe, divulgue, venha celebrar a vida conosco!! Breve mais detalhes sobre o evento!! ajude-nos a divulgar compartilhando e curtindo!!


curta a pagina do movimento viva o centro no facebook




Aqui neste vídeo eu explico como será o concurso, assista , fique por dentro e venha participar conosco desta festa em prol do centro de Vitória e da vela capixaba!





09/02/2013

305 km de Kite. Capixabas quebram record Brasileiro de kite long distance!!





Relato da quebra de recorde barsileiro longa distância

De Conceição da Barra a Anchieta.

Modalidade kitesurf.














Saudações galera, depois de alguns anos de planejamento conseguimos finalizar o projeto costa capixaba down wind de norte a sul. No dia 07 de janeiro de 2013 as 12:19 partimos de Conceição da Barra www.hotelpraiadabarra.com.br com destino a Regência cerca de 126km. Não sabíamos o que iríamos enfrentar pois jamais alguém teria feito tal façanha.  Fizemos um planejamento de alimentos, acessórios e marcações do GPS para não ficarmos a deriva sem monitoramento, usamos um aparelho Iphone com uma conta icloud para rastreiamento e o aplicativo Step Trace para as marcações do GPS.Pois bem, nossa aventura começou com um dia lindo e vento constante, água quente e muito sol… Velejamos até Regência, paramos nesse dia apenas 2 vezes para nos alimentarmos e hidratarmos também. Na primeira parada as "bananas" que levávamos para repor o potássio, chegaram todas trituradas pela bomba carregada na mochila, somente nos restava barras de cereais. Rodrigo Dariva perdeu seu boné na arrebentação, pensando no castigo do sol... amarrou uma lycra na cabeça e foi.... O  sol castigava e o condicionamento físico ainda estava 100%, tocamos até Regência na expectativa de concluir o primeiro trecho, foi um velejo de 6:40 trabalhando o Kite com vários Kiteloops para ambos os lados, foi um popa raso!!! Para nossa surpresa, encontramos uma "capivara" no mar, porém morta, devido a boca do rio.

Tivemos tempo de refletir sobre a vida inteira e em alguns momentos a desistência era quase certa, mas já naquele ponto não tínhamos para onde ir, ao não ser seguir em frente ,pois o trecho em que estávamos não tinha uma alma viva, nem se quer sombra ou água fresca e detalhe, aquele ponto é recheado de peixes grandes, o mais temido por ali rondava, mas como a água não é tão transparente não vimos nada. Só tínhamos a certeza de que ali estavam…
Sendo assim tocamos com cautela até a chegada em Regência. Foram 6:40 de conhecimento interpessoal! As 18:30hs do dia 07/01/2013 avistamos as casuarinas de Regência, ali tínhamos a certeza que o primeiro trecho estava completado.  Chegamos com um por do sol lindo e entramos pela segunda boca do rio Doce em direção a nossa estada… Mais uma vez, fomos contemplados pela natureza, uma revoada de cerca de 10 mil pássaros entre nosso Kites. Regência nesse dia estava de gala, ondas de 6 a 8 pés tubulares nos chamavam para o surf, mas após 6:40 de velejo não tínhamos mais condições físicas nem psicológicas para tal diversão. Com certeza uma das mais belas praias do litoral capixaba. Na chegada andamos menos de 500 metros e nos instalamos na pousada mais próxima, ou seja a primeira que vimos por ali ficamos, pois nosso cansaço era nítido… Sorte pois não sabíamos onde iríamos descansar!!!  Chegamos acabados, com os pés machucados das alças e com as pernas já sem força, fracos e com muita fome!!!!

Tudo certo, banho tomado, instalados e prontos para um rango que nos faria feliz durante a noite em Regência… Lanchamos na lanchonete UGA UGA, onde fomos muito bem recebidos pelo proprietário. A fome era tanta que pedimos dois lanche para cada um.
Para dormir não foi tão fácil, o corpo todo doía mas o cansaço foi maior e apagamos!!!  Um dia ja se foi e 126km completados.

