11/09/2016

Duran Duran sailing (2.)


Simon Le Bon , Duran Duran sailing, que tal juntar duas coisas fantásticas num caldeirão chamado Drum?

Sir Arnold Clark e Le Bon a bordo do Drum.
O Maxi Drum velejando  nos dias de hoje

O escrete reunido para a fastnet 2005,
Design puro anos 80 de Ron Roland.
Le Bon fazendo pose enganchado no mastro gigantesco, em mídia da década de 1980.

Simon Le Bon o mega pop star do grupo "Duran Duran" , o segundo grupo inglês mais popular na Europa perdendo só para os 4 garotos dos Beatles, e seu maxxy yacht de 78 pés "Drum" na regata da morte:

-"Drum a Journey of a lifetime".

Este é o título do filme de Simon Le Bon , sobre a história de seu maxxy projetado por Ron Rolland para o skiper Skip Novak.
 Foi construído para participar  da Whitbread de 1985 e quase o leva a morte na Fastnet do memo ano.
Regatas esta que ficou conhecida como a regata da morte depois da edição de 1979, que levou 15 almas para o lado de São Pedro , numa tempestade "pau pereira", como diria Macintyre, e com barcos ,talvez sem a preocupação devida com a durabilidade e segurança, o fato fez com que fossem repensados os conceitos dos projetos dali em diante.
Em companhia de Le Bon estavam a bordo ninguém menos que Bruno Peyron ( o mago dos catamarãs e vencedor do troféu Jules Verne), Skip Novak, velejador top 10 da época , também montanhista e aventureiro, seu irmão  Johnny,  Paul e Mike Berrow, Phil Wade e Janne Gustafsson  ( este último morreu em um acidente de motocicleta cinco anos atrás) ,  a turma que formou aquela  legendária tripula de 24 jovens cristãos.
O barco perdeu a quilha de 14 toneladas durante uma pauleira heavy-metal naquela Fastnet  , e capotou nas águas geladas da grã-bretanha ao sul da Cornuália, e quase ceifou a vida do jovem milionário do Rock.
Eles passaram 40 minutos presos no casco emborcado na gélidas águas e foram resgatados por mergulhadores.
Apesar da quase tragédia, Le Bon recompõe-se rapidamente e inscreve o Drum para na volta ao mundo de 85, levando em sua tripulação , talvez a sua grande arma secreta, o figuraço bem humorado lobo do mar "Sueco Baiano" Magnus Olson( Skipper do  Ericsson 3 na VOR última edição)
Eles chegaram num glorioso terceiro lugar.
Exatos 20 anos depois do episódio ao largo da costa escocesa Le Bon , reuniu 15  dos 24 componentes do escrete original da época , todos a bordo do Drum , para velejarem e competirem juntos novamente.
Agora Arnold Clark o magnata do mecado automitivo,  é o Big Boss do Drum , quando o comprou em 1988 .
 A nave , durante a construção se constatou que ela emite um alto som de tambor ao bater em seu casco, assim foi dada a origem do nome. 
Sir Clark gentilmente o cedeu para Le Bon e seu time participaram novamente da Fastnet, gente fina o maganata não? 
E viva a vela & Rock and Roll.
Aproveito a dica para recomendar aos amigos a música mais bonita do mundo, Lay lady lay de Robert Zimmerman( Bob Dylan), interpretada pelo Duran Duran, escute esta maravilha e boa viajem!!!!
Segue aqui a baixo o belíssimo vídeo :"Drum a Journey of a lifetime".

E também a música mais linda do mundo para vc começar sua semana com o pé direito!


Uma ótima semana a todos!

27/07/2016

London 1908, olympic games.

Quando barcos a motor participaram dos jogos, Londres 1908. "Em Olimpíadas, o desporto estava incluso no programa da primeira edição, em Atenas-1896. Porém, com as condições meteorológicas desfavoráveis da cidade grega, a vela teve sua estreia adiada. O mau tempo e o calendário apertado impediram a realização das provas naqueles Jogos. A vela só entrou no programa olímpico em Paris-1900 e tem se modificado como consequência da evolução dos próprios barcos, cada vez menores e com menos equipamentos a bordo. Em Londres-1908, houve também provas de barcos com motores. A partir daí, o desporto entrou definitivamente para o programa olímpico. Em Paris-1924, as provas, até então exclusivamente masculinas, passaram a ter a presença de mulheres e as disputas tornaram-se mistas. As velejadoras, no entanto, participavam apenas como auxiliares."

