Agora , a segunda geração da familia velejando, eu e meu filho dando uma planada .
Redação em 1978, por Avelok
O ano era de 1978, e eu acabava de voltar da aula no colégio Sacre-Couer, localizado no alto da Ponta Formosa, na Praia do Canto , onde todos os dias ia caminhando , ida e volta. A distância parecia maior que de fato era, talvez pela ansiedade mirim que meus 8 anos pré -adolescentes manifestavam , talvez pela ladeira que tinha que subir e descer, onde eu utilizava um atalho não convencional pelo meio do mato para cortar caminho, ou até mesmo pela vontade de chegar logo em casa e sair para andar de bicicleta, na época minha diversão predileta, ou de contar os dias para o fim de semana quando eu ia velejar com meu amigo Laurentino Bicas no seu optimist Zebrinha, na função de "proeiro", para mim um mundo novo que se descortinava e me efeitiçava.
Avelok posando na frente da nave, foto do acervo de Sérgio Rabelo.
Naquele dia, ao chegar em casa papai estava me esperando, e eu não entendi bem porquê. O trabalho na Vale do Rio doce , onde Seu Wallace, engenheiro metalurgico, civil e de minas, formado na turma de 58 em ouro preto, era gerente da pelotização , exigia muito do tempo e responsabilidade, e além disto eu ainda tinha mais 3 irmãos para dividir a atenção do amado pai, e não entendi o porquê dele me esperar para almoçar tão cedo.
Equívoco mirim , não era para almoçar que ele me aguardava, haviam outros planos no ar .
sir wallace jovem
Sir Wallace( violão) e Maria Lucia no namoro em Ouro Preto, 1961
Papai me leva até a garagem dizendo que precisaríamos sair rapídamente e depois voltávamos para almoçar, entramos no maverick GT branco e saímos para passear, sob o pretexto de irmos cortar cabelo( ele sempre me levava no salão Garcia na praça Costa Pereira, no centro de Vitória, mas isto era aos sábados, e meus irmãos Alvaro e Léo também iam juntos, assim , mais desconfiado eu ficava a cada esquina que passavamos , será que eu aprontei alguma e vou levar uma bronca? ficava me indagando.
O casal nos anos 80.
Pegamos a aveninda "Navegantes", o V8 do mavera em marcha lenta, borbulhando baixinho, ganha a avenida e fomos em direção ao iate clube, aí eu perguntei por que estávamos indo naquela direção, se o salão era no centro?
turma da vela em 1981, Alexandro, Frank Brown, Avelok, Dudu Zenóbio, Albert Bitran, Paulinho Tomassi e Renato Zanol, embeixo, Jesus Soares, Bruno Tommasi, Juliana Queiroga e Helvio Pichamone.
-Ah nós temos que dar uma passada no Iate para deixar o dinheiro da mensalidade da escolinha de vela com a tia Marina Zenóbio, ele disse num tom calmo enquanto dava um longo trago em seu "Minister", olhou para mim , piscou e o olho direito meio que dizendo, confia em mim filho! E tocou direto para lá, sempre na marcha lenta e devagar , curtindo seu cigarro e as suas músicas no tocafitas TDK, para ele o carro era um prazer e a música uma paixão.
Chegando no clube ele me chama para descer e acompanhá-lo até a secretaria, e para lá fomos juntos.
O clube era muito deferente do que é hoje , e a garagem de vela ficava anexo a portaria e o mar logo "alí", depois foi tudo sendo aterrado e lanchas e mais lanchas chegando, naquela época a maioria eram os barcos a vela.
Fomos caminhando pelo pátio e eu aproveitando para mostrar para ele os barcos dos meus amigos, falando o nome da cada um dos barcos, quem era o dono, se era bom velejador ou não, e tagarelava solto encantado em estar acompanhado de meu pai no meu novo meio social, junto comigo, só comigo sem nenhum irmão para dividir a atenção.
De repente estranho e vejo um barco numa capa verde escura parado em frente a garagem e falo:
- Papai, este barco deve ser novo aqui, não conheço nenhum barco que tem uma carretinha destas e uma capa, o pessoal coloca os barcos em cima de pneus, e capa nunca vi.
Ele responde:
- Vamos lá perto para ver melhor sô!( num mineirês atêntico).
E fomos nós. Ao pararmos em frente ao barco, ele começa a tirar a capa como que curisoso para ver o que tinha dentro, e eu digo:
-Pai , não mexe não, depois o dono pode não gostar , reclamar com a gente , achar ruim, sei lá...
Aí ele olha para mim abre um sorrisão, e com aquele vozeirão diz, este é o seu, se chama "Xande ", mandei o dinheiro para o seu tio Lilino e ele comprou o barco no Iate Clube do Rio e mandou para cá de caminhão, você gostou da supresa? perguntou.
