11/02/2010
10/02/2010
Tunel do tempo, Sir Wallace entrega o troféu a seu filho: este escriba, 1982.
Na foto meu pai: Seu Wallace, proclamado "Sir" pelo genial e impagável amigo sueco Arney Lindval. Papai sempre foi o meu maior incentivador, me levou para 3 brasileiros levando o barco dentro do avião e em uma das ocasiões cima de uma belina 1 , até Brasília, onde foi obrigado a ouvir a mesma fita do Djavan até lá, quase ficou louco, até hoje ele odeia o paraibano.
Foi capitão de flotilha, e estava a bordo do Don-Don fazendo CR quando do naufrágio comitrágico junto com chiquinho kulnig , e após isto alugava do próprio bolso barcos de pesca para fazer as nossas regatas, pintava meu barco em casa com uma bomba de flit, me ajudava em tudo que precisavae tem muito causo para contar.
Papai está com 78 anos, andando com certa difuculdade, mas ainda é o Sir Wallace de semnpre.
Ontem á noite nós saimos para conversar e tomarmos um chopp e comermos uma pizza,só nós 2, conversmos muito sobre a vida e.., o que posso concluir?! :
Quem tem um pai destes deve erguer as mãos para os céus, um sábio, um cara legal, um exemplo de vida.
Pai te amo!
09/02/2010
Regata Vitória Guarapari, o melhor evento do ano aconteceu neste sábado...
Prezados amigos nautas e amantes da vela de plantão, segue breve relato da regata Vix Guará 2010.
Neste sábado , numa manhã calma e sem vento durante suas primeiras horas de sol alto , se reuniram no ICES 12 tripulações para participar da regata Vitória Guarapari, sendo 2 delas em destaque:
1- Meninusca, um belíssimo Peterson 33, que após quase 2 anos de reforma volta a singrar os mares, onde foi feito um autêntico "overhauling" pelo Mr Bruce Parker, um retrofit de responsa.
2-Kiron, um espetacular Skipper 30, recém chegado do ICSC, do Comandante Simão Bassul, que estreava em grande estilo com os dois melhores skippers do ES a bordo, Jens Ulfeldt e Bruno Martinelli, uma autêntica fera dos mares.
As 10 da manhã, as embarcações da RGS 2, já se alinhavam na largada, que fora feita com o apoio da lancha Maiorca do vice comodoro do ICES, sob a juria de Alemberg, também em estréia na arbitragem da classe oceano.
20 minutos depois foi a vez da RGS 1. O vento já soprava satisfatoriamente, e a ansiedade e tensão tomavam conta dos velejadores, talvez por esta razão o Kiron larga 5 minutos antes e demora mais outros 5 para verificar que não havíamos largado, e retorna a linha.
Nós do Phantom , largamos na hora , mas em último lugar , pois estávamos com uma tripulação de 7, mas com apenas 2 velejadores a bordo e temíamos os famosos momentos "tabajara", e fomos devagar com o andor porque o santo é de barro, e barlavento e caldo de galinha não faz mal a ninguém( como diria Macintyre).
Reconhecida a falha , o Kiron retorna e parte em busca do tempo perdido.
O Guanaco larga por cima e escolhe uma rota mais orçada, o que lhe custou muito caro mais adiante, pois perdera singradura em favor de ângulo, o vento entrou e ele ficou com muitaaltura , mas já atrasado em face a flotilha.
O Sir Wallace com Fabiano Porto , Manel Porto e Marilson Degino, vinha travando um belo duelo conosco, com o Meninusca e com o Guanaco, mas na altura da ilha das garças a flotilha começa a se dispersar.
O Phantom ultrapassa finalmente o Crystal II de Guará, que largara super bem mas foi cruzeirando, sem balão e sem compromisso com a regata, e assim a nave branca do sul segue em direção ao rumo por dentro das 3 ilhas, navegando eleganemente com o balão tupiniquim no topo.
O vento apertou, e navegávamos a mais de 8 nós, olhávamos para trás e víamos o Meninusca com seu gigantesco balão francês( que ironia para um inglês autêntico!!, o barco e o dono), não conseguíamos "despachar" o Inglês, mas nos afastávamos lentamente deles, o que não é grande coisa, pois o rating do barco é 0,82 e o nosso 0,89, e nesse ínterim o Kiron vinha atropelando o guanaco por cima da Flotilha e chegando com fogo nas ventas em cima da gente.
