07/11/2010

Acontece em Vitória a medição geral da flotilha,

Prezados amigos nautas e amantes da vela de plantão,
Neste fim de semana( 5 a 7 de novembro) estamos realizando o primeiro work-shop de medições da classe BRA-RGS/ACVO-RGS com a presença do Walter Becker( presidente nacional da classe), onde realizamos uma palestra aos medidores na sexta feira, e no sábado e domingo estamos fazendo em ritmo de mutirão a medição de todos os barcos da flotilha.
Esta iniciativa, que teve adesão abslouta da flotilha ACVO, visa incentivar os velejadores capixabas a participarem de eventos nacionais e locais, e além de tudo estarmos 100% adequados a regra, tal como as suas alterações para 2011.
Agradecemos aqui ao Walter Becker pelo profissionalismo e empenho e colaborar com a evolução da vela nacional, na maior classe ativa do país, e de dar sua contribuição aos capixabas , trazendo desta forma uma evolução qualitativa e quantitativa recheada de consistência e equilíbrio aos velejadores da classe BRA-RGS.

Bons ventos a todos!!

Mensagem dos amigos do Keekee, com uma imagem belíssima !




Para nossos amigos do Phanton
Parabéns pelo desempenho em 2010 ,Abraço da tripulação do Keekee
Posted by Picasa

04/11/2010

Resumo do ópera em 2010, fechamento da fatura. A síntese e a base do esporte: a gratidão.


Campanha 2010 veleiro Phantom of the opera locamaxx, prezados amigos nautas e amantes da vela de plantão, depois de muitos dias em notícias vamos aos relatos!

Foto: Campanha de marketing da Locamaxx, nosso patro-eutrocinador.


Chegando em casa agora neste minuto, depois de 8 dias envolvidos em regatas e fechando o ano de 2010.
Ano este que será inesquecível para nossa equipe, assim sendo eu deixo registrado e publicado  aqui os meus agradecimentos especiais a todos que participaram desta enorme faina, que começou ano passado em Búzios( 2º), depois no circuito rio( 2009,  5º), de novo em búzios 2010( 2º), ilhabela 2010(4º geral e destaque para a Vitória na Alcatrazes por Boreste num mar de gente grande), Santos Rio 2010( o maior resultado de nossa carreira , 2º na regata mais importante do Brasil) e mais uma vez o circuito Rio 2010( 3º empatado com o keekee que ficou com o segundo e levou devido a Vitória na última regata).
Velejamos com o coração e com a alma, fizemos o que pudemos , mais a faina continua ano que vem, e degraus serão subidos!!
Então vamos ao que interessa:
Os agradecimentos e os créditos!

Muito obrigado a todos que ralaram comigo nesta empreitada( e a todos que torceram e acreditaram nestes grupo de malucos), priorizando a vela e os compromissos com as regatas, sem estes caras que falarei abaixo nada aconteceria, eu somente toquei o timão do barco e juntei o grupo, o resto foi pura sinergia e fruto do esforço individual de cada um destes cabras macho da peste que assombraram as raias junto com o fantasma, yacht-man da patente  do Jens meu nobre e sábio amigo que navegou 500 milhas num tiro só para levar o Phantom para a largada  em Santos, que me ensina muito sobre a vida  e espiritualidade, um gigante  que na regata Santos Rio escolheu a rota que nos rendeu a mais espetacular e surpreendente colocação em todas as regatas que já participamos, num contra vento alucinado de 220 milhas, com mar enorme e vento para burro a noite no breu total, fazendo turnos comigo de 2 em duas horas, trimando a nave ao máximo, sem refresco, chegando ao rio debaixo de um suduca de 40 nós , quase junto com o malbec 36, obtendo um GLORIOSO e muito-muito mesmo honrado segundo lugar geral, no meio de barcos grandes e de ponta.
Rota do fantasma na Santos Rio, feita pelo nosso localizador "spot".


Romãozinho Durão, que meteu a cara e foi com Jens levar o barco pra Santos, mesmo sem nunca ter feito um velejo destes.
Marcelo Gama da Tourlines, meu caro amigo de terra e das antigas, que se meteu nessa aventura conosco e que inventou um novo termo náutico,  COZINHEIRO DE CONTRA-VENTO, que é 10 vezes mais punk que cozinheiro de “mão cheia”, um homem que cozinhou bacalhau ao Zé do pipo ( desfiando bacalhaou e cortando os temperos sentado no chão da nave)debaixo de um porradeiro do" tapete" na Santos Rio, que fez costelinha assada, que fez bruschetas e manteve o nosso moral lá em cima todo o tempo, ao Silvão Martins , amigo velho que se juntou ao grupo e veio morro acima até o rio na regata off-shore.

Legenda da Foto: Léo de boné Azul, Marcos Albuquerque dando Tinindo, Jens ao Timão, e Storm de colete, foto feite em regatinhas capixabas.


