31/12/2012

Modelismo Naval, Atílio Bermudez, o ateliê de sonhos.

Prezados amigos nautas e amantes da vela de plantão, em tempos de fim de ano, e de celebração, nada mais bacana que compartilhar correspondências, trocas de mensagens e abraços com os amigos, assim sendo recebi em forma efusiva e em doses generosas, algumas mensagens da Ilha de São Sebastião, com votos dos amigos Atílio e Mônica, gente que tenho na mais alta conta e que mantenho contato há alguns anos, tratando com carinho um amizade verdadeira e descompromissada.

Além de amigos, sou um fã de carteirinha do Atílio, e desta forma faço questão de promover seu trabalho no meio náutico, divulgando, criando e  gerenciando seu blog , e levando aos amantes do mar e da arte a oportunidade de conhecer o trabalho do mestre do modelismo naval, o que faço de coração sem nenhuma finalidade lucrativa, apenas como uma devoção de uma missão que me foi enviada via vhf( sky) do cara lá cima que me disse : Faça.

 Sem delongas ou mais jeb jeb,  agora compartilho com os senhores estas magníficas obras de arte, os votos eu também compartilharei é claro! Feliz 2013 a todos!
Vemos aqui  o Optmist em riqueza de detalhes e o raríssimo modelo de 200 anos de idade, que pertence ao medalhista olímíco Kiko Pellicano e que será restaurado pelo Atílio em 2013.

Bons ventos !

Um beijo e um queijo a todos!!

Para saber mais, acesse: www.atiliobermudes.blogspot.com













30/12/2012

ARAGEM: 13ª Regata Preben Schmidt 2012

ARAGEM: 13ª Regata Preben Schmidt 2012: Em 15 de dezembro, o Rio Yacht Club / Sailing realizou mais uma vez a tradicional regata Preben Schmidt, que neste ano teve mais de 70 parti...

Publicando especialmente para os nossos queridos amigos , os votos da revista Velejar !


29/12/2012

Facebook message. Here comes 2013.




29/12/2012 Minha análise do fim do ano. Eu acho chato aquelas pessoas que ficam falando tudo que fazem aqui no facebook, aqueles malas que se acham os tais, fazem propaganda enganosa ou marketing yourself "sou foda" o tempo todo, tiram fotos de tudo que fazem comem, que tudo o que fazem ou compram ou consomem tem que ser o melhor( melhor carro, melhor restaurante, melhor vinho, melhor roupa, melhor curso, melhor faculdade, melhor desempenho, melhor a puta que o pariu) etc, nem aproveitam os momentos, querem só fazer uma cena, aqui no face a na vida, muita tiração de onda sem sentido, uma alimentação a coisas que abomino como a soberba ,mesmo que quase sempre disfarçada e a doença do ser o melhor e ter o melhor , acho um saco. Passei a régua numa monte destes no meu face e nas minhas relações, não sou obrigado a conviver com gente que me dá enjôo.
Blá, blá, blá, mas tô com vontade de falar um pouco da minha vida, afinal este é um objetivo das midias sociais, mesmo que distorcidos em sua maioria, para ver se registro o que foi e o que será, com muito jeb jeb, entonces peço a licença aos queridos amigos e vamos fazer um desabafo/confissão/retrocesso de 2012 :
-Mais um ano passou, saudades de papai, muita saudade dele mesmo, mais uma volta em torno do sol ( serão 44 completas em 18 de janeiro) e nenhuma em torno da terra ainda, o primeiro ano sem fumar desde 1995, vi os caras do mensalão se fuderem ( adorei), não votei pela 4ª eleição seguida( foda-se o politica de novo) , um ano ótimo para locamaxx , abrimos a filial no centro, cometi uma porrada de erros, fiz u monte de merda, me arrependi de algumas atitudes sem viadagem de falar e assumir que fiz merda mesmo( e muita), velejamos pelo Brasil de Hpe e de Phantom ( Buzios, Salvador e Recife e Noronha), conheci a China/Hong Kong e Dubai numa viagem que mudou algumas coisas na minha vida, meu garoto virando rapaz e um cara muito legal, minha esposa dando um jibe essencial para ela na sua carreira profissional. Aproveitamos a vida , viajamos muito em família, conhecemos novas cidades, voltamos em outras, escrevi artigos na revista velejar, jornal almanáutica, e no site Avelok que deram muita satisfação pessoal sem fins lucrativos, engordei um bocado( e põe bocado nisto), malhei um pouco( pode ser muito mais), li bastante , muita cerveja e muito papo com os amigos, novos amigos fizemos nas viagens da vela, um monte de reunião da redenetimóveis( pode ser menos e mais produtivo), trabalhei bem( sem falsa modéstia) e leve, fiz muita siesta depois do almoço( diminuir isto), comi muita coisa que não é politicamente correta mas deliciosamente saborosa, tive pouco estress( mas tive uns punks), fiz um check up que apontou duas taxas um pouquinho altas(: triglicerídos, de 200/216 e colesterol de 200/257( tem que baixar e emagrecer por bem ou por mal), agora fazendo a contagem regressiva para o reveillon com os amigos e semana que vem férias com a família numa viagem maneira para repensar tudo isto e muito mais, e assim fazer uma análise mais profunda e espiritual.
Cresci muito interiormente, e só tenho a agradecer a Deus , ao universo , a minha família e a mim mesmo por tudo de bom. Para o ano os planos são os mesmos de todo mundo, aquele blá, blá, blá, então vamos lá , que venha 2013. Um beijo grande a todos os meus amigos de verdade, amo muito vocês e não preciso ficar falando , telefonando e nem puxando o saco.

