15/05/2011
BRA-RGS, campeonato estadual do Espírito Santo, primeira etapa.
Prezados amigos nautas e amantes da vela de plantão,
Ontem num dia dia clássico de vento sul, força média, 16 nós e mar calmo, sob a juria de Marlon Oliveira e Pitágoras nascimento a bordo do Auremar( nossa CR), se alinharam na raia de Camburi as naves da ACVO-RGS para um pega em defesa do campeonato estadual.
O Delta 32 Aventureiro , estreando new look, com uma roupa nova encarnada, e com um patrocínio exlclusivo, o comandante Rodrigo Stepham e sua trupe, que vem atravessando ótima fase após vencer a regata Vitória Guarapari, a volta da Taputera e de ter obtido um segundo lugar na BSW, o belíssimo e ultra elegante skipper 30 Kironsete de Simão Bassul com Fábio Falcão ao leme, e o escrete do fantasma da ópera que veio de uma campanha sofrida, tendo sido derrotado tanto na vitória guarapari ,como na taputera numa mínima diferença de apenas 8 segundos, e ter amargado um terceiro lugar na BSW apesar de ter velejado muito bem e praticamente sem erros, tal como as tripulações dos comandantes Rodrigo Haje do Drakar, o Gato Xadrez de Sérgio Rossi, o Guanaco de Jãnio Rigo, o Pokeka de Júlio Léo e Bororô.
As almas penadas tiveram a sábia descisão de trocar o set de velas do pentex para o prolam e de terem retirado o burro rígido, ganhando aí 1 minuto por hora no tempo corrigido.
" a descisão de alterarmos o rating foi fundamental , pois não tinha como tirar mais do redimento do barco, o time veleja sem erros e em silêncio, super entrosado,mas o rating estava proibitivo e não nos restava outra alternativa senão trabalhar os VCR'S"
A mudança foi providencial, pois além disto as velas do Arnaldo( cognac sails) tem um rendimento que é até mesmo superior aos panos caríssimos e importados ( pentex), e o burro de nada influencia no rendimento".
Logo na saída do clube o Phantom tem uma surpresa desagradável: - a genoa que fora despachada ao rio para acertos, não entrava no tuf-luf, e demorou-se quase 30 minutos para içá-la, e se constatar que seria impossível baixá-la durante a regata, pois rasgaria de ponta a ponta.
Calma e paciência, somado a leveza do espírito deram o tom e a tripulação estabelece aí estratégia da regata:- colocar o barco para andar, largar bem e na primeiro sotavento asa de pombo, no último balão e genoa "enrolada" , como nosso enrolador humano léo oliveira.
"Na primeira regata, sentimos logo na saída que o barco estava muito potente, e com excelente apontamento na orça", e com o reforço do mega trimer Luciano Sechin as coisas se facilitaram para o barco mascarado.
Ao término do percurso feito em 38 minutos e ultra mega disputado com facas nos dentes, mas com muita tranqulidade e harmonia a bordo e na raia, Avelar e sua trupe cruzam a linha logo atrás do Aventureiro, uma diferença de apenas 26 segundos, o que garantiu a Vitória da equipe do Phantom patrocinado pela Locamaxx netimóvei/Avelok water sport,com larga vantagem sobre o barco do comandante Bassul e os demais da flotilha.
Na segunda regata, o time mascarado ainda mais confiante, e o vento um pouco mais forte, faz uma prova impecável, com zero de erro e garante a vitória tanto no tempo real como no absoluto com larga vantagem sobre o aventureiro e demais barcos da flotilha.
"Estas duas Vitórias foram muito importantes para nossa equipe,estamos em busca do hexa campeonato estadual,tivemos um começo de campanha 2011 com resultados muito aquém das nossas expectativas, apesar de todo esforço , dedicação, treinos e seriedade no labor, comprovamos que perseverança é uma ferramenta que jamais pode ser desprezada em nenhum segmento da vida ,
principalmente em competições. Perseveramos, acreditamos e velejamos muito bem , a alegria é imensa, velejar com a equipe do Phantom Of the Opera é prazer garantido, pois o clima a bordo é fantástico, sem gritarias, sem berros, sem falação, é como se todos estivessem juntos em oração sob a benção de Deus num rito de bem estar e auto conhecimento
!"
"A segunda etapa se realizará no próximo semestre, depois da semana de vela de Ilhabela onde o Phantom irá participar com balão novo e mais novidades no VCR".
Bons ventos a todos!!
11/05/2011
10/05/2011
A Pedra do Relógio, foto inédita do acervo de José Tarquínio Filho, cujo genitor foi um dos co-fundadores do ICES.
Pedra do Relógio, em frente onde é hoje a piscina e o bar do clube, tendo como fundo a Ilha do Frade, esta foto foi feita pelo Velejador, empreendedor,entusiasta do esporte, engenheiro e fotógrafo José Tarquínio com sua Pentax. Esta imagem é inédita e única na história de nosso clube, um presente do Tarquínio Filho para a comunidade iatista.
Hasteamento da Bandeira, em frente a pedra do Relógio, onde hoje fica o deck da piscina do iate, um rito que deveria ser seguido a risca.
A turma toda reunida em 1959, vejam Jacaré de boina, Morris ao fundo, Tarquínio o gigante se projeta na foto.
Belo pega na praia do canto!Morris versus Jacaré em frente ao ICES, na Praia do Canto, olha o bucolismo que coisa mais linda!
Hasteamento da Bandeira, em frente a pedra do Relógio, onde hoje fica o deck da piscina do iate, um rito que deveria ser seguido a risca.
A turma toda reunida em 1959, vejam Jacaré de boina, Morris ao fundo, Tarquínio o gigante se projeta na foto.
Belo pega na praia do canto!Morris versus Jacaré em frente ao ICES, na Praia do Canto, olha o bucolismo que coisa mais linda!