 Ao Lucky , meu irmão de fé, pelo esforço sobre-humano no circuito Rio onde fez proa, tática e catracas( bateu corner e cabeceou), quase enfartando( e ficou 100% calmo!!), este cara que é o coordenador técnico, o engenheiro, o tático, o que junto comigo mete a mão na massa, que mergulha na água podre do Rio para tirar plático do hélice, ele  é o gênio da equipe( a este cara eu devo muito!!)
 Ao Léo pelo esforço e foco na proa, e também  pelas velas rasgsadas(kkk) e nas horas de nervosismo do calor das regatas manteve junto o princípio do grupo

 Ao Fabiano que mandou bem demais na vela grande, e no trim do traveller, dando-me dicas de rumo e cantando a regata como ninguém, além de ralar comigo na água, rala também em terra na Locamaxx.
O Marcos Albuquerque, secretário novato mas um “monstro”, caladão mas sempre com a faca nos dentes, aguerrido ensinando o cavalheirismo a todos nós, sem palavras e com muito muitos gestos, este faz curso para anjo.
O Mac, que embora não treine conosco pois mora no Rio, mas que está em todas conosco sempre no maior alto astral, e que vibra com tudo que fazemos!!
Meu muito obrigado também ao Julinho, que não pode estar conosco no circuito rio , mas que esteve em ilhabela e buzios, e mostrou ser o melhor proeiro do Espírito Santo de todos os tempos, esse garoto é um gigante! Obrigado também ao Dudu Miojo que recém casado teve que se “aposentar” do Phantom.

Meu muito obrigado a turma do “suporte e infra” :
Os Irmãos Blacpain de Buzios, pelo apoio e transporte do barco na BSW, ao Cuca a Sra Anne , ao Elton Ramirez e ao Sr Pedro Paulo Petersen pela organização britânica dos eventos e da CR, ao pessoal do KeeKee que faz a gente se virar para tentar andar junto com eles, a Sra Valéria  Ravani do Jazz pelo cavalheirismo, ao Ralph Rosa do Lucky que tremulou a bandeira do ICES junto conosco no seu lindo Malbec 36, e que nos deu o prazer da companhia em Ilhabela , Santos Rio e circuito Rio, e do alto de seus 69 anos mostra o que é gostar de velejar a uma geração interira.
 Ao Valdir Petersen e ao Walter Becker ,  pessoal da BRA_RGS, ( agradecimento especial ao Walter que virá depois e amanhã a Vitória para medir todos os barcos da flotilha capixaba) , obrigado também aos confrades da RGS pelas dicas no nosso grupo de discussões no Yahoo em especial ao Tarcísio de Floripa e ao Fernando Mendonça de Vitória, nosso maior torcedor!,  ao Arnaldo da Cognac que trabalhou com afinco nas velas pretas que fizeram um sucesso danado e que no vento forte tem ótima performance, ao Maurício Santa Cruz, o tri campeão mundial de j24, o “Santinha” (www.velassantacruz.com)que costurou 2 balões e uma buja de madrugada entre uma regata e outra no Rio( um show de profissionalismo), ao marinheiro do Phantom o Gilvan que cuida do barco com todo carinho , ao Marcio Richer Soares do ICRJ (e ao seu parceirão  Gunter Muller) sempre disponível para as dicas de reparos e regulagens de mastreação, mesmo que por telefone, obrigado ao pessoal da Nautos pelo apoio e pronto envio das peças que fmos quebrando neste caminho.


Agradecemos ao Comodoro do ICES Geraldo Carneiro pela ajuda do pagamento do Skipper para retorno de Búzios e Ilhabela, tal como pelas inscrições de Ilhabela, e por ter quebrado uma barreira incômoda para nossa equipe( confrontando uma norma antiga do clube) , mesmo que já em novembro, liberou o acesso a nossa equipe para entrarem e treinar livremente no nosso clube sem a cobrança dos convites a cada saída, um gesto marcante embora pareça simples, mas que demonstra o quanto iremos evoluir pára desenvolver a vela aqui no estado.

E também aos comodoros do ICAB em Búzios, do YCI de Ilhabela , do ICS deSantos e do ICRJ no Rio, pela sensacional acolhida e pelas facilidades ofercidas a todos os velejadores, sem falar na sensacional organização, com destaque especial ao ICAB , um clube 100% de velejadores, e também ao Francois Moreau,  presidente do conselho, velejadore de alta classe e gente da melhor qualidade do ICRJ.
Agradecimentos extra superiores, as nossas esposas e familiares e amigos queridos que “agüentaram” esta divisão de atenção entre a vela e eles,  mesmo “enciumados” apoiaram e torceram como ninguém o fez, minhas mais profundas reverências a vocês, minha esposa Flávia em primeiro plano pelo companheirismo e compreensão( ela deixou os armários  embutidos para segundo plano para a gente poder investir na campanha e nas viagens do barco)e meu filho Dudu pela vibração alucinada com nossas regatas e pela alegria sincera e profunda de me ver voltar para casa depois de muitos dias no mar, me recebendo com um abraço interminável e dormindo na minha cama para ficar bem perto e matar a saudade do papai!!