Já nos aproximando de em Guarapari, com um toco de vento nordestão roncando com força, começamos a ser ultrapassados pelos "novatos" do Kiron, e ao entrarmos na Praia do Morro, começamos uma pequena sessão de 2 ou 3 atravessadas devido as rajadas desordenadas predominantes no sotavento do morro da Pescaria, e eles foram embora.
Montamos a bóia na praia do morro para fazer o pequeno contravento até a chegada e, já atrás do Kiron, que voou baixo e já mostrou do que é capaz, todavia já mais afastados do Meninusca, e bastante cansados da navegada e do sol causticante.
O vento ficou over e começamos a atravessar também no contravento( 4,5 mts de retranca custa isso!), todavia, seguramos as pontas e chegamos em segurança.
O resultado ainda não foi divulgado, todos estamos ansiosos para vê-lo! mas acima de tudo , o grande vencedor desta regata na minha opinião foram 3 :
1- TODA a galera da RGS 2 que com os barcos pequenos e tripulções reduzidas, mandaram brasa e foram até o final sem jeb jeb nenhum e mostraram do que são capazes.
2- Mr. Bruce Parker, pela garra e determinação, e que com seu fiel amigo australiano "Tony" trabalhou duro e durante muitas horas para ter o barco novamente navegando, sem falar na garra do inglês em superar um infecção em sua prótese femural onde ficou 1 ano de cama num hospital da inglaterra, na maior parte do tempo sozinho.
E na regata foi a melhor performance sem sombra de dúvidas.
3- O Kiron, pela brilhante estréia e nos ter proporcionado o espetáculo sensacional que é ver um Skipper 30 navegando, e com a galera toda de branco e o balão com aquela grafia ...foi um espetáculo surreal, digno de um quadro.
Após as ancoragens nas tranquilas e abrigadas águas da praia do Morro, todos foram para a escuna "Indiana", a fim de confraternizar juntamente com os familiares, saboreando um delicioso churrasco , cerveja gelada , e muita descontração deram o tom da festa.
A organização do ICES foi primorosa, e digna de fidalgos, todos elogiaram sem ressalvas o "Sweepstake.", os patrocinadores ( Garoto, Hyundai, Emar Batalha Joalheria)apoiaram com esmero, e assim a coisa vai andando em passos largos para que tenhamos aqui uma flotilha de ponta a exemplo do ICSC.
Leva tempo, mas os passos estão sendo dados , e cada vez mais largos.
Bons ventos a todos e meus sinceros parabéns a todos os participantes desta maravilhosa festa do iatismo capixaba.
Renato Avelar
08/02/2010
Zé Peixe , a lenda viva da praticagem Brasileira.
http://www.youtube.com/watch?v=VszrWX8g6Ik
assista ao vídeo do Zé Peixe pulando de 40 mts de altura , é SENSACIONAL!! clique aqui neste link( enviado por Evandro Lyrio)
Fonte: Infonet Cidade
80 anos - Zé Peixe, mais do que uma lenda um grande homem
Um homem que salta ao mar de uma altura de 40m, que leva e traz navios até o porto a nado, que por diversas vezes ficou mais de dez...
02/01/2007 - 09:46
Um homem que salta ao mar de uma altura de 40m, que leva e traz navios até o porto a nado, que por diversas vezes ficou mais de dez horas em uma bóia em pleno mar esperando uma embarcação, que não toma banho e nem bebe água doce, se alimenta geralmente de frutas, pão e café, que ainda continua a trabalhar e a se preocupar com as embarcações mesmo estando aposentado. Sim, este homem existe. Seu nome é Zé Peixe.
E por mais interessante que possa parecer. Nem estas informações e nem seus grandes feitos são importantes para Zé - como é chamado pelos amigos. Quem conhece aquele homem franzino de 1,60m de perto, percebe que ele não se acha diferente de ninguém. Para ele, todas as suas 'manias' e sua grande coragem são comuns. E ao contrário da maioria não gosta de reportagens, pois entende que existem outros práticos para serem entrevistados. De forma sincera e simples ele diz que não faz nada diferente dos demais.