Este é o Capixa( 1728), ainda na ativa na escolinha do ices,eu magrelo e sem camisa, no barco preto, o Ferramenta Paulinho Tommasi, acervo Roberta Ruscui.
Naquele momento minha cabeça entrava em parafuso, um flash!, não conseguia acreditar que teria meu próprio barco, deixaria enfim de ser um proeiro do Zebrinha e seria comandante! ainda mais de um barco que veio do Rio de Janeiro!Eu seria o máximo perante meus amigos.
Dei um abração daqueles nele, e agradeci em êxtase, tagarelando sem parar!
Então começamos a tirar a capa do barco, e foi revelado um belíssimo e ultra bem tratado casco negro, com um interior envernizado com maestria , com flutuadores "Bruder" amarelos e transparentes, catraca "elvstrom" mastro de alumínio e uma vela vermelha "la Rochelle" que tinha o percurso olímpico como logo, e um cheiro... ah!! mas um cheiro de barco, de barco de madeira misturado com maresia, e velas e tudo mais, o mais fino dos perfumes da minha memória, que agora escrevendo isto o cheiro me veio a mente e eu fiz uma viagem no tempo vivendo de novo o momento.
Ranking 1983, assinado pelo Sir Wallace
Até hoje, toda vez que vejo um barco de madeira, chego bem perto para ver se tem aquele cheiro! para mim o cheiro da vela, do iatismo!
Naquele instante, junto com papai, não foram só as narinas que o cheiro invadiu, ele invadiu a minha alma e desde este instante passei a me dedicar a este maravilhoso esporte, o iatismo , que na época tinha um mito recém criado pela morte prematura e pela carreira sensacional, Joerg Bruder( o mesmo do flutuador), um tri campeão mundial que morrera no auge de sua vida, com 36 anos indo participar de um campeonato mundial na frança, num acidente aéreo.
Eu e Guará, a camisa é do Gupo dos Shurmann em passagem por Vitória na sua primeira volta ao mundo , presente de Pierre, o primogênito.
Bruder habitou todos os meus sonhos infantis e juvenis, sonhos de glória e triunfo, de obstinação e garra , imaginava aquele barco para homens gigantes( o Finn) planando em uma regata com 100 barcos e ele na frente ostentando o numero 3, junto com o BL, o legendário BL3 e voando como um "fliyng duchtman"!
Papai e eu em 1983.
NO ultimo dia 15 de Junho, meu Pai foi dar um bordo no Céu, restando apenas agora as lembranças, o que me faz pensar no sentido da vida. A gente guarda da vida só lembranças, pois o que passou no minuto passado ja é lembrança, e o que passou a 10 ou 30 anos é também lembrança, aí tive a conclusão mais feliz da minha vida,: se tudo é lembrança, e elas são atemporais, então que se viva a vida a cada momento, para montar o se repertório de lembranças que ficarão gravados em nossa memória para eternidade, e nesta vida o que fica é o seu legado a sua memória, e desta forma, meu pai foi o maior craque , pois como disse meu tio e padrinho João Henrique no Funeral,. a respeito da vida do Sir Wallace, citando Neruda: " posso dizer que vivi!"
Obrigado Pai, obrigado Deus! por tudo, e agora irei multiplicar os ensinamentos para meu filho!
Prezados amigos nautas e amantes da vela de plantão, domingão dia dos pais, dia maravilhoso, fim de semana maravilhoso! E como o assunto massificado são os jogos, vamos então dar um bordo na pauta, e para entrarmos na seara, usamos obom e velho jargão:
"Business with everyone , sailing only with gentlemen."
Esta frase é de outro craque, Sir Thomas Lipton, mas em tempos olímpicos se aplica como uma luva a este Canadense cabra da peste.
Os jogos tem mudado muito, muita coisa por acontecer, a saída do Star e da Prancha a Vela, classes malucas participando, tudo por dinheiro, um jogo de interesses e tudo mais, bilhões envolvidos , e na minha opinião tem faltado por demais o que Lemieux mostroum em 1988 nos jogos de Seul, e o que e os irmãos Falcão( Esquiva e Yamaguchi) mostraram ao mundo nestes jogos pós milenium: Dedicação e amor ao esporte.
Cito os irmãos capixabas, pois são dignos de uma medalha de Coubertin, não pelos méritos e meios que o velejador do país anglo-francês aprontou há 25 anos atrás durante uma tempestade, mas pela tempestade em meio a qual foram criados, sem recursos, num país que não investe em educação e muito menos em esporte( investe para inglês ver, por que na vera nada!), e foram lá e faturaram duas medalhas.
Podem escrever hollywood ou algo que o valha já devem estar querendo comprar os direitos da história.