Obrigado Seu Wallace( papai), por ter me dado educação e me apoiado na vela desde meus 8 anos, mesmo nunca tendo velejado na vida, me dando o possível e o impossível para fazer a vela acontecer na nossa vida( como no episódio do naufrágio do Don-Don, junto com Chiquinho, esta será uma matéria a parte, mas que ocasionou a falta de barcos de apoio no clube na época, e que meteu a mão no bolso e alugou por anos barcos de pescadores para fazer a CR sem ajuda e reconhecimento de ninguém , também me levando para os brasileiros de optimist , completamente sozinhos e sem apoio viajando da Paraíba a Santa Catarina, com um bordo em Brasilia com uma Belina 1 caindo aos pedaços e com o barco no teto), que me ensinou a ser homem e amar as pessoas pelo que elas são e não pelo que elas tem, papai é um homem respeitado de fato dentro dos meios onde viveu devido a sua integridade e coração gigante, o que me enche de orgulho.
Mac, Avelok, Sua Santidade São Torben e Fabiano.

Por fim agradeço a equipe da LOCAMAXX, a minha empresa, equipe esta que faz em terra o que fazemos no mar( trabalhar com amor e foco), e que mantém a coisa rodando no azeite enquanto estamos fora eu e o Fabiano, Trimer do phantom e gerente de vendas da locamaxx.
Neste esporte, a gente aprende que o que importa não é competir, o que importa é fazer um milhão de amigos, de deixar um legado por onde passamos, de levar Brasil afora nossa alegria de viver e tratar com toda a necessária seriedade dos nossos sonhos, para que assim tenhamos empenho e vontade de avançar em todos os níveis e fatores que compõe a nossa vida: Deus, Família , Esporte, Amigos e Trabalho.

Velejar e competir nós faremos com e contra todos, mas a bordo no Phantom, só faremos com e como os cavalheiros, muitas vezes também como cavaleiros...
...Cavaleiros templários é claro!
Obrigadaço a todos vocês!!!!

Luciano Sechin
Bons ventos a todos, e breve teremos fotos!!

25/10/2010

Refeno 2010 por Felipe Caire, nosso futuro cidadão Vitoriense honorário.

Refeno 2010
Esse ano a Refeno contou com um número recorde de veleiros, isso graças a união do Crucero de la Amistad, que trouxe cerca de 40 veleiros vindos da Argentina, com com o Cruzeiro Costa Leste no Rio de Janeiro. Dos 142 veleiros inscritos, apenas 94 cruzaram a linha de chegada. Uns desistiram por falta de tripulação, outros por quebra de mastros antes mesmo de chegarem em Recife e outros receosos com o forte vento.
Os dias que antecederam a largada foram repletos de ventos SE acima de 20 nós, uma condição ideal para seguirmos até Noronha. Contudo, com a força constante do vento, as ondas já encontravam-se formadas e todos esperavam por condições duras durante a regata.


A largada! Esse ano vários veleiros que se encontravam fundeados no Cabanga tiveram que madrugar para conseguir sairem com a maré cheia e não ficarem encalhados no canal que separa o clube do porto do Recife, com isso acordamos por volta das 4:00h e fundeamos próximo ao Marco Zero.
Por volta das 10h começamos nosso breve curso de vela para deixarmos todos nossos tripulantes confortáveis a bordo e cientes de suas funções, trocas de turno, segurança e tudo o que envolve uma travessia em mar aberto. A bordo éramos 3 experientes velejadores (os irmãos Caire que começaram velejando na barriga da mãe e Karen Riecken que começou a velejar desde criança), 7 tripulantes e uma equipe de reportagem, cinegrafista e repórter.

Ficamos apreensivos com o vento, que simplesmente havia sumido e com a chuva que caiu durante a manhã, mas logo depois da largada o vento voltou com força.
Largamos às 15:20h com ventos ESE de no máximo 8 nós, logo que passamos o molhe do Porto do Recife as ondas começaram a aparecer, o vento foi aumentando progressivamente e manteve-se na média dos 20 nós durante toda a primeira noite. Alguns barcos começaram a desisitir por causa de avarias.

As ondas começaram a quebrar no costado e deixaram a viagem bem molhada durante as primeiras 20 horas, o barco velejava bem, surfando nas ondas, contudo a navegação para os novatos começou a ficar desconfortável. Resolvemos diminuir a velocidade e proporcionarmos mais conforto para todos. Com isso nossos concorrentes foram nos deixando para trás.
Nosso objetivo esse ano não foi o de ganhar a regata, mas sim proporcionarmos uma travessia segura, agradável e o mais confortável possível para todos nossos alunos. Com isso a travessia torna-se mais longa, mas muito mais prazerosoa para todos.

