15/08/2011

A cronica da despedida e da carne seca!!

Prezados amigos, nautas e amantes da vela e plantão, antes de tudo, mais uma vez desculpas pelos erros de digitação( continuo com PC meia bomba),  agora mesmo, tarde da noite estamos aqui aboletados neste domingo paternal, o primeiro sem abraçar meu amado pai que deu o bordo a exatos 60 dias, operando  ainda na  oficina improvisada montada na casa da sogra enquanto a famigerada reforma do novo apartamento se arrasta por cinco meses e deve demorar algo mais ainda ,que nos trás uma carga de dor de cabeça inimaginável, pior que contra vento rumo ao cabo horn com vento forca oito, e com as adricas e escotas encaralhadas .

Mas nem tudo na vida são flores, e neste mês dedicado a Winston Churchill ( em nossa empresa onde ganhamos os dracmas do dia a dia e que também é  nossa patrocinadora), entonces recorro ao célebre boêmio da terra da rainha para iniciar meu trololó com alguma filosofia para reflexão dos amigos iatistas:
E assim sendo  vamos já a narrativa da terceira etapa do campeonato estadual da classe oceano do I.C.E.S, realizado em três etapas, ao longo de quatro meses.
Na primeira etapa fuzilamos os adversários e vencemos as duas regatas, na segunda idem , mas fomos derrubados pela alteração da regra da RGS, que atolou o Phantom na berlinda, e que por isto tivemos uma correção no tempo e no rating a partir da segunda etapa e assim sendo, ficamos com uma vitoria e uma derrota para o barco arqui rival de nosso “”scratchman””ou escrete mesmo, como o cristão preferir.
Somados os resultados da série de seis regatas, tínhamos três vitorias e uma derrota,  teríamos ainda que vencer mais uma regata para sermos os campeões, pois se desse empate os rivais ficariam com o troféu pelo 
critério de desempate.

Mas... isto foi somente de acordo com os dirigentes da classe RGS, o que foi feito contrariando assim as regras da ISAF em face à alteração de nosso rating no meio de “”uma serie única divida em etapas e com um aviso de regata único”,( onde seriamos já campeões antecipados) o que tive atestação da verdade absoluta após consulta a especialistas de todo o Brasil, mas como este negócio da  classe mudar nosso rating no meio do campeonato ,  e da arbitrariedade do ano de projeto atribuído ao nosso barco pela classe, somada a decisão também da classe as vésperas da semana de vela em alterar a regra e nos “cimentar”, isto tudo encheu por demais o meu saco, além de tê-lo também o torrado, e resolvi tomar algumas decisões  defintivas que compartilho com os amantes do desporto vélico, pois deste jeito já fica 
complicado até de se divertir.


1-      Deixar esta polemica para lá, ligar a tecla hoda-se.  (Mesmo tendo todos os elementos de contestação em mãos, ano projeto, decisão da isaf, etc. pois o lance virou babaquice e neguinho por estas bandas meio que pirou nesta parada e virou inimigo, e isto não é esporte e não vou entrar neste onda errada.)
2-      Ganhar na água e na raça, mesmo com tudo jogando contra.
3-      Abandonarmos a classe RGS na ultima etapa do estadual e migramos para a ORC a fim de termos disputas em níveis mais elevados.
4-      Montar uma flotilha de HPE aqui em vitoria e sair para participar dos mega eventos do grand slam , em uma classe one design.

Bom, chega de Jeb Jeb e vamos ao Match:

O fim de semana prometia, a turma tava nos cascos! Apesar de termos dado uma folga nos treinos assíduos, a semana de vela de Ilhabela foi um treino e tanto para nosso time, afinal foram horas e horas de regatas, e de lá para cá fizemos apenas três treinos, sendo um magnífico velejo de toco de vento sul com muito surf de balão  realizado na quarta feira a noite na véspera do fim de semana das regatas finais do certamen de 2011.