Chega então o segundo dia de velejada, nosso destino era Vitória, nossa casa!!! Saímos de Regência logo quando o vento estava forte, tínhamos nada mais que 94.690m para chegar em casa, partimos as 13:05 de Regência com destino a Vitória, foram 94km sem parada!!! Fizemos em uma só tocada 4:10 de velejo e o vento começando a aperta cada vez mais, passamos por vários trechos de enseadas que decidimos passar mais a fora para economizar tempo, um pouco arriscado pois se algo acontecesse teríamos que nadar muito até a costa. Deu tudo certo, fim de tarde já estávamos em Jacaraípe onde encontramos alguns velejadores,  um deles Marco Terra, veio nos saudar, ficamos felizes com o reconhecimento do nosso amigo!!! O final do segundo trecho e um pouco complicado pois atravessamos o porto de Tubarão e a intensidade de embarcações nesse trecho e muito grande, além de ser perigoso pois os navios faziam sobra do vento dificultando nossa chegada na baia de Vitória. Bem de longe avistamos o Mestra Álvaro, morro referência para os navegadores que chegam em Vitória. Em fim dobramos o porto de Tubarão, avistamos a terceira ponte sobre o canal de Vitória e ali tínhamos a certeza que esse trecho havia ficado para trás. Dever cumprido!!! Uma das mais belas vistas de todo trajeto sem dúvida foi a chegada em Vitória,  mas ainda não estava completo o nosso projeto, faltava ainda as praias do sul do estado. Chegamos derrubados e mais casados ainda que no primeiro trecho.  Alex Léo já havia perdido uns 5kg e Rodrigo Dariva já sofria de insolação.
É hora de recuperar, curar as feridas e se programar para o último dia, esse mais tenso pois sabíamos que o vento forte ia ficar mais forte ainda para o fim do trajeto.

O ultima dia chegou e a expectativa não era das melhores pois esse trecho é muito perigoso, saímos as 12:19 com destino ao sul do estado.Nossa ultima parada seria Ubú, mas fomos um pouco mais além até Anchieta!!! Já na saída Alex Leo quase ficou na ilha pois o vento na hora deu uma caída, pesado com a mochila e os mantimentos deixava Alex Léo sem condições de planar com a prancha, como sempre veleja por ali, sabia que o vento não ia deixar a mercê, foi então que o vento aumentou como queríamos e conseguui sair da baia de Vitória com destino a Vila Velha. Queríamos passar por perto da casa do Serjão do Kite para que,  mesmo sentado da sua varanda, tirasse algumas fotos, mas nossa velocidade era tanta que passamos e ele nem viu, rsrrss. Passando pela Barra do Jucú em destino a Ponta da Fruta, avistamos vários peixes incluindo um Marlin, pois velejamos por águas cristalinas.Em pouco tempo já estávamos em Ulé, praia onde sempre treinamos o Kitewave!! Ali fizemos uma parada para beber água e planejar nossa chegada ao fim do trajeto. Pois bem ali começou o sofrimento, de Ulé até Anchieta o vento subiu para 30 knots e ambos ficamos over!!! Muito vento!!!O visual era incrível!!!! Passamos pelas Três Ilhas, onde aproveitamos para refletir um pouco mais em nossas vidas e agradecer pelo presente que DEUS nos deu, a Natureza! Passamos por Guarapari de final bem por fora, muito vento, travado para não cair e com medo de não conseguirmos finalizar o projeto. Rodrigo Dariva estava em uma pior, Kitewave, Kite 11 e 30 a 35knots…
No anemômetro de Vitória foram registrados ventos acima de 40knots, loucura pura… Alex Léo 59kg Kitewave e um Kite C tamanho 9, resultado OVER!!!! A técnica era ir de popa com a prancha e o Kite no neutro da janela, mas mesmo assim era muita velocidade até que uma hora Alex Léo caiu e perdeu a prancha!!! Como se faz over pra resgatar a prancha de volta? quase impossível… Foi DEUS quem fez com que a prancha chegasse em Alex Léo, já Rodrigo sofreu mais ainda, caiu e a prancha entrou nas linhas com as quilhas pra cima fazendo o limitador do chickenloop ficar em baixo, acelerado, tendo o risco de enfiar a cara nas quilhas!!! Graças a DEUS que a prancha de soltou!
Mas o tormento ainda não acabara, a prancha do Rodrigo Dariva ficou par trás. Rodrigo Dariva, tentando fazer o bodydrag  para resgatar a prancha foi tenso, pois ele estava com a mochila, o que fazia peso e com vento "over" praticamente impossível. Foram 30 minutos de tensão, pois caso não resgatasse a prancha teria que voltar de bodydrag até a margem e perderia a prancha.Terror puro e no finzinho!!! Como vínhamos refletindo sobre a vida e agradecendo a DEUS todos os momentos, foi ELE quem fez com que a prancha chegasse em Rodrigo Dariva. Faltava apenas 5km para chegada, contornamos a situação com cautela e conseguimos finalizar o terceiro e último trecho. Após resgatar a prancha, fomos em direção a Anchieta, porém o vento só aumentava.
Os Kites em posição de 12:00h nos puxava para cima!! Tensão total!!!  Na chegada a Anchieta nosso desgaste já se tornava aparente e não aguentávamos mais nem mesmo segurar os Kites. Pousamos! Comemoramos muito nosso objetivo alcançado! Tiramos fotos e... bebemos muita água! Após guardar os equipamentos, sentamos em um restaurante e fomos comer... Uhuuu COMIDA! Ligamos para nossa amiga (mulher do Rodrigo Dariva) Viviane para nos resgatar em Anchieta que mais uma vez nos surpreendeu com sua total dedicação e atenção. Após chegada de Viviane, fomos em direção para nossas casas, mas tivemos que dar uma parada em Meaípe para degustar de uma bela moqueca Capixaba!!!! Fechamos assim nosso objetivo com sensação de dever cumprido e sabendo que tudo depende de nós basta ter perseverança e determinação.