20/06/2016

A história de Vitória ES.

10/05/2016

A história de uma amizade forjada mar. Macintyre song, by avelok.





Escrevi esta música para contar uma história de uma amizade de 18 anos, que começou a bordo do encarnado( vermelho) veleiro fast 345, o Taara'a, Em 1998 eu estava enfrentando um enorme revés da vida com a morte do meu irmão Léo, que se fora deste plano com apenas 34 anos. Nesta época, o Macintyre havia acabado de se mudar para Vitória , junto com sua família, com os filhos ainda pequenos , seu cão Wood, e seu veleiro. O Macintyre é um cara fora de série, um irlandês carioca, um cara com muita energia e atitude , que não coaduna com o mundo das aparências e dos rótulos, um cara vencedor, pai de dois garotos maneiros e casadamente apaixonada com sua namorada de juventude, a não menos gente finézima Cecília. O Mac tem muita história para contar, ele já fez de tudo na vida( foi mergulhador profissional, construiu seu primeiro barco com as próprias mãos, fez prancha de surf, foi dono de táxi, e mais um monte de coisas) ele é um dos filhos caçulas( de um total de 11 se não me engano) do fundador da PUC, Sir Archibald Macintyre e Wanda Stcockler, um pequeno grande homem, um gigante eu diria. Pois bem , foi em um sábado sem graça qualquer de 1998 que esta história começou, foi quando nos esbarramos no clube e ele me convidou para velejar, quem é do mar sabe que somente o fato de ser velejador já proporciona uma aproximação descompromissada e legítima entre as pessoas. Ainda não nos conhecíamos e na época eu estava muito abalado , deprimido e triste com morte do meu irmão, confuso, sem entender o porque, sem acreditar em nada de bom. Minha vida estava caminhando para um buraco. Fomos só nós dois o Taara"a e um par de caixas de cerveja, começamos a bater um papo e foi quando eu contei a ele sobre a morte do meu irmão e ele também surpreendentemente me relatou que estava atravessando o mesmo problema com a morte do irmão dele o Alexandre Macintyre, que sofreu muito com uma doença degenerativa que foi terrível. A diferença é que o Macintyre tem uma visão do revés diferente do meu ponto de vista, e me ensinou naquele momento que a vida é para os fortes, não temos que ficar lamentando o que passou, temos que encarar o que está por vir, e apreciar o que temos sem a vaidade insana que assola o mundo normal.
Neste dia eu aprendi a ver a vida de outra forma
.
Tomamos um porre naquele sábado, chegamos ao clube e terminamos de bracear as vergas. Daquele dia em diante nossa amizade se iniciou e se perpetuou. Mac como é chamado pelos amigos, e sua família se tornaram meus grandes amigos, e ele foi um importante conselheiro em todas as grandes decisões que tomei na vida e ainda é até hoje. Um 2008, Mac e sua família retornam ao seu lar de origem no Leblon, onde promovido pela companhia que trabalha ele assumiu um novo e importante cargo na sua amada cidade natal :o Rio de Janeiro, deixando para trás nossa querida Vitória , e levando na bagagem um amizade para o resto da vida. Nos 10 anos que convivemos, tive a oportunidade de aprende cada vez mais sobre a vida , pelo ponto de vista do guerreiro Macintyre, que em seu brasão medieval irlandês tem gravado em latim a frase “ Per Ardua”, este é o nosso lema! Vivemos momentos muito legais, sempre com o violão ao lado dando o tom , velejamos por esta brasil inteiro em regatas incríveis, realizamos o sonho de participar da Refeno, Semana de Ilhabela, Semana de Buzios, fomos para o Sail Amsterdam, corremos o circuito rio e tomamos muitos pileques na varanda do décimo segundo anda
r do Ed. Don Ricardo na ladeira do Sacre Couer de Marie de Vitória , onde moravam e de lá escrevi e tracei meus planos para o futuro. Esta aí é a história desta canção que saiu meio que sem querer. Um beijo e um queijo a todos, e espero que gostem!