Até acho legal, por que apesar de toda a "máquina" que os oportunistas de plantão vão movimentar, há os bem intencionados e que podem fazer desta epopéia um belo filme daqueles que você sai do cinema com ganas de vencer , de se super, emocionado, forte, com um nó na garganta e com mil planos para conquistar seus objetivos, sejam eles quais forem, então chega de jeb jeb e vamos para o caso do velejador da classe Finn, que muitos já ouviram falar mas poucos conhecem, e sua incrível façanha e conheçam a medalha máxima dos jogos!
Sim ela existe!!
Olha ela aí!!
Desde 1896,
milhares de medalhas de ouro, prata e bronze são distribuídas nos Jogos Olímpicos.
Mas existe uma honraria mais que especial, que supera todas as medalhas,e que é
impossível treinar para recebê-la.
Até hoje, apenas 11 seres humanos a
conquistaram. Não necessariamente por seu desempenho esportivo, embora isso
também possa ter contribuído. Mas sim pela grandiosidade de seus atos. Por
encarnarem o espírito que levou o barão Pierre de Coubertin a retomar a antiga
tradição grega e dar origem ao maior evento esportivo do planeta.
O mar tava grosso!
O
Canadense Lawrence Lemieux sonhou em navegar os mares do mundo desde sua tenra
infância.
Ainda
jovem Lemieux fez muitos sacrifícios a
fim de economizar dinheiro suficiente para perseguir seu sonho de velejar nas nas Olimpíadas. Ele trabalhava em três
empregos e viveu em uma van durante anos e se virou como pode, tal qual os filhos do touro moreno, mas no primeiro mundo, onde pelo menos a violência não é uma caso de calamidade pública.
Finalmente,
em 1988 todo seu trabalho duro e determinação valeram a pena.
Lemieux
se classificou para os jogos, e em 24 de setembro, partiu
com os seus concorrentes Olímpicos em Pusan, a 32 km da capital sul-coreana Seul para disputar as regatas finais dos jogos, ele estava em segundo lugar nos jogos, a prata quase na mão, quase .quase. Mas
o tempo virou de repente, os ventos aumentaram de 15 a 35 nós, e os barcos
estavam sendo sacolejados no mar em fúria, igual a pipa em pé de vento, a coisa ficou preta!
Amplia que "vela " saber mais!!
Lemieux já estava na metade desta regata, nas cabeças mesmo, esta que era a quinta da série, pronto e " bonito" como se diz por aqui, e ia levar para casa uma medalha olímpica. Mas, no horizonte,
ele avistou um barco emborcado, e haviam
duas cabeças flutuando acima das ondas, e percebeu que o bicho tava pegando.
A
equipe do 470 masculino de Cingapura estava mesmo correndo risco, tinha
perdido o controle do barco e estavam bastante feridos , um deles em estado mais grave e impossibilitado de
retornar ao barco, o vento e as ondas os levavam para longe do barco, e o
salseiro estava se armando, ia dar zebra!
Lemieux tomou medidas dignas de um
yacht-man, e esquecendo a sua regata, navegou para cima dos marinheiros em
perigo. Sozinho, ele arrastou os dois homens para dentro de seu Finn e salvou suas vidas, os barcos de resgate nada conseguiram fazer naquele toco de vento. Tal e qual fizeram os homens do ABN2 na VOR 2005/2006, onde voltaram para resgatar o man outboard, naquela fatídica regata, e junto com eles voltaram o Brasil 1 e o Piratas do Caribeem busca do homem, mas em vão, embora fosse incrivelmente encontrado a noite num mar de 4 mts e 25 nós de vento, o Hans estava já estava morto pela hipotermia, ele foi levado pelos seus companheiros do ABN2 dentro de um saco de velas para a terra, pois era a forma mais rápida, e ainda tiveram que resgatar 11 tripulantes do barco espanhol que afundara. O ANB chegou em portsmouth com uma multidão em silêncio absoluto os aguardando, em outra edição falamos mais deste episódio, voltemos a vaca fria então.
Siew Shaw Her e Joseph Chan
Lemieux
continuou a prova, mas a perda de tempo durante a operação de resgate o colocou
fora da disputa. Ainda terminou em 22º dos 32 barcos no páreo.
Embora
Lemieux não tenha ganho ali a medalha, Recebeu a Medalha Pierre de Coubertin das mãos deJuan
Antonio Samaranch, com elogios de
desportivismo, auto-sacrifício e coragem, personificando o ideal olímpico.
Ele ainda hoje, 25 anos depois é considerado um dos maiores nomes do esporte em seu país, e conhecido no mundo todo por sua atitude.
Para ver como é importante, agora que você já sabe que apenas 11 almas tiveram esta comenda, responda :
- Quantas medalhas são distribuídas em cada um dos jogos Olímípicos?