Mas Zé Peixe é uma figura excêntrica e especial. No dia 5 de janeiro José Martins Ribeiro Nunes completa 80 anos e a equipe de Jornalismo do Portal Infonet pretende lhe fazer uma pequena homenagem publicando a cada dia desta semana um pedaço de sua vida, trabalho e feitos no mar - sua grande paixão!
O começo
José Martins Ribeiro Nunes não sabe responder quando aprendeu a nadar, mas confirma que grande parte de sua infância e vida foi dentro do rio Sergipe. Nascido e criado na mesma casa onde mora até hoje (na avenida Ivo do Prado em frente ao rio), Zé viu toda a construção do cais.
Filho de Vectúria Martins e Nicanor Ribeiro Nunes, Zé é o terceiro de uma prole de três meninos e três meninas. Ele estudou no Jardim de Infância Augusto Maynard, fez curso primário no Colégio de Dona Glorinha Chaves, o ginásio no Colégio Jackson de Figueiredo e concluiu o segundo grau no Colégio Tobias Barreto.
A relação de Zé Peixe com o mar vem de criança e desde cedo esteva presente nas atividades da Capitania dos Portos, próxima a sua casa. A sua constante presença no rio, sua agilidade e seu conhecimento do mar fizeram com que ele começasse a executar pequenos serviços antes de ter a idade possível para entrar na Marinha.
"Quem me colocou o apelido de Zé Peixe foi o comandante da Marinha Aldo Sá Brito de Souza. Eu tinha uns 11 anos na época. Eu sempre estava por perto (da Capitania dos Portos)", explica Zé.
Mesmo com todo seu conhecimento na Praticagem, ele teve que fazer o concurso e foi admitido em 1947, passando a ser Prático do Estado lotado na Capitania dos Portos de Sergipe. Zé conhece o rio pela cor, variações mínimas de temperatura, pela intensidade e direção do vento.
Por 55 anos Zé Peixe trabalhou na praticagem comparecendo todos os dias sem nunca ter faltado. Hoje está aposentado e continua trabalhando numa escala de três dias de trabalho por nove de folga. De acordo com a família, nestes nove dias, mesmo sem estar de plantão, ele fica disponível para receber qualquer chamado da Capitania.
As 'manias' de Zé só o fizeram ficar mais famoso, mas algumas delas foram distorcidas pelo povo e divulgadas na imprensa. Não é verdade que José Martins não sabe ler, chegou até o segundo grau e sempre gostou de ler dicionários. "É verdade que ele deu trabalho para estudar, mas acabou o que seria hoje o ensino fundamental. Mas, ele tem vários dicionários, alguns enormes", diz a sobrinha-neta e afilhada Luciana Shunk.
No entanto, é verdade que ele não toma banho e nem bebe água doce, só usa sapato em ocasiões especiais, como ir à missa, quando está operando a praticagem ou em comemorações na capitania. "Apesar de só tomar banho de mar, faz a barba em casa normalmente. Na verdade, este apuramento de barba feita e de cabelo cortado também faz parte do seu ritual. Zé quase nunca come comida. Come frutas o dia todo e café com pão", comenta Luciana Shunk, sem saber explicar o porquê.
Ao perguntar se algum médico disse se ele tem alguma coisa de diferente de outro humano, como 'nadadeiras', Luciana responde que ele faz o exame anual na Marinha e no último ano o médico lhe disse que ele tem um coração de menino.
José Martins diz que não vive sem duas coisas: um bote (um barco) e uma bicicleta. Sua rotina diária é bem simples. Quando não está embarcado, ele acorda muito cedo e por volta das 6h já está tomando seu banho no rio, cuida dos seus três barcos que são atracados em frente à capitania dos portos e vai ao mercado comprar frutas de bicicleta.
Ele vai à missa quando não está em serviço - sempre na Igreja do São José ou na do padre Carvalho na Colégio Arquidiocesano. Zé Peixe não fuma, nunca bebeu álcool, dorme às 8h da noite. É calado e desconfiado. Mas ao falar do mar abre um sorriso largo.
Por Raquel Almeida
assista ao vídeo do Zé Peixe pulando de 40 mts de altura , é SENSACIONAL!! clique aqui neste link( enviado por Evandro Lyrio)
Fonte: Infonet Cidade
80 anos - Zé Peixe, mais do que uma lenda um grande homem
Um homem que salta ao mar de uma altura de 40m, que leva e traz navios até o porto a nado, que por diversas vezes ficou mais de dez...
