13/03/2011

Veleiros Clássicos Brasileiros.

Caros amigos nautas e amantes da vela de plantão, hoje conversando com Billy no ICES , ele me falou do blog dos veleiros clássicos, e assim sendo fui eu conhecer esta jóia da vela brasileira, q qual não foi minha supresa ao encontrar lá o Typhoon, que foi o primeiro barco que comandei, entre 2000 e 2001 graças a um comodato que o Morris( pai do Billy ) me proporcionou! o barco é um rols royce, navega macio e lindo!! conheçam o blog no endereço:

 http://veleirosclassicosbrasileiros.blogspot.com/

Typhoon - Classe Light Crest

Nome: Typhoon
Projetista: German Frers - Light Crest
Estaleiro: Manoel Vareta
Contratado por: Joseph William Brown
Lançamento: 1958
Loa: 23,5'
Localização: Vitoria-ES - ICES


Uma ótima semana a todos os amigos, nautas e amantes da vela de plantão!!

Vikings, the tradition of brave men and masters of the seas




11/03/2011

This is the flag of our team

Posted by Picasa

Hout Bay , a day of giant waves, and a super quiet crew

Compartilhamos este post do Blog italiano Mistro " solo un altro blog di vela", mas para nós é mais que isto! é " O blog"!

O Multi One Championship combina aventura de regatas oceânicas com a tensão eo drama das regatas curso de curta duração. Seus objetivos, a velocidade de desempenho e resistência são a combinação vencedora em corridas de iate. Realizada no âmbito fácil visualização do público, dentro do coração do desenvolvimento económico principais capitais, o Multi One Championship combina, o espetáculo do esporte e suspense.

T-shirts for real sailors, have it through our email!

Prezados amigos nautas e amantes da vela de plantão, abaixo temos o lay out de nossa camisa com design exclusivo de renato avelar, feita em algodão 100%, com gola ribana, para suor, fio 30 penteado, acabamento extra premium, alto conforto e durabilidade.
Disponíveis nas seguintes numerações:
p
m
g
extra gg

manga curta ou comprida

cores: branca ou azul

valor R$ 55,00 manga curta , R$ 63 manga longa, mais despesas de envio.

Podemos personalizar o nome de seu barco nas mangas, com pedidos acima de 10 unidades.

Faça seu pedido através de noss email:
avelok@gmail.com

Chose de loque, coincidência pouca é bobagem , ainda mais no HORN!!


O encontro do Sodebo com o Nutrogena, lá onde o vento faz literalmente a curva, o CABO DE HORNOS!

10/03/2011

Rallye Iles du Soleil, lets kick off the base of the camp and be happy sailing away*

Translation tabajara coorporation:
* vamos chutar o pau da barraca e sermos felizes velejando por aí!
"Um exemplo de como viver a vida com todas as letras , mareações, ventos e águas, olha só o que os gringos aprontam por aqui neste rally de veleiros!
O 11º Rallye Iles du Soleil ("Ilhas do Sol"), expedição de 25 veleiros e cerca de 90 tripulantes de diversas nacionalidades, e que já visitou os estados de Paraíba, Ceará, Bahia e Piauí, inicia seu roteiro no Pará pelo município de Soure, no Marajó. Na próxima semana o grupo estará partindo de Soure, rumo a Belém, seguindo depois para São Sebastião da Boa Vista, Breves, Porto de Moz, Almeirim, Santarém e finalizando a expedição em Afuá, a flotilha navega além do mar também nos rios como no caso do amazonas. Todo o percurso da expedição dura em média sete meses a bordo de um veleiro conhecendo os lugares mais bonitos do mundo.
O rally leva os participantes a conhecerem destinos turísticos pouco explorados no mundo há pelo menos 15 anos, quando aconteceu a primeira expedição. "Há 15 anos o organizador do evento resolveu incluir o Brasil no roteiro da viagem e saiu da rota tradicional de navegação. O objetivo inicial foi o de trazer o rally para lugares diferentes e com atrativos culturais e naturais. O Brasil se destaca entre os cinco países visitados por que é onde ficamos mais tempo, cerca de quatro meses", informou o organizador Nicholas Tiphagne."
Quem se habilita a ser feliz?? 
bons ventos a todos!

03/03/2011

Erotic clothes, created by avelok, , designed by radar propaganda, made by oficina de letras.







Rodrigo Alves da Radar de óculos, Sante da Ofina de letras, e a equipe de costureiros!


O fantasma se prepara para a ópera, com roupa de gala.