- Quem ficou com a medalha de prata na laser? e quem ganhou no Elliot?
Bom , dá pra ver o que é de fato mais importante na vida não é?!
Bons ventos , um beijo e um queijo a todos, fim de olimpíadas começo da semana!
Robert Sheidt e Bruno Prada: É incrível como as vezes uma medalha olímpica é tratada como uma "segunda linha" pelos espectadores, se não for ouro é "uma edalhinha!" todos os atletas que estão lá, desde os líderes até os ultimos colocados s
ão verdadeiros heróis, se fossem empresários seriam os melhores do mundo, se fossem médicos idem, professores idem advogados idem, eles superaram tudo para chegar até lá! E chegaram !!! Minhas reverências aos craques da vela!
Os penta pódios: Ben Ainslie, Torben e Scheidt, o mago dos magos Elvstron só subiu lá 4 vezes.
Trecho do poema de Eduarda Petri. link nesta postagem:
..."Agora, me encolhia na popa. O medo tomava conta dos meus nervos e eu via a morte certeira vindo ao meu encontro. O céu era uma mescla de marrom e preto. As nuvens tingiam suas bordas com luzes claras e repentinas, e os barulhos do céu calavam os ruídos do mar. As ondas agitavam-se e erguiam-se metros acima de mim, como se travassem uma batalha épica com as forças que regem o firmamento. Eu via cones desenhados no céu, e uma tromba d'água se formou ao leste... O medo corroía minhas entranhas"...
LONDRES, 5 Ago (Reuters) - O bicampeão olímpico Robert Scheidt e seu parceiro Bruno Prada ficaram com a medalha de bronze na classe Star da vela nos Jogos Olímpicos de Londres, ao terminarem a medal race decisiva deste domingo na 7a colocação entre os 10 barcos na raia de Weymouth.
Os brasileiros, tricampeões mundiais e medalhistas de prata em Pequim-2008, já tinham assegurado um lugar no pódio após as regatas de sexta-feira, mas tinham chance de brigar pelo ouro neste domingo.
Eles iniciaram a regata final da Olimpíada em 2o lugar na classificação, atrás dos britânicos atuais campeões olímpicos Iain Percy e Andrew Simpson, mas as duas duplas foram superadas pelos suecos Fredrik Loof e Max Salminen, que venceram a medal race e conquistaram a medalha de ouro.
Os barcos do Brasil e da Grã-Bretanha passaram a regata inteira marcando um ao outro, terminando em 7o e 8o, e permitiram aos suecos, que estavam em 3o na classificação geral, conseguir a vitória na prova que vale pontos em dobro.
A Suécia terminou com 32 pontos perdidos, ante 34 da Grã-Bretanha e 40 do Brasil.
Com o bronze conquistado em Londres, Scheidt se iguala ao também velejador Torben Grael como o maior medalhista olímpico brasileiro, ambos com cinco pódios.
Scheidt tem dois ouros e uma prata na classe Laser, além da prata na Star com Prada em Pequim-2008 e o bronze conquistado neste domingo. Torben tem dois ouros, uma prata e dois bronzes.
O iate conceitual CXL é tão grande e exclusivo que foi projetado pelo estaleiro UltraLuxum antevendo a possibilidade de que seu proprietário tenha uma McLaren MP4-12C e que, eventualmente, deseje leva-la consigo para um passeio pelo mar. Caso o comprador não tenha o carro, não tem problema, o iate pode ser vendido com um modelo já embarcado. O CXL de 45 metros é classificado pelo estaleiro como o maior trimarã do mundo.
Iate conceitual é capaz de carregar até um McLaren com conforto (Foto: Divulgação)
Trimarã é a classificação que se dá às embarcações organizadas em três cascos, como é o caso do CXL. O nome McLaren não é apenas uma ostentação do iate com sua garagem anexa. O projeto da embarcação prevê o uso de fibra de carbono desenvolvida pela McLaren Applied Technologies, que usa todo o conhecimento técnico das pistas de Fórmula 1 para produzir o composto.
Os cascos laterais são retráteis, o que é importante numa embarcação que se classifica como iate e que, portanto, terá de ser manobrável em marinas e espaços mais apertados. Quanto estendidos, os três cascos darão ao CXL uma largura de 22 metros (quase metade dos 45 de comprimento) e, quando recolhidos, fazem do CXL um iate de 11 metros de largura, dimensão muito mais cômoda para atracar nas marinas do mundo.
No CXL não é só o carro que viaja com conforto (Foto: Divulgação)
A opção por três cascos é uma configuração menos comum, mas garante ao barco uma estabilidade muito maior do que um iate convencional de mesmas proporções e casco único. A ideia da estabilidade aprimorada é facilitar a vida dos mais aventureiros em alto mar.