Nova obra do Atílio, esta vai para a casa do Léo Oliveira, o Léozinho do Phantom!






Nova obra do Atilio Bermúdez saindo do ateliê, esta vai para casa doLeonardo Teodoro de Oliveira, que é a casa mais nova da Praia do Canto, em Vix, ou melhor a primeira casa a ser construída em pelo menos 35 anos por aqui no bairro, sem medo de errar.

22/12/2012


" Uma vez que ignoras o que te reserva o dia de amanhã,
procura ser feliz, hoje.
Toma uma ânfora de vinho, senta-te ao luar e bebe,
lembrando-te que, talvez amanhã, a lua te procurará em vão. "
Omar Khayyam, poeta persa

Frase da semana.


"Avelar, Ferreira ou ZarcoEles não nasceram aqui.Quem nasceu aqui foi o barco..."

Ars Nautica e a Fabrica das Naus, por Pe. Fernando Oliveira, nos anos de 1500 surge o primeiro registro escrito da vela na era dos descobrimentos.


Fonte: sesimbra.blogspot.com

Livro da Fábrica das Naus


Livro da Fábrica das Naus

Os navios da era dos descobrimentos tinham proas bojudas, algo que contraria a noção moderna de que os bons veleiros devem possuir quilhas estreitas e alongadas. Durante muito tempo se pensou que as proas dos barcos deveriam ser grossas e largas para poder enfrentar o mar, e este é um dos temas desenvolvidos num dos documentos mais importantes da nossa bibliografia naval, o "Livro da Fábrica das Naus" de Fernando Oliveira, escrito por volta de 1580. Trata-se do primeiro tratado português de arquitectura naval, e um dos mais antigos conservados quase integralmente, incluindo desenhos das diversas partes de uma nau.

É evidente no texto uma argumentação de natureza escolástica, com referências ao Mestre (Magister dixit) Aristóteles, e frequente recurso a analogias com a natureza. Mesmo no texto é possível detectar inconsistências na argumentação - por exemplo, o citar que a maioria dos peixes "têm as partes dianteiras mais grossas que as de trás", para mais adiante reconhecer que a natureza também lhes deu "focinhos agudos para começarem abrir". É uma argumentação engenhosa, mas errónea, cuja falsidade poderia ser facilmente comprovada através da realização de algumas experiências, mas Fernando Oliveira, com a sua educação universitária e religiosa, prefere apoiar-se na argumentação teórica e na citação das "autoridades" do passado. É, no entanto, obrigado a reconhecer que nem todos estão de acordo, e que entre os mestres carpinteiros os "entendimentos são desvairados" [diversos].