28/02/2011

Volta da Taputera na sua 57ª edição, regatas dias 19 e 20 de março, 19 de oceano e 20 de monotipos, participe desta regata histórica


(No vídeo acima dê uma volta no percursso a bordo do Phantom.)




Taputera é pedra submersa em Tupi Guarani, e é o nome de uma rocha submersa no porto de vitória, 
ponto de retorno dos barcos que saem da praia de Camburi, contornam a Taputera por boreste e retornam ao iate clube, num percursso de aprox. 8 milhas.
troféu transitório da volta da taputera
Selo comemorativo criado por avelok water sport design, especialmente para a ocasião, baseado no magnífico troféu de bronze , que premia o melhor escrete da mais antiga classe em atividade no estado, os snipistas.
O tema foi escolhido em face a enorme tradição desta regata, que é juntamente com a taça cidade de Vitória, a regata mais antiga do estado sendo realizada desde 1949, e com algumas interrupções esta será a 57ºª edição.
Regata esta que é uma das mais tradicionais do Brasil, e sem dúvida alguma a mais bonita e pitoresca, além de ser a que tem a maior proximidade com o público em 8.000 kms de costa tropical, desde seus primórdios.
Durante a passagem dos barcos entre o o porto de Vitória e o porto de Capuaba, os barcos cambam a metros das muretas da avenida beira mar, as vezes chegando a um ou  dois metros da mureta.
A baía do porto de Vitória , também é palco das competições de remo, e talvez por isto tenha uma aura mais que especial aos velejadores , torcedores e espectadores.
Se quiser ver um raro espetáculo, nestes dias acima citados,assista a largada da Praia de Camburi, em seguida vá com seu carro para a ilha do Boi , atrás do Village, para ver os barcos descendo o canal, e em seguida vá direto para a curva do saldanha, lá vc poderá praticamente tocar os barcos, mas se não os tocar não tem erro, certamente você tocou o coração dos velejadores com sua presença prestigiando esta regata,única e maravilhosa! nos vemos lá!!

Sonho de uma noite de fim de verão.

Esta noite tive um sonho delicioso, sonhei que estava voando, voando e velejando...

Avelok , Duduzera e Kim Ulfeldt numa planada deliciosa de Laser neste domingo náutico!

Poncadilly, nosso laser pau-para-toda-obra num dia de nordestão em foto do amigo MESQUITA


O clima é de alegria total !

Jens Ulfeldt e Wallemberg dão as noções a molecada
Avelok  no comando do bote escolar

AVELOK NA ESCOLA DE VELA EM 1978/79.
Neste fim de semana levamos a náutica a sério, no sábado estou aí no timão do bote como professor voluntário ajudante da escola de vela , e no domingo planando de laser com Kim Ulfeldt e Duduzera, e toca a vida!!!
Planada no soling laser, com escrete de 3 cristãos.

Star Class, the boat called "Stradivarius of the seas", 100 years for history & glory!!

Star de 1911 a 2011
A história do Star, o violino dos mares, o clássico dos clássicos, o barco mais lindo que existe no mundo, dono de uma elegância e estilo inimitáveis,  a classe que deu a Torben e Marcelo Ferreira 4 medalhas olímpicas 2 de ouro e duas de bronze( que somada a medalha no soling faz com que São Torben seja o maior medalhista olímpico da história  da vela mundial) a Lars  que foi bi-campeão Brasileiro  no Star , somados a um terceiro e um quarto lugar no mundial( mesmo amputado e correndo contra os tops) além de suas duas medalhas olímpicas e um 



Este é o modelo usado de 1930 a 1960



flotilha inicial do 1 ao 22
sem número de títulos,  a Gastão  Brun  que foi tri  campeão sul americano, a Sheidt e Prada que ocuparam o topo da classe em todo o mundo , atuais medalhas de prata olímpicos, e ao eterno tri campeão mundial de Finn, Joerg Bruder  que fora quarto colocado na classe star na olimipíada do setembro negro em Munich, entre outros fantásticos yachtmen tupiniquins.
Mr. George Elder
No mundial do ano passado realizado no Rio,  4 duplas brasucas ficaram  entre os 10 primeiros, com Torben/Playboy em 3º. Lars/Ronald em 4 º Alan /Guilherme Almeida em 5º, e Sheidt e Prada em 9º, sendo a melhor campanha brasileira de toda história embora o título não tenha vindo.

