23/09/2011
O Ex Tipapo, atual sir Wallace, a história desde o começo, matéria em reprise nesta revista.
Este é o belo trabalho do skipper contratado para o transporte: o barco em pandarecos e ele deu no pira.
avelok no timão , só alegria.
Com o Guto em "primo" plano, primeira velejada. Aqui em cima a casa do guto, o vento tava casca. Abaixo saindo do clube para a regata , este mastro foi a última vez que o vi.
o primeiro contato com o Halftonner
Muito orgulhoso embaixo do halftonner.
O ano era 1983, e foi para a água o décimo segundo barco da série Half-tonner da Fast Yachts, batizado com o estranhíssimo nome : " Tipapo".
Muito orgulhoso embaixo do halftonner.
O ano era 1983, e foi para a água o décimo segundo barco da série Half-tonner da Fast Yachts, batizado com o estranhíssimo nome : " Tipapo".
Disse o Jadir Serra , que este barco tem este nome pois brigava com o seu irmão também Half-Tonner "Talento", ti-papo.. tá-lento... tá lento tipapo, p.q.p...de toda forma acho estes dois nomes uma tremenda falta de criatividade , ou no mínimo de sentido, na minha opinião , dar nome a barco é batizar um filho, e se o cristão dá estes nomes "engraçadinhos" pega mal, você ia batizar seu filho com um nome tipo: um dois três de oliveira quatro, pelo amor de Deus, com estes nomes já se vê que é poita leigo só de avistar a popa.
Me disseram que este barco já foi do Eduardo de Souza Ramos, que foi ele o primeiro dono, todavia não tenho nenhuma informação oficial que confirme isto, me cheira a lenda ," para valorizar o passe" do barco.
Durante muitos anos este barco esteve pros lados de sampa/santos/ilhabela e fui encontrá-lo em um anúncio no site da Bl3 e fui conhecê-lo no ICSC em Florianópolis.
Na verdade estava procurando para compra um barco de 23/24 pés, pois a grana estava curta, mas quando o "broker/skipper/leigo( que na frente saberão por que)" me falou que o barco era 52 mil reais , fiquei pilhado.
Passei minha adolescência e infância nos anos 80 , assim sendo sou fã das coisas da época, e o Half Tonner era simplesmente o melhor que havia na época.
O Broker/skipper/leigo, me deu o telefone do proprietário , um cara muito simpático, o Guto de Matos, com quem conversei e acertei o preço do barco. Como o motor mold que estava no anúncio não estava apto a fazer parte do esquema, baixamos o preço para 48 milhas.
Combinamos que iria a floripa ver o barco e testá-lo e se eu ficasse com ele , o Guto pagaria um trecho da viagem e me hospedaria em sua casa.
Belezma, fui... no dia 10 de setembro de 2004 , estava chegando no voô da meia noite a Floripa, e o Guto me pegou no aeroporto , me levou para sua casa. Eu doido para tomar uma gelada , dar um rolé na noite catarinense, todavia o lançe foi ir para a casa do Guto , tomar um leite quente , comer um misto e dormir , pois o cara é 200% família e eu como convidado tive que seguir a "banda".
Tava frio pracaramba, o vento sul rasgando, e a casa do Guto fica na ponta de Sambaqui, fiquei hospedado numa espécie de salão de jogos, área de leitura, salão , ou seja um anexo maneiro da casa .
O cara era uma peça, tinha uma canoa de mais de 100 anos na casa dele, chamada "Conceição", seu histórico esportivo era amplo, no mergulho, hipismo, corridas de canoas e outras aventuras.
Sábado, dia 11 de setembro de 2004.
Acordamos cedo , um frio ducacete, vento sul forte, fomos tomar café na casa do pai do Guto, um simpatissíssimo senhor que agora não me recordo o nome, e aprendi uma coisa que até hoje pratico: o red bull natural, o Guto é que tomava e achei excelente e super "ligante":
Um belo de um café forte puro, com bastante mel de abelhas, bicho! dá uma energia de verdade.