Dados da arribada

Origem: Conceição da Barra
Destino: Regência
Distância: 126,56 kM
Temo: 6:40hs
Paradas: 2
Vento: 14/16knots


Origem: Regência
Destino: Vitória
Dsitância: 94,69km
tempo 4:10hs
Paradas: 0
Vento: 16/22knots



Origem: Vitória
Destino: Anchieta
Dsitância: 83,70km
tempo 4:06hs
Paradas: 1
Vento: 20/35knots


Média de Velocidade = 21,4 km/h
Media de distancia = 101,42 km / dia,

07/02/2013

Brazilian Nationals C30 one design -Brasileiro de C30, por Tarcísio Matos.


Loyal vence primeira etapa do Brasileiro de C30
Uma vitória e um segundo lugar obtidos nas regatas desta quarta feira, o descarte dos três pontos de seu pior resultado e o desempenho do Zeus garantiram ao Loyal, de Marcelo Massa, a vitória antecipada na primeira etapa do Campeonato Brasileiro da Classe C30, que termina nesta quinta feira em Florianópolis.
A briga mais séria agora é em busca da segunda colocação. Ao vencer a primeira do dia e chegar em segundo lugar na outra regata, Zeus afastou Katana da disputa pelo título e entrou na briga pelo segundo lugar. Apenas um ponto separa os dois barcos de Florianópolis e quem chegar à frente na última regata da série, programada para o meio dia desta quinta feira, leva o vice-campeonato.
As regatas desta quarta feira foram as mais emocionantes até o momento. O vento Nordeste, predominante nesta época do ano na região da Ilha de Santa Catarina, soprou firme e com velocidade entre 12 e 17 nós. Foi o ideal para que as tripulações explorassem o máximo de suas maquinas de regata e permitiu diversas opções táticas, tanto de ataque como de defesa. As trocas de posições se davam a cada cambada.
Katana chegou em terceiro lugar nas duas disputas. Corta Vento, em franca ascensão, cruzou a primeira chegada em quarto lugar e em quinto na segunda. Barracuda fez, respectivamente, o sexto e o quarto lugar, e Kaikias, de Rogério Capella, foi quinto e sexto colocado nas regatas do dia.
Pontuação até a quinta regata, com um descarte:
Loyal: 5
Katana: 8
Zeus: 9
Barracuda: 16
Corta Vento: 18
Kaikias: 22

06/02/2013

A Locamaxx e os barcos.

https://www.facebook.com/locamaxx
A Locamaxx Rede Netimóveis sempre teve os veleiros como sua marca registrada.
Acreditamos que o trabalho em equipe é a base do sucesso, e um barco de regatas resume tudo isto em correlação direta.
Liderança, sinergia, paixão, planejamento, controle, estratégia, muito treinamento ,estudo, foco e mão firme no leme, fazendo sempre as correções necessárias para um bom desempenho, com performance e segurança.
Acesse nossa fan page e curta!

Fernando de Noronha, por Mr . Roberto Sholl Bailly, vulgo Xeqmat o devorador de milhas.


Sensacional foto aérea do Phantom of the Opera chegando em Noronha, na Refeno 2012, numa foto enviada pelo amigo do ICB. Sensacional coincidência, grata surpresa, linda foto!



Roberto Sholl Bailly
4 fev (2 dias atrás)

Fotos.
O barquinho chegando em Noronha, de vela preta, só pode ser o Phantom!
RB

05/02/2013

Campeonato Brasileiro de C30, por Tarcísio Matos: Regata Longa.