Os antigos barcos à vela de Sesimbra, particularmente a Canoa da Picada, apresentam já proas finas, hidrodinâmicas. No entanto, no estuário de Setúbal, até há poucas décadas, construíam-se os Hiates ainda de acordo com esta "ciência" exposta por Fernando Oliveira. O Hiate de Setúbal, que faz actualmente cruzeiros no Sado, apresenta uma insólita proa bojuda, sendo a pôpa mais fina. ]
(...)

Livro da fábrica das naus [clique]

E mais, as proas delgadas çafurdam mais que as largas. Também para romper o mar é melhor a proa larga, e pesada [-] aplicar o que diz Aristóteles, que todos os animais que têm as partes dianteiras mais pesadas, por isso nascem com elas por diante, porque o peso delas rompe e abre caminho. Mas porque a grossa parece contra razão, abrir melhor o caminho, que a delgada, quero alegar alguns exemplos, nos quais a natureza, e a experiência mostram ser isto conforme a razão, e não contra ela.

O primeiro se vê no nascimento dos homens, e dos outros animais acima ditos, que nascem com as partes mais grossas por diante: e assim dos ovos das galinhas, e outras aves, que também assim nascem. E a razão é, que com aquelas partes mais grossas abrem o caminho, pelo qual as outras mais delgadas passam facilmente. [-] quero ainda declarar mais, em uma coisa que os homens do mar trazem outras mãos.

Acostumam levar mastros à toa pelo mar, e levam-nos com as cabeças grossas por diante, porque assim vão mais levemente, que com as pontas delgadas. O porque, é, que a ponta delgada não abre mais lugar que por onde esta cabe: e logo trás ela vem outra parte do mastro mais grossa, que requer lugar mais largo, e é-lhe necessário abri-lo, e para isso por força; e logo atrás aquela vem outra mais grossa, que faz outro tanto, e logo outra, e assim outras muitas até ao cabo: as quais sempre acham resistência, e dão trabalho a que leva o mastro: o que não fazem, se levam a cabeça grossa por diante: porque aquela abre logo lugar, e caminho, que basta para ela, e para todas as outras partes daquele mastro, que vem atrás, não sendo mais grossas do que ela.

O mesmo vemos usar nas verrumas, e trados dos carpinteiros, que nas cabeças com que abrem os buracos são mais grossas para o mesmo efeito de abrir o caminho fraco.

Os peixes, que são exemplo dos navios, os mais deles têm as partes dianteiras mais grossas que as de trás: em especial, ruivos, enxarrocos e pargos, que em comparação dos corpos, têm as cabeças muito grandes e a razão disto, diz Aristóteles, que é, assim nos peixes como nas aves, e noutros animais, aos quais deu a natureza as partes dianteiras mais grossas, para abrirem o ar e a água diante dos restos dos corpos, por se poder passar facilmente nadando, voando, e andando, por o que a natureza ordenou nas alimárias naturalmente, com razão o imita a nossa arte na fábrica das naus, fazendo-lhe as proas grossas, para abrirem as águas, e desimpedirem o caminho a todo o resto da nau para que possa passar, e navegar sem impedimento, portanto não pareça este costume contra razão, pois a natureza o usa, e do seu uso é tomado.

Mas porém uma coisa hão-de notar, que Aristóteles aponta, e diz, que sem embargo, que a natureza deu aos animais as partes dianteiras mais grossas, e cheias, também lhes deu diante cabeças, e bicos, e aos peixes focinhos agudos para começarem abrir: e assim o imita o artifício, porque as verrumas, e os escopros primeiro têm uma ponta aguda, ou gume para começar a abrir: porque doutra feição, seria dificultoso abrir corpos maciços, e duros, com cabeças de todo rombas.