80º ANIVERSARY OF SNIPE CLASS!!! Serious Sailing, Serious Fun.
A frase que marca a classe!"Crosby teve uma idéia melhor."
(Extraído do manual oficial SCIRA 2001-2004)
Uma mudança radical da tradição do mundo de barcos de regata fora posta em marcha em Sarasota, Flórida em março de 1931, quando o editor da revista náutica, a "Rudder", Mr. Bill Crosby participou de uma reunião do West Florida Coast Racing Association onde foi pontuada a necessidade de criar-se um monotipo de fácil construção , fácil transporte e custo baixo, um deafio para qualquer um, ainda mais na década de 30.
Em resposta ao pedido para a criação desta classe de veleiros de regata adequado para o transporte em reboques, Crosby prometeu dar a classe um presente, através da concepção e publicação de planos de um barco como esse em sua revista, planos estes gratuitos.
Os primeiros barcos protótipos se chamavam Rudder tal qual a revista, não sei se por causa do magazine ou se é lenda, mas dizem na varandas do Brasil afora que é por que eles eram rebocáveis facilmente e assim tinham um pneu como símbolo da classe que peermaneceu até 1932.
O nome de Snipe foi escolhida de acordo com o costume de Crosby : nomear todos os seus projetos com nome de aves marinhas, assim os planos do barco apareceram na edição de julho de 1931 , revistas estas que logo se esgotaram.
Os relatórios de barcos em fase de conclusão dos planos foram chegando, o primeiro barco a ser avaliado foi o um jovem de 14 anos, Jimmy Brown de Pass Christian, Mississippi, que tinha construído o barco com a ajuda de seu pai na garagem de casa.
Logo os proprietários estavam pedindo informações sobre uma classe de âmbito nacional, e um sistema de registo foi posto em prática, tal como a numeração dos barcos, de modo que os proprietários que vivem próximos uns dos outros poderiam ser postos em contato. N º 1 foi atribuído a Jimmy Brown.
Em maio de 1932, 150 barcos já haviam sido registrados, e a corrida se tornou geral, várias das associações foram organizadas, dando total reconhencimento a classe e alavancando seu desenvolvimento.
Em novembro de 1932, o Snipe Class International Racing Association SCIRA, foi formada com o Dr. Hub E. Isaacks de Dallas, Texas, comodoro.
A constituição e as leis foram elaboradas e livro de regras foi publicado. No final do ano, haviam 250 barcos, numerados e Dallas foi concedido o primeiro foral, a primeira lei, o que baliza toda a frota - e que ainda está em vigor. A primeira flotilha fora dos Estados Unidos foi fundado março 1933 em Dover, na Inglaterra.
No Brasil:
Em 1932 - É criada a Scira nos EUA. O Clube dos Caiçaras lança a idéia de
trazer os desenhos e iniciar a classe no Brasil. Porém com o sucesso da
classe Sharpie 12 em outros estados (SP e RGS), Dácio Veiga resolve então
adotá-lo para a lagoa.
1942 - Fernando Avellar entusiasma-se pela classe, trazida para o ICRJ, e
cria a Cooperativa dos amigos do Snipe de forma a constuir 05 barcos
necessários para a formação de uma flotilha.
Tem inicio então a construção dos barcos em um galpão em Botafogo que são
registrados na SCIRA com os seguintes numerais, nomes e proprietários:
4821 - Jeep de Ayres da Fonseca Costa
4823 - Avenir de Mario Simões
4824 - Barita de Hélio Modesto
4904 - Vida Boa de Fernando Pimentel Duarte
5208 - Minuano de J. F. Mendes
5209 - Xareu de Gontran Maia
5211 - Táu de Otávio Cristiani
Foi então criada a flotilha 159 do Rio de Janeiro no ano de 1942, sediada em
um box do ICRJ pertencente à Gastão Fontenelle Pereira de Souza, mas tendo
seu registro oficializado na SCIRA somente em Janeiro de 1943.
O primeiro Snipe medido e aprovado pela SCIRA, foi o de numeral 4823 em
Janeiro de 1944.
Em julho de 1936 a classe atingiu o status de classe mundial a maior corrida com flotilhas de todo o mundo. Apesar de o Campeonato Mundial haver sido realizada desde 1934, mas até 1946 foi quando o campeonato realmente tornou-se internacional.
O evento foi realizado no lago Chautauqua, Nova York, com competidores vindos do Brasil, Terra Nova, Portugal e Suíça, bem como muitas partes dos EUA Isso teve um impacto na turma e foi decidido que as competições internacionais devem ser promovidos sem ressalvas.
O Comodoro Charles Heinzerling anunciou que iria criar um troféu para o campeão em separado para os EUA, liberando assim o Hub Isaacks Troféu para o campeonato internacional.
Dr. Martin Dupan representando a Suíça ficou tão impressionado com o campeonato em Chautauqua que ele se tornou o instigador para o primeiro Campeonato Mundial a ser realizado fora dos EUA, e que foi realizada em Genebra, Suíça, em 1947, com Ted Wells dos EUA sendo campeão em cima de uma flotilha com barcos de 13 países. Em 1949 foi tomada a decisão de realizar campeonatos dos hemisférios e campeonatos do mundo em anos alternados.
O Conselho de Governadores compraram os planos de Snipe da Ruddeer, em 1948, e da classe foi constituída em 1954. Em 1958 recebeu o reconhecimento pela IYRU como uma classe internacional.
O barco foi projetado como um 15 pés de casco chine 6 polegadas , e foi projetado para a construção caseira de fundo de quintal (tão simples que qualquer estudante poderia construir um). O original de 10 metros quadrados de área vélica foi aumentada para 11,6 metros quadrados, com a introdução do braço sobrepostos, que substituiu a lança de trabalho em 1932. Atualmente a área de vela é de 12,8 metros quadrados na vela grande e bujarrona com sobreposição. Spinnakers não são permitidas, mas o pau de palanque, conhecido como Spy fora implantando em 1949.