Planadas no Norte da Ilha

As rajadas de vento Sul do início da tarde desta segunda feira ultrapassavam os 25 nós nas cercanias da Ilha do Arvoredo quando os primeiros C30 se preparavam para baixar os assimétricos e encarar o vento de proa que os levaria até a Ilha do Mata Fome, milhas ao sul.
Planada à planada, Loyal e Katana travaram uma briga tática desde o início da regata, 15 milhas antes. Marcelo Massa, comandante do barco paulista, dá o crédito da ultrapassagem sobre o barco de Fábio Fillippon ao conselho de André Fonseca, que os levou a optar pelo “caminho” da esquerda. “Fomos direto para o norte, jaibamos muito depois e chegamos no Arvoredo com vantagem. Depois foi administrar o contra vento”, avalia o vencedor da primeira regata da série que vai definir o campeão desta etapa do Brasileiro de C30.
O principal motivo que levou os dois barcos a montarem praticamente sozinhos a Ilha do Arvoredo foi a desatenção de metade da flotilha que, ao que parece, ansiosa para o início do torneio, partiu na largada errada.
A Comissão de Regatas definiu que os primeiros barcos a partirem para a regata de percurso seriam os inscritos na ORC, com os C30 logo em seguida, seis minutos depois. Mas não foi isto o que se viu. Dos que escaparam, Corta Vento foi o primeiro a retornar, assim que percebeu que Katana e Barracuda mantinham-se impávidos atrás da linha. Loyal, que também não interpretou corretamente os sinais da embarcação da juria, voltou e largou poucos segundos após o sinal para a Classe. Zeus e Kaikias, com os olhos na primeira boia, foram os últimos a perceber o erro e os mais prejudicados, amargando um longo retorno em contra vento para largar perto de dez minutos após o tiro, limite máximo de tolerância estabelecido nas instruções de regata.
“Mas na longa não larga todo mundo junto?”; “Eu pensava que sim, mas confesso que não olhamos para o quadro da CR”; “Não adianta reclamar, erramos e pagamos por isto”, eram as frases mais ditas e ouvidas no bar em frente à praia de Jurerê e no pátio da sede oceânica do Iate Clube de Santa Catarina – Veleiros da Ilha, clube de Florianópolis organizador do 26º Circuito Oceânico da Ilha de Santa Catarina, competição que abarca também esta etapa do Brasileiro de C30.
De volta à raia, desde o início, os dois ponteiros abriram certa vantagem em relação ao Barracuda, de Humberto Diniz, e Corta Vento, de Carlos Augusto Matos, que formaram um pelotão intermediário. Eram seguidos, ainda que de longe, por Zeus e Kaikias, barco que viria a ser a única baixa da competição. Uma avaria na adriça do gennaker, por boreste da Ilha do Francês, impediu a tripulação de baixar a vela e fez com que o C30 03, de Rogério Capella, retornasse à poita sem sentir o gosto do mar aberto.
 Foi uma regata rápida. As quase 40 milhas foram cumpridas pelo vencedor em 4 horas e 46 minutos, com média perto dos 9 nós. Levando-se em consideração o trecho de dez milhas de contra vento, entre as ilhas de Arvoredo e Mata Fome, a média de velocidade do C30 subiria para 10 nós.
Após a largada, em frente ao badalado balneário de Jurerê Internacional e com os balões armados, os barcos foram levados a montar uma boia posicionada 1,5 milhas ao norte, retornar em contra vento até outra boia junto à fortaleza de São José da Ponta Grossa e fazer um través apertado em direção à Ilha do Francês. Deixá-la por boreste e mirar a proa na boia localizada em Cachoeira do Bom Jesus, proporcionando um belo desfile de velas para os veranistas do balneário de Canasvieiras. A partir daí, marzão!
A perna da Cachoeira do Bom Jesus até a Ilha do Arvoredo garantiu os momentos de maior êxtase para os tripulantes dos barcos que se mantinham na regata, com a velocidade dos C30 beirando os 20 nós nas planadas proporcionadas pelas rajadas mais fortes e as ondas mais longas. O contra ponto foi a perna seguinte, entre Arvoredo e Mata Fome, 10 milhas de “vento na cara” e muita água sobre o convés. Antes, no canal entre as Ilhas do Arvoredo e Deserta, o Zeus teve que resolver problemas com a genoa 3 que se recusava a se manter na calha do estai de proa. Foi apenas no trecho de través folgado entre a ponta norte da Ilha de Santa Catarina e a ilha do Francês que aconteceu a única alteração das posições, com o Zeus ultrapassando o Corta Vento. “Foi no sufoco, os barcos andam juntos e ganhar uma posição é sempre muito difícil, precisa de muita luta”, admite o comandante Inácio Vandresen.
E assim terminou a regata: Loyal em primeiro, três minutos a frente de Katana. Barracuda foi o terceiro a cruzar a linha, 12 minutos depois, e com dois de vantagem para o Zeus, que precisou fazer forte marcação ao Corta Vento perto da chegada, para garantir seus dois minutos de vantagem sobre o quinto colocado. A tripulação do Kaikias assistiu de camarote a chegada a partir do bar do ICSC.
As demais classes que disputam o 26º Circuito Oceânico da Ilha de Santa Catarina apresentam os seguintes líderes: ORC – Miragem; BRA-RGS A- Bruxo; BRA-RGS B – Nemo; Clássicos – Cairu; Bico de Proa A – Xamego e Bico de Proa B – Blue.

