10/05/2013

Boas maneiras no mar. Manual do Yacht-man.


. Manual do Yacht-man.

Prezados amigos, nautas e amantes da vela de plantão, a partir deste número a revista velejar tem uma coluna denominada Manual de boas maneiras no mar, feitas por mim , e com o intuito de conscientizar a todos da importância das boas maneiras no mar. A cada edição iremos abordar um tema, sempre com ênfase nas boas maneiras, esta é uma forma que encontramos , com todo o apoio do Tonico( editor da Velejar(, para darmos nossa parcela de contribuição para uma navegação mais prazerosa e segura. Assim se os amigos compartilhares estas dicas, as chances de catequisarmos os infratores são bem maiores.Conto com vocês. um grande abraço do avelok!!
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Revista Velejar e meio ambiente :Manual de boas maneiras no mar.




Manual de Boas Maneiras no Mar – 1
Respeite os limites de Velocidade
Por Renato “Avelok” Avelar

Como amante incondicional do mar e dos hábitos cavalheirescos, aceitei a humilde e despretensiosa iniciativa de produzir esta coluna, a fim de melhorar a postura de alguns motonautas, pedindo a eles um mínimo de bom senso, pois o que vemos no mar é apavorante, ás vezes com tendências à loucura.
O mar não é uma estrada lisinha e sem buracos, como um autódromo ou uma Autoban, ele é um meio dinâmico e muda a todo instante. Os jets não são motos, assim como as lanchas não são carros e, obviamente, não possuem freios. Essas máquinas passeiam por uma “estrada” sem marcações, sem placas ou sinais, em um trânsito que parece livre, mas que exige muito mais cuidado do que as rodovias. Deslocar-se em marinas e portos pode ser perigoso e traiçoeiro.
É muito importante ter a consciência de que existem outras embarcações transitando por ali, com características de navegação diferentes, e você, estando com excesso de velocidade ou fazendo manobras radicais, gera enormes marolas, que poderão colocar seriamente em risco a segurança e o conforto dos demais.
As embarcações, ao navegarem no interior de marinas ou em locais de atracação, não deverão fazer ziguezagues. É mister que mantenham a velocidade abaixo dos 3 nós, evitando, assim, que, devido as ondas, os barcos atracados fiquem batendo uns nos outros, a contra bordo, o que provoca avarias e acidentes, além de um grande desconforto para quem está a bordo.
Lembre-se de que não adianta reduzir a velocidade em cima da hora, a marola vem com você e te passa, portanto, reduza antes. O mar é um ambiente dinâmico, propício ao convívio salutar entre nautas, damas e cavalheiros, portanto, faça sua parte e contribua para uma boa navegação.

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