No iatismo impera a Lei Mar, o
comandante determina e as ordens são rigorosamente cumpridas. O comodoro
Peixoto decidiu que eu deveria saudar a Vossa excelência, e dizer-lhes algumas
palavras sobre a posição das atividades do Iate Clube do Espírito Santo, no
cenário da vela esportiva nacional. Embora reconhecendo as dificuldades da
tarefa que me foi designada, não me é dado discutir a ordem recebida.
Lamento por Vossas excelências
que o indicado não fosse outro que melhor pudesse abordar o assunto. Creio que
não seria exagerado dizer que o último conflito internacional projetou
mundialmente o iatismo como ponto de partida na formação da consciência naval
de um povo.
Winston Churchill, discursando
aos iatistas ingleses que tomaram parte na heróica retirada de Dunquerque
declarou que a mesma teria sido impossível sem o concurso da audácia e perícia
dos iatistas britânicos.
Mais tarde, Lord Cunnighan, em
outra oportunidade, declara o sucesso do desembarque de um grande exército de
invasão na França exprimia a vitória dos pequeninos barcos dos veleiros
ingleses.
O iatismo inglês ficou assim
ligado aos dois fatos culminantes da história naval na Inglaterra. Um rápido exame da atividade prodigiosa da
marinha mercante dos EE.UU na última guerra, multiplicando a tonelagem de suas
embarcações para manter supridas todas as frentes de batalha revela que o
assombroso aumento de sua frota só si tornou possível com a convocação dos
iatistas amadores para o serviço ativo de sua marinha.
Terminada a guerra, as nações
compreenderam que os iates clubes eram a reserva naval com que poderiam contar
para as emergências da guerra e aprenderam que o homem do mar não as improvisa.
O esporte da vela prepara o homem
para a dura vida do mar, ensina-o a conhecer os elementos e a dominá-los,
enrija-lhe os músculos, é uma lição de paciência e pertinência, é uma escola de
disciplina e cavalheirismo.
Por isto os mais adiantados
países procuram incrementar as atividades iatistas, facilitando-a a ponto de
tornarem obrigatórias nas reformas urbanísticas e previsão de docas para barcos
de esporte náutico.
Até ao ver de um governo
perspicaz e utilitarista ao extremo como o soviético o iatismo deixou de ser um
regalo de riscos burgueses – como ainda alguns o consideram – para ser um
esporte de prática obrigatória para os jovens russos.
Está desfeito o tabu.
Iatismo não é granfinismo nem
desporte requintado.
A aristocracia que o caracteriza
é a que nasce dos sentimentos e da educação e não aquele que o sangue da e o
ouro improvisa.
O capixaba é por índole, um
apaixonado por desportes do mar. Tem dado provas disso, brilhando sempre no
cenário desportivo brasileiro, nos setores do remo e da natação. Entretanto,
apesar dessas tradições náuticas o iatismo custou a surgir entre nós.
Até mesmo se levarmos em
consideração as primeiras tentativas de Cícero Sudre, Tarquínio da Silva, Raul
Sodré e Beraldo Madeira da Silva, o primeiro dos quais graças a muita habilidade
e paciência, construiu com planos publicados em escala reduzidíssimas nas
revistas alemãs, as primeiras embarcações de vela esportiva de Vitória, as
“yoles” olímpicas “ALCYON” “DUNGA” e “SIMAR” não se terá que recuar vinte anos,
para se fixar o marco inicial do iatismo em águas espírito-santenses.
A semente veleira que estes
pioneiros lançaram, somente em 1946 encontrou ambiente propício para se
desenvolver organizadamente. Surgiu, então, o Iate Clube do Espírito Santo,
sendo empossada a sua diretoria em 7 de Setembro daquele ano e eleito Comodoro
o Dr. Asdrúbal de Rezende Peixoto.
Adquirindo o local para o
levantamento da sede, pouco tempo, depois eram lançados os dois primeiros
barcos construídos com finalidade esportiva e absoluto rigor técnico: os snipes
AJAX e GUARÁ de Howard e Tarquínio da Silva.
A pequena frota desenvolveu-se em
pouco tempo. Em 1947 fundou-se flotilha 245, filiada a Associação Internacional
de Regatas da Classe Snipe.
Começa ai, verdadeiramente, a
vida ativa do Iate Clube como integrante da comunidade veleira nacional. Nesse mesmo
ano, iatistas cariocas realizaram nas águas da baía de Vitória a primeira
regata nacional interflotilhas, acontecimento este decisivo, no desenvolvimento
da veja Capixaba e que deu segura orientação as suas atividades.
Os resultados não se fizeram esperar.
Um ano após, o jovem Morris Brown com 14 anos, disputando na baía de Guanabara
contra experimentados veleiros cariocas, paulistas, gaúchos e mineiros,
conquistou para o Espírito Santo o Campeonato Brasileiro da Classe Snipe – a
mais numerosa e difundida classe de veleiros do mundo.