O casco tem permanecido praticamente inalterado ao longo da história da categoria com apenas ligeiras alterações devido ao aperto das tolerâncias. A maior mudança ao longo dos 50 anos de história da classe foi a redução de peso de 425 libras para £ 381 no início de 1970.
Os Primeiros Snipes foram todos de construção de madeira, mas a madeira e fibra de vidro, os mais modernos se multiplicaram como materiais de construção padrão.
A maioria dos barcos são construídos por construtores profissionais e são de fibra de vidro, mas a prancha, e compensados ainda são utilizados, e os amadores podem construir barcos de planos obtidos a partir do escritórios da SCIRA, ou pode-se até mesmo se comprar barcos de fibra de vidro em forma de kit dos fabricantes para serem montados em casa( no exterior apenas). Todos os barcos são obrigados a ser medidos e levarem os decalques atual SCIRA na competição.
Resultados Brasileiros em mundiais:
1961 - Axel Schmidt / Erik Schmidt do Rio Yacht Club (disputado em New York)
1963 - Axel Schmidt / Erik Schmidt do Rio Yacht Club (disputado em Bendor, França)
1965 - Axel Schmidt / Erik Schmidt do Rio Yacht Club (disputado nas Ilhas Canárias, Espanha)
1967 - Nelson Piccolo / Carlos Henrique De Lorenzi do Clube dos Jangadeiros (disputado nas Bahamas)
1977 - Boris Ostergren / Ernesto Neugebauer (disputado em Copenhagen, Dinamarca)
1983 - Torben Grael / Lars Grael (disputado em Porto, Portugal)
1987 - Torben Grael / Marcelo Maia (disputado em La Rochelle, França)
1987 - Ivan Pimentel (categoria Master)
1989 - Ivan Pimentel (categoria Master)
1992 - Paulo Santos / Fernando Silva (categoria Master)
1997 - Mauricio Santa Cruz / Eduardo Neves (disputado em San Diego / Estados Unidos)
1998 - Bibi Juetz / Felipe Vasconcellos (categoria Master)
2001 - Alexandre Paradeda / Eduardo Paradeda do Clube dos Jangadeiros (disputado em Punta Del Leste / Uruguai)
2005 - Augie Diaz / Pamella Kelly (disputado em Gamagori / Japão)
2009 - Bruno Bethlem e Dante Bianchi (disputado em San Diego / Estados Unidos)
É uma classe Pan-americana, sendo uma das que mais títulos mundiais deu ao Brasil, com Eric Schmidt (61,63,65), Nelson Piccolo(67), Boris Ostergren(77), Torben Grael (83,87), Mauricio Santa Cruz(97), Alexandre Paradeda (2001) e 2009 - Bruno Bethlem e Dante Bianchi (disputado em San Diego / Estados Unidos).
Muito da popularidade da classe Snipe é devido ao fato de que os planos terem permanecido praticamente inalterados desde que projetados originalmente.
Tamanhos , materiais, tábuas e suas espessuras, molduras, longarinas, etc, tudo permaneu exatamente como estavam no início. ".
A classe também é reconhecida como a classe da juventude.
Após o Optimist, os jovens velejadores buscam ganhar experiência e técnica na classe Snipe.
Só para se ter uma idéia, todos os timoneiros da equipe olímpica brasileira nas Olimpíadas de Atenas velejaram ou velejam de Snipe, quel tal!!??
A classe Snipe é conhecida não só pelo seu excelente nível técnico, mas também pelo espírito de camaradagem existente entre todos, o que a torna tão especial.
SNIPE,o barco que é um velejada séria e prazerosa, como diz o lema da classe.
Um grande coincidência, mas mera, quisera eu ser herdeiro destes gigantes da vela , percurssores do snipe do Brasil,pois me chamo renato simões pimentel avelar, mas não sou parente do Fernando Avellar( que é xará de meu tio, que chama fernando antonio pimentel avelar), e também não sou parente do Pimentel Duarte, apesar da mescla semelhança!
Aqui no Ices os primeiros barcos foram o Ajax e o Guará, de Howard e Tarquínio respectivamente( vide recorte de jornal anexo a esta matéria), e nosso ídolo Morris Browm fora sétimo colcoado no mundial de 1949 em companhia do pai, e campeão Brasileiro no mesmo ano, título até hoje imbatível, pois Morris tinha apenas 14 anos na época, e também aqui na nossa cidade foi instituído o dos primeiro troféu internacional do hemisfério sul, a Taça Cidade de Vitória, numa disputa entre Brasileiros e Artentinos, também no ano de 1949.O mestre dos mestres, Sir Morris Brown, o maior ícone da vela capixaba de todos os tempos!
Na foto morris com 14 anos de idade , contando aos ouvintes como obtivera a proeza , de juntamente com Peter Gregor, sagrar-se campeão Brasileiro de Snipe na então capital federal Rio de Janeiro, ainda no mesmo ano, ele ficaria junto com seu pai( Mr. Brown) em sétimo lugar no campeonato mundial , conquistando a taça Sulacap, o primeiro título da Scira obtido por um não americano.
SEgue complemento da história enviado pelo meu chapa Luciano Sechin , onde ele fala sobre os barcos feitos pelo "seu Airton", que aparece nas fotos antigas do ICES nesta matéria, é o senhor baixinho e de bigodes, um mestre em fabrico de barcos.
Procurei os numerais de alguns dos barcos das fotos no banco de dados da classe
Number - Name - Builder - Date
7084-Nina- Airton B da Victoria -3/12/1949
7416-Simoun-Airton B da Victoria -3/12/1949
10780"Betty"-Florio Zoutarelli (sim o Florio que fazia os lemes)- 12/18/1957
10090- "coca-cola"- Armas Parno - 3/30/1956
Tambem achei o Ajax e o Guara
5977- Ajax - Home Built- 3/14/1948
5976- Guara - Home Bult - 3/14/1948
Encontrei 7 barcos construido por Airton B da Victoria, inclusive um Typoon, 6784, tambem registrado em Março de 1948, aqui quem fala é o lucky!!!