Café tomado e eu estava pilhado para ir ver o barco, velejar finalmente, dar um rolé, fomos então para o clube.
Lá chegando o Tipapo já estava na água( ele morava no seco), pronto par velejar, fiquei amarradão, apesar do barco estar muito judiado, surradíssimo, e o motor ser uma merda, um toyama de 8cv , 1 cilindro, sem reversão e que fazia um esporro daqueles, adorei o bicho.
Entrei a bordo, olhei uma vez, olhei a segunda, o coração batendo forte, a alegria , a realização de um sonho acontecendo, saí da cabine afobado, sem segurar a ansiedade e falei pro Guto:
- Se você me entregar este barco em Vitória o negócio fechado.
Combinamos na negociação que ele me entregaria o barco no Rio , que ele mesmo iria levar o barco até lá e que eu de lá pegaria o barco para vir para vitória.
Naquele dia , haveria a regata Floripa-Fortalezas, um regata grande á beça, e o vento estava na casa dos 20 nós pelo início da manhã.
Fomos para a raia, ao todo haviam 12 barcos na largada, que seria bem perto do clube , em frente á marinha.
Largamos umas 10 e meia -11 horas, não lembro bem , todavia o vendo começou a apertar e rapidamente chegou a casa dos 40 nós, frio e molhado pracaceta.
Fomos empopados rumos as fortalezas, tive o prazer de timonear o bichinho e chegar pela popa dos adversários tirando aqueles fininhos, adoro isto, ainda por que estava nos cascos, treinadíssimo depois de uma regata trindade, com 1 semana de empopada e atravessadas.
Mas a coisa estava feia, logo ao nosso lado, uns 50 metros atras vinha um velamar 29, com balão em cima, o cara corajoso, estava ele meio puto comigo pela fina que tirei de sua popa e pela sombra que dei nele para chegar junto e passá-lo, deve ter colocado o balão por isso , daqui a pouco o mastro do velemar foi pro saco, ou melhor para a água.
O Guto deu uma vacilada e tomou uma retrancada que tirou-lhe um pequeno escalpo e fez o melado escorrer.
Fomos a empopada toda com a g3 e grande em cima, mas ao montar a boia para retornar , baixamos a grande no rizo máximo e g3.
Que porradeiro, a esta altura só tinham 4 barcos na água , e voltando de contra vento, molhando pracaramba, frio pracaramba, nada para comer, só agua e chocolate.
Na tripulação estava o antônio moura ( leigo total) o rodrigo piloto de avião eu e o guto.
Tava tão foda o vento, que tivemos que cortar a escota encaralhada umas 3 vezes.
E depois de chegar, corrente contra, vindo do sul e a gente tentando ir para o clube, não conseguimos passar debaixo da ponte com aquele motor de merda.
Todavia me chamou a atenção um carabelli que tinha um motor de 14hp honda e rompeu a correnteza, pensei comigo , vou botar um desses aqui.
Chegamos ao clube, pedi um scoth para matar o frio, mas não desceu, fui para o vestiário do clube, coloquei uma roupa seca e depois fui comer um churrasco de confraternização.
O pessoal de floripa é nota 10, te recebe super bem sem ser "fake", nem exagerado, coisa de gente fina, coisa de Yachtman.
Já conhecia o clube, tinha dado uma boa rodada por lá , e também a galera da vela , correra o brasileiro de optmist em 84 na lagoa da Conceição e fiquei hospedado na casa de amigos velejadores da ilha, conheci esta turma em João pessoa em 82, durante o brasileiro de optmist, como fora sozinho,( só eu e papai), a galera do ICSC nos "adotou" e ficamos em seu alojamento, a turma era: O Confa, o Vareta, o Chileno, os irmãos Edson e o Sergio Vianna"seu menino", o Pierre Shurman,( que depois passou uma boa temporadad em vitória com o Guapo) e alguns outros.