Estava lançado o Espírito Santo
ao cenário da vela desportiva Nacional.
Vieram após as magníficas
vitórias do campeão menino nas disputas da Taça SULACAP emblemática do
campeonato de pontos compensados entre os paisesda
península Ibérica: França, Itália e América Latina nos anos de 1948 e 1949.
Volta, pois, ao Brasil com o
feito de um capixaba, o troféu que desde 1946, permanecia em poder dos iatistas
portugueses.
Foi a consagração para incipiente
vela capixaba que hoje desfruta de largo prestigio no iatismo nacional. Outras
vitórias vieram, trazidas por Paulo von Schilgen, último vencedor da Taça
Cidade _______________.
Outros virão, ainda, porque a
mocidade do Espírito Santo atira-se com amor ao esporte de vela e as autoridades
responsáveis pelo nosso estado saberão amparar as atividades iatistas.
Entretanto, a conquista da Taça
SULACAP tem o sabor de primeiro feito e por isso ela constituirá a página mais
brilhante na história do Iatismo capixaba.
Terminando, solicito a S.
Excelência Senhor Governador, a fineza de fazer entrega da taça SULACAP.
Documentário: Reinaldo Conrad: A origem do Iatismo Vencedor
Você sabia que ao lado do judô, o iatismo é a modalidade olímpica que mais deu medalhas para o Brasil? No total foram 16, sendo seis de ouro, três de prata e sete de bronze. Em 1968, nas Olimpíadas do México, o brasileiro Reinaldo Conrad se tornou o primeiro medalhista olímpico da história do país na modalidade, quando conquistou o bronze. E em 1976, nos Jogos de Montreal, ele repetiu a dose. Paulistano, hoje com 74 anos, Conrad aprendeu a velejar na represa de Guarapiranga (SP), competiu em cinco edições dos Jogos e tem o sonho de participar das Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro.
O videodocumentário do diretor Murilo Salles, “Reinaldo Conrad: A origem do Iatismo Vencedor”, conta a sua trajetória. Confira trailer pelo link:http://youtu.be/WWailU-aY2w. O filme foi produzido pela primeira edição do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro, que este ano distribuirá mais de 2 milhões de reais para a produção de mais nove roteiros sobre a história do Brasil e seus atletas nas Olimpíadas. Os novos projetos serão selecionados por meio de concorrência pública. As inscrições estão abertas e vão até o dia 24 de setembro pelo site www.memoriadoesporte.org.br. Qualquer produtora de vídeo do Brasil cadastrada na Ancine pode participar.
Documentário: Ouro, prata, bronze e... Chumbo
Você sabia que foi pelo tiro que o Brasil ganhou suas primeiras medalhas olímpicas na história? O feito aconteceu nos dias 2 e 3 de agosto de 1920, nos Jogos Olímpicos de Antuérpia, na Bélgica. No dia 2, o Brasil ganhou duas medalhas, uma de prata, na prova de pistola livre 50 metros com o atirador Afrânio Costa, e uma de bronze, na pistola livre por equipe com Afrânio da Costa, Dario Barbosa, Fernando Soledade, Guilherme Paranaense e Sebastião Wolf.A sonhada medalha de ouro viria no dia seguinte, com o atirador Guilherme Paranaense no tiro rápido de 25 metros.
O documentário do diretor José Roberto Torero Jr, “Ouro, prata, bronze e... Chumbo”, traza trajetória da equipe que entrou para história do esporte olímpico brasileiro. Confira o trailer pelo link: http://youtu.be/q_yIlMmegPo. O filme foi produzido pela primeira edição do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro, que este ano distribuirá mais de 2 milhões de reais para a produção de mais nove roteiros sobre a história do Brasil e seus atletas nas Olimpíadas. Os novos projetos serão selecionados por meio de concorrência pública. As inscrições estão abertas e vão até o dia 24 de setembro pelo sitewww.memoriadoesporte.org.br. Qualquer produtora de vídeo do Brasil cadastrada na Ancine pode participar.
Documentário: Aida dos Santos, uma mulher de garra
Você sabia que há quase 50 anos, Aida Santos, marcou história no atletismo nacional? Sem nenhum apoio, treinador, tênis e até uniforme próprio, a carioca de 75 anos de idade entrou para a história conquistando o quarto lugar no salto em altura nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 1964. Mesmo sem nenhuma estrutura, Aida teve o melhor desempenho de uma brasileira na história dos Jogos até as Olimpíadas de Atlanta em 1996, quando as atletas Jacqueline e Sandra conquistaram a medalha de ouro no vôlei de praia.