02/01/2007 - 09:46
Um homem que salta ao mar de uma altura de 40m, que leva e traz navios até o porto a nado, que por diversas vezes ficou mais de dez horas em uma bóia em pleno mar esperando uma embarcação, que não toma banho e nem bebe água doce, se alimenta geralmente de frutas, pão e café, que ainda continua a trabalhar e a se preocupar com as embarcações mesmo estando aposentado. Sim, este homem existe. Seu nome é Zé Peixe.
E por mais interessante que possa parecer. Nem estas informações e nem seus grandes feitos são importantes para Zé - como é chamado pelos amigos. Quem conhece aquele homem franzino de 1,60m de perto, percebe que ele não se acha diferente de ninguém. Para ele, todas as suas 'manias' e sua grande coragem são comuns. E ao contrário da maioria não gosta de reportagens, pois entende que existem outros práticos para serem entrevistados. De forma sincera e simples ele diz que não faz nada diferente dos demais.
Mas Zé Peixe é uma figura excêntrica e especial. No dia 5 de janeiro José Martins Ribeiro Nunes completa 80 anos e a equipe de Jornalismo do Portal Infonet pretende lhe fazer uma pequena homenagem publicando a cada dia desta semana um pedaço de sua vida, trabalho e feitos no mar - sua grande paixão!
O começo
José Martins Ribeiro Nunes não sabe responder quando aprendeu a nadar, mas confirma que grande parte de sua infância e vida foi dentro do rio Sergipe. Nascido e criado na mesma casa onde mora até hoje (na avenida Ivo do Prado em frente ao rio), Zé viu toda a construção do cais.
Filho de Vectúria Martins e Nicanor Ribeiro Nunes, Zé é o terceiro de uma prole de três meninos e três meninas. Ele estudou no Jardim de Infância Augusto Maynard, fez curso primário no Colégio de Dona Glorinha Chaves, o ginásio no Colégio Jackson de Figueiredo e concluiu o segundo grau no Colégio Tobias Barreto.
A relação de Zé Peixe com o mar vem de criança e desde cedo esteva presente nas atividades da Capitania dos Portos, próxima a sua casa. A sua constante presença no rio, sua agilidade e seu conhecimento do mar fizeram com que ele começasse a executar pequenos serviços antes de ter a idade possível para entrar na Marinha.
"Quem me colocou o apelido de Zé Peixe foi o comandante da Marinha Aldo Sá Brito de Souza. Eu tinha uns 11 anos na época. Eu sempre estava por perto (da Capitania dos Portos)", explica Zé.
Mesmo com todo seu conhecimento na Praticagem, ele teve que fazer o concurso e foi admitido em 1947, passando a ser Prático do Estado lotado na Capitania dos Portos de Sergipe. Zé conhece o rio pela cor, variações mínimas de temperatura, pela intensidade e direção do vento.
Por 55 anos Zé Peixe trabalhou na praticagem comparecendo todos os dias sem nunca ter faltado. Hoje está aposentado e continua trabalhando numa escala de três dias de trabalho por nove de folga. De acordo com a família, nestes nove dias, mesmo sem estar de plantão, ele fica disponível para receber qualquer chamado da Capitania.
As 'manias' de Zé só o fizeram ficar mais famoso, mas algumas delas foram distorcidas pelo povo e divulgadas na imprensa. Não é verdade que José Martins não sabe ler, chegou até o segundo grau e sempre gostou de ler dicionários. "É verdade que ele deu trabalho para estudar, mas acabou o que seria hoje o ensino fundamental. Mas, ele tem vários dicionários, alguns enormes", diz a sobrinha-neta e afilhada Luciana Shunk.
No entanto, é verdade que ele não toma banho e nem bebe água doce, só usa sapato em ocasiões especiais, como ir à missa, quando está operando a praticagem ou em comemorações na capitania. "Apesar de só tomar banho de mar, faz a barba em casa normalmente. Na verdade, este apuramento de barba feita e de cabelo cortado também faz parte do seu ritual. Zé quase nunca come comida. Come frutas o dia todo e café com pão", comenta Luciana Shunk, sem saber explicar o porquê.