Passamos um mês na ilha, hospedados na casa do Confa, dias maravilhosos.
No dia seguinte só deu tempo de ir dar mais uma olhada no barco , tomar umas 2 geladas e ir embora para o aeroporto para voltar.
Tudo muito corrido.
O Guto não pode levar o barco o Rio e contratou o Antônio Moura ,que por sua vez chamou 2 caras sem experiência para ir com ele .
Como nem ele , nem o Guto , nem eu confiávamos naquele toyama de merda, despachei um motor de popar para auxiliar o transporte, que de nada adiantou , pois queimou a caixa preta no primeiro uso, até hoje desconfio do moura.
Fui para o Rio com minha tripulação( Jens e Ennio Modenesi) para pegarmos o barco, estávamos em contato com o Moura pelo Celular e pelo canal 68.
No dia combinado de chegarem , estávamos a postos no ICRJ desde as 7 da matina, lá chegando fui direto a sala de rádio e peguei a confirmação:
Tipapo chegando ás 10 da manhã.
Beleza , ficamos esperando.
Deu 10 horas, deu 11, 12 , 13 , 14 , 15 , 16, ás 16:30 o celular toca e o Moura comunica que está sendo rebocado pela marinha do Brasil com o mastro quebrado e um tripulante atingido na cabeça por uma retinida, o barco foi apreendido pela marinha.
Que merda!!!!!!!!!!!!!!!!!!
E eu já tinha pago 100% o valor do barco.
O combinado era eu pagar 50% antes e 50% na entrega, todavia os bancos estavam em greve nesta época e para nçao furar o compromisso com o vendedor, fui antes ao banco e fiz o ted integral.
Mas teve o lado da sorte, havia assegurado o barco antes de sua saída e Floripa.
O escroto do moura além de feito uma cagada sem precedentes, um belíssimo Jibe chinês na altura da restinga da marambaia , que além de trazer o mastro quebrado para trás, arrancou do casco os suportes do runners, caiu fora o mais rápido possível.
Só fui ver o barco no dia seguinte, estavam atracados com o que sobrou do barco em Itacuruçá, , na restinga da marambaia, e lá chegando ao vermos o barco, o Ennio falou comigo:
-vamos embora renato, esta barco não é o que vc comprou.
O barco estava destruído, as velas em frangalhos, o mastro quebrado para trás, o costado todo abalroado, cabos emaranhados para todo o lado, fuligem cobrindo o barco inrteiro, e o Moura...
Fez bonito!!!pegou uma carona com a gente , deixando o barco exatamente como descrevo aí em cima e nunca mais.
Aliás , este cara , acabei até sentindo pena dele, pois uma alma destas precisa de pena , por que só faz asneira e não tem responsabilidade nenhuma, quando contratar um skiper, procure saber tudo sobre o cristão, senão vc pode se f.....
Deste acidente até o barco chegar em casa, foram 4 meses de reformas no ICRJ, um puta burocracia por parte do seguro e coisa e tal, mas o pessoal que consertou barco para mim foi nota 10, aproveitei e injetei uma grana para dar um Lift no barco, o barco custou 48 milhas e o conserto 39 milhas.
Me disseram que este barco já foi do Eduardo de Souza Ramos, que foi ele o primeiro dono, todavia não tenho nenhuma informação oficial que confirme isto, me cheira a lenda ," para valorizar o passe" do barco.
Durante muitos anos este barco esteve pros lados de sampa/santos/ilhabela e fui encontrá-lo em um anúncio no site da Bl3 e fui conhecê-lo no ICSC em Florianópolis.
Na verdade estava procurando para compra um barco de 23/24 pés, pois a grana estava curta, mas quando o "broker/skipper/leigo( que na frente saberão por que)" me falou que o barco era 52 mil reais , fiquei pilhado.