O documentário do diretor André Pupo, “Aida dos Santos, Uma mulher de garra”, traz a emocionante história da atleta que entrou para a história do esporte Olímpico nacional. Confira o trailer pelo link: http://youtu.be/51NBWRfh5ls . O filme foi produzido pela primeira edição do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro, que este ano distribuirá mais de 2 milhões de reais para a produção de mais nove roteiros sobre a história do Brasil e seus atletas nas Olimpíadas. Os novos projetos serão selecionados por meio de concorrência pública. As inscrições estão abertas e vão até o dia 24 de setembro pelo sitewww.memoriadoesporte.org.br. Qualquer produtora de vídeo do Brasil cadastrada na Ancine pode participar.
Documentário: De Olaria a Helsinque – A história de um Salto
Você sabia que no dia 20 de julho de 1952, José Telles da Conceição foi o primeiro representante brasileiro da história do atletismo a subir ao pódio? O feito aconteceu nos Jogos Olímpicos de Helsinque, na Finlândia. José Telles conquistou a inédita medalha de bronze no salto em altura.
O documentário do diretor André Klotezl, “De Olaria a Helsinque – A história de um Salto” traz a história do multiatleta que além de representar o Brasil no salto triplo e no salto em altura em 1952, também representou o país nos 200 metros rasos e revezamento dos 4x100 metros nas Olimpíadas de 1956 em Melbourne, na Austrália, e nos 200 metros rasos nos Jogos de 1960 em Roma, na Itália. Confira o trailer pelo link: http://youtu.be/TNywWEpT9as.
O filme foi produzido pela primeira edição do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro, que este ano distribuirá mais de 2 milhões de reais para a produção de mais nove roteiros sobre a história do Brasil e seus atletas nas Olimpíadas. Os novos projetos serão selecionados por meio de concorrência pública. As inscrições estão abertas e vão até o dia 24 de setembro pelo site www.memoriadoesporte.org.br. Qualquer produtora de vídeo do Brasil cadastrada na Ancine pode participar.
Documentário: O Salto de Adhemar
Você sabia que Adhemar Ferreira da Silva é o único atleta brasileiro que conquistou duas medalhas de ouro consecutivas em uma mesma prova em Jogos Olímpicos? Seus feitos aconteceram nos Jogos Olímpicos de 1952 em Helsinque, na Finlândia e em Melbourne, na Austrália em 1956. Adhemar conquistou seu bicampeonato no salto triplo e em 2012 foi imortalizado no Hall da Fama do atletismo.
O documentário dos diretores Rafael Terpins e Thiago Brandimarte Mendonça , “O Salto de Adhemar”, conta a história do atleta que marcou a história do esporte olímpico brasileiro. Confira o trailer pelo link: http://youtu.be/GzLZhhrHtzc
O filme foi produzido pela primeira edição do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro, que este ano distribuirá mais de 2 milhões de reais para a produção de mais nove roteiros sobre a história do Brasil e seus atletas nas Olimpíadas. Os novos projetos serão selecionados por meio de concorrência pública. As inscrições estão abertas e vão até o dia 24 de setembro pelo site www.memoriadoesporte.org.br. Qualquer produtora de vídeo do Brasil cadastrada na Ancine pode participar.
Documentário: Maria Lenk – A Essência do Espírito Olímpico
Você sabia que a ex-nadadora Maria Lenk foi a primeira mulher sul-americana a competir em Olimpíadas? O feito aconteceu nos Jogos Olímpicos de Los Angeles em 1932. Para custear a viagem, a nadadora e os outros 68 atletas da equipe brasileira venderam café no porão do navio que os levaram até Los Angeles. Maria Lenk jamais conquistou uma medalha, porém foi a responsável pela introdução do nado borboleta nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936.
O documentário do diretor Iberê Carvalho, “Maria Lenk – A Essência do Espírito Olímpico”, compartilha com todos os brasileiros as histórias e recordações generosamente contadas pela nadadora. Um material único, de valor inestimável para a memória do esporte olímpico brasileiro. Confira o trailer pelo link:http://youtu.be/WzhEiY3v2iY
O filme foi produzido pela primeira edição do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro, que este ano distribuirá mais de 2 milhões de reais para a produção de mais nove roteiros sobre a história do Brasil e seus atletas nas Olimpíadas. Os novos projetos serão selecionados por meio de concorrência pública. As inscrições estão abertas e vão até o dia 24 de setembro pelo site www.memoriadoesporte.org.br. Qualquer produtora de vídeo do Brasil cadastrada na Ancine pode participar.