01/05/2016

Atila, o rei da ilha.


Oi Renato. Te passo esta info da qual você vai gostar com certeza. Eu colaborei com o Àtila passando o link do YCA pois ele consultou o Atílio sobre dados desta regata. Muito lindo!!!
O futebol separa, a vela une!!


05/08/12 Àtila Bohm



ecentemente participei de regatas em que também participaram o ALFARD e o CANGREJO, os dois veleiros que participaram da primeira regata Buenos Aires – Rio. Isto me levou a meditar sobre como teria sido a regata de 1947.
Após alguns meses de pesquisa e com a ajuda do Ricardo Galarce do Yacht Club Argentino, Francisco Billoch da Associação Argentina de Veleiros Clasicos, Fernando Pimentel Duarte (tripulante do VENDAVAL em 1947) do Iate Clube do Rio de Janeiro, Roberto Geyer do Iate Clube do Rio de Janeiro, Jonas de Barros Penteado do Iate Clube de Santos e a Biblioteca do Veleiros do Sul, consegui reunirinformações sobre os barcos e como teria sido a regata.
Os destinos Rio Grande-RS e Rio de Janeiro eram conhecidos pela flotilha argentina, de modo que o litoral brasileiro começou a ser considerado como um destino natural para uma regata de longa distância. Assim sendo, em 1945, Hipolito Gil Elizalde diretor da revista Yachting Argentina e a equipe do FJORD II, lançaram a ideia de organizar a Regata Buenos Aires - Rio de Janeiro (1.200 milhas).
No Rio de Janeiro, José Candido Pimentel Duarte, diretor da revista Yachting Brasileiro, tratou de implementar a ideia da nova regata oceânica entre os brasileiros (na foto ao lado, Duarte cumprimenta Justo).
Em fevereiro de 1946, Duarte foi velejando para Buenos Aires em sua iole VENDAVAL, para consolidar a comissão organizadora que se formava. No seu trajeto de ida fez escalas em Punta del Este e Montevideo e, na volta, fundeou em Rio Grande, Porto Alegre, Florianópolis e Santos, onde alem de incentivar o iatismo, estimulou outros velejadores a participarem do grande evento.
A comissão organizadora, liderada por Hipolito Gil Elizalde e José Candido Pimentel Duarte, após 14 meses de trabalho conseguiu realizar a largada da regata. A imprensa argentina e brasileira deram amplo espaço para o evento. Houve grande apoio das Marinhas de ambos os países, tanto no patrulhamento da área da regata como no monitoramento dos participantes da regata.
No dia 4 de janeiro de 1947, às 17 horas, largaram nove dos dez barcos inscritos (foto acima). Este foi um grande dia no porto de Buenos Aires, Dársena Norte, donde se podia ver um lindo espetáculo. As primeiras horas da regata foram de vento Nordeste fraco, com contravento na saída do porto. O VENDAVAL navegava na dianteira, mas após alguns problemas com as velas de proa e o vento aumentando de intensidade, às 20 horas o EOLO assumia a liderança e o VENDAVAL em segundo. Em uma hora o VENDAVAL o ultrapassava novamente.
No dia 5, ao amanhecer, Montevidéu estava no través da flotilha, com o VENDAVAL em primeiro, seguido pelo EOLO. O décimo barco inscrito, FJORD III, ficou pronto e com autorização emitida pela comissão organizadora, fez sua largada em solitário.
No dia 6 o vento diminuía gradualmente e o VENDAVAL içava novamente a genoa #1 e a mezena.
No dia 7 pela manhã o VENDAVAL permaneceu encalmado perto a Ilha dos Lobos, em frente à Punta del Este, enquanto os barcos que navegavam próximos à terra aproveitavam um vento que soprava junto à costa, tendo assumindo a liderança o VAGABUNDO II, seguido pelo EOLO (na foto ao lado, antes da largada).