Nesta terça feira, se as condições forem favoráveis, serão realizadas duas regatas barla-sota, com largada prevista para às 12 horas. A previsão indica vento leste, entre 7 e 10 nós de intensidade no horário das provas.

O Circuito Oceânico da Ilha de Santa Catarina é organizado pelo Iate Clube de Santa Catarina – Veleiros da Ilha e Flotilha Catarinense de Veleiros de Oceano e segue até o dia 7 de Fevereiro na raia de Jurerê. Conta 30 barcos inscritos nas classes C30, ORC Internacional, BRA-RGS, Clássicos e Bico de Proa. Além do Brasileiro de C30, a competição também é palco do Campeonato Brasileiro da Classe ORC.

Tarcísio Mattos
Ass. Imp. Classe C30

04/02/2013

Campeonato Brasileiro de C30, quem é quem!? Por Tarcísio Matos .


Os C30 do Brasileiro
A primeira etapa do Campeonato Brasileiro da Classe C30 inicia nesta segunda feira na raia de Jurerê, em Florianópolis, e o campeão será conhecido após a realização de até seis regatas previstas para os quatro dias de competições, sendo uma de percurso e até cinco técnicas.
A disputa faz parte da programação do 26º Circuito Oceânico da Ilha de Santa Catarina, organizado pelo Iate Clube de santa Catarina – Veleiros da Ilha. A segunda etapa está programada para julho, em Ilhabela, litoral de São Paulo, durante a Rolex Ilhabela Sailing Week.
O C30 é a mais nova classe de veleiros oceânicos do Brasil e é composta por pelos Carabelli 30, barcos de 30 pés (pouco mais de nove metros), desenhados e construídos exclusivamente para regatas. São barcos modernos, tanto na concepção hidro dinâmica como na utilização de compósitos de fibra de carbono em partes do conjunto. O peso reduzido da embarcação, somado à grande área velica, pode fazer com que navegue, em determinadas condições, mais rápido que o vento que o impulsiona. As regatas são regidas por regras rígidas e as tripulações são compostas por até sete velejadores, desde que a soma total de seus pesos não ultrapasse 520 quilos.
Dos seis veleiros inscritos, quatro são de Florianópolis – Corta Vento, Kaikias, Katana e Zeus - e dois de Ilhabela – Barracuda e Loyal.
Barracuda - C30 01 - Comandante Humberto Diniz – Sempre beliscando a vitória, o primeiro barco a ir para a água terá a bordo nesta etapa do Brasileiro o velejador olímpico Fábio Pillar, que será responsável pela tática da equipe.
Kaikias – C30 03 - Comandante Rogério Capella. Com tripulação exclusivamente amadora oriunda de classes menos competitivas na vela esportiva, Capella aposta no entrosamento dos amigos para enfrentar velejadores com maior experiência em barcos técnicos.
Corta Vento – C30 04 - Comandante Carlos Augusto de Matos (Guto). Foi campeão da Copa Veleiros de Oceano de 2012, competição organizada pelo Iate Clube de Santa Catarina – Veleiros da Ilha ao longo do ano. Tem como destaque o jovem velejador Daniel Platt Matos, que será o tático da equipe. Para a regata de longo percurso, Guto contará com a experiência de Paulo Shaefer em regatas e travessias oceânicas.
Loyal – C30 05 – Comandante Marcello Massa. Venceu tudo o que disputou até o momento. Sempre acompanhado de velejadores do primeiro time do esporte brasileiro, Massa contará com André Fonseca como tático e responsável pela regulagem da vela mestra. André, o Bochecha, já defendeu o Brasil em três olimpíadas e correu duas regatas de Volta ao Mundo.
Katana – C30 07 - comandante Fábio Fillippon. A tripulação é a mesma que venceu algumas vezes os campeonatos Brasileiro e Sul Americano da classe ORC Internacional com o barco anterior, que tinha o mesmo nome. É o atual vice-campeão brasileiro da classe C30.
Zeus - C30 08 - Comandante Inácio Vandresen. Venceu a regata Volta a Ilha, em dezembro, no mesmo dia em que foi para a água pela primeira vez e lidera o estadual da Classe. Com uma tripulação composta por jovens velejadores oriundos da escola de vela do ICSC e Fipa Linhares como tático e timoneiro, traz a vantagem do grande conhecimento da raia e de velejarem juntos há muitos anos.
Regata de abertura
É grande a probabilidade de que a regata de abertura do campeonato seja a de longo percurso. A definição será dada pela Comissão de Regatas até às 9h30 da manhã desta segunda feira, após avaliação dos prognósticos de vento emitidos pelos institutos meteorológicos. Até a noite de domingo previa-se a manutenção de vento sul com velocidade de até 18 nós. Para os demais dias da semana, a previsão indica vento leste e muito mais fracos. Caso seja esta a opção, os barcos largam às 11 horas em frente à sede de Jurerê do ICSC para uma regata ao longo da costa leste da Ilha de Santa Catarina, com previsão de término entre o final da tarde e o início da noite.
Fabrício Ness, trimmer da vela mestra do Kaikias, aposta nesta escolha. “A juria deverá aproveitar o único dia com previsão de ventos mais fortes e nos mandar para longe. E, de mais a mais, velejar pela costa da Ilha sempre é um enorme prazer para os olhos e um desafio para a tática. Estou ansioso pelo tiro de largada”.
Caso a decisão da Comissão de Regatas recaia para provas técnicas, devem ser realizadas duas largadas de barla-sota a partir das 12 horas.