Ainda na quarta a noite  estávamos quase todos reunidos em comunhão a bordo, trazendo até um convidado, o João Luiz do Banco do Brasil, aí  o meu telefone toca:
“”-avelok, fudeu!! Não vou poder participar da regata de sábado!””
 Era o Lucky com sua característica vozeraça nos dando a péssima noticia( mas por justa causa), de que não viria na regata nem no treino !
A isto se somou a ‘baixa”do Léo que fora para Europa passear com seus pais, e ao Luiz Henrique que apesar de jovem apresentava problemas nas ”cadeiras””.
Apesar das baixas , o corpo da equipe estava inteiro, Julinho na proa, Marcos na secretaria, Fabiano no traveller e balão , eu no leme, teríamos como em todas as etapas anteriores( olha a catequese aí galera!! este já caiu na panela!!) um convidado a bordo na regata: o novato Cícero ( gente da melhor qualidade), então teríamos que arranjar pelo menos mais um para ajudar. Chamamos prontamente( que também  prontamente aceitou) o Marcelão dos correios que treinara e correra conosco para a campanha da Búzios Sailig Week, um amigo do peito, gente da melhor qualidade, e para fechar , o nosso mascote  Bruninho meio kilo, que no píer não fica enquanto eu tiver barco e ainda puder velejar, mesmo que velejemos em estilo nau cubana!!
Sábado acordo com o despertador as 07h50min, cansado e sonolento devido a festa de aniversário que fomos na sexta, acordo Dudu para ir para escolinha de vela( mais sonolento ainda), tomamos um café rápido e chego ao clube as 08h45min, onde o Marcos ( com seu filho Felipe, também na escolinha), e o Cícero nos aguardavam.
O barco estava 100% pronto, era só montar as velas e sair a velejar, então ficamos por ali esperando o resto do grupo chegar,  gastando tempo , papeando na garagem de monotipos ,  depois nos aboletamos na varanda para um Expresso num animado bate papo, onde acabou se juntando a tripulação o meu xará  Renato Barroso, campeão estadual de optimist em 1973 e 1974, tripulante do Due Amicci, surfista e esportista de ponta , alem se ser um cidadão de primeira linha.
As onze da manha e dado o tiro de uma hora, maré seca, vento péssimo, e a gente sai para dar aquele bordinho warm-up, com uma sessão de cambadas e uma balonada antes da regata para afinarmos os 
detalhes.

O vento estava péssimo uns seis nos, de norte, com rajadas curtas,fortes e imprecisas, rondando quase que 20 graus, horrível para velejar, a CR percebe e sobe a recon, mas que pouco adiantou para termos uma regata de nível bom, pois nestas condições o fator sorte( principalmente para quem esta atrás conta muito).
12h30min largamos, com uma excelente vantagem sobre nosso adversário que dormiu no ponto na hora da largada, e assim fomos sentando o bambu.
Bordo de terra na primeira perna, eles foram por cima e se deram mais mal ainda, o vento naquela, rajada vai, rajada vem , rondada vai rondada vem , e nada do NE se firmar. Chegamos na marca de barla com boa vantagem , e na empopada já tivemos o primeiro susto, o vento literalmente acabou a 150 m da bóia e ficamos sem rumo, baixamos o balão e demos três bordos de través para montar a bóia, eles aí se aproximaram mas montamos a bóia com 01h30min segundo de vantagem.
Era só manter que a gente levaria o campeonato já na primeira regata, mas a lei de Murphy e soda!
Montamos a bóia e Fabiano por teimosia não concordou em darmos o bordo de terra novamente, definiu que iríamos marcar os rivais, um erro caríssimo , assinamos ali um cheque( pequeno, mas ao portador), e assim fomos rumo a marca de barla.
Faltando uns 500 m para a bóia , os adversários já se aproximaram bastante, mas ainda dava para a gente, foi quando a merda toda aconteceu:
O vento rondou para nordeste,  eles cambaram para terra bem antes da gente, e nos chegamos juntos na bóia, o Phantom de través e eles de contravento, perdendo ai toda nossa vantagem , ainda para piorar, na montagem de bóia eles pegaram uma rajada particular e nos atropelaram e para desgraçar tudo a gente ainda ficou preso no cabo da bóia por 30 segundos, ferrou-se!
O barco se safou do cabo sozinho( graças a Deus) e fomos nós em direção da marca da chegada, o Phantom pelo bordo de cima( numa manobra suicida) e o rival por baixo, chegamos na linha praticamente juntos, a gente atrás, e o moral detonado.
No memento que cruzamos a linha , no exato momento o vento entra com tudo, toco de NE, putz pensei! Esta regata foi uma provação!!
Não havia mais nada a fazer, assim nos recompomos, e tratamos de nos concentrar para o segundo e ultimo páreo do dia , falamos dos erros, definimos a estratégia e ficamos dando uns bordos enquanto o pessoal da cruiser e da bico de proa ainda descia a ultima perna da regata.

-Agora tem vento!! Falei com a tripula.
-E com vento a banda vai tocar diferente! Completei.