Às 14 horas entrou um vento sul e foram içadosos balões. O VENDAVAL diminuía a distância do VAGABUNDO II, que assumira a liderança. O vento foi aumentando de intensidade. O VENDAVAL velejava a 10 nós, aproximando-se do VAGABUNDO II até que a malagueta onde a adriça do balão estava amarrada, quebrou soltando a enorme vela para dentro da água. Toda a tripulação se empenhou em recolher a vela sem lhe causar estragos.
Na altura do Cabo Polônio, o vento voltou para Nordeste com rajadas violentas. O VENDAVAL navegava um pouco à frente do EOLO e do ALFARD, com vento de Noroeste moderado. Desta tarde em diante o VENDAVAL perdeu o contato visual com os adversários.
No dia 8 o VENDAVAL fez 195 milhas náuticas com vento Sudoeste. Na foto ao lado, o VENDAVAL e o ALFARD na Baía da Guanabara.
No dia 9, o vento acalmou e com uma aragem, o VENDAVAL navegou até a Pedra do Campo Bom, a poucas milhas ao Sul do Cabo Santa Marta.
No dia 10, após montar o Cabo Santa Marta, o navio de guerra da Marinha Argentina MURATURE aproximou-se do VENDAVAL para informar que estavam a 45 milhas a frente do ALFARD e do EOLO, que navegavam lado a lado.
No dia 11, de pouco progresso pelos ventos fracos, veio a notícia de que o EOLO havia dado o bordo para o mar, estando a 65 milhas da costa, e o ALFARD escolhera o bordo de terra. Por isso a decisão a bordo do VENDAVAL foi de procurar um rumo mediano, já que não poderia marcar seus adversários, que escolheram estratégias opostas.
No dia 12, o VENDAVAL, o ALFARD e o EOLO estavam praticamente à mesma distância da chegada. O ALFARD por terra, o EOLO afastado da costa, e o VENDAVAL pelo centro. Às 22 horas, segundo reporte do navio da Marinha do Brasil BERTIOGA, o VENDAVAL (na foto ao lado chegando ao Rio de Janeiro) navegava bem com vento Nordeste.
No dia 13 o vento varia de intensidade, de fraco a moderado, e as posições se alternam. 
No dia 14, na madrugada, o vento ronda pra Noroeste aumentando de intensidade. O ALFARD por terra, próximo a Ilhabela, e o VENDAVAL afastado da costa.
Fernando Pimentel Duarte, tripulante do VENDAVAL, na época com 17 anos de idade, relatou o seguinte: “Vínhamos navegando, desde o través de Ilhabela, com um noroeste forte, à velocidade de 9 nós, e sabíamos que o ALFARD navegava mais próximo a costa. Ao amanhecer o avistamos a duas milhas da nossa popa”.
No dia 15, às 04 horas, segundo o relatório do navio da Marinha do Brasil BERTIOGA, o ALFARD (foto ao lado, entrando na Baía de Guanabara) encontrava-se 5 milhas atrás do VENDAVAL, próximos ao Rio de Janeiro. Às 09 horas o VENDAVAL entra na Baía da Guanabara, seguido a 300 metros pelo ALFARD.
Escoltando os dois veleiros estavam os navios de guerra da Marinha Argentina MURATURE e o GOIANA da Marinha do Brasil.
Com todos os panos em cima, vento em popa, os dois veleiros vagarosamente avançavam para a linha de chegada.
O ALFARD diminuía a distância para seu adversário e, em uma manobra estratégica, forçaram a proa do VENDAVAL para a Ilha da Boa Viagem na costa de Niterói.
Na última manobra do percurso, o ALFARD, de 50 pés de comprimento, bem mais leve e com sua tripulação treinada em manobras de regata, executa o jibe com precisão. O VENDAVAL, com 65’ de comprimento e seu balão de quase 200 m2, executa sua manobra com dificuldade, deixando seu adversário abrir a vantagem de 1minuto e 30 segundos na linha de chegada.
Assim terminou a primeira regata Buenos Aires – Rio de Janeiro, com o ALFARD fazendo fita azul e primeiro lugar em tempo corrigido. Sua tripulação foi formada por Filipe Justo (comandante), Claudio Bincaz, Benito de la Riega, Humberto Machiavello, Jose H. Monti, Hercules Morini, Alberto Suñer, Fernando Soriano e Hugo V. Tedín (na foto ao lado, Duarte cumprimenta Justo, no Rio).
Barcos participantes e suas tripulações