Passei minha adolescência e infância nos anos 80 , assim sendo sou fã das coisas da época, e o Half Tonner era simplesmente o melhor que havia na época.
O Broker/skipper/leigo, me deu o telefone do proprietário , um cara muito simpático, o Guto de Matos, com quem conversei e acertei o preço do barco. Como o motor mold que estava no anúncio não estava apto a fazer parte do esquema, baixamos o preço para 48 milhas.
Combinamos que iria a floripa ver o barco e testá-lo e se eu ficasse com ele , o Guto pagaria um trecho da viagem e me hospedaria em sua casa.
Belezma, fui... no dia 10 de setembro de 2004 , estava chegando no voô da meia noite a Floripa, e o Guto me pegou no aeroporto , me levou para sua casa. Eu doido para tomar uma gelada , dar um rolé na noite catarinense, todavia o lançe foi ir para a casa do Guto , tomar um leite quente , comer um misto e dormir , pois o cara é 200% família e eu como convidado tive que seguir a "banda".
Tava frio pracaramba, o vento sul rasgando, e a casa do Guto fica na ponta de Sambaqui, fiquei hospedado numa espécie de salão de jogos, área de leitura, salão , ou seja um anexo maneiro da casa .
O cara era uma peça, tinha uma canoa de mais de 100 anos na casa dele, chamada "Conceição", seu histórico esportivo era amplo, no mergulho, hipismo, corridas de canoas e outras aventuras.
Sábado, dia 11 de setembro de 2004.
Acordamos cedo , um frio ducacete, vento sul forte, fomos tomar café na casa do pai do Guto, um simpatissíssimo senhor que agora não me recordo o nome, e aprendi uma coisa que até hoje pratico: o red bull natural, o Guto é que tomava e achei excelente e super "ligante":
Um belo de um café forte puro, com bastante mel de abelhas, bicho! dá uma energia de verdade.
Café tomado e eu estava pilhado para ir ver o barco, velejar finalmente, dar um rolé, fomos então para o clube.
Lá chegando o Tipapo já estava na água( ele morava no seco), pronto par velejar, fiquei amarradão, apesar do barco estar muito judiado, surradíssimo, e o motor ser uma merda, um toyama de 8cv , 1 cilindro, sem reversão e que fazia um esporro daqueles, adorei o bicho.
Entrei a bordo, olhei uma vez, olhei a segunda, o coração batendo forte, a alegria , a realização de um sonho acontecendo, saí da cabine afobado, sem segurar a ansiedade e falei pro Guto:
- Se você me entregar este barco em Vitória o negócio fechado.
Combinamos na negociação que ele me entregaria o barco no Rio , que ele mesmo iria levar o barco até lá e que eu de lá pegaria o barco para vir para vitória.
Naquele dia , haveria a regata Floripa-Fortalezas, um regata grande á beça, e o vento estava na casa dos 20 nós pelo início da manhã.
Fomos para a raia, ao todo haviam 12 barcos na largada, que seria bem perto do clube , em frente á marinha.
Largamos umas 10 e meia -11 horas, não lembro bem , todavia o vendo começou a apertar e rapidamente chegou a casa dos 40 nós, frio e molhado pracaceta.
Fomos empopados rumos as fortalezas, tive o prazer de timonear o bichinho e chegar pela popa dos adversários tirando aqueles fininhos, adoro isto, ainda por que estava nos cascos, treinadíssimo depois de uma regata trindade, com 1 semana de empopada e atravessadas.
Mas a coisa estava feia, logo ao nosso lado, uns 50 metros atras vinha um velamar 29, com balão em cima, o cara corajoso, estava ele meio puto comigo pela fina que tirei de sua popa e pela sombra que dei nele para chegar junto e passá-lo, deve ter colocado o balão por isso , daqui a pouco o mastro do velemar foi pro saco, ou melhor para a água.