Alinhamos-nos para a segunda largada, e partimos a barla do barco rival , teríamos uma grande largada, mas a escolta da genoa folgou, perdemos alí preciosismos segundos, mesmo assim largamos coladinho mas sem vento sujo, e se andássemos bem passaríamos eles, mas como o Scheaffer 31 é mais lento que o Delta 32, eles foram abrindo lentamente da gente mesmo matando o barco , e não nos restou outra alternativa senão cambar para sair do back , mesmo indo para o bordo ruim.
Abrimos um pouco e voltamos para o bordo de terra, eles ainda na frente, mas colados colados, com  a adrenalina a mil e o coração na boca,  no ultimo bordo a gente iria vir com direito e eles teriam que cambar, mas aconteceu outro erro nosso numa cambada mal dada e perdemos a chance de novo, assim chegamos na marca de barla atrás deles, e vendo ali talvez o campeonato nos escapar por entre os dedos.
Mas a concentração era total e como diz o ditado que:"- só termina quando acabar."
 Balão pra cima rapidinho e vamos sentar o cacete e botar o fantasma para andar, pois alem disto eles podem também cometer algum erro e se darem mal, até por que treinam pouco e o time deles estava todo misturado com gente experiente, mas nova no barco, neste ponto a gente tinha vantagem.


Como em toda situação crítica temos que pensar nos fatores que temos no cenário, desta feita não foi diferente, e eu estava confiante que iríamos ganhar esta regata na raça e de virada.

Abrimos um pouco dos rivais na perna rumo ao marco de sota, e ao montarmos a bóia eles se enrolaram e a gente abriu ali uma boa boca.

Entramos no contravento na frente, uns 30 segundos na frente, e desta vez não cometemos os mesmos erros da primeira regata, fomos marcando até a bóia de barla, o que foi um sufoco danado, pois o barco deles anda mais que o  nosso, e a gente mesmo assim manteve a proa.

Finalmente montamos a ultima bóia, agora era só descer surfando de balão naquele toco de vento rumo a linha de chegada, a gente já vinha com uma proa boa, ia dar pra gente,  mesmo que apertado, pois temos que pagar para eles ( acho que 16 segundos hora), mas a turma do Phantom estava a fim de mostrar que sabe velejar em mar ventado: montou o balão e o manejou com uma maestria que me fez sentir orgulhoso, e para nosso deleite os adversários de novo perderam tempo com o balão.

Fabiano estava impossível , falando mais que o usual, faz isto, faz aquilo, etc..e o barco voando.. e ele falando...

Aí ele falou para a galera:
-Marcelão , abre mais o pau de spy, Marcos! solta o barbe-hole!!
Neste ínterim, a 300 metros da bóia, numa regata com final  cardíaco , eu falo com toda a propriedade do comando para todo o scrathman:
        -Ninguém mexe em nada! Vamos pra a chegada e ponto final!!
A gente já tava na frente era só chegar, imagina cometer um erro a 100/200 mts da chegada e entregar tudo de bandeja!!

Enfim, cruzamos a linha numa planada sensacional , num vento de uns 18/20 nós, comemorando muito, todos se abraçando uma comoção geral, vibramos para valer!!

Este foi merecido, e no estilo Fantasma de velejar, ganhamos na água, contra todas as forças contrárias!! 
Ficamos um tempão  bordo depois da regata, já atracados no píer do clube a bebericar umas copas e conversar, num prazer de missão cumprida e dever realizado , todos muito felizes celebrando a vida, o sweepstake estava preparado no bar da  sede histórica do clube( anexo a piscina) e lá passamos o resto da tarde a celebrar e curtir a vitória, onde o comandante rival numa atitude cavelheiresca veio nos parabenizar, este sim é o espírito da vela!

Assim nos despedimos da RGS, sem mais delongas ou falsa modéstia, e a fizemos por cima da carne seca!!, Faturando na raça  o HEXA campeonato estadual,  dando também o troco na derrota da semana de Búzios.
Um beijo e um queijo, boa semana e bons ventos a todos!!! Foi bom enquanto durou!!


Breve teremos a primeira reunião da apresentação da implantação da HPE 25 no nosso clube, fique antenado e compareça, mandaremos os convites com a data , local e horário ainda esta semana!

14/08/2011

"'Não adianta dizer: Estamos fazendo o melhor que podemos. Temos que conseguir o que quer que seja necessário.'" Sir Winston Churchill.


Phantom of the Opera conquista o título de campeão estadual da Classe Oceano

A disputa foi acirrada com a equipe do Aventureiro

GAZETAESPORTES.COM

Neste sábado, 13, os veleiros de oceano coloriram a baía de Vitória na etapa final do Estadual de Vela da Classe  de Oceano (RGS I, RGS II e Bico de Proa). No total cinco veleiros foram para o mar fechar a competição, mas a disputa acirrada ficou por conta das equipes do Phantom Of The Opera, do comandante Renato Avelar, e a do Aventureiro, de Rodrigo Stephan. E o título de campeão estadual foi para Renato e sua equipe.

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foto: Divulgação/ Iate Clube
Phantom of the Opera
Phantom of the Opera
Em um percurso olímpico, montando com auxílio de boias na Praia de Camburi, e ventos moderados, deixaram a disputa ainda mais emocionante. De duas regatas, o comandante do Phantom e sua equipe tinha o dever de ganhar uma para levar o título, e assim foi feito. 