Neste sábado me aventurei a correr uma regatinha de Snipe, apesar de tantos anos sem o fazer, e realmente é sensacionaL, apesar de ter fechado a raia valeu a pena!
Serious Sailing, Serious Fun, Sail a Snipe!
(Extraído do manual oficial SCIRA 2001-2004)
Uma mudança radical da tradição do mundo de barcos de regata fora posta em marcha em Sarasota, Flórida em março de 1931, quando o editor da revista náutica, a "Rudder", Mr. Bill Crosby participou de uma reunião do West Florida Coast Racing Association onde foi pontuada a necessidade de criar-se um monotipo de fácil construção , fácil transporte e custo baixo, um deafio para qualquer um, ainda mais na década de 30.
Em resposta ao pedido para a criação desta classe de veleiros de regata adequado para o transporte em reboques, Crosby prometeu dar a classe um presente, através da concepção e publicação de planos de um barco como esse em sua revista, planos estes gratuitos.
Os primeiros barcos protótipos se chamavam Rudder tal qual a revista, não sei se por causa do magazine ou se é lenda, mas dizem na varandas do Brasil afora que é por que eles eram rebocáveis facilmente e assim tinham um pneu como símbolo da classe que peermaneceu até 1932.
O nome de Snipe foi escolhida de acordo com o costume de Crosby : nomear todos os seus projetos com nome de aves marinhas, assim os planos do barco apareceram na edição de julho de 1931 , revistas estas que logo se esgotaram.
Os relatórios de barcos em fase de conclusão dos planos foram chegando, o primeiro barco a ser avaliado foi o um jovem de 14 anos, Jimmy Brown de Pass Christian, Mississippi, que tinha construído o barco com a ajuda de seu pai na garagem de casa.
Logo os proprietários estavam pedindo informações sobre uma classe de âmbito nacional, e um sistema de registo foi posto em prática, tal como a numeração dos barcos, de modo que os proprietários que vivem próximos uns dos outros poderiam ser postos em contato. N º 1 foi atribuído a Jimmy Brown.
Em maio de 1932, 150 barcos já haviam sido registrados, e a corrida se tornou geral, várias das associações foram organizadas, dando total reconhencimento a classe e alavancando seu desenvolvimento.
Em novembro de 1932, o Snipe Class International Racing Association SCIRA, foi formada com o Dr. Hub E. Isaacks de Dallas, Texas, comodoro.
A constituição e as leis foram elaboradas e livro de regras foi publicado. No final do ano, haviam 250 barcos, numerados e Dallas foi concedido o primeiro foral, a primeira lei, o que baliza toda a frota - e que ainda está em vigor. A primeira flotilha fora dos Estados Unidos foi fundado março 1933 em Dover, na Inglaterra.
No Brasil:
Em 1932 - É criada a Scira nos EUA. O Clube dos Caiçaras lança a idéia de
trazer os desenhos e iniciar a classe no Brasil. Porém com o sucesso da
classe Sharpie 12 em outros estados (SP e RGS), Dácio Veiga resolve então
adotá-lo para a lagoa.
1942 - Fernando Avellar entusiasma-se pela classe, trazida para o ICRJ, e
cria a Cooperativa dos amigos do Snipe de forma a constuir 05 barcos
necessários para a formação de uma flotilha.
Tem inicio então a construção dos barcos em um galpão em Botafogo que são
registrados na SCIRA com os seguintes numerais, nomes e proprietários:
4821 - Jeep de Ayres da Fonseca Costa
4823 - Avenir de Mario Simões
4824 - Barita de Hélio Modesto
4904 - Vida Boa de Fernando Pimentel Duarte
5208 - Minuano de J. F. Mendes
5209 - Xareu de Gontran Maia
5211 - Táu de Otávio Cristiani
Foi então criada a flotilha 159 do Rio de Janeiro no ano de 1942, sediada em
um box do ICRJ pertencente à Gastão Fontenelle Pereira de Souza, mas tendo
seu registro oficializado na SCIRA somente em Janeiro de 1943.
O primeiro Snipe medido e aprovado pela SCIRA, foi o de numeral 4823 em
Janeiro de 1944.
Em julho de 1936 a classe atingiu o status de classe mundial a maior corrida com flotilhas de todo o mundo. Apesar de o Campeonato Mundial haver sido realizada desde 1934, mas até 1946 foi quando o campeonato realmente tornou-se internacional.
O evento foi realizado no lago Chautauqua, Nova York, com competidores vindos do Brasil, Terra Nova, Portugal e Suíça, bem como muitas partes dos EUA Isso teve um impacto na turma e foi decidido que as competições internacionais devem ser promovidos sem ressalvas.
O Comodoro Charles Heinzerling anunciou que iria criar um troféu para o campeão em separado para os EUA, liberando assim o Hub Isaacks Troféu para o campeonato internacional.
Dr. Martin Dupan representando a Suíça ficou tão impressionado com o campeonato em Chautauqua que ele se tornou o instigador para o primeiro Campeonato Mundial a ser realizado fora dos EUA, e que foi realizada em Genebra, Suíça, em 1947, com Ted Wells dos EUA sendo campeão em cima de uma flotilha com barcos de 13 países. Em 1949 foi tomada a decisão de realizar campeonatos dos hemisférios e campeonatos do mundo em anos alternados.
O Conselho de Governadores compraram os planos de Snipe da Ruddeer, em 1948, e da classe foi constituída em 1954. Em 1958 recebeu o reconhecimento pela IYRU como uma classe internacional.