E assim também será dificultoso, as proas dos navios sendo rombas romper o mar, em especial, quando andar bravo e grosso, que é o tempo em que mais cumpre rompê-lo, e escapar dele: mas antes então, se a proa for muito romba, amontoará diante de si as ondas, e afogar-se-á entre elas, e não poderá surdir. Portanto, sejam as proas cheias, mas não façam testa, nem releixo algum, em que o mar possa investir: e o cheio da proa seja no alto ao lume da água, porque assim além de não estorvar o caminho, também é bom para não çafurdar, nem meter o focinho no mar, e por baixo tenha o talhamar apanhado, de maneira que corte, e espida a reversa para o governalho.

Para vir a proa na sua forma devida, conforme o que fica dito, será o seu liame ordenado desta maneira. Logo em saindo da almogama conformar seja como o do fundo, e irá recolhendo pouco e pouco, sem fazer releixo: porém será de tal modo , que aos dois e três pares comece a fazer cantos agudos para baixo, e cerrando os cantos sobre o enchimento lançará os pés das buçardas maciços até à roda.

E de cima do enchimento começarão a subir os braços das buçardas recolhidos, e não muito arcados: porque naquela parte há-de ser a proa apanhada, até ao terço da altura da roda: e daí irão espalhando em arcos quase circulares, de feição, que não enchendo a proa, e fazendo bochechas.

Este liame de proa se chama buçardas; e parece que foi tirado este nome de outro latino, que é bucca [?], o qual quer dizer bochecha: e se assim é, podemos conjecturar, que já em tempo dos latinos, quando eles puseram este nome a este liame, aconselharam também fazer as proas cheias, e bochechudas, e que não é isto invenção nova, mas que a razão que agora ensina ser isto conveniente o ensinou aos antigos antes de nós; porque a razão se perpetua, e sempre uma, quando ela é acertada, como esta é; senão que às vezes não é bem entendida, nem usada.

Quero dizer, que por que a razão diga ao entendimento, que as proas dos navios devem ser grossas e cheias, nem por isso sabem todos usar desta razão limitadamente, como ela quer: porque uns navios querem mais, outros menos, e os entendimentos são desvairados, e não aplicam todos a doutrina desta maneira. Portanto olhem os nossos carpinteiros o que fazem, e não façam em lugar de bochechas nalgas: porque além de ser feio, é prejudicial ao navegar.

Notas
1. pode aceder-se ao conteúdo integral do "Livro da fábrica das naus" na página da Biblioteca Nacional.

2. Esta ideia da necessidade de uma proa larga prevaleceu até recentemente num tipo de barco que ainda podemos ver a navegar: o Hiate de Setúbal, que tem a prôa mais bojuda do que a pôpa.

3. Significado de algumas palavras:
  • à toa: à tona
  • romba: o oposto de aguçada
  • surdir: emergir, sair
  • releixo: rebordo, relevo
  • governalho: leme grande, de charneira ou de codaste
  • talhamar: a peça que corta a água à proa
  • liame: quilha e cavernas
  • almogama: caverna da extremidade do navio que, por isso, tem os paus mais unidos
  • desvairados: diversos, diferentes

    4. O "Livro da Fábrica das Naus" tem data de 1580 e é uma tradução duma obra anterior do padre Fernando Oliveira, a "Ars Nautica", escrita em latim, mas nunca publicada. Fernando Oliveira nasceu por volta de 1507 em Aveiro e estudou na Universidade de Évora, onde se tornou padre dominicano. Em 1536 estava em Lisboa e publicou o seu primeiro livro, uma gramática de Português. Por volta de 1540 partiu para Génova, desconhecendo-se se lá chegou, pois foi feito prisioneiro por uma galera francesa que atacou um navio em que seguia, mas conseguiu ser admitido como piloto, tendo servido nessa profissão alguns anos, em França. Em 1546 o seu barco foi tomado pelos ingleses, sendo feito de novo prisioneiro e levado para Inglaterra, onde desempenhou funções diplomáticas para a corte. Alguns autores sugerem que em várias ocasiões terá servido como espião,mas não existem provas disso.