" Mesmo com desfalques, fizemos uma boa regata e fomos atrás do título. Perdemos a primeira regatam, mas evitamos os erros na segunda e conseguimos a vitória que precisávamos", disse Renato Avelar.

O próximo desafio de todos os velejadores do Iate Clube é a tradicional Regata da Cidade de Vitória, que será realizada nos dias 7 e 8 de setembro. Atletlas de todo o Brasil podem participar da competição. Mais informações na secretária de vela do Ices no telefone 3225-0422 ramal 16.

Confira o resultado final:

RGS I
1ºlugar:Phantom Of The Opera/ LOCAMAXX - Comandante Renato Avelar
2ºlugar: Aventureiro - Comandante Rodrigo Stephan
3º Kironsete- Comandante Simão Bassul Neto

RGSII
1ºlugar: Pokeka- Comandante Julio Cesar Leo
2ºlugar: Gato Xadrez- Comandante Sérgio Rossi
3ºlugar:Drakkar Viking- Comandante Rodrigo Haje

BICO DE PROA
1ºlugar:Guanaco - Comandante Jânio Rigo
2ºlugar: Shark II - Comandante Marcos Vinícius de Souza Almeida

12/08/2011

Tabarly: A história de seus barcos em um vídeo sensacional, uma aula de cultura náutica.

Dia dos Pais.


Star : un bateau de légende ...

Matias Capizzano, em destaque!!

www.capizzano.com


Coming soon!

Inspirado no Baiano Xiing Ling, que venceu a mini fastnet, segue um post de 2008 onde falamos de grandes homens e pequenos barcos!


E ele (Shakleton) e seus homens ainda atravessaram o Drake neste barquinho!




Estes foram os selecionados para a viagem "Imperial Trans-Artic expedition-Endurance.
Todos são fodas mas os fodaços são oes em azul.
"Frank Worsley-Captain
Frank Wild Second-in-Command
Lionel Greenstreet-First Officer
Tom Crean-Second Officer
Alfred Cheetham-Third Officer
Frank Hurley-Photographer
Robert Clark-Biologist
Leonard Hussey-Meteorologist
Reginald James-Physicist
James Wordie-Geologist
James McIlroy-Surgeon
Huberht Hudson-Navigator
Thomas Orde-LeesSki Expert and Storekeeper
Henry McNeish-Carpenter
John Vincent-Boatswain
Alfred Kerr-Engineer
Walter How-Seaman
Timothy McCarthy-Seaman"[He] is the most irrepressable [sic] optimist I've ever met," Worsley

Todos comandados pelo que eles mesmo chamavam de "Boss", Sir Ernst Shackleton.E expedição partiu em 1914, com uma tripulação de 28 homens , verdadeiros Yacht-Men , a bordo do Endurance, um barco movido a vela e a vapor( com 3 caldeiras) de 350 toneladas, construído na Noruega, capaz se viajar a 9 - 10 knots, ou seja um excelente barco.
Em 18 de janeiro de 1915, definitivamente, ficam presos no gelo, a agonia dura até outubro do mesmo ano, para passar o tempo os homens cantavam , cuidavam do barco, jogavam futebol , escreviam , reuniam-se no Ritz o salão do Endurance, treinavam os cães e organizavam corridas de trenó, liam , organizavam jogos de baralho.
Em outubro o gelo começa a esmagar o barco os mastros desabam, e atripulação salva o que pode, e em 21 de novembro de 1915 ele afunda definitivamente, completamente esmagado pelas placas de gelo, mas não levando consigo a esperança e a confiança depositada no "chefe" .



Os exploradores ficaram a deriva, nas banquisas de gelo, o frio chega a 26 graus negativos, o inverno vem com uma noite sem fim que dura 6 meses sem luz alguma.



Finalmente o gelo começa a se derreter, partem em busca de salvação, aportam na ilha elephante a bordo dos 3 barcos de resgate do Endurance, depois de passarem todas as adversidades possíveis na travessia das banquisas rumo ao continente.



Em abril de 1916 desembarcam na ilha Elephant, depois de navegaraem por 1.000 milhas a deriva nas banquisas , e depois uma semana, com os botes salva-vidas.