O barco foi projetado como um 15 pés de casco chine 6 polegadas , e foi projetado para a construção caseira de fundo de quintal (tão simples que qualquer estudante poderia construir um). O original de 10 metros quadrados de área vélica foi aumentada para 11,6 metros quadrados, com a introdução do braço sobrepostos, que substituiu a lança de trabalho em 1932. Atualmente a área de vela é de 12,8 metros quadrados na vela grande e bujarrona com sobreposição. Spinnakers não são permitidas, mas o pau de palanque, conhecido como Spy fora implantando em 1949.
O casco tem permanecido praticamente inalterado ao longo da história da categoria com apenas ligeiras alterações devido ao aperto das tolerâncias. A maior mudança ao longo dos 50 anos de história da classe foi a redução de peso de 425 libras para £ 381 no início de 1970.
Os Primeiros Snipes foram todos de construção de madeira, mas a madeira e fibra de vidro, os mais modernos se multiplicaram como materiais de construção padrão.
A maioria dos barcos são construídos por construtores profissionais e são de fibra de vidro, mas a prancha, e compensados ainda são utilizados, e os amadores podem construir barcos de planos obtidos a partir do escritórios da SCIRA, ou pode-se até mesmo se comprar barcos de fibra de vidro em forma de kit dos fabricantes para serem montados em casa( no exterior apenas). Todos os barcos são obrigados a ser medidos e levarem os decalques atual SCIRA na competição.
Resultados Brasileiros em mundiais:
1961 - Axel Schmidt / Erik Schmidt do Rio Yacht Club (disputado em New York)
1963 - Axel Schmidt / Erik Schmidt do Rio Yacht Club (disputado em Bendor, França)
1965 - Axel Schmidt / Erik Schmidt do Rio Yacht Club (disputado nas Ilhas Canárias, Espanha)
1967 - Nelson Piccolo / Carlos Henrique De Lorenzi do Clube dos Jangadeiros (disputado nas Bahamas)
1977 - Boris Ostergren / Ernesto Neugebauer (disputado em Copenhagen, Dinamarca)
1983 - Torben Grael / Lars Grael (disputado em Porto, Portugal)
1987 - Torben Grael / Marcelo Maia (disputado em La Rochelle, França)
1987 - Ivan Pimentel (categoria Master)
1989 - Ivan Pimentel (categoria Master)
1992 - Paulo Santos / Fernando Silva (categoria Master)
1997 - Mauricio Santa Cruz / Eduardo Neves (disputado em San Diego / Estados Unidos)
1998 - Bibi Juetz / Felipe Vasconcellos (categoria Master)
2001 - Alexandre Paradeda / Eduardo Paradeda do Clube dos Jangadeiros (disputado em Punta Del Leste / Uruguai)
2005 - Augie Diaz / Pamella Kelly (disputado em Gamagori / Japão)
2009 - Bruno Bethlem e Dante Bianchi (disputado em San Diego / Estados Unidos)
É uma classe Pan-americana, sendo uma das que mais títulos mundiais deu ao Brasil, com Eric Schmidt (61,63,65), Nelson Piccolo(67), Boris Ostergren(77), Torben Grael (83,87), Mauricio Santa Cruz(97), Alexandre Paradeda (2001) e 2009 - Bruno Bethlem e Dante Bianchi (disputado em San Diego / Estados Unidos).
Muito da popularidade da classe Snipe é devido ao fato de que os planos terem permanecido praticamente inalterados desde que projetados originalmente.
Tamanhos , materiais, tábuas e suas espessuras, molduras, longarinas, etc, tudo permaneu exatamente como estavam no início. ".
A classe também é reconhecida como a classe da juventude.
Após o Optimist, os jovens velejadores buscam ganhar experiência e técnica na classe Snipe.
Só para se ter uma idéia, todos os timoneiros da equipe olímpica brasileira nas Olimpíadas de Atenas velejaram ou velejam de Snipe, quel tal!!??
A classe Snipe é conhecida não só pelo seu excelente nível técnico, mas também pelo espírito de camaradagem existente entre todos, o que a torna tão especial.
SNIPE,o barco que é um velejada séria e prazerosa, como diz o lema da classe.
Um grande coincidência, mas mera, quisera eu ser herdeiro destes gigantes da vela , percurssores do snipe do Brasil,pois me chamo renato simões pimentel avelar, mas não sou parente do Fernando Avellar( que é xará de meu tio, que chama fernando antonio pimentel avelar), e também não sou parente do Pimentel Duarte, apesar da mescla semelhança!
Aqui no Ices os primeiros barcos foram o Ajax e o Guará, de Howard e Tarquínio respectivamente( vide recorte de jornal anexo a esta matéria), e nosso ídolo Morris Browm fora sétimo colcoado no mundial de 1949 em companhia do pai, e campeão Brasileiro no mesmo ano, título até hoje imbatível, pois Morris tinha apenas 14 anos na época, e também aqui na nossa cidade foi instituído o dos primeiro troféu internacional do hemisfério sul, a Taça Cidade de Vitória, numa disputa entre Brasileiros e Artentinos, também no ano de 1949.O mestre dos mestres, Sir Morris Brown, o maior ícone da vela capixaba de todos os tempos!
Na foto morris com 14 anos de idade , contando aos ouvintes como obtivera a proeza , de juntamente com Peter Gregor, sagrar-se campeão Brasileiro de Snipe na então capital federal Rio de Janeiro, ainda no mesmo ano, ele ficaria junto com seu pai( Mr. Brown) em sétimo lugar no campeonato mundial , conquistando a taça Sulacap, o primeiro título da Scira obtido por um não americano.
SEgue complemento da história enviado pelo meu chapa Luciano Sechin , onde ele fala sobre os barcos feitos pelo "seu Airton", que aparece nas fotos antigas do ICES nesta matéria, é o senhor baixinho e de bigodes, um mestre em fabrico de barcos.