    Em 1547 estava de novo em Portugal, onde setornou notado pelo modo exótico de vestir (vestido curto e comum chapéu de feltro de seda). Foi preso pela Inquisição, acusado de considerar o rei Henrique VIII como cristão, apesar de protestante. Libertado em 1551, participou na malograda expedição para conquista de Argel, onde foi feito prisioneiro. Libertado em 1554, regressou a Portugal, onde publicou "A Arte da Guerra no Mar". Voltou a saír do país, tendo falecido depois de 1585, provavelmente em França, deixando uma série de livros não publicados, entre os quais a "Ars Nautica" e o "Livro da Fabrica das Naus".
  • Volta ao mundo , post em reprise em yacht-man, vale demais a pena ver de novo


    Volta ao Mundo, que começou como Withbread, conheça um pouco da história da regata que separa os homens dos meninos.

    Flyer, que por muito tempo habitou meus sonhos de heroísmo.

    Tudo começou em 1969, quando Robin Knox-Johnston se tornou o primeiro a completar uma circum-navegação ao redor do planeta solo. O feito inédito impulsionou Guy Pearce e Anthony Churchill a pensarem numa competição que seguisse as principais rotas marítimas do planeta. Mas a aventura não ficou restrita apenas ao alto-mar. Encontrar potenciais competidores e patrocinadores para essa nova e arriscada jornada em alto mar não foi fácil. Contudo, Pearce e Churchill decidiram levar a proposta a Royal Naval Sailing Association – RNSA (assessora da marinha britânica para questões de vela) e em 1971, em um Pub em Portsmouth, Inglaterra, junto com o coronel Bill Whitbread e o Almirante Otto Steiner, eles fecharam um acordo e a primeira corrida ocorreu em 1973.
    Anos 80

    Tokio.

    Lucky na popa do primeiro vencedor da Volta ao mundo de 1973

    O rei, e atual campeão: são Torben


    Vertigem!!!!!!!!!!!

    No dia 8 de setembro de 1973, 17 barcos e 167 marinheiros, de sete países diferentes, deixaram Portsmouth rumo à Cidade do Cabo, na África do Sul. De lá, passariam ainda por Sidney (Austrália) e Rio de Janeiro (Brasil), retornando para Portsmouth. Essa primeira regata de volta ao mundo recebeu o nome de “Whitbread Round the World Race”.
    Os veleiros eram os cruzeiros de mar e as tripulações eram, de uma forma geral, aventureiros que pagaram o privilégio da participação ou militares numa excitante missão de treino. Os skippers tinham experiência e eram pagos, mas o espírito era Coríntio e este era um passo rumo ao desconhecido para quase todos. O vencedor dessa aventura foi o Sayula II.
    Largada em alto estilo, anos 90.

    Great Britan II
    Quatro décadas depois, o desenvolvimento foi enorme. Enquanto a primeira competição em 1973 conseguiu grandes números de inscrições privadas, hoje ela é disputada por veleiros patrocinados por marcas multinacionais que investem milhões de dólares. Os veleiros são construídos de materiais usados em naves espaciais e as velocidades quantificam as melhorias: em 1973, o Pen Duick, de Eric Tabary, percorreu 305 milhas em 24 horas, um recorde para a ocasião; em 2008, o Ericsson 4 de Torben Grael, vencedor da regata, alcançou as 596,6 milhas, praticamente o dobro. As cabines, o vinho, a carne, os cozinheiros e a água fresca foram substituídos por beliches partilhados, água dessalinizada, GPS, comida em pó desidratada e barras proteicas. As tripulações são campeãs mundiais e olímpicas e apenas os jovens mais talentosos podem entrar.
    Sayula II

    Grant Dalton 81-82
    Hoje, com uma audiência televisiva global de mais de 1,3 mil milhão de telespectadores (dados da competição de 2008-2009) e o apoio de uma tecnologia de ponta que permite ligações ao vivo com os barcos e acompanhamento da prova 24 horas, a Volvo Ocean Race mostra que está definitivamente no mapa dos grandes eventos esportivos mundiais.