As coisas estavam difíceis, precisavam de ter confiança, pois um resgate ou uma expedição pareceia agora impossível.
Shackleton , "the Boss", resolve partir em busca de ajuda, e com mais 5 homens se lança ao mar em um barco aberto de 22 pés o James Caird, uma espécie de baleeira/escaler, num mar gelado e com ondas gigantes e ventos fortíssimos, o pior do planeta o DRAKE, para navegar 800 milhas até chegarem as ilhas Georgia do Sul, graças a perícia do capitão Frank Worsley, que se guiou usando o sol como bússola.
Depois de 17 dias no mar, desembarcam em um glaciar a 17 milhas de uma estação baleeira, ainda tiveram que atravessar geleiras e montanhas de mais de 2.000 metros de altura para encontrar os caçadores Noruegueses, lá chegando a primeira coisa que Shackleton pergunta é se a guerra já havia acabado.A resposta foi:- não, a europa enloqueceu o mundo enlouqueceu!
Recompuseram-se com poucas horas de sono, recuperam as forças e imediatamente inciam o planejamento da próxima expedição:O resgate da tripulação do Endurance, seus companheiros.
Em agosto de 1916, depois de 3 tentativas frustradas , o pequeno barco Chileno "Yelcho", chega com êxito aos náufragos e os resgata.
Depois de 22 meses, passando por todo tipo de provações, todos os 28 homens retornam para o lar , como protagonistas da maior epopéia da história da navegação, além de ser na minha opinião o maior case de liderança da história mundial em todos os tempos.
As viagens/expedições de Shakleton.
Em 1901-1902- Discovery expedition
Nimrod Expedition -1907-1909
Imperial trans artic- 1914-1916
Em 1921 , Shackelton parte para sua quarta e última expedição, ( Shackleton-Rowett expedition), ao chegar no Rio de Janeiro, o "chefe " sofre um ataque cardícaco , mas se recusa a retornar a Inglaterra e segue sua jornada, 2 meses depois Shackleton tem o derradeiro e fatal ataque e morre nas Ilhas Georgia do Sul, onde descansa até hoje

Por Kan-Chuh, MINIFASTNET 2011 - 472 XAVIER MACAIRE AND KAN CHUH - TWS-35 KNOT BS-16K...

Prezados amigos velejadores,

Postei um pequeno video de 7 minutos quando faltavam apenas 5 milhas para a linha de chegada, depois de 495 milhas velejadas com media acima de 7 nos. Foram mais de 3 horas surfando sem parar da ultima boia a chegada (38 milhas).

O Vmax estava em segundo colocado e quando faltava apenas 2 milhas (final do video e final da memoria da camera tambem) estava roncando mais de +35 knots e os tres barcos atravessaram. A esta altura já tinhamos passado o barco que estava a frente (674 - primeiro do ranking-2011) que acabou perdendo também a segunda colocação por 46 segundos. O Vmax chegou 21 na frente do segundo colocado (599).


http://www.youtube.com/watch?v=hpEbuR8uE18

Temperatura do ar 14 graus

Temperatura da agua 13 graus

Um grande abraço a todos

Kan Chuh

Outros videos legais da classe mini:

http://www.youtube.com/watch?v=typUMupSPpI

http://www.youtube.com/watch?v=5W39TDynOw4&feature=relmfu

http://www.youtube.com/watch?v=svh-bLl-uA8&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=u3QNHpzy7io

http://www.youtube.com/watch?v=i9Lq8_m-dfM&feature=related



10/08/2011

Star 1950- estilo radical aerodinâmico.



Intrepid 1967 e uma linda adernada, vamos dar um bordo com o Almagrande





Prezados,  fui visitar o blog do almagrande que há algum tempo não o fazia e me deliciei com as belíssimas imagens do gajo.
Fotos www.almagrande-ria.blogspot.com
Visitem o blog do patrício e se surpreenda com suas "vouguiçes", vcs vão entender, é bacana como um velejo em dia clássico.
fui..

29/07/2011

Primeira regata Vitória Búzios, aberta a velejadores de todo o Brasil!!

Prezados amigos nautas e amantes da vela de plantão,

Há alguns anos tivemos a idéia de realizar uma regata ligando dois dos mais bonitos clubes do Brasil, com um trajeto de apenas 180 milhas e com data estrategicamente escolhida , quando os barcos do sul e sudeste retornam da refeno passando por Vitória.

O pessoal que vem descendo da refeno vai comer uma delciosa moqueca no ICES e contemplar o magnífico por do sol no ICAB.

Vento de popa, balão em cima, e uma regata com pinta de passeio dada a beleza do percursso, com uma pitada de aventura na travessia do Cabo de São Tomé.

Pois bem, sem mais delongas, eu e o Murillo Novaes resolvemos colocar em prática esta idéia, e desde já com a definição da data os motores foram ligados, ou melhor, as velas foram para cima.

DIA 7 DE OUTUBRO DE 2011, nas véperas do feriado de 12 outubro.

Junte seus amigos, a família, abasteça seu barco com o que há de melhor e vamos descer neste pega maravilhoso!!!!!!

O Aloha marcara presença!!

do convento da penha...

...a praia dos ossos!!