O Guto deu uma vacilada e tomou uma retrancada que tirou-lhe um pequeno escalpo e fez o melado escorrer.
Fomos a empopada toda com a g3 e grande em cima, mas ao montar a boia para retornar , baixamos a grande no rizo máximo e g3.
Que porradeiro, a esta altura só tinham 4 barcos na água , e voltando de contra vento, molhando pracaramba, frio pracaramba, nada para comer, só agua e chocolate.
Na tripulação estava o antônio moura ( leigo total) o rodrigo piloto de avião eu e o guto.
Tava tão foda o vento, que tivemos que cortar a escota encaralhada umas 3 vezes.
E depois de chegar, corrente contra, vindo do sul e a gente tentando ir para o clube, não conseguimos passar debaixo da ponte com aquele motor de merda.
Todavia me chamou a atenção um carabelli que tinha um motor de 14hp honda e rompeu a correnteza, pensei comigo , vou botar um desses aqui.
Chegamos ao clube, pedi um scoth para matar o frio, mas não desceu, fui para o vestiário do clube, coloquei uma roupa seca e depois fui comer um churrasco de confraternização.
O pessoal de floripa é nota 10, te recebe super bem sem ser "fake", nem exagerado, coisa de gente fina, coisa de Yachtman.
Já conhecia o clube, tinha dado uma boa rodada por lá , e também a galera da vela , correra o brasileiro de optmist em 84 na lagoa da Conceição e fiquei hospedado na casa de amigos velejadores da ilha, conheci esta turma em João pessoa em 82, durante o brasileiro de optmist, como fora sozinho,( só eu e papai), a galera do ICSC nos "adotou" e ficamos em seu alojamento, a turma era: O Confa, o Vareta, o Chileno, os irmãos Edson e o Sergio Vianna"seu menino", o Pierre Shurman,( que depois passou uma boa temporadad em vitória com o Guapo) e alguns outros.
Passamos um mês na ilha, hospedados na casa do Confa, dias maravilhosos.
No dia seguinte só deu tempo de ir dar mais uma olhada no barco , tomar umas 2 geladas e ir embora para o aeroporto para voltar.
Tudo muito corrido.
O Guto não pode levar o barco o Rio e contratou o Antônio Moura ,que por sua vez chamou 2 caras sem experiência para ir com ele .
Como nem ele , nem o Guto , nem eu confiávamos naquele toyama de merda, despachei um motor de popar para auxiliar o transporte, que de nada adiantou , pois queimou a caixa preta no primeiro uso, até hoje desconfio do moura.
Fui para o Rio com minha tripulação( Jens e Ennio Modenesi) para pegarmos o barco, estávamos em contato com o Moura pelo Celular e pelo canal 68.
No dia combinado de chegarem , estávamos a postos no ICRJ desde as 7 da matina, lá chegando fui direto a sala de rádio e peguei a confirmação:
Tipapo chegando ás 10 da manhã.
Beleza , ficamos esperando.
Deu 10 horas, deu 11, 12 , 13 , 14 , 15 , 16, ás 16:30 o celular toca e o Moura comunica que está sendo rebocado pela marinha do Brasil com o mastro quebrado e um tripulante atingido na cabeça por uma retinida, o barco foi apreendido pela marinha.
Que merda!!!!!!!!!!!!!!!!!!
E eu já tinha pago 100% o valor do barco.
O combinado era eu pagar 50% antes e 50% na entrega, todavia os bancos estavam em greve nesta época e para nçao furar o compromisso com o vendedor, fui antes ao banco e fiz o ted integral.
Mas teve o lado da sorte, havia assegurado o barco antes de sua saída e Floripa.
O escroto do moura além de feito uma cagada sem precedentes, um belíssimo Jibe chinês na altura da restinga da marambaia , que além de trazer o mastro quebrado para trás, arrancou do casco os suportes do runners, caiu fora o mais rápido possível.