    Owen Parker, no Morning Cloud 4

    Owen Parker (centre) trimming aboard the fourth Morning Cloud with Sir Edward Heath on the helm






    LINHA DO TEMPO

    1973-1974
    Portsmouth – Cidade do Cabo – Sydney – Rio de Janeiro – Portsmouth
    VENCEDOR: Sayula II
    1977-1978
    Portsmouth – Cidade do Cabo – Auckland – Rio de Janeiro – Portsmouth
    VENCEDOR: Flyer
    1981-1982
    Portsmouth – Cidade do Cabo – Auckland – Mar del Plata – Portsmouth
    VENCEDOR: Flyer
    1989-1990
    Southampton – Punta del Este – Fremantle – Auckland – Punta del Este – Fort Lauderdale – Southampton
    VENCEDOR DA DIVISÃO A: Steinlager 2
    VENCEDOR DA DIVISÃO C: Equity & Law II
    VENCEDOR DA DIVISÃO D: Esprit de Liberte
    VENCEDOR DA DIVISÃO CRUISING: Creighton’s Naturally
    1993-1994
    Southampton – Punta del Este – Fremantle – Auckland – Punta del Este – Fort Lauderdale – Southampton
    VENCEDOR MAXI: NZ Endeavour
    VENCEDOR DA W60: Yamaha
    1997-1998
    Southampton – Cidade do Cabo – Fremantle – Sydney – Auckland – São Sebastião – Fort Lauderdale – Baltimore – La Rochelle – Southampton
    VENCEDOR: EF Language
    2001-2002
    Southampton – Cidade do Cabo – Sydney – (Hobart pit-stop) – Auckland – Rio de Janeiro – Miami – Baltimore – La Rochelle – Gotenburgo – Kiel
    VENCEDOR: Illbruck
    2005-2006
    Vigo – Cidade do Cabo – Melbourne – Wellington – Rio de Janeiro – Baltimore/Anapolis – New York – Portsmouth – Roterdã – Gotenburgo
    VENCEDOR: ABN AMRO ONE
    2008-2009
    Alicante – Cidade do Cabo – Cochin – Singapura – Qingdao – Rio de Janeiro – Boston – Galway – Marstrand – Estocolmo – St. Petersburg
    VENCEDOR: Ericsson 4

    17/12/2012

    A roda da fortuna.

    Fortuna era a deusa romana da sorte (boa ou má), da esperança. Corresponde a divindade gregaTyche. Era representada com portando uma cornucópia e um timão, que simbolizavam a distribuição de bens e a coordenação da vida dos homens, e geralmente estava cega ou com a vista tapada (como a moderna imagem da justiça), pois distribuía seus desígnios aleatoriamente

    16/12/2012


    E a proa falou para a onda? - Dai-me vento que dar-te-ei milhas!!
    O blog mais molhado do Brasil Avelok The Yacht Man sailing magazine deseja a todos os amigos nautas e amantes da vela de plantão, um 2013 repelto de proas e ondas!!!!
    Tire seu barco do porto e navegue o máximo que puder com ele!! este é o segredo de ser um velejador, ter um objetivo único:
    -Navegar. Seja para competir, para passear, para fazer nada, para viajar, para atravessar, para descansar, para praticar,para curtir com a família,  para ser feliz e só

    15/12/2012

    Resumo da semana, extreme series no Rio e muito mais, tem uma regata de jangadas na Paraíba no final que é dubaralho!

    Boat Lounge.

    Assim posso pensar até em ficar em terra, ainda mais se for na Bahia. Dá uma lezeira...


    Americas Cup history.