PARTICIPE!!!

28/07/2011

Rolex Ilhabela Sailing Week 2011, best moments!


Prezados amigos nautas e amantes da vela de plantão, seguem fotos do melhor momento da semana de vela de Ilhabela de 2011, o jantar na casa do artista Atílio Bermudez e sua esposa Mônica, tal como a companhia do pequeno Jai.
O convite já havia sido feito há bastante tempo, mas somente este ano pudemos ir nos encontrar com nossos amigos no conforto e calor de sua casa.
Um momento especial, jantarmos o maravilhosos macarrão com um molho "secreto" da Mônica, comermos o saboroso Pesto do Atílio, tomarmos um bom vinho, tocarmos violão, e ouvir o atílio tocando pink floyd( foi o clímax), e sentarmos a mesa juntos celebrando a vida , num abinente mágico onde o ateliê e a casa se misturam numa harmonia surreal, a energia deste ambiente é mais que especial.
Tiveram presentes no jantar todo o escrete fantasma, e também o Aurélio Máximo e a Neiva, o Dr Cesar Abaurre( que ficou encantado com um projeto de submarino, encantado mesmo!), Bororô e Léo Pokeka, uma turma de pessoas que são mais que amigos, quase uma famíla.
Avelar examina a réplica de meio casco do star.



O tonka sendo restaurado.

o pior músico do mundo, mas que se diverte com força!!


Aurélio, Neiva e Sub se misturam a magia do local.

os anfitriões

O fato que marcou o jantar foi o comentário do Atílio enquando eu tocava violão, naquele sotaque característico argentino do mago das réplicas navais :
-" Renato, você como músico é um excelente velejador"!( risos)
Pois bem , fica aqui público o nosso agradecimento, e de lá já saí com a réplica do Phantom encomendada na escala de 1/20, convido os amigos a conhecerem o trabalho do mestre e encomendarem também a sua obra de arte!! http://atiliobermudes.blogspot.com/
Valeu Mônica e Atílio, nos os aguardamos em Vitória pra entregar a réplica pessoalmente conforme combinado!!
Bons ventos a todos!!!

a kind of magic


Dr Cesar "engraxando os bigodes!!"




Bororô se deleitou quando toquei skyline pigeon!! cantou tudinho comigo!
Posted by Picasa

26/07/2011

HPE 25,em breve no ICES.

Prezados amigos nautas e amantes da vela de plantão, em especial os  
velejadores do ices, 

Estamos organizando a instalação da flotilha de HPE no ICES, para tal convido-os a verem os vídeos dos barcos velejando no youtube, e a visitarem o site da classe, 

O HPE, "high performance equipment" é um barco de altíssima performace e monotipo, ou seja um lance muiiiiiiiiiito legal para regatas de macht ou de flotilha, ele é rápido, de fácil trasnporte( rebocável) e conta com uma baita flotilha no Brasil, só em ilhabela tinham 25 e ninguém  menos que Robert Scheidt correu na classe.

O lance é top!!

 
Beve teremos um barco destes aqui para teste drive, eu e o Lucky tamos agilizando o processo de aquisção da primeira nave, que talvez seja logo duas!


Gostaria de ver com o pessoal que tem interesse em entrar no consórcio que estamos organizando para montagem da flotilha, esta classe é o futuro da vela de alta performace, e cabe no bolso dos mortais!!!

Contatos e informações  no email avelok@gmail.com.

bons ventos a todos, um beijo e um queijo



avelar

Learn to Sail, Escola de vela do ICES, iate clube do espirito santo

25/07/2011

Programa Globo Esporte, Edição local, Vitória ES.

Phantom se despede da BRA-RGS dia 13 de agosto.

Prezados amigos nautas e amantes da vela de plantão,

Pedimos a todos antecipadamente compreensão pela falta de acentos e erros ortográficos, pois estamos operando com um computador precário, devido ao lar provisório, como já falamos em recente post, de tudo, o que vale é a informação, e nela vamos pautar nossa despedida da classe BRA-RGS e os motivos que nos levaram a entender que podemos voar mais alto.

stop!


Desde 2005, quando compramos nosso primeiro barco, quando vendemos nosso apartamento e fomos morar de aluguel para realizarmos o sonho de criança, viemos participando de regatas na classe, ate por que nas terras ( ou melhor águas) sob o céu rosa , azul e branco , não tínhamos alternativas.

Nosso primeiro barco foi um half tonner, batizado de Sir Wallace, e nele iniciamos nossa trajetória no mundo da vela de oceano como comandante, pois já velejávamos ha muito tempo como tripulantes do Gato Xadrez de nosso grande amigo Serginho Rossi, e durante um breve tempo ensaiamos o comando no timão do light crest Typhoon( um clássico de 1958 projetado por Frers pai, e pertencente ao ícone do esporte capixaba Morris Brown).