ALFARD – Participou de 2 edições da BsAs/Rio. Na edição de 1950 ficou em 8º lugar no tempo corrigido.
VAGABUNDO II – Navega no Mediterrâneo com o mesmo nome e participa das regatas do calendário de clássicos.
Tripulação: Eberardo Schweizer (comandante), Martin Ezcurra, Lucas Carlos Glastra, Horacio Campi, Manuel Martinez
VENDAVAL – Participou de 3 edições da BsAs/Rio foi Fita Azul em 1950 ficando em 3º lugar no tempo corrigido.
Tripulação: José Candido Pimentel Duarte (comandante), Vitor H. Demaison, Jose Luiz Pimentel Duarte, Fernando Jose Pimentel Duarte, Francisco Alvarez, Amilcar de Garcia, George Byron Watson, Mario Ramos, Flavio Porto Barroso, João Pinto, Jose Eira
CANGREJO – Participou de 4 edições da BsAs/Rio. Foi vendido para um brasileiro que o rebatizou de Nataly e hoje navega no Brasil como nome original (na foto ao lado, em 1950).
Tripulação: Jorge Brauer, Rodolfo Rivademar, Emilio Homps
BALUMA – Navega em Buenos Aires com o mesmo nome.
Tripulação: A Rodriguez Etcheto (Comandante), Ludovico Kempter, Carlos Stabile, Marcial V. Fernandez, José Maria
EOLO – Mudou de nome para Maracaibo e foi vendido para um brasileiro. Participou de 3 edições em 47, 50 e 53 da BsAs/Rio.
Tripulação: Joan Carlos Lone (comandante), Miguel Bosh, Toribio de Achaval, Hipolito Gil Elizalde, Eduardo Casado Sastre, Carlos Ayerza, Adolfo Guido Lavalle, Jayme Llorca
GYPSY III  (na foto abaixo) - Tripulação: Antonio Recupero (comandante), Rafael Gamba, Eduardo M. Gomez, Alejandro A. Nicola, David Braisted, Antonio Llinares,
FJORD III – Participou de 2 edições da BsAs Rio em 47 ficou 8º e vencendo em 1950 no tempo corrigido. Na regata Newport Bermuda 1954 foi 1° na Classe.
Tripulação: German Frers (comandante), Arturo C. Llosa, Rodolfo Vollenweider, Amadeo Ilurralde, Marcelo Petersen
CAESAR – Dia 08 de janeiro em uma manobra para baixar a vela grande, a adriça travou, impedindo que fosse baixada. Em função dos fortes ventos, o comandante Roberto Hossman tomou a decisão de pedir ajuda ao navio da Marinha do Brasil Goiana, que o escoltou até o porto de Rio Grande. Participou de 2 edições da BsAs Rio, em 1950 com bandeira uruguaia.
Tripulação: Roberto Hosmann (comandante), Juan Carlos Ure Aldao, Joan Antonio Carlos Verges, Rodolfo E Morelli
DON PEDRITO – Dia 10 de janeiro quebrou o mastro no través de Tramandaí – RS, foi rebocado pelo navio Grajaú da Marinha do Brasil para Florianópolis – SC. Tripulação: Gustavo Eugênio de Oliveira Borges (cmte), Alberto Niquet, Franz F. Schwlbe, Benevuto Cardu.
Resultado da Regata BsAs - Rio 1947
COL NUMERALBARCOLOAANOCOMANDANTECLUBEPROJETISTA / ESTALEIROTEMPO
1 (Fita Azul)A 22ALFARD511942Felipe A. JustoYCAFrers10 17 40 40
2A 9VAGABUNDO II421945Eberardo SchweizerYCAFrers / Astillero Domingo Cattani 11 06 35 21
3BL 3VENDAVAL651942Jose Candido Pimentel DuarteICRJS & S / Brazilian Coal Rio10 17 42 12
4A 115CANGREJO - Nataly (Bra)401944Enrique SalzmanYCAFrers11 18 37 46
5A 47BALUMA391947A. Rodriguez EtchetoNiel Sorensen Viale11 19 48 16
6A 25EOLO - Maracaibo47Juan Carlos Lonne11 08 50 30
7A 53GIPSY III431945Antonio RecuperoYCAFrers / Astillero Domingo Cattani11 19 51 26
8A 141FJORD III501947German FrersYCAFrers11 18 51 17
DNFA 146CEASAR381946Roberto HosmannRoberto Hosmann
DNFBL 4DON PEDRITOGustavo E. Oliveira Borges