    O surgimento da Americas Cup




    John C. Stevens, comodoro e fundador do Iate Clube de Nova Iorque, formou uma associação para financiar a construção do América. O grupo era composto por cinco nova-iorquinos bem-sucedidos na época da “Grande Exibição”.Eles não queriam apenas disputar: desejavam, sobretudo, mostrar que os iates e capitães americanos eram tão bons quanto os ingleses. Se o propósito da celebração inglesa era demonstrar a supremacia inglesa da era vitoriana, então, era justamente neste ponto que os nova-iorquinos tentariam o cheque-mate.A construção da embarcação mais veloz representava, mais do que a vitória de iates, o desenvolvimento tecnológico da antiga colônia inglesa. O domínio dos mares pela potência naval britânica seria superado pelo projeto de George Steers. Desembolsando no AmericaAlém de permitir que o America fosse construído em seu estaleiro, William H. Brown concentrou em si todo o espírito de confiança no empreendimento. Um tanto precipitadamente, afirmou que pegaria o iate caso o barco não derrotasse ninguém na América ou no exterior.O América era muito mais um iate de corrida do que um barco. O projeto de construção estipulava que ele seria o mais rápido do mundo. Por causa disto um bom dinheiro foi despendido para a sua construção. Apesar de tudo, o America foi forjado pelo iate Maria, tão logo ficou pronto. A embarcação concorrente, do próprio Stevens, tinha uma enorme área – e parecia ter nascido para as corridas na água. Mesmo assim, era incapaz de cruzar o oceano.A verdade era que o América tinha sido derrotado por um iate experimental, o mais rápido de então, sem dúvida alguma. Mas os iates ingleses, atormentados por regras antigas e atitudes conservadoras que limitavam suas performances, não teriam nenhuma chance

    fonte : site 360 graus , por Tatiana Gerasimenko
    2007 Valencia, Spain
    2003 Alinghi, Switzerland (challenger) - Team New Zealand, New Zealand 5–0 Auckland, New Zealand
    2000 Team New Zealand, New Zealand (defender) - Luna Rossa, Italy 5–0 Auckland, New Zealand
    1995 Black Magic, New Zealand (challenger) - Young America, United States 5–0 San Diego, United States
    1992 America³, United States (defender) - Il Moro di Venezia, Italy 4–1 San Diego, United States
    1988 Stars and Stripes '88, United States (defender) - KZ1, New Zealand 2–0 San Diego, United States
    1987 Stars and Stripes '87, United States (challenger) - Kookaburra III, Australia 4–0 Fremantle, Australia
    1983 Australia II, Australia (challenger) - Liberty, United States 4–3 Newport, United States
    1980 Freedom, United States (defender) - Australia, Australia 4–1 Newport
    1977 Courageous, United States (defender) - Australia, Australia 4–0 Newport
    1974 Courageous, United States (defender) - Southern Cross, Australia 4–0 Newport
    1970 Intrepid, United States (defender) - Gretel II, Australia 4–1 Newport
    1967 Intrepid, United States (defender) - Dame Pattie, Australia 4–0 Newport
    1964 Constellation, United States (defender) - Sovereign, England 3–1 Newport
    1962 Weatherly, United States (defender) - Gretel, Australia 4–1 Newport
    1958 Columbia, United States (defender) - Sceptre, England 3–1 Newport
    1937 Ranger, United States (defender) - Endeavour II, England 4–0 Newport
    1934 Rainbow, United States (defender) - Endeavour, England 4–2 Newport
    1930 Enterprise, United States (defender) - Shamrock V, Ireland 4–0 Newport
    1920 Resolute, United States (defender) - Shamrock IV, Ireland 3–2 New York City
    1903 Reliance, United States (defender) - Shamrock III, Ireland 3–0 New York City
    1901 Columbia, United States (defender) - Shamrock II, Ireland 3–0 New York City 
    1899 Columbia, United States (defender) - Shamrock, Ireland 3–0 New York City
    Todos estes do sir Thomas Lipton


    1895 Defender, United States (defender) - Valkyrie III, England 3–0 New York City
    1893 Vigilant, United States (defender) - Valkyrie II, England 3–0 New York City
    1887 Volunteer, United States (defender) - Thistle, Scotland 2–0 New York City
    1886 Mayflower, United States (defender) - Galatea, England 2–0 New York City
    1885 Puritan, United States (defender) - Genesta, England 2–0 New York City
    1881 Mischief, United States (defender) - Atalanta, Canada 4–1 New York City
    1876 Madeleine, United States (defender) - Countess of Dufferin, Canada 2–0 New York City
    1871 Columbia and Sappho, United States (defenders) - Livonia, England 4–1 (2–2–1) New York City
    1870 Magic and 16 other N.Y.Y.C. yachts, United States (defender) - Cambria, England 1–0 New York City
    1851 America, United States (challenger) Aurora, England (and a fleet of 13 yachts) 1–0 Cowes, Isle of Wigh

    Amsterdam, simply the best.