Em 2005, durante nossa segunda regata, tivemos o mastro quebrado, a segunda quebra diga-se de passagem .
O barco a exemplo do Phantom fora adquirido em Floripa e no acerto da compra, ficou acordada sua entrega no Rio de Janeiro, entrega esta que foi feita pelo skipper contratado pelo o ex-proprietário, que fez o serviço nos entregando o Sir Wallace( ex tipapo) em frangalhos, completamente destruído depois de um jibe chinês, com o mastro quebrado para trás e o barco completamente avariado, o que demorou infindáveis quatro meses no ICRJ para ser consertado.
A segunda quebra se deu por motivos de defeito de fabricação, mas não poderia deixar de ser uma porrada no nosso moral  e um prova de paciência enviada pelo pai supremo, que fora superada com maestria pelo nosso time, ele sempre nos testa!!

bsw 2011

Ainda em 2005 vencemos nosso primeiro estadual, iniciando uma trajetória de garra e disciplina de todo o time, em 2006 vencemos a regata decisiva para o bi campeonato estadual, mas para nossa surpresa, na hora da premiação a regata não valia mais, deixamos para lá e fomos em frente um mero percalço, uma pedrinha no caminho.
Em 2007, fomos bi, em 2008 tri, em 2009 já com o Phantom conquistamos o tetra, e  em 2010 penta. No dia 13 de agosto tentaremos o hexa, que pelas regras da isaf já seria nosso antecipadamente, mas que pelas regras outras ainda temos que vencer mais uma regata, então mesmo assim ...mas vamos lá ver o que vai dar, pois o sentido deste campeonato para a gente se perdeu e murchou entre emails e etceteras acerca de regras e ratings.


A partir de 2009, nos hibridamos nas regatas fora do estado,  participamos da semana de búzios em abril , com o Sir Wallace( onde fomos vice), e em dezembro do mesmo ano, fomos ao circuito rio com  o Phantom , que havíamos comprado também em Floripa em julho do mesmo ano, no circuito fomos quinto colocados.



Em 2010, voltamos a Búzios e fizemos uma campanha excelente, tendo perdido para o Kee-Kee somente no ultimo contra vento da ultima regata, em julho fomos para a Ilhabela, onde fomos quarto geral, e vencedores do Alcatrazes no corrigido, e em outubro fomos segundo na Santos Rio, e terceiro empatados com o Kee-Kee no circuito Rio, um grande ano, onde os resultados começaram a ser mais consistentes.

Este ano, fomos novamente a Búzios, onde perdemos para o Delta 32 de Vitoria, e para o Kee-Kee, e em julho passado fomos novamente para a ilha participar da RISW,obtendo a glamorosa fita azul na Alcatrazes por boreste, mas amargando um décimo geral nas regatas de barla sota., uma dicotomia:


-O maior resultado da carreira , feito no muque e no suor, e o pior resultado da carreira feito no rating, um dicotomia, simplesmente broxante.

meio kilo no timão!

Durante estes seis anos, corremos todas as regatas locais desde 2005, e vencemos mais de 80% delas, fruto de um trabalho serio, de uma tripulação treinada, de muito investimento e amor ao esporte.


Acreditamos que a RGS é uma classe excelente para entrada no mundo da vela de regatas,  para os iniciantes no grand slam, e para os que querem competir sem muito compromisso, mas para o nosso time  falta um algo mais,  algo que as outras classes oferecem, principalmente os monotipos de alta performance.

Nosso barco tem  projeto antigo, e na prática anda menos no tempo real do que os Deltas 32, só para citar um exemplo, mas que na "teoria" ou seja na regra, paga uma barbaridade para os Deltas , sem falar dos barcos maiores que tem rating menor que ao nosso e que andam bem mais.

Nós competimos para termos bons resultados, e travamos uma batalha sem fim contra nos mesmos, no sentido de melhorarmos a cada dia, e hoje temos uma tripulação que opera com maestria e sintonia a embarcação, e veleja dentro do mais alto padrão técnico , e não tem como tirar leite de pedra.

Além disto, correr contra nosso próprio rating se tornou impossível , a penalidade que o barco sofreu ( devido ao ano do projeto) faltando apenas uma semana para a RISW, aliada  aos VCRs que de nada alteram o comportamento e desempenho dos barcos, podendo ser tudo otimizadíssimo( dentro da regra) , nos fez concluir que estamos remando contra a maré e que precisamos de algo mais "meritocrático" para nos dar incentivo a melhorias constantes, e quem sabe um dia estar entre os tops do Brasil, estes é nosso sonho.

risw 2011


o melhor da risw 2011, jantar na casa do Atílio e da Mônica.