Só fui ver o barco no dia seguinte, estavam atracados com o que sobrou do barco em Itacuruçá, , na restinga da marambaia, e lá chegando ao vermos o barco, o Ennio falou comigo:
-vamos embora renato, esta barco não é o que vc comprou.
O barco estava destruído, as velas em frangalhos, o mastro quebrado para trás, o costado todo abalroado, cabos emaranhados para todo o lado, fuligem cobrindo o barco inrteiro, e o Moura...
Fez bonito!!!pegou uma carona com a gente , deixando o barco exatamente como descrevo aí em cima e nunca mais.
Aliás , este cara , acabei até sentindo pena dele, pois uma alma destas precisa de pena , por que só faz asneira e não tem responsabilidade nenhuma, quando contratar um skiper, procure saber tudo sobre o cristão, senão vc pode se f.....
Deste acidente até o barco chegar em casa, foram 4 meses de reformas no ICRJ, um puta burocracia por parte do seguro e coisa e tal, mas o pessoal que consertou barco para mim foi nota 10, aproveitei e injetei uma grana para dar um Lift no barco, o barco custou 48 milhas e o conserto 39 milhas.
agradeço
- O Renato Figueiredo da Nautos
-O Márcio Sombra Soares e o Muller
-O pessoal da Farol- Sidiana e cia
-a Sandra do ICRJ-diram
- O lucky que me hospedou gentilmente na embaixada na rua lauro Muller
etc.
Quatro meses indo em vindo, a grana acabando, mas finalmente o barco ficou pronto!!
Foi para a água, na semana seguinte iria buscá-lo com a tripulação.
De repente estou no escritório em Vitória, e o telefone toca:
Era o Sombra, falando que durante a noite o barco se soltara das amarras na Piscina do ICRJ, foi navegando sozinho, passando pelo meio daquele monte de barcos atracados na urca e foi encalhar na praia de Botafogo, só dando uma porrada no costado de Bombordo ao sair da marina , batendo na amurada da entrada do píer.
Milagre, mistério, tentativa de reoubo, sei lá?!
No carnaval de 2005 , fomos eu , Léo Cú e Jens buscar o barco,( continua.)
- O Renato Figueiredo da Nautos
-O Márcio Sombra Soares e o Muller
-O pessoal da Farol- Sidiana e cia
-a Sandra do ICRJ-diram
- O lucky que me hospedou gentilmente na embaixada na rua lauro Muller
etc.
Quatro meses indo em vindo, a grana acabando, mas finalmente o barco ficou pronto!!
Foi para a água, na semana seguinte iria buscá-lo com a tripulação.
De repente estou no escritório em Vitória, e o telefone toca:
Era o Sombra, falando que durante a noite o barco se soltara das amarras na Piscina do ICRJ, foi navegando sozinho, passando pelo meio daquele monte de barcos atracados na urca e foi encalhar na praia de Botafogo, só dando uma porrada no costado de Bombordo ao sair da marina , batendo na amurada da entrada do píer.
Milagre, mistério, tentativa de reoubo, sei lá?!
No carnaval de 2005 , fomos eu , Léo Cú e Jens buscar o barco,( continua.)
18/09/2011
HPE news.
O Circuito MSC 2011 reforça o bom momento que vive a Classe HPE25. “Fortalecida e obediente às suas próprias Regras”
Categoria: Mit. Sailing Cup em setembro 8, 2011
Palavras do Idealizador do Circuito Mitsubishi Sailing Cup e um dos responsáveis pelo nascimento da classe HPE25
Durante o Jantar de Confraternização do evento Mitsubishi Sailing Cup para todos os velejadores inscritos, na noite do dia 2 de setembro, Eduardo Souza Ramos agradeceu as presenças de todos e descreveu sobre o orgulho de ter participado diretamente do nascimento da Classe HPE25, em 2004, inicialmente cedendo suas instalações para a construção dos primeiros barcos e desde então, sempre colaborando para superar os obstáculos que apareceram durante estes anos de consolidação.