 O país já conquistou quatro vezes o Mundial, nenhum deles em casa. Alan Adler e Nelson Falcão foram campeões na Itália, em 1989. Torben Grael e Marcelo Ferreira levaram o título nos EUA, em 1990.
Star Taurus, o numero 1.
Ao lado do alemão Alexander Hagen, Ferreira se tornou o único brasileiro bicampeão mundial em 1997, também nos EUA.  Foi a quarta vez que o evento foi disputado em águas verde-amarelas.  
Torben e Ferreira são os donos dos melhores desempenhos. , em 1996, os dois também terminaram em terceiro lugar,.
Antes disso, o torneio veio ao Rio em 1980. Naquele evento, o melhor foi Gastão Brun, ao lado de Fernando Nabuco, em sétimo lugar – o Mundial teve o norte-americano Tom Blackaller como campeão.
Em 1960, o melhor barco com bandeira brasileira não era de um brasileiro, mas do alemão Walter Von Hütschler. Campeão mundial em 1938 e 1939, Von Hütschler deixou a Alemanha durante a guerra e foi um dos responsáveis pela realização do evento no país. Ao lado de Jorge Carneiro, foi oitavo colocado.(#)

(#)Em 1936, o timoneiro  naturalizado brasileiro, o alemão  Walter , introduziu  um mastro mais flexível para os star e ganhou os campeonato mundiais em 1937/1938 e novamente em Keil, Alemanha, em 1939 - a primeira vez que o evento foi realizado na Europa, talvez Brudder  , tenha se inspirado no alemão brasuca, para anos depois junto com o austríaco Haudashl trazer a revolução dos sets também  para os Finns.
O " BUG".

 O stradivárius dos mares este ano completa 100 anos, mas esta lenda , esta tradição começou muito antes de 1911, então chega de jeb jeb e vamos a história, de antemão peço desculpas ao leitor pela qualidade do artigo, pois a tradução não é meu forte, mesmo assim me esforcei ao máximo para trazer aos amigos nautas um pouco de cultura do mar e momentos aprazíveis! Então vamos lá!
Em 1906, um barco de 18 pés chamado  “Bug “foi projetado no escritório de William Gardner, em Nova York , sob encomenda de Mr. George Corry, Muito semelhante ao  Star , o Bug foi uma idealizado por Mr. Corry, cuja  alcunha  era “Pop”,  que queria um barco pequeno , um  monotipo  para velejadores não abastados mas amantes de regatas,  Os barcos custavam  U$ 140 cada, o que  não era uma quantia exorbitante, infelizmente ou felizmente  como o leitor e aficcionado possa interpretar, o Bug revelou-se demasiado pequeno
e muito “molhado” e consequentemente desconfortável, assim sendo ,  em 1910 , Mr. Pop voltou a Gardner para pedir uma versão um pouco maior. Nascia assim o Star,  ao custo unitário de U$ 250, o barco foi desenhado pelo arquiteto Francis Sweisguth, no outono de 1910 ,  
Ele também foi um dos  donos originais dos 22 primeiros star construído  por Ike, e dele era o número 6 , o ficou em suas mãos de 1911 até 1915 ),e já no inverno de 1911 estes 22 primeiros barcos  construídos por Ike Smith, em Port Washington, em Long Island, Nova York,  foram entregues aos seus donos.
O Star número 1 fora batizado de Taurus, mas não necessariamente fora o primeiro a ser feito, pois os 22 barcos saíram juntos do “forno” e foram sorteados entre os yachtmen amantes de regatas.
Mr William Gardner.

O número 1 do Taurus , talvez pela força cabalística de seu numeral  , venceu com propriedade muitas e muitas regatas durante mais de 15 anos.
O Star original não era montado com o set de velas e mastreação de hoje, já em 1919 houve a primeira alteração do projeto feita pelo próprio Mr. Francis.
 A classe centenária se mantém fiel a origem,   embora o desenho básico não tenha sido alterado desde sua criação, o barco em si é o mesmo. (nas imagens o leitor pode apreciar as grandes mudanças ocorridas ao longo da história.)