O Circuito Oceânico da Ilha de Santa Catarina é organizado pelo Iate Clube de Santa Catarina – Veleiros da Ilha e Flotilha Catarinense de Veleiros de Oceano. Será realizado de 4 a 7 de Fevereiro na raia de Jurerê e a organização espera a presença de pelo menos 30 barcos das classes C30, ORC Internacional, BRA-RGS, Clássicos e Multicascos. Além do Brasileiro de C30, a competição também será palco do Campeonato Brasileiro da Classe ORC.
Fotos:

Zeus em treino na tarde de domingo, véspera da primeira regata.
Tarcísio Mattos
Ass. Imp. Classe C30

03/02/2013

Família Piccard: Auguste, Jacques e Bertrand. Três gerações de aventuras e conquistas formidáveis das fronteiras do inexplorado, das alturas as profudezas. Matéria enviada diretamente da suíça, museu dos transportes.

Prezados amigos , nautas e amantes da vela de plantão.

Neste familiar e deliciosos domingo, no seio do lar em companhia da família , reclusos do bem estar, sem por o pé na rua ao pé da letra, ficamos todos quietinhos assistindo a filmes de criança( O Lorax em busca da trúfula perdida), depois de um almoço ( delicioso, modéstia a parte) preparado com todo amor e carinho por este escriba , almoço este seguido de uma tradicional soneca, me ponho agora a trabalhar um pouco e escrever uma matéria no nosso blog, para não perdemos o costume e de levar aos amigos boa leitura, curiosidades,e outras cousas afins do universo que nos cerca, para alegrar nosso dia a dia.
Trieste, acima e abaixo


40 mil metros quadrados de cultura e história.



A matéria deste domingo, vou caprichar para vocês, alíás, só o tempo que passei estudando o assunto digo que ela já nasceu caprichada, e a faço com toda satisfação, hoje por que estou especialmente feliz e de altíssimo astral, talvez até pelo velejo de ontem , quando saímos no Phantom em companhia de bons amigos para um bordo a toa , com acepipes diversos e renomadas copas geladas , debaixo de um vento médio para forte singramos umas 15 milhas deixando na esteira todos os males possíveis.

O assunto de hoje, não é 100 por cento náutico, até para não sermos tão ortodoxos e navegarmos também por outras paragens, como já fizemos algumas vezes neste pasquim , e que de acordo com meus planos , se tornará mais constante este tipo de mudança de curso e variedades para termos um veículo de entretenimento cada vez mais prazeroso de ser lido e relido pelos meus queridos seguidore e visitantes.