Faltando pouco menos de 40 milhas começamos a avistar o Pico de Noronha, com seus 323 metros de altura, logo em seguida o tempo começou a fechar e um enorme Pirajá cobriu toda a ilha, trazendo muita chuva e ventos de até 40 nós. Já eram cerca de 18h, resolvemos abaixar uma das velas de proa e seguirmos com média de 8 nós até a Ponta da Sapata.
A síndrome de “terra à vista” já havia se instalado em todos, a ansiedade aumenta, a vontade de pisar em terra firme cresce, o enjoo simplesmente desaparece, todos ficam mais dispostos e arrumando suas coisas para pisarem em terra.
Passamos a Ponta da Sapata por volta das 20h, o mar estava forte com diversas ondas no local de fundeio, fundeamos longe da praia, desembarcamos parte da tripulação e fomos dormir um merecido sono.
A travessia em si teria sido muito mais rápida se a bordo tivessemos apenas pessoas experientes ou se tivessemos obcecados em chegarmos rápido e deixarmos de lado o conforto e a segurança de todos que estavam conosco, contudo nosso maior objetivo foi de levarmos um pouco da emoção da travessia, da festa da regata, do espírito competitivo e do companheirismo dos cruzeiristas que participam da Refeno.
Segundo a comissão organizadora, esse foi o ano com as condições de vento e mar mais fortes durante toda a travessia.
Realizar a travessia de cerca de 300 milhas em mar aberto, chegar em Noronha velejando e aproveitar as maravilhas da ilha é uma experiência que todos que amam o mar deveriam ter, a sensação de conquista ao avistar o Pico de Noronha não tem preço. E fazer tal travessia durante a Refeno é certeza de segurança, já que temos em média 100 veleiros e 2 navios da Marinha prestando socorro a todos os que precisam.
Noronha continua linda e organizada, os preços estão cada vez mais acessíveis e pode-se ficar hospedado e comer bem pagando preços honestos. Vale ressaltar que quase toda alimentação vem por mar, durante uma travessia longa e dispendiosa, que isso tem que estar incluído no preço das mercadorias. Mesmo assim, paga-se R$ 15,00 num bom PF, pousadas a partir de R$ 60,00 por pessoa.
Preparem-se que ano que vem tem muito mais!

Felipe Aristides Caire,
20 de outubro de 2010.

24/10/2010

Próxima edição, matéria especial em homenagem ao Marcelo Ferreira, o grande( e enorme) Playboy!!

Nem só de timoneiros e comandantes a história é escrita, assim sendo , na próxima edição estamos preparando uma matéria exclusiva sobre o mais gente fina dos velejadores, uma peça chave de duas medalhas olímpicas, um cara autêntico, franco, objetivo, divertido e descontraído, exemplo para os que acham que sabem tudo e que são os "caras".
aguardem!!

23/10/2010

"Eu passo por uma rua, que passa por muitos países, se não me vêem eu vejo e saúdo meus velhos amigos! "( Drummond de Andrade)

Qual seria a expedição perfeita, perguntou Mac'Enroy?

Naquela longínqua tarde de 1920,após um  dia de verão sufocante e também extasiante em face a série de  regatas disputadas em seus novíssimos one design boats, literalmente com a faca nos dentes, os três amigos  davam uma atenção ao barco e cuidavam da faina .
O tempo passava voando, entre um comentário e outro lavoro seguia em ritmo acelerado,  o grupo formado por Mac'Enroy, Stanley Clifford, e pelo italiano Máximo Tedesco, sagrara-se naquela manhã o grande vencedor de 3 das 5 retagas da copa "Tansmanian" e já preparavam o barco para as regatas da semana seguinte, a fim de defenderem o título.
Com o fim do trabalho ao cair da tarde seguiram para o Pub para tomar algumas cervejas e celebrar a performance nas regatas e a vida ( este segundo motivo,  o faziam semanalmente),  e durante o caminho, conversavam sobre os grandes feitos dos recém criados heróis , os grandes aventureiros e desbravadores de terras inóspitas, que nas duas primeiras décadas do século com suas fantásticas expedições elimiram todas as fronteiras do desconhecido.
Após algum tempo em silêncio, caminhando ofegantes enquanto subiam a  suave colina que terminava as portas do Pub "Almirante Benbow", Mac'Enroy profere aquela perguta que daria origme a frase mais famosa pelos 30 anos seguintes em toda a Tansmânia e talvez em toda Austrália.
-Meus caros amigos, quem de vocês poderia me dizer  qual seria a expedição ideal?
Prontamente Stanley com seu ar professoral  imposta a voz , buscando um dó de tenor lá no fundo da garganta e responde, antes pigarreando :
-( aham)Ora, ora, a expedição ideal... a expedição ideal  deveria  ter a técnica de Scott , somada  a velocidade de Amundsen, esta sim seria uma empreitada perfeita!
Caminhando dois passos atrás vinha o Italiano, sempre muito perspicaz e sacana, as vezes até mesmo sarcástico, não á toa se chamava Máximo.
 Meio que resmungando ele profere a famosa máxima (em italiano), tentando desta forma dar um ar ainda mais aristocrático as sua observação:
-La spedizione ideale avrebbe la tecnica  Scott e  la velocitá di Amundsen, ma dal santo Dio che ci protegge, se tutto va storto prego che il vostro capo è Shackleton.
A expedição ideal teria a técnica de Scott e a velocidade de Amundsen, mas por Deus, se tudo der errado reze para que Shackleton seja seu chefe.
Na foto tirada por Mr. Montgomery Jonhson com uma Roleiflex vemos Stanley Clifford em primeiro Plano, Máximo Tedesco de macacão e chapéu, e Mac'Enroy ao fundo, em manutenção do belíssimo one design "Sweepstake Marriot"

Have fun in Amsterdam! !! Direto de nosso corresponde das terras baixas.