O modelo de 1911 não seria reconhecido como hoje Star, pois o equipamento e o set era totalmente




diferente de hoje, tinha um mastro curto e carregava uma gafe longa quase paralela ao grande, e uma retranca enorme que avançava quase  três pés sobre a popa , os acessórios eram brutos ou inexistente .
 Em 1914 , com o trabalho  decisovo de George W. Elder , o mentor  , nasce a classe organizada.
Nas regatas dos anos  pré-1920 , onde cada iate clube tinha a sua  própria classe, seu próprio monotipo, não haviam nem mesmo as  regatas de classes inter-clube, as regatas de monotipos  eram  desconhecidas, pois não havia duas flotilhas de
um  mesmo tipo de barco, neste contexto heterogêneo Elder concebeu a idéia de uma organização unificada, com influência não só em vários portos de Long Island  (que por si só, teria sido uma idéia nova), mas todos em  clubes e marinas de
toda a américa e, eventualmente, em todo o mundo






 Não havia nenhum equipamento elétrico para içamento de barcos, velas de dacron, mastros flexíveis, materiais compostos, a infra estrutura era mínima, mas a vontade enorme, nesta época as naves do tamanho do Star eram sempre mantidas na a água durante todo o verão( içados somente no inverno), o  automóvel era ainda uma nova invenção, lidar com um reboque era duvidoso e confuso, então dá para gente entender como os caras eram “cascudos” e determinados e estavam convictos em levar adiante o projeto. 
Podemos então  afirmar  que George “Pop Corry” foi o "pai do Star", mas George Elder foi verdadeiro   mentor e tutor da “Classe Star “ de sua infância até sua maioridade , pois sem o trabalho dele, a organização da classe e teria sido retardada por anos ou décadas, e particularmente acredito que este trabalho originou a organização  da vela em classes de monotipos. 
Naquela época em que as classes eram pequenas e se iniciavam as regatas organizadas,   em que classes que vinham surgindo e desaparecendo a cada ano , neste contexto o Star sobreviveu, e cresceu , tendo hoje mais de 10.000 barcos cadastrados em mais de 40 países,  graças ao empenho e o  entusiasmo dos Georges( “ Pop e Elder”)e alguns outros amantes da vela, naqueles longínquos anos, transcrevo aqui uma célebre frase de Mr. George Helder:

-"O barco sozinho, porém, não foi inteiramente
responsável pelo grande sucesso que se seguiu.
O grande interesse tomado pelos donos dos barcos
e os esforços incessantes da Associação
chamar a atenção do mundo do iatismo somado aos
méritos dos barcos, foram os grandes
responsáveis pelo sucesso sem precedentes da
classe”


Começava aí a ser escrita a históira da S.C.Y.R.A,  feita com letras douradas , ornada toda pompa e circustância que a classe possui até hoje em seu centenário, apesar de seu “descredenciamento” olímpico.
Durante seus últimos anos, o aficcionado amante do mar , tutor da classe,  apreciador da história e das tradições marinheiras trabalhou duro em um livro sobre a história da classe Star.
Este livro “ Foty years among the stars”, com o título traduzido para "Quarenta Anos entre as Estrelas", foi publicado postumamente no final dos anos 50.



O primeiro set de montagem perdura de 1911 a 1920, quando surge a primeira alteração na jaqueira e  das velas, sendo o sistema de gafe top substituído pelo sistema de "marconi", em 1929 fora apresentado o set que a partir de 1930 passou a ser usado e perdura até hoje, com algumas pequenas alterações ao longo da história.


Dentro da evolução da Classe  enquanto barco teve o papel preponderante de Francis Sweisguth, que como dissemos anteriormente, além de projetista , foi proporietário do  barco número 6 da primeira série construída.


Ao longo dos anos, a classe se multiplica pelo mundo afora, sendo "palco" para espetáculos  os baravíssimos velejadores e maestros do naipe de Denis Connor, nos anos 70, e que povoa o meu pensamento desde então, pois nunca tive a oportunidade de velejar um barco destes, apenas os contemplo a velejar elegantemente quando vamos participar de regatas no Rio de Janeiro, pois aqui em Vitória nunca tivemos uma nave destas.


A grande lástima que fecha aqui a breve matéria sobre a evolução da classe star, é não entender o motivo de descredenciamento olímpico do violino dos mares, é triste ver que o barco sobreviveu e cresceu ao longo dos 100 anos de sua existência , mas não suportou a
especulação comercial e louca do comitê olímpico, a exemplo da Americas Cup, mas contudo porém voilá! que se danem os cartolas olímpicos, o barco é e sempre será a classe máxima dos monotipos , lar dos deuses do mar.

Réplica do Star de Peter Ficker, por Atílio Bermudez.
Bons ventos a todos!!

Harry Manko, sempre com filmes sensacionais e gozadíssimos!

Um vídeo de compilações da Volvo Ocean Race, a volta ao mundo.

Os nós mais usados no mundo náutico, uma vídeo aula, aprenda para não chamar cabo de corda!