    Amsterdam , para mim a cidade mais maneira que existe.


    De renato avelar
     música uma onda em amsterdam
    Fiz a letra a música  num devaneio em leidsplein/1992.
    fotos de 1997- barcos no cais( Debora)
    fotos em PB- amsterdam sail 2005






    Entrei num trem e peguei uma onda, fui parar muito longe numa terra distante de endoidecer gente sã!
    Em amsterdam
    Lá fora muito frio, o inverno vem chegando
    Mas por dentro estou queimando nos coffee shops ...
    de amsterdam
    Abaixo do oceano, acima das estrelas
    em amsterdam
    Peguei um trem, e desembarquei entre cores e canais, entre jovens e sorrisos
    Onde a juventude é eterna,  have fun!!
    em amsterdam

    abaixo do oceano, acima das estrelas
    em amsterdam.

    1st Whitbread Yacht Race 1973




    Joshua Slocum - Sailing Alone Around the World

    Regata de veleiros clássicos de búzios 2012.

    Meu amigo do peito Beto Bacalhau, filho do mestre Vareta, que construiu os cariocas em Vitória-Es, posa ao lado do Marcos Temporal e seu Aragem no ICAB durante a regata dos clássicos, a foto pegamos emprestada do blog do Aragem( link neste blog, abaixo direita)

    13/12/2012

    Velejadores menos capacitados visitam o Rio a bordo do Lorde Nelosn!( por Tangata Manu)


    Lord Nelson no Rio de Janeiro

    Lord Nelson no Rio de Janeiro
    Tripulação de portadores de deficiência faz viagem pioneira ao Rio de Janeiro para passar com orgulho o espírito dos Jogos Paralímpicos de 2012 para o povo do Brasil
    Medalhistas paralímpicos do Reino Unido e do Brasil uniram-se ao Jubilee Sailing Trust para comemorar a chegada do veleiro Lord Nelson e sua tripulação no Rio de Janeiro no domingo, 9/12. O Jubilee Sailing Trust é uma organização que levanta fundos para campanhas meritórias e é responsável pelo Lord Nelson. Sua tripulação é composta por tripulantes portadores e não portadores de deficiência, que contribuem igualmente para a viagem. 
    A equipe britânica trouxe uma tocha usada para transportar a Chama Paralímpica de Londres no início deste ano e passou à delegação brasileira na sua chegada, simbolizando a passagem do espírito Paralímpicos do Reino Unido para o Brasil, em preparação para os Jogos Rio 2016.
    tocha paralimpicaO Lord Nelson é um dos dois únicos navios de altura classe A no mundo, construído com o propósito de permitir que pessoas de todas as habilidades físicas e sensoriais tenham um papel igualmente ativo na navegação. Tem um comprimento total de 54.7 metros e desloca 368 toneladas, atingindo uma velocidade máxima de 10 nós.
    Entre outras características possui sinalização em Braille, elevadores entre decks para pessoas com mobilidade reduzida, almofadas vibratórias instaladas nos beliches para alertar as pessoas com deficiência auditiva em caso de uma emergência e bússola com áudio e tela digital para permitir que a tripulação deficiente visual oriente o navio. Na foto (de Thiago Lara), a britânica Alexandra Rickham, medalhista de bronze na modalidade vela e que também é vice-patrona do JST passa a tocha apara uma tripulante do Lord Nelson.
    Esse post é um oferecimento da Associação Brasileira de Velejadores de Cruzeiro

    Harry Manko, sempre com filmes sensacionais e gozadíssimos!

    Um vídeo de compilações da Volvo Ocean Race, a volta ao mundo.

    Os nós mais usados no mundo náutico, uma vídeo aula, aprenda para não chamar cabo de corda!