Meu Grande amigo , nauta e consagrado arquiteto, Carlos Eduardo Lacerda,
Em passeio entre cores e canais , jovens e sorrisos, no local onde a juventude é eterna,  caminhando por ruelas estreitas, de repentemente encontra o barco da volta ao mundo em frente a sede da Delta Loyd, um gigante de 70 pés num local insólito, imagina o trabalho que não deu para colocar a nave lá!
Defronte ao barco que estava aberto a visitação, com uma fila de 1 kilômetro, ele parou e tirou esta foto espectacular.
Prova que as ações de marketing dominam a nova onda da publicidade, e tendo um mote como este , só podemos aplaudir ... e babar também!
Have fun , em Amsterdam!

The Star of commitments?? I dont think so.



Sir Ernest Shackleton & The Endurance



Estes foram os homens selecionados para a viagem "Imperial Trans-Artic expedition-Endurance.
Todos são fodas mas os fodaços são os nomes em azul, ao lado a qualificação de cada um deles;
"Frank Worsley-Captain
Frank Wild Second-in-Command
Lionel Greenstreet-First Officer
Tom Crean-Second Officer
Alfred Cheetham-Third Officer
Frank Hurley-Photographer
Robert Clark-Biologist
Leonard Hussey-Meteorologist
Reginald James-Physicist
James Wordie-Geologist
James McIlroy-Surgeon
Huberht Hudson-Navigator
Thomas Orde-LeesSki Expert and Storekeeper
Henry McNeish-Carpenter
John Vincent-Boatswain
Alfred Kerr-Engineer
Walter How-Seaman
Timothy McCarthy-Seaman"[He] is the most irrepressable [sic] optimist I've ever met,"Worsley
Sob o comando de quem eles mesmo chamavam de "Boss": Sir Ernst Shackleton.
A expedição partiu em 1914, com uma tripulação de 28 homens , verdadeiros Yacht-Men a bordo do Endurance, um barco movido a vela e a vapor( com 3 caldeiras) de 350 toneladas, construído na Noruega, capaz se viajar a 9 - 10 knots, ou seja um excelente barco , seguro rápido e apto a enfrentar o mais duro dos mares.
Em 18 de janeiro de 1915, definitivamente, ficam presos no gelo, a agonia dura até outubro do mesmo ano.
Para passar o tempo os homens cantavam , cuidavam do barco, jogavam futebol , escreviam , reuniam-se no  salão do Endurance( o qual se referiam como Ritz), treinavam os cães e organizavam corridas de trenó, liam e organizavam torneios jogos de baralho, faziam um pouco de tudo para manter o moral alto. Sempre ocupados e em rígida disciplina, mesmo para as coisas mais tolas( aparentemente)
Em outubro o gelo começa a esmagar o barco os mastros desabam, e atripulação salva o que pode, e em 21 de novembro de 1915 ele afunda definitivamente, completamente esmagado pelas placas de gelo, mas não levando consigo a esperança e a confiança depositada no "chefe" .
Os exploradores ficaram a deriva nas banquisas de gelo, o frio chega a 26 graus negativos, o inverno vem com uma noite sem fim que dura 6 meses de breu absoluto.
Finalmente o gelo começa a se derreter e eles partem em busca de salvação em seus pequenos botes.
Em abril de 1916 desembarcam na ilha Elephant, depois de navegaraem por 1.000 milhas a deriva nas banquisas , e depois durante mais uma semana  navegando com os botes salva-vidas, eles enfrentaram todos os tipos de adversidade possíveis e imagináveis.
As coisas estavam difíceis, precisavam de ter confiança, pois um resgate ou uma expedição pareceia agora impossível.
Shackleton , "the Boss", resolve partir em busca de ajuda ,  e com mais 5 homens se lança ao mar em um barco a vela e aberto , com apenas 22 pés o James Caird, uma espécie de baleeira/escaler, num mar gelado e com ondas gigantes e ventos fortíssimos, o pior mar do planeta o DRAKE, para navegar 800 milhas até chegarem as ilhas Georgia do Sul, graças a perícia do capitão Frank Worsley, que se guiou usando o sol como bússola.
Depois de 17 dias no mar, desembarcam em um glaciar a 17 milhas de uma estação baleeira, ainda tiveram que atravessar geleiras e montanhas de mais de 2.000 metros de altura para encontrar os caçadores Noruegueses, lá chegando a primeira coisa que Shackleton pergunta é se a guerra já havia acabado.A resposta foi:- não, a europa enloqueceu o mundo enlouqueceu!
Recompuseram-se com poucas horas de sono, recuperam as forças e imediatamente inciam o planejamento da próxima expedição:O resgate da tripulação do Endurance, seus companheiros.
Em agosto de 1916, depois de 3 tentativas frustradas , o pequeno barco Chileno "Yelcho", chega com êxito aos náufragos e os resgata.
Depois de 22 meses, passando por todo tipo de provações, todos os 28 homens retornam para o lar , como protagonistas da maior epopéia da história da navegação, além de ser na minha opinião o maior case de liderança da história mundial em todos os tempos.
As viagens/expedições de Shakleton.
Em 1901-1902- Discovery expedition
Nimrod Expedition -1907-1909
Imperial trans artic- 1914-1916
Em 1921 , Shackelton parte para sua quarta e última expedição, ( Shackleton-Rowett expedition), ao chegar no Rio de Janeiro, o "chefe " sofre um ataque cardícaco , mas se recusa a retornar a Inglaterra e segue sua jornada, 2 meses depois Shackleton tem o derradeiro e fatal ataque e morre nas Ilhas Georgia do Sul, onde descansa até hoje.
Este cara foi o maior dos maiores exploradores, um lider nato e absoluto. 
God save the boss!!!