Documentário: A Luta continua – Um documentário em 12 Rouds
Você sabia que o responsável pela única medalha olímpica do Brasil no boxe se chama Servílio de Oliveira? O ex-boxeador conquistou o bronze nos Jogos Olímpicos do México em 1968. O documentário da diretora Renata Sette Aguilar, “A Luta continua – Um documentário em 12 Rouds”, procura desvendar o homem por trás da medalha e mostrar toda a sua emocionante saga para disputar os Jogos Olímpicos do México. Confira o trailer pelo link: http://youtu.be/79uDSDAjd_Y
O filme foi produzido pela primeira edição do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro, que este ano distribuirá mais de 2 milhões de reais para a produção de mais nove roteiros sobre a história do Brasil e seus atletas nas Olimpíadas. Os novos projetos serão selecionados por meio de concorrência pública. As inscrições estão abertas e vão até o dia 24 de setembro pelo site www.memoriadoesporte.org.br. Qualquer produtora de vídeo do Brasil cadastrada na Ancine pode participar.
Documentário: Pátria
Você sabia que o vôlei feminino só conquistou sua primeira medalha olímpica em 1996, nos Jogos de Atlanta? As responsáveis por este feito foramFernanda Venturini, Ana Moser, Márcia Fu, Hilma, Ana Flávia, Ida, Ana Paula, Virna, Leila, Fofão, Filó e Sandra. Base da equipe titular da seleção, as atletas trouxeram o bronze para o Brasil após um emocionante jogo contra a seleção russa.
O documentário do diretor Fábio Moreira, “Pátria”, conta a história dessa formidável equipe de vôlei, que conquistou o primeiro pódio olímpico da modalidadee colocou o Brasil na elite do esporte.Confira o trailer pelo link: http://youtu.be/loun-5EWRGw
O filme foi produzido pela primeira edição do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro, que este ano distribuirá mais de 2 milhões de reais para a produção de mais nove roteiros sobre a história do Brasil e seus atletas nas Olimpíadas. Os novos projetos serão selecionados por meio de concorrência pública. As inscrições estão abertas e vão até o dia 24 de setembro pelo site www.memoriadoesporte.org.br. Qualquer produtora de vídeo do Brasil cadastrada na Ancine pode participar.
Você sabia que a primeira Olimpíada na América Latina aconteceu no México em 1968? Os Jogos Olímpicos foram realizados na Cidade do México a uma altitude de 2.300 metros do nível do mar. Foi a primeira vez que o número de nações participantes passou de uma centena.Os Jogos atraíram 112 países, 5.516 atletas, sendo 781 do sexo feminino.
O longa-metragem do diretor Ugo Giorgetti, “México 1968 – Última Olimpíada Livre”, conta a história da primeira edição latino-americana das Olimpíadas, realizada no México em 1968.
O filme foi produzido pela primeira edição do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro, que este ano distribuirá mais de 2 milhões de reais para a produção de mais nove roteiros sobre a história do Brasil e seus atletas nas Olimpíadas. Os novos projetos serão selecionados por meio de concorrência pública. As inscrições estão abertas e vão até o dia 24 de setembro pelo site www.memoriadoesporte.org.br. Qualquer produtora de vídeo do Brasil cadastrada na Ancine pode participar.
Documentário: Brilho Imenso, a História de Claudio Kano
Você sabia que o tênis de mesa se tornou esporte olímpico nos Jogos de 1988, em Seul? Desde então, o Brasil nunca conquistou uma medalha, mas revelou ídolos como Claudio Kano e Hugo Hoyama. Claudio conquistou 12 medalhas em Pan-Americanos, sendo sete de ouro, e participou de duas Olimpíadas (Seul, 1988, e Barcelona, 1992). O mesa-tenista teve sua carreira interrompida em um trágico acidente um dia antes de embarcar para o Canadá, onde faria sua última etapa de preparação para as Olimpíadas de Atlanta.
O documentário: “Brilho Imenso, a História de Claudio Kano” homenageia este grande atleta, que além de referência do tênis de mesa brasileiro, reunia características de um verdadeiro ídolo. O filme produzido pela Paranoid Brasil e dirigido por Denis Kamioka reúne animações estilo mangá japonês e depoimentos emocionantes para contar a história deste grande brasileiro. “Ele queria vencer pelo Brasil, isso é a coisa mais admirável que existe pra mim. Você defender seu país, ser um soldado do Brasil”, declarou seu amigo, o ex-jogador de basquete Oscar Schmidt, no documentário.
Confira o trailer do documentário: http://youtu.be/7hFdG5Nxg_Y ,O filme foi produzido pela primeira edição do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro, que este ano distribuirá mais de 2 milhões de reais para a produção de mais nove roteiros sobre a história do Brasil e seus atletas nas Olimpíadas. Os novos projetos serão selecionados por meio de concorrência pública. As inscrições estão abertas e vão até o dia 24 de setembro pelo site www.memoriadoesporte.org.br. Qualquer produtora de vídeo do Brasil cadastrada na Ancine pode participar.