Procurei os numerais de alguns dos barcos das fotos no banco de dados da classe
Number - Name - Builder - Date
7084-Nina- Airton B da Victoria -3/12/1949
7416-Simoun-Airton B da Victoria -3/12/1949
10780"Betty"-Florio Zoutarelli (sim o Florio que fazia os lemes)- 12/18/1957
10090- "coca-cola"- Armas Parno - 3/30/1956
Tambem achei o Ajax e o Guara
5977- Ajax - Home Built- 3/14/1948
5976- Guara - Home Bult - 3/14/1948
Encontrei 7 barcos construido por Airton B da Victoria, inclusive um Typoon, 6784, tambem registrado em Março de 1948, aqui quem fala é o lucky!!!
Neste sábado me aventurei a correr uma regatinha de Snipe, apesar de tantos anos sem o fazer, e realmente é sensacionaL, apesar de ter fechado a raia valeu a pena!
Serious Sailing, Serious Fun, Sail a Snipe!
09/05/2011
Sailing only with gentleman!
Prezados amigos nautas e amantes da vela de plantão, como já dizia o cavalheiro do chá, a vela é um esporte de cavalheiros, e como tal o é , atitudes como esta que narrarei se fazem mister serem publicadas aos quatro ventos.
Como é sabido por meus pares, sou um zero a esquerda no quesito ferramentas e reparos, pois em minha própria casa quem troca lâmpada é a Sra Flávia Avelar, e na nossa nave a faina de manunteção fica a cargo do competente Gilvan, nosso prestador de serviços.
Há algum tempo, foi feito um serviço de regulagem dos brandais do Phantom, serviço este finalizado sem ciência alguma , pois colocamos contrapinos de ferro nos fuzis de inox, e o resultado não poderia ser outro senão contrapinos grampeados grimpados e enferrujados.
Tendo em vista a pouca capacidade de orça do veleiro, resolvemos pois re-regular os óvens, tarefa impossível em face aos grampos podres, que para serem retirados só mesmo com um milagra( aleleuia!).
Milagres existem?! sim claro que sim!
Muito embora o prestativo Gilvan tenha destruído meia dúzia de brocas tentando safar os fuzis da podridão , nada aconteceu, quando....
O verdadeiro cavalheiro, vizinho de vaga e companheiro de velejadas, o impagável Bruce Parker, um Inglês criado na africa e com alma Basileira, com seu português imcompreensível, quase um dialeto, nos disse na sexta feira:
"Ruênátho, pôude deichhar comiga que eu rezzolve esta pepino prahh voucê"
Dito e feito ! ontem a tarde m e liga o cavalheiro mestre das ferramentas e me comunica que " está todho resoullvvidho, ahlehlhuia!!"
Fica aqui meu mais sincero agradecimento ao genleman BRUCE AIGNER PARKER!
Ressaltamos que o pagamento pelo serviço não foi aceito pelo Celta, mas todavia por acordo extra judicial do tribunal varandal, o mesmo deverá feito em beers ou vergas , como o cristão preferir o entendimento, e com a máxima condição de estarmos sob a supervisão de bons amigos, na varanda ao por do sol desta sexta feira!!!
Aleleuia!!.
Na foto avelok avelar e bruce parker.
Como é sabido por meus pares, sou um zero a esquerda no quesito ferramentas e reparos, pois em minha própria casa quem troca lâmpada é a Sra Flávia Avelar, e na nossa nave a faina de manunteção fica a cargo do competente Gilvan, nosso prestador de serviços.
Há algum tempo, foi feito um serviço de regulagem dos brandais do Phantom, serviço este finalizado sem ciência alguma , pois colocamos contrapinos de ferro nos fuzis de inox, e o resultado não poderia ser outro senão contrapinos grampeados grimpados e enferrujados.
Tendo em vista a pouca capacidade de orça do veleiro, resolvemos pois re-regular os óvens, tarefa impossível em face aos grampos podres, que para serem retirados só mesmo com um milagra( aleleuia!).
Milagres existem?! sim claro que sim!
Muito embora o prestativo Gilvan tenha destruído meia dúzia de brocas tentando safar os fuzis da podridão , nada aconteceu, quando....
O verdadeiro cavalheiro, vizinho de vaga e companheiro de velejadas, o impagável Bruce Parker, um Inglês criado na africa e com alma Basileira, com seu português imcompreensível, quase um dialeto, nos disse na sexta feira:
"Ruênátho, pôude deichhar comiga que eu rezzolve esta pepino prahh voucê"
Dito e feito ! ontem a tarde m e liga o cavalheiro mestre das ferramentas e me comunica que " está todho resoullvvidho, ahlehlhuia!!"
Fica aqui meu mais sincero agradecimento ao genleman BRUCE AIGNER PARKER!
Ressaltamos que o pagamento pelo serviço não foi aceito pelo Celta, mas todavia por acordo extra judicial do tribunal varandal, o mesmo deverá feito em beers ou vergas , como o cristão preferir o entendimento, e com a máxima condição de estarmos sob a supervisão de bons amigos, na varanda ao por do sol desta sexta feira!!!
Aleleuia!!.
Na foto avelok avelar e bruce parker.
06/05/2011
Morning Sunshine por Fernando Guéron.
Belíssima foto do amanhecer na marina do Iate clube do espirito santo, com destaque para o gigante de dois cascos que nos visita.
Foto de Fernando Guerón, amigo nauta da tenra infância do optimist no clube da orla de aracruz.
Foto de Fernando Guerón, amigo nauta da tenra infância do optimist no clube da orla de aracruz.
05/05/2011
Prezados Amigos, nautas, leitores, e amantes da vela de plantão:
Nestes dias tenho andado um pouco mais assoberbado com doses industriais de compromisso e patente falta de tempo para postagens no ritmo normal.
Estou preparando uma grande matéria sobre a classe snipe, origens , história, curiosidades, fotos antigas e modernas inclusa aí fotos inéditas de morris brown e da pedra do relógio do ices.