22/10/2010

Túnel do tempo, por Mário "Zezé" Keppen Aguirre, Cmdte do Sirius III

Caríssimos, 



Creio que esta foto foi tirada pelo meu pai em 1977. 
Tempos mágicos e inocentes da nossa pré/adolescência que não voltam mais. Tempos em que acessavamos o clube pela ladeira do Sacre Couer e que o clube consistia somente do "iatinho", da garagem de vela com a rampa dando direto para o mar. Tinha também a oficina do finíssimo e sempre prestativo carpinteiro Seu Ailton - após seu falecimento terminou uma era do ICES. Uma era em que os veleiros, maioria absoluta, eram de madeira, até a chegada dos modernos Laser, mais tarde classe olímpica. Tempos em que os associados eram apenas as tradicionais e amigas famílias de Vitória. 

Hoje, século XXI, os tempos são outros bem diferentes. O clube está maior, mais moderno, mas, da mesma forma, maiores são os problemas e mais complexa a sua administração. Quanto ao quadro social, eu diria, "esquizito"... Dividido em grupos de poder e influência, cada um "puxando a sardinha" para o seu lado. 

Como eu disse antes, infelizmente, os velhos tempos não voltam mais e temos que aprender a conviver em harmonia com esta nova realidade. 
  
Forte Abraços, 
Mario Aguirre

17/10/2010

Jörg Bruder, o mito da vela brasileira.

Prezados amigos nautas e amantes da vela de plantão, aboletado na torre de comando numa noite fria de outubro, me debrucei na Web por algumas horas a fim de fazer uma pesquisa e compartilhar com vocês a trajetória deste ídolo, e confesso que o material disponível na internet é pequeno, apesar das inúmeras tentativas que fiz.

Temos um material interessante do site do YCSA e outro até mais completo no maresenavegantes.com.br, mas ainda consegui encontrar algum material em sites que não falam "português" para ilustrar a matéria, encontrei algumas fotos feitas no Mundial das Bermudas de alta qualidade e a cores, no site do Finn-Itália, e outras interessantes no site Finn-Dinamarca.
 Assim sendo , quem tiver fotos do Bruder , envie para a gentre publicar aqui  nesta matéria e compartilhar com os velejadores do Brasil afora.

Jöerg Bruder ,
O maior velejador de Finn de todos os tempos  teria hoje 73 anos de idade e se bobear ainda taria dando trabalho andando sempre a frente e inovando materiais , mas infelizmente sua vida fora ceifada muito cedo num golpe brutal do destino em 1973, com apenas 36 anos de idade, quando ia para o Mundial de Finn em busca do tetra campeonato consecutivo , no pior acidente aérea da aviação Brasileira até então, que deixou 113 mortos, e apenas 11 sobreviventes.

 O Vôo 820 do 707 da Varig,  pegou fogo devido a um cigarro na lixeira do banheiro, e fez um pouso forçado  há apenas 1 minuto da cabeceira da pista em Orly, em 11 de julho de 1973, embora bem sucedido o pouso, a cabine já velava a maioria dos corpos dos passageiros, devido aos gases tóxicos exalados( exceto 1, e os  10 tripulantes),o vôo partiu do Rio com Destino a Paris, onde morreram também Júlio de Lamare( o célebre jornalista ) e Filinto Müller( o então Presidente do senado), e o famosos cantor Agostinho Santos.