Disputa acirrada no litoral paulista


Depois de 1.200MN navegadas, a vitória por 1 minuto e meio
Comentários recebidos
18 Ago 2012
joão luiz sokolnik
De Skipper a reporter
parabens Átila
Abraço
Queijo
15 Ago 2012
Gustavo Rato Pacheco
Muito bacana o resgate dessa parte da estória da nossa vela de competição e recreio. Parabéns pelo trabalho. Agora falta a nossa (velejadores) parte dar continuidade a esta estória, participando das próximas edições...
08 Ago 2012
Great Classic
Como es su direccion  de email. saludos
08 Ago 2012
Emilo Oppitz
Parabéns Átila.
Excelente trabalho de pesquisa da história da vela.
Continue com este trabalho.
Abração.
Emilio
06 Ago 2012
Lars GraelParabéns Átila,
Devemos aos irmãos argentinos, uma representação brasileira digna dos anos de glória. Temos que resgatar nossos laços de amizade e prestigiarmos os 200 anos da Marinha Argentina.
Lars Grael
06 Ago 2012
benjamin haymes biedma
Muy lindo te felicito en enero nos vemos en punta del este
06 Ago 2012
jonas penteado
Atila:
Parabens pelo ótimo trabalho de pesquisa.
forte abraço
jonas penteado
06 Ago 2012
Ronaldo
Muito legal, a pesquisa riquíssima e o ótimo artigo. Parabéns!
06 Ago 2012
Paco Billoch
Excelente tu articulo , te felicito!
Un abrazo
06 Ago 2012
Miguel V Petkovicz
Átila,
Ótima descrição da regata e pesquisa.
Faz um grande resgate da historia destas regatas de veleiros clássicos e vintages!!
Espero que o pessoal que tem material destas regatas clássicas te envie para que possamos ter mais reportagens como esta.
Parabéns e abraço
06 Ago 2012
Fernando Pimentel Duarte

Átila, fiquei feliz em ter colaborado com Vc. na recordação desta memorável regata, que é, sem dúvida, o início da vela de oceano no Brasil. Até a década de 1980, se não me engano, ela teve muito relevo entre argentinos e brasileiros. Com esse seu incentivo vamos ver se podemos reavivá-la.
Mais uma vez parabéns. Um forte abraço do
Fernando Pimentel Duarte - 06 ago 2012
06 Ago 2012
Julio

muy bueno Atila!!
te felicito por la pesquiza.
grande abraco.
Julio Labandeira ( atual proeiro do Alfard)
05 Ago 2012
Roberto Geyer 
Parabéns Átila
A reportagem ficou perfeita retratando bem a regata.
Será guardada por todos nós como mais um registro da história do iatismo brasileiro.
Abraços
Roberto Geyer
05 Ago 2012
Eduardo Secco Hofmeister
Parabens Átila,
Grande reportagem, bela pesquisa.
Um abraço
Ferrugem

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Procelária, o maior clássico da vela nacional.

Tive o prazer de velejar nesse classe Brasil que na década de 80 tinha o nome de Nagual, antigo Procelária, o barco naquele tempo era do meu amigo capitão Paulo Tupinambá.
Foram muitas as historias e ainda possuo algumas fotos que em breve anexarei.
O barco passou algum tempo fundeado no ICES na Praia do Canto em Vitória e quase foi a pique, ajudei no resgate.
Após esse incidente fui convidado a seguir viajem com eles até Caravelas e os Abrolhos.
O barco seguiu até Fernando d...Ver mais

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