Sairá também do forno uma matéria sobre a barcelona world race, que o fran do central lechera asturiana vai nos mandar, ele está em barcelona para a premiação, e assim que voltar para Astúrias nos enviará, como conversado com o amigo Jesús.
Chegando de búzios, via don gonza os vídeos e as fotos completas do fantasma na BSW 2011, dentre outras surpresas que preparo para os queridos amigos.
Enquanto isto, os leitores podem visitar as postagens antigas, tem muita coisa interessante( 1560 postagens!!!), basta acessar a barra aqui do lado e escolher o que querem ver e onde navegar!
bons ventos a todos
Estou preparando uma grande matéria sobre a classe snipe, origens , história, curiosidades, fotos antigas e modernas inclusa aí fotos inéditas de morris brown e da pedra do relógio do ices.
Sairá também do forno uma matéria sobre a barcelona world race, que o fran do central lechera asturiana vai nos mandar, ele está em barcelona para a premiação, e assim que voltar para Astúrias nos enviará, como conversado com o amigo Jesús.
Chegando de búzios, via don gonza os vídeos e as fotos completas do fantasma na BSW 2011, dentre outras surpresas que preparo para os queridos amigos.
Enquanto isto, os leitores podem visitar as postagens antigas, tem muita coisa interessante( 1560 postagens!!!), basta acessar a barra aqui do lado e escolher o que querem ver e onde navegar!
bons ventos a todos
04/05/2011
03/05/2011
02/05/2011
Estacionamento de bacana, aí aparace um gaiato e diz: moço posso olhar?
Claro! se Deus lhe deu olhos quem sou eu para falar que não!
Na foto, os tentáculos do novo Puma da VOR..
Na foto, os tentáculos do novo Puma da VOR..
01/05/2011
Tio Pedro Pimentel - ilha do Corvo
Tio Pedro, irmão do Vovô João Pimentel, que era pai de seu Wallace, um Corvino condecorado com a mais alta patente de Portugal. Grata supresa encontrar este vídeo e saber um pouco mais sobre nossas origens, e alguns textos extraídos da wikipedia e do diário dos açores:
"Pedro Pimentel Cepo (n. 18 de maio de 1913 m. 17 de setembro de 2009), filho de Manuel Pimentel Cepo e Rita de Jesus Barbosa, nascido na Ilha do [[Corvo (Açores|Corvo). Agricultor e criador de gado por profissão, foi um dos mais ilustres corvinos, conhecido por ser um homem da música e do canto popular. Indiscutivelmente Ti Pedro Cepo como era mais conhecido, era o corvino mais conhecido dos Açores e no Mundo – foi convidado a tocar e cantar nos EUA, na Espanha, na Expo98 em Lisboa e nas diversas ilhas açorianas.
"Pedro Pimentel Cepo (n. 18 de maio de 1913 m. 17 de setembro de 2009), filho de Manuel Pimentel Cepo e Rita de Jesus Barbosa, nascido na Ilha do [[Corvo (Açores|Corvo). Agricultor e criador de gado por profissão, foi um dos mais ilustres corvinos, conhecido por ser um homem da música e do canto popular. Indiscutivelmente Ti Pedro Cepo como era mais conhecido, era o corvino mais conhecido dos Açores e no Mundo – foi convidado a tocar e cantar nos EUA, na Espanha, na Expo98 em Lisboa e nas diversas ilhas açorianas.
Fundou a Filarmónica Lira Corvense a 6 de novembro de 1938, e seu regente durante vários anos, sendo o responsável pela educação musical da maioria dos atuais tocadores da filarmónica. Em tempos idos, fora um dos mais abastados lavradores da ilha – mas nunca perdia uma oportunidade para tocar o acordeão ou o bandolim; organizar um baile familiar ou participar no ensaio da Banda Música, visto que foi tocador da filarmónica durante 62 anos. Esteve ainda ligado ao Grupo Folclórico do Corvo, fundado em 1989. Tanto empenho pela arte da música mereceu o mais elevado reconhecimento público: a 10 de junho de 2005 quando o então Presidente da República, Jorge Sampaio, lhe atribuiu a condecoração de Oficial da Ordem de Mérito."
"A 6ª feira, 18 de Maio, era o grande dia – o senhor Pedro Pimentel Cepo fazia os seus anos: este venerável ancião viveu sempre como amante da música e do canto popular.
Em tempos idos era um dos mais abastados lavradores do Corvo – mas nunca perdia uma oportunidade para tocar o acordeão ou o bandolim; organizar um baile familiar ou participar no ensaio da Banda, visto que foi tocador da Lira Corvense durante 62 anos.
Indiscutivelmente Ti Pedro Cepo é o mais conhecido corvino nos Açores e no Mundo – foi tocar e cantar à América, à Espanha, à Expo98 em Lisboa e nas diversas Ilhas açorianas. Tanto empenho pela arte da música mereceu o mais elevado reconhecimento público: a 10 de Junho de 2005 o então Presidente da República, Jorge Sampaio, condecorou-o com a Ordem de Mérito no grau de Oficial.
Todavia não posso deixar de lamentar que o Corvo, o berço e alma do Ti Pedro Cepo, não tenha ainda reconhecido o seu valor cultural e simbólico: ele que ensaiou a Lira Corvense durante vários anos, sendo o responsável pela educação musical da maioria dos actuais tocadores da Filarmónica.
Ouso por isso fazer um apelo ás nossas entidades autárquicas: ofereçam o nome do Ti Pedro Cepo à toponímica corvina – dêem o nome do nosso cantador popular à actual Rua da Fonte. As homenagens fazem-se durante a vida das pessoas ilustres!!!
No fim-de-semana o Tio Pedro voltou a ser notícia na comunicação social açoriana: todos foram unânimes em reconhecer o seu mérito pessoal, bem como a sua capacidade de ser embaixador da identidade corvina.
Ao terminar a minha crónica, quero brindar ao Ti Pedro Cepo, desejado-lhe as maiores felicidades e ad multos . . ."