A revista Avelok the yacht-man sailing magazine, é feita orgulhosamente sem fins lucrativos, e não tem a preocupação de ser um blog de notícias, e muito menos de só falar dos últimos acontecimentos do mundo náutico ou de grandes campeões. Nossa proposta é termos um pasquim eletrônico única e exclusivamente para levar assuntos agradáveis e proporcionar prazer aos leitores e simpatizantes, valendo-se muitas das vezes de fatos , curiosidades sobre pessoas anônimas do mundo da vela: o lado B da vela.

Acho que estou me estendendo muito, o jeb jeb tá comendo solto, e para finalizar os introdutórios, justifico a inspiração para esta postagem a uma visita que fiz na semana passa no museu dos transportes de Lucerna, na Suíça, onde em gélidas férias familiares no velho mundo , tivemos o prazer e a sorte de visitar este museu, onde me aguardava a o Orbiter 3, que me chamou demais a atenção, não só ele, e sim todo o contexto da familia de exploradores, e e resolvi então saber mais.

Do ar as profundezas, charge sobre Auguste, o patriaca.

Deixemos pois a conversa fiada de lado e vamos a pauta: A família Piccard.


Chegamos cedo ao prédio magnífico, as margens do lago, fomos diretamente ao café do Museu para nosso Breakfest, onde  simpaticos funcionários portugueses trabalhavam na cozinha, e que alí mesmo nos deram as primeiras informações das atrações , enquanto saboreávamos deliciosos croissants e tomávamos um cafezinho para espantar o frio.
Ao adentrarmos o ultra moderno e arrojado museu de 40.000 m2, que reúne todos os meios de transporte utilizados: das pirogas as astronaves, passando primeiro pelo setor das locomotivas onde gastamos uma meia hora.
Além das gigantescas dezenas de maquinas expostas,  uma maquete nos deixou maravilhados e ficamos por deliciosos minutos  apreciando os seus detalhes e seu funcionamento de precisão Suiça( ao pé da letra),

 em seguida passamos por um pátio e fomos para a área dos automóveis, que é simplesmente sensacional, com todos os tipos de carros que pode-se imaginar, dos primeiros carros aos fórmulas 1, tudo com muita interatividade e extrema criatividade , principalmente para as crianças. Meu filho de 8 anos ficou maravilhado com este museu, recomendo a todos que um dia passarem por Lucerna.
Auguste rumo a 17 mil metros, em 1933.

Auguste e Jacques

O orbiter 3 pousa no egito, após percorrer mais de 45 mil km na circunavegação

A  cápsula do balão de Auguste

O retorno do trieste a superfície.

Passando do prédio dos automóveis, para ao pavilhão aeroespacial, nos deparamos com um boeing no patio, ao lado de um DC-3,e tivemos a impressão que o melhor ainda estava por vir! E estava mesmo.
A belíssima ponte da capela, em Lucerna, o ponto mais fotografado da Suíça. Lar do museu dos transportes.
O setor é um sonho, o que se vê é simplesmente TUDO a respeito da aviação, da réplica do avião dos . irmãos Wright, a cápsulas espaciais, passando pela primeira asa Delta, pelos aviões da primeira e segunda guerra, e pela nave laranja fosforeçente, o ORBITER 3 de Piccard.

Avelok, e sua caderneta de anotações. Feliz da vida!

Acompanhei a aventura do Piccard em 1999, quando numa competição frenética e digna de um filme, os arqui rivais : O americano velejador, aviador, aventureiro Mr. Steve Fosset, o milionário Britânico Richard Branson e o Suiço Bertrand Piccard disputavam a ultima fronteira do mundo das aventuras do século XX,
fronteira esta superada pelo cavalheiro Helvetico ,ao pousar nas areias quentes do deserto do Egito,
O claustrofóbico interior da nave.
retornado da volta ao mundo de balão, sendo o primeiro a realizar a circunavegação no ar , movido pelo vento apenas . Bertrand , psiquiatra  de formação e especializado em hipnose, é filho e neto de outros  gigantes do mundo das conquistas épicas: Auguste Piccard, seu avô, o inventor do batiscafo( juntamente com seu irmão gemeo)e  primeiro homem a chegar a estratosfera num balão em 1933( a quase 17 mil metros), e seu pai Jacques Piccard, o primeiro e único homem a chegar no ponto mais profundo do oceano, as fossas Marianas , a bordo do basticafo Trieste, a 11 mil metros de profundidade.
Auguste foi inspiração para Hergé criar personagem na série Tintin.