Mas , chorar pitanga não é o estilo Phantom of the opera de velejar, muito menos churumelas ou jeb jeb,  o estilo do escrete é partir para cima com atitude e fazer na água, assim sendo estamos avaliando se iremos migrar para a nova classe IRC ou se vamos para a ORC, nosso técnico Luciano Secchin esta a cargo da analise para ver onde encontramos maior equilíbrio e mais espírito de vencer regatas na água.

Iremos participar  com ênfase de regatas oceânicas, onde os meninos não se aventuram , e também de algumas regatas do grand slam para manter o pique, pois a gente gosta mesmo e de navegar em alto mar, no meio da noite escura, no frio, no desconforto  e na pauleira, coisa de assombração, para sentir na pele a emoção do yachting de verdade.

Aqui em Vitoria , só iremos "passear", competindo na classe bico de proa nas regatinhas locais para não enferrujarmos,  e pretendemos organizar alguns bons passeios de médio curso até o fim do ano.

Mas o grande projeto , o "piece de resistance", o supra-sumo, deve ser consolidado ate o fim do ano, que será a formação de uma flotilha de HPE 25, barco o qual pretendemos nos especializar, pois nestas regatas a verdadeira vitória , a performance, o empenho e a direção são medidas na água, e rating é uma palavra fora do dicionário. Vence o melhor e quem chega à frente.


Sabemos que o caminho é longo, que vamos tomar muito couro, mas isto é parte do jogo e dele não podemos nos furtar, agora é correr atrás do sonho, montar a flotilha e sentar o bambu!!

Agradecemos aos amigos que nestes seis anos torceram pela gente e aplaudiram esta turma de aficionados que treina até de noite em dia de semana em prol  do amor ao esporte e ao que ele proporciona.

Agradecemos de forma mais que especial os que torcem contra( rsrsrsr) , pois graças a vocês podemos agora alçar vôos ainda mais altos, vocês nos fizeram entender que podemos fazer muito mais que imaginamos, e certamente  iremos fazer, obrigado de coração!!
é melhor treinar que gritar o tempo todo!!!


Bons ventos a todos, um beijo e um queijo!!

15/07/2011

Prezados amigos, nautas e amantes da vela de plantão, segue aviso aos leitores:

Nestes ultimos 4 meses, tenho tido muita dificuldade para postar na revista, peço a compreensão dos leitores, o motivo é que estou morando na casa da sogra ha 4 meses enquanto minha casa passa por uma reforma geral, e lá a internet é a corda, ou manivela.

Peço a todos que não nos abandonem!! dentro de 30 dias a "redação" será reinstalada com toda a propriedade em minha casa, e neste tempo" meia bomba nas postagens", pelo menos acumulei um sem número de matérias importantes, fotos, fatos, vídeos, etc, assuntos realmente prazerosos para vosso deleite que breve sairam em ritmo frenético da nossa redação.

Neste íneterim, os amigos podem passear pelas 1500 postagens antigas, todas disponíveis na barra lateral do lado direito deste blog.

Um beijo e um queijo a todos, e bons ventos!!!!

Avelok, the yacht-man

Eduardo Avelar, no timão do meio kilo, primeira foto.

11/07/2011

Até que enfim !!! Fita Azul na regata Alcatrazes Eldorado Marinha do Brasil, na semana de vela da Rolex!

Apos uma semana sem notícias da central, informamos aos amigos e a galera do Iate Clube Espírito Santo, que estamos de volta, felizes da vida, exaustos, do grupo temos 2 de cama com e gripe, mas voltamos com a taça da regata mais importante do evento na mão, uma pauleira de 14 horas que teve de tudo, de calmaria a ancora para não andar para trás, a 28 nós de vento e mar gigante, FITA AZUL, sem rating, sem tempo corrigido , NA MARRA, E COM A RAÇA DO ICES!! a maior conquista da vela de oceano capixaba de todos os tempos!! obrigado aos tripulantes e aos amigos que foram conosco!!!
Breve crônica completa! segue o petisco:







Tripulação:
Renato Avelar
Marcos Albuquerque( que fora substituído por Renato Sartor)
Jens
Fabiano Porto
Léo Oliveira
Julinho Marques
Luiz Henrique Abaurre

E ainda agradecemos  ao apoio imenso dos amigos:
Dr. Cesar Abaurre, o vetereano da vela capixaba, do alto de seus 84 anos.
Waldionor Carlos( Bororô)
Julio Cezar Leo ( Pokeka no stress)

Harry Manko, sempre com filmes sensacionais e gozadíssimos!

Um vídeo de compilações da Volvo Ocean Race, a volta ao mundo.

Os nós mais usados no mundo náutico, uma vídeo aula, aprenda para não chamar cabo de corda!