Nascido em 1937, Joerg começa a velejar com 5 anos de idade, somente com 22 participa de suas primeiras regatas em seu clube de coração , o mesmo de Scheidt:  O YCSA( Yacht Club de Santo Amaro), na represa de Guarapiranga, iniciando ali uma trajetória de sucesso e glória
Mundial do tri, 1972

Mundial nas Bermudas .

 Hoje Joerg Bruder é nome de ruas, de escolas , de troféus e de torneios esportivos em várias modalidades, e principalmente da cobiçada taça da classe  Finn que pega emprestado seu nome, servindo um póstuma  e justa homenagem a este ídolo de gerações, e o numeral de sua vela é usado como homenagem no batismo da maior escola de vela de oceano do Brasil, a BL3.



A carreira no Finn e no Star:

Em 67 , nos jogos Panamericanos de Winnipeg ele conquista o seu primeiro ouro , nos jogos de 71 do Pan em  Cali mais um ouro, em 68 foi terceiro colocado no mundial da classe Finn, em 69 Joerg fica em segundo, em  1970 , com a maior flotilha de todos os tempos , reunindo 180 barcos, Bruder fatura seu primeiro mundial, repetido em1971 e 1972, ano que também participa  dos jogos do setembro negro,de Munich, obtendo um magnífico  quanto lugar na classe Star, e ainda  no mesmo ano consagra-se vice campeão mundial da classe Star em Caracas.

Mundial de Finn 1970, bruder em 4º chegando a bóia.

Deteve por décadas a proeza de  ser o único tri campeão consecutivo na classe Finn , até hoje só tiveram este resultado, ainda assim não consecutivos, um alemão em 63/66/67 um dinamarquês em 85/84/85 , um sueco em 94/97/99, e que somente em 2004 fora desbancados por ninguém menos que Ben Ainslie . 
No âmbito nacional, Bruder foi campeão Paulista de Finn por 11 vezes, Brasileiro por 5 e na Classe Star obteve também o penta campeonato em S.P.

Bruder e seu Finn Neguinho.
Na segunda foto e na primeira foto, ele com os amigos no Mundial da Bermudas

Bruder será o eterno tri-campeão invicto, pois o destino o levou e junto a taça original do Mundial de Finn que desaparecera para sempre entre os escombros do avião destruído e carbonizado, talvez derretida pelo fogo, talvez levada por são pedro ou eólo, taça que nenhum homem que viva sobre a terra e sob o céu  jamais alcançará o olhar ou colocará as mãos pelo menos uma vez , quem dirá 3.
Além da carreira de velejador, Bruder em parceria com o austríaco Hubert Raudaschl inovou a classe Finn com seus mastros flexíveis, e suas revolucionárias velas, que faziam um condunto imbatível, e levaram a padronização da classe em mastros de alumínio para eliminar a vantagem obtida pelo seu desenvolvimento do equipamento.

Vou contar uma historinha de um trecho da minha vida e do início do meu facínio por Bruder.
O ano era de 1978, e eu acabava de voltar da aula no colégio Sacre-Couer, localizado no alto da Ponta Formosa, na Praia do Canto , onde todos os dias ia caminhando , ida e volta. A distância parecia maior que de fato era, talvez pela ansiedade mirim que meus 8 anos pré -adolescentes manifestavam , talvez pela ladeira que tinha que subir e descer, onde eu utilizava um atalho não convencional pelo meio do mato para cortar caminho, ou até mesmo pela vontade de chegar logo em casa e sair para andar de bicicleta, na época minha diversão predileta, ou de contar os dias para  o fim de semana quando eu ia velejar com meu amigo Laurentino Bicas no seu optimist Zebrinha, na função de "proeiro", para mim um mundo novo que se descortinava e me efeitiçava.
Naquele dia, ao chegar em casa papai estava me esperando, e eu não entendi bem porquê. O trabalho na Vale do Rio doce , onde Seu Wallace, engenheiro metalurgico, civil e de minas, formado na turma de 58 em ouro preto, era gerente da pelotização , exigia muito do tempo e responsabilidade, e além disto eu ainda tinha mais 3 irmãos para dividir a atenção do amado pai, e não entendi o porquê dele me esperar para almoçar tão cedo.
Equívoco mirim , não era para almoçar que ele me aguardava, haviam outros planos no ar .
Papai me leva até a garagem dizendo que precisaríamos sair rapídamente e depois voltávamos para almoçar,  entramos no maverick GT branco e saímos para passear, sob o pretexto de irmos cortar cabelo( ele sempre me levava no salão Garcia na praça Costa Pereira,  no centro de Vitória, mas isto era aos sábados, e meus irmãos Alvaro e Léo também iam juntos,  assim , mais desconfiado eu ficava a cada esquina que passavamos , será que eu aprontei alguma e vou levar uma bronca? ficava me indagando.
Pegamos a aveninda "Navegantes", o V8 do mavera em marcha lenta, borbulhando baixinho, ganha a avenida e fomos em direção ao iate clube, aí eu perguntei por que estávamos indo naquela direção, se o salão era no centro?
-Ah nós temos que dar uma passada no Iate para deixar o dinheiro da mensalidade da escolinha de vela com a tia Marina Zenóbio, ele disse num tom calmo enquanto dava um longo trago em seu "Minister", olhou para  mim , piscou e o olho direito meio que dizendo, confia em mim filho! E tocou direto para lá, sempre na marcha lenta e devagar , curtindo seu cigarro e as suas músicas no tocafitas TDK, para ele o carro era um prazer e a música uma paixão.
Chegando no clube ele me chama para descer e acompanhá-lo até a secretaria, e para lá fomos juntos.
O clube era muito deferente do que é hoje , e a garagem de vela ficava anexo a portaria e o mar logo "alí", depois foi tudo sendo aterrado e lanchas e mais lanchas chegando, naquela época a maioria eram os barcos a vela.
Fomos caminhando pelo pátio e eu aproveitando para mostrar para ele os barcos dos meus amigos, falando o nome da cada um dos barcos, quem era o dono, se era bom velejador ou não, e tagarelava solto encantado em estar acompanhado de meu pai no meu novo meio social, junto comigo, só comigo sem nenhum irmão para dividir a atenção.
De repente estranho e vejo um barco numa capa verde escura parado em frente a garagem e falo:
- Papai, este  barco deve ser novo aqui, não conheço nenhum barco que tem uma carretinha destas e uma capa, o pessoal coloca os barcos em cima de pneus, e capa nunca vi.
Ele responde:
- Vamos lá perto para ver melhor sô!( num mineirês atêntico).
E fomos nós. Ao pararmos em frente ao barco, ele começa a tirar a capa como que curisoso para ver o que tinha dentro, e eu digo:
-Pai , não mexe não, depois o dono pode não gostar , reclamar com a gente ,  achar ruim, sei lá...
Aí ele olha para mim abre um sorrisão, e com aquele vozeirão diz, este é o seu, se chama "Xande ", mandei o dinheiro para o seu tio Lilino  e ele comprou o barco no Iate Clube do Rio e mandou para cá de caminhão, você gostou da supresa? perguntou.