Jacques

A nossa inconfundível mala verde limão avelok, saindo de paris rumo a Lausanne, onde de carro seguimos viagem.

Setor Piccard no Museu dos transportes da Suiça.


o lancamento de Auguste

A cápsula de 1933.

1933

O batiscafo construído por Auguste e Jacques.

Auguste


Eu conhecia a história do Trieste, até mesmo por que sou um fã de carteirinha dos relógios Rolex e a marca patrocinou e filmou a expedição,  onde o Trieste submergiu as profundezas abissais, sob a pressão de 1 tonelada por cm 2, levando um relógio amarrado ao lado de fora do bastiscafo para atestar a sua qualidade( vide vídeo), mas jamais ouvira falar do seu avô, tampouco a relação entre os três e as suas aventuras.
Naquele momento, ali dentro do museu, parado defronte a cápsula da ORBITER, lendo a história da família e vendo as fotos, fiquei maravilhado com o espírito de aventura, pela coragem, inovação, ousadia , determinação e planejamento destes obstinados de uma mesma família. Passei uma meia hora numa viagem mental nunca antes experimentada.


Para uma apresentação mais formal dos Piccard , recorro ao texto abaixo transcrito:

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Família mirou o ar e o fundo dos oceanosDA REPORTAGEM LOCAL
A família Piccard produziu várias gerações de exploradores e pesquisadores.
O avô de Bertrand Piccard, Auguste Piccard (1884-1962), fez os primeiros vôos na estratosfera em balões com cabines pressurizadas em 1931 e 1932. Ele atingiu um recorde de 16.201 metros de altitude, estudou raios cósmicos e foi o primeiro homem a ver a curvatura da Terra, visível nessa altitude.
Auguste em seguida mirou as profundezas, inventando o batiscafo. Junto com o filho Jacques (1922- ) mergulhou em 1953 a 3.150 metros no fundo do mar. Por subir à estratosfera e descer em fossas abissais dos oceanos, ele ficou conhecido como o homem "dos extremos".
O filho, pai de Bertrand, foi mais fundo. Nascido na Bélgica, Jacques, e o colega Don Walsh, chegaram em 1960 a uma profundidade recorde de mais de dez quilômetros no fundo do mar a bordo do batiscafo "Trieste".
Bertrand e Brian Jones voaram no balão Breitling Orbiter 3 a partir da Suíça em em março de 1999 para uma viagem sem escalas de volta ao mundo. O vôo percorreu 45.755 km e durou 19 dias, 21 horas e 47 minutos.
Auguste é considerado a inspiração do personagem Professor Tornassol, da história em quadrinhos Tintim, criado pelo belga Hergé, pseudônimo de Georges Prosper Remi (1907-1983).
A saga subaquática dos Piccard também virou samba. O compositor e pesquisador Paulo Vanzolini citou a família na música "Samba Erudito": "Fui ao fundo do mar / Como o velho Piccard / Só pra me exibir / Só pra te impressionar". (RBN)
 Bertrand Piccard agora se prepara a volta ao mundo num avião solar, o solar impulse, os acompanhe neste vídeo os preparativos:



Pois bem meus caros amigos ,  nautas e amantes da vela de plantão, a  magia e a atração que as grandes aventuras nos proporcionam, a viagem que elas nos levam são assuntos que por demais me interessam , tal qual as grandes aventuras pelos sete mares deste mundo!
Espero que tenham gostado do assunto de hoje, aproveitamos e desejamos uma semana maravilhosa a todos, e breve teremos a matéria sobre dois kite surfistas que fizeram uma "arribada" singrando todo o litoral capixaba, e uma outra saborosíssima matéria com o velejador, escritor e gourmet "Mauríçio  Rosa", que deixou a vida  "normal"em Brasília onde era funcionário de carreira dos Correios, e hoje leva a vida a bordo de um veleiro em Brachuy, uma coisa que muitos de nós temos vontade de fazer mas não sabemos por onde começar! 
Fiquem ligados e de vez em quando venham nos fazer uma visita! 
Bons ventos, e um beijo e um queijo a todos!!

Harry Manko, sempre com filmes sensacionais e gozadíssimos!

Um vídeo de compilações da Volvo Ocean Race, a volta ao mundo.

Os nós mais usados no mundo náutico, uma vídeo aula, aprenda para não chamar cabo de corda!