Neste segundo MSC, especialmente para os navegadores da Classe HPE25, Eduardo reforçou, sobre a importância que a Classe ocupa no cenário náutico hoje, e a responsabilidade das Diretorias em manter o mesmo compromisso, de trazer um número crescente de barcos às raias .
Eduardo começa valorizando este encontro dos participantes em todas as etapas do MSC 2011, para a Classe como um todo, mesmo àqueles que não puderam estar aqui, mas que torceram da mesma forma; explica sobre a importância deste convite em unir os HPEs junto à Classe Soto40 OD.
“O HPE é uma classe que pra mim está 100% dentro do meu coração; um barco espetacular para o objetivo que ele tem, pois é o menor monotipo de oceano, barco prático, porque levanta a quilha, é rápido e traz bastante emoção por causa do balão, não exige necessariamente uma super forma física por parte de seus ocupantes, pois tem limitações como a de não fazer peso, são monotipos e extremamente iguais, resistentes, comprovado por todos estes anos de que tem índice de quebra baixo, uma equipe técnica centrada em sanar os problemas que surgiram neste período de vida, como os ajustes do leme, por exemplo… enfim: através desta classe, surgiram melhoras e possibilidades de se criarem outras classes… e até maiores.
Uma classe não é concorrente da outra, penso que têm de trabalhar juntas, cada uma dentro do objetivo de quem está velejando, dentro da vontade ou condição de investimento que cada um tem… seja um Melges 24, Melges 32, Farr 40… enfim, são degraus que nós estamos almejando, e cabe ao HPE tentar promover essa convivência.
Portanto, eu posso indicar para um amigo ou tripulante meu, iniciar no HPE, ou eu mesmo posso correr algumas regatas de HPE – por ser um barco fácil de organizar – ou quando alguma equipe de HPE, que queira experimentar um barco mais veloz e maior, vai para um 30 ou 40.
O Circuito neste ano aconteceu em três datas, ou etapas, agora estamos negociando com o pessoal do exterior do Soto para confirmar se mantemos ou reduziremos para duas. Mas ele vai se repetir.”
Perguntamos se existiria o interesse da Equipe Pajero em ter um HPE na raia, para que durante o ano participe das largadas e das velejadas do Calendário da Classe em 2012?
Eduardo respondeu que ainda não havia pensado nisso; mas lembrou:
“Ontem, por exemplo, estávamos comentando a bordo, poderíamos correr de novo uma regata de HPE, pois lembramos dos dois Campeonatos Brasileiros que corremos em Angra, lá é um lugar onde eu particularmente gosto muito de velejar. Ao lembrar disso, deu vontade! Mas manter de fato um barco constante, não sei se faríamos, pois a concentração da equipe na Classe Soto já é grande.”
Mais uma vez, agradecemos aqui suas palavras, em nome dos nossos leitores.
COMISSÕES & RESULTADOS na opinião da CR.
O ponto de vista dos Juízes responsáveis deste MSC etapa Rio de Janeiro, Cuca Sodré e Pedro Paulo Petersen, sobre o caminho da Classe foi claramente incentivado: organizem seus calendários com urgência, para garantia de maior participação e fortalecimento da Classe. E sobre os Protestos que surpreendem os participantes, isso é prova da evolução das equipes. O velejo deixa de ser uma “confraria de amigos” e a classe mais fortalecida e obediente às suas próprias Regras
17/09/2011
Velejador francês é encontrado morto antes de regata rumo ao Brasil
Barco de Jean-Marc Allaire, de 33 anos, foi encontrado à deriva no mar
Por GLOBOESPORTE.COMLa Rochelle, França
Jean-Marc Allaire foi encontrado morto em praia no
sudeste da França (Foto: Reprodução Sudouest )
sudeste da França (Foto: Reprodução Sudouest )
O velejador Jean-Marc Allaire, de 34 anos, foi encontrado morto nesta segunda-feira na praia de Lège-Cap-Ferrat, no sudeste da França. O francês estava transportando seu barco para La Rochelle, de onde embarcaria para participar da Transat 650, uma regata rumo ao Brasil, no dia 25 de setembro. As circunstâncias do óbito ainda serão investigadas.