Finns em 1969

Naquele momento minha cabeça entrava em parafuso, um flash!, não conseguia acreditar que teria meu próprio barco, deixaria enfim de ser um proeiro do Zebrinha e seria comandante! ainda mais de um barco que veio do Rio de Janeiro!Eu seria o máximo perante meus amigos.
Dei um abração daqueles nele, e agradeci em êxtase, tagarelando sem parar!
Então começamos a tirar a capa do barco, e foi revelado um belíssimo e ultra bem tratado casco negro, com um interior envernizado com maestria , com flutuadores "Bruder" amarelos e transparentes, catraca "elvstrom" mastro de alumínio e uma vela vermelha "la Rochelle" que tinha o percurso olímpico como logo, e um cheiro... ah!! mas um cheiro de barco, de barco de madeira misturado com maresia, e velas e tudo mais, o mais fino dos perfumes da minha memória, que agora escrevendo isto o cheiro me veio a mente e eu fiz uma viagem no tempo vivendo de novo o momento.
Até hoje, toda vez que vejo um barco de madeira, chego bem perto para ver se tem aquele cheiro! para mim o cheiro da vela, do iatismo!
Naquele instante, junto com papai, não foram só as narinas que o cheiro invadiu, ele invadiu  a minha alma e desde este instante passei a me dedicar a este maravilhoso esporte, o iatismo , que na época tinha um mito recém criado pela morte prematura e pela carreira sensacional, Joerg Bruder( o mesmo do flutuador), um tri campeão mundial que morrera no auge de sua vida, com 36 anos indo participar de um campeonato mundial na frança, num acidente aéreo.
Bruder habitou todos os meus sonhos infantis e juvenis, sonhos de glória e triunfo, de obstinação e garra , imaginava aquele barco para homens gigantes( o Finn) planando em uma regata com 100 barcos e ele na frente ostentando o numero 3, junto com o BL, o legendário BL3 e voando como um "fliyng duchtman"!
Lia tudo a respeito, e conversávamos com os mais velhos a respeito do Bruder, mito para todos os velejadores  e meu primeiro ídolo da vela.
A assim fomos vendo a vida passar entre um bordo e outro, até que um dia inventaram a internet e assim pudemos contar nossas histórias para vocês, e aprender outras tantas e compartilhar com todos os amigos.
Este é o nosso objetivo da revista theYacht-man, simplesmente me entreter, e entreter vocês com histórias, fatos, fotos, vídeos, causos, verdades e até  "mentiras" e lendas de nosso universo, afinal papo sério só no escritório, como já diria o Sir do Chá Tomás Limão!
Bons ventos a todos!
No mundial das bermudas os amigos se divertem com o ventão do furacão chegando.

Harry Manko, sempre com filmes sensacionais e gozadíssimos!

Um vídeo de compilações da Volvo Ocean Race, a volta ao mundo.

Os nós mais usados no mundo náutico, uma vídeo aula, aprenda para não chamar cabo de corda!