Em tempos idos era um dos mais abastados lavradores do Corvo – mas nunca perdia uma oportunidade para tocar o acordeão ou o bandolim; organizar um baile familiar ou participar no ensaio da Banda, visto que foi tocador da Lira Corvense durante 62 anos.
Indiscutivelmente Ti Pedro Cepo é o mais conhecido corvino nos Açores e no Mundo – foi tocar e cantar à América, à Espanha, à Expo98 em Lisboa e nas diversas Ilhas açorianas. Tanto empenho pela arte da música mereceu o mais elevado reconhecimento público: a 10 de Junho de 2005 o então Presidente da República, Jorge Sampaio, condecorou-o com a Ordem de Mérito no grau de Oficial.
Todavia não posso deixar de lamentar que o Corvo, o berço e alma do Ti Pedro Cepo, não tenha ainda reconhecido o seu valor cultural e simbólico: ele que ensaiou a Lira Corvense durante vários anos, sendo o responsável pela educação musical da maioria dos actuais tocadores da Filarmónica.
Ouso por isso fazer um apelo ás nossas entidades autárquicas: ofereçam o nome do Ti Pedro Cepo à toponímica corvina – dêem o nome do nosso cantador popular à actual Rua da Fonte. As homenagens fazem-se durante a vida das pessoas ilustres!!!
No fim-de-semana o Tio Pedro voltou a ser notícia na comunicação social açoriana: todos foram unânimes em reconhecer o seu mérito pessoal, bem como a sua capacidade de ser embaixador da identidade corvina.
Ao terminar a minha crónica, quero brindar ao Ti Pedro Cepo, desejado-lhe as maiores felicidades e ad multos . . ."
28/04/2011
27/04/2011
Traje de gala para dia frio!
Regata Gijón a Luanco, Gijón, semana passada.
Avelok se veste com muita roupa e algum humor para aguentar um clima diferente , e com vento forte e mar grosso.
Avelok se veste com muita roupa e algum humor para aguentar um clima diferente , e com vento forte e mar grosso.
Bateras de Búzios, e as gentes de lá, a origem desta tradição interessantíssima.
A história desta vedete da vela Buziana começa com o Joel, um pescador que foi criado a bordo dossaveiros na Bahia. Ao mudar-se para Búzios o Joel sentiu uma necessidade de velejar, mas como? se lá não haviam saveiros?
E não teve erro! pegou uma batera de pesca e junto com o Johny preparam a primeira delas.
Em seguida o Jonhy manda executar a construção de mais um exemplar, e o Joel também.
Começa a rixa( positiva) , mas Joel encomenda uma bateira maior que a do Jonhy, com ganas de vitória e esquecendo que haviam combinado um projeto one design.
As regatas se inciaram , Joel X Johny, Johny X Joel.
O baiano inventou uma série de artifícios ( nem sempre dentro do combinado)no intuito de derrotar o Nauta , tipo coisa de "corrida maluca".
O barco simpatissíssimo , pintado como manda a tradição dos pescadores, com cores alegres e nomes poéticos, é tripulado por 3 pessoas, feito de madeira e patilhão longitudinal( não pode andar muito caçado pois atola e deriva), armado com mastreação e velas de velhos barcos da classe Star começa a chamar atenção da elite da vela do balneário, e rapidamente se desenvolve. Hoje já existe um calendário oficial de regatas, uniformes para as bateras, que já formam uma flotilha de 12 naves, etc.
A batera da foto é a Black Pearl, qualquer semelhança com a nave de Paul Cayard é mera coincidência, mas o charme e o carisma, são muito maiores.
Pretendo desenvolver esta idéia por aqui também, é a total desmistificação de que a vela é um esporte de Elite
Pretendo desenvolver esta idéia por aqui também, é a total desmistificação de que a vela é um esporte de Elite
No quadro abaixo alguns momentos desta classe. Destaque para os irmãos Blancpain, ex-cowboys que viraram velejadores graças ao resgate da tradição da família suíça e inglesa( com um pé na argentina), e o J24 herdado de seu avô o Vibração.
Os irmãos "brothers " Pierre e Philip Blancpain, filhos do ex piloto de Formula turismo, sexto colocado nos 500 kms de interlagos de 1972( http://wsrp.wz.cz/laraces1972.html#2) , Paul Blancpain e da Inglesa Phillipa, donos da pousada charmosíssima " fazendinha", fazem o apoio náutico no Clube, são pessoas sem tempo ruim , pau para toda obra, prestativos e pró-ativos, se precisar estarão lá.
Além do apoio náutico em Búzios, os irmãos fazem passeios de barco com turistas, ministram aulas para inciantes, charters, e delivery para todo o Brasil.
Estando em Búzios e querendo dar um bordo, mas não foi de barco?!, acerte um charter com eles, contatos : 22-78115422( Pierre )
Aproveitamos o ensejo para agradecer e parabenizar toda a galera do ICAB pela sensacional acolhida e pelo belíssimo campeonato que realizaram na semana de vela 20011( BSW 2011).
Aproveitamos o ensejo para agradecer e parabenizar toda a galera do ICAB pela sensacional acolhida e pelo belíssimo campeonato que realizaram na semana de vela 20011( BSW 2011).
avelok
Sailing t shirts, série exclusiva com 50 unidades apenas, pedidos pelo email renato@locamaxx.com.br
Demorou mas saiu! para adquirir basta que me enviem o seu endereço e o tamanho/cor da camisa para renato@locamaxx.com.br, vc pode fazer o depósito no santander agencia 4396 cc 010002414, envie um email avisando do depósito, a manga curta custa 40 manga longa 60, temos baby look e infantil também, espero que vc goste , foi o must em búzios todos tirando fotos da camisa!
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Harry Manko, sempre com filmes sensacionais e gozadíssimos!
Star-Bored from Harry Manko on Vimeo.