Na manhã desta segunda, um barco pesqueiro avistou a embarcação de Allaire à deriva e sem comandante e deu o alerta à Guarda Costeira local. Horas depois, o corpo do velejador foi encontrado nas areias de uma praia a cerca de oito milhas do local.
16/09/2011
Jonh Guzzwel, um gigante dos mares, o Australiano cabra macho!!
Um barco projetado por J.Laurent Giles, um yawl com 20,6 pés fez história em 1959, quando seu dono e construtor J.Guzzwel , retornou ao seu porto de partida em Victóra , em British Columbia, 4 anois depois de zarpar para uma viagem sem grandes pretenções e sem muito alarde.
Sem planejar uma circunavegação , John zarpou em 1955 , com apenas 25 anos para uma viagem até o Hawai, e o que veio foi um dos maires feitos da navegação deste inglês radicado na Austrália, e que posteriormente escreveu um dos best selleres da vela mundial.
Ele construíra seu barco nos fundos de uma loja de peixes, o cara voltou para casa com 2 recordes, o primeiro "brit"( australiano radicado) a dara a volta ao mundo e o menor barco a fazê-lo, este segundo recorde pedrdurou até 1987, quando Serge Testa o quebrou a bordo de seu 12 pés.
Jonh também fez parte da Tripulação do Tzu Hang, numa trégua durante sua circunavegação, e para quem leu o livro sabe que do que se trata, um yacht-man de verdade, que cortou o maior dobrado a bordo deste ketch de 46pés, o barco capotou no Horn e ficou sem mastro, e parte do convés, e graças as habilidades de marcenaria de Jonh não foi para os braços de netuno, foram para o chile , ficaram meses arrumando o barco, que depois zarpo e tudo de novo: sem mastro , capotagem e o escambau, mas esta história fica para outro dia, vamos também publicá-la em breve.
O intrépido navegador nasceu para a faina, aos 3 anos, zarpou com sua família num Kecht de 53 pés chamado de "our boy", da Inglaterra rumo a Cape Town, terra natal de sua mãe, e durante a viagem eclodiu a segunda grande guerra, sendo feitos prisioneiros toda a familia Guzzwel, que fora enviada a um campo de concentração onde permanceram de 1942 a 1945.
O conteúdo desta matéria sugerido por JACKSON BERGAMO, o professor dos Woodens Boats do Brasil.
www.jacksonbergamo.com.br
15/09/2011
10/09/2011
Partiu ao meio, oh meu Deus!! Ilusion e Kora, erro de kálkulo, fedeu!!!
Maxi Yacht Rolex Cup imagens do fotógrafo Abery Ingrid.
Maxi Yacht Rolex Cup, esta tarde por uma vacilada do Veleiro Ilusion um maxi de 30 metros, alguém calculou mal a distância à direita em relação ao outro gigante, o Kora. Alguns membros da tripulação foram jogados por cima de todo o deck , resultando algumas costelas danificadas , uma pessoa na água e grande abundância de danos para barcos, principalmente para o Kora, uma racha daquelas!!
Nostradamus??!!
Post de 17/05/2009 com o complemento feito hoje 9/9/2011
beleza , velocidade e plasticidade.
Agora o ser espacial já bateu 51.36 e uma máxima de 61 knots, por enquanto...
Assinar:
Postagens (Atom)
fontes de primeira classe
Harry Manko, sempre com filmes sensacionais e gozadíssimos!
Star-Bored from Harry Manko on Vimeo.