Ao perguntar se algum médico disse se ele tem alguma coisa de diferente de outro humano, como 'nadadeiras', Luciana responde que ele faz o exame anual na Marinha e no último ano o médico lhe disse que ele tem um coração de menino.
José Martins diz que não vive sem duas coisas: um bote (um barco) e uma bicicleta. Sua rotina diária é bem simples. Quando não está embarcado, ele acorda muito cedo e por volta das 6h já está tomando seu banho no rio, cuida dos seus três barcos que são atracados em frente à capitania dos portos e vai ao mercado comprar frutas de bicicleta.
Ele vai à missa quando não está em serviço - sempre na Igreja do São José ou na do padre Carvalho na Colégio Arquidiocesano. Zé Peixe não fuma, nunca bebeu álcool, dorme às 8h da noite. É calado e desconfiado. Mas ao falar do mar abre um sorriso largo.
Por Raquel Almeida
05/02/2010
Equipe capixaba em terras soteropolitanas. Brasileiro de Optmist 2010.
04/02/2010
Violino dos Mares, em mundial no Rio, com Sheidt, Torben, Lars, Juan Kouyomdjian, Marazzi & CIA, por Lucky Sechin, nosso enviado especial.
De 12 à 23/12 rolou no ICRJ o mundial de Star. Estive no Clube nos dias 15 e 16 e aproveitei para ver o campeonato.
Em primeiro lugar, era impressionante o nível técnico do campeonato. Veteranos de America's Cup, Medalhistas Olimpicos, Campeoes da Volvo, de todo o mundo em 81 barcos.
Pelo Brasil, os principais destaques eram:
. Torben Grael (dispensa apresentações)
. Robert Scheidt (idem)
. Lars Grael (medalhista olimpico em 1988 e 1996)
. Gastão Brun (bi-campeão mundial de soling)
. Alan Adler (ex campeao mundial de Star e chefe da equipe Brasil 1)
Além da nossa equipe, entre os gringos destacavam-se:
. Ian Percy (membro da equipe Origin na Americas Cup)
. Juan Kuomidjan (projetista dos 2 ultimos campeões da Volvo)
. Flavio Marazzi (membro da equipe Alinghi de America's Cup)
Essa era só uma amostra.....
Outra coisa que impressionou foi a estrutura. Todos os 81 barcos eram colocados na água TODOS OS DIAS através de 4 guindastes do Clube. A Raia era fora da Baía de Guanabara por culpa da poluição, então todos os barcos eram rebocados. A maioria dos barcos tinha técnicos, que rebocavam os barcos para a raia, levando equipamentos reservas (peças e velas sobressalentes), além de tomarem medidas de correnteza e vento em diferentes pontos da raia. Não raro, as medidas eram passadas às tripulações por rádio, que não era usado depois do sinal de atenção.
Os barcos já eram um espetáculo à parte. O Star é conhecido como "violino dos mares" dada a quantidade de regulagens que os tripulantes podem fazer. São monotipos, mas a regra é bastante liberal e havia significantes diferenças entre os barcos. Dois barcos que me chamaram a atenção foram o do Flavio Marazzi (diziam ser feito no mesmo estaleiro que o Alinghi) que tinha os runners em posição mais recuada e a retranca em fibra de vidro. O Barco do Juan Kuomidjan tinha o desenho do casco um pouco diferente dos outros.
Os campeonatos do Star ainda são no formato mais antigo, com apenas uma regata por dia. As regatas duravam em média 2,5 horas e eram apenas barla-sota.
Pude ver a segunda regata do campeonato no bote do Guilherme Hamelman, amigo da época em que morei no Rio. Leste muito fraco e rondado, o que atrasou a regata em cerca de uma hora.
Os barcos queimaram a largada várias vezes, com varias chamadas gerais. A CR só consegui dar a largada com a bandeira preta.
No dia, devido à posição da raia e à mará vazante, o bordo era o da esquerda. O Alan Adler montou em primeiro, com o Marazzi em segundo.
Ao final da Regata o Marazzi venceu com folga (ele é muito rápido na merreca). O Alan chegou em 5o. O Torben Grael em 25o eo Robert Scheidt em 19o.
O que me impressionou é que as posições não mudavam muito, quem montou o 1o contravento no top 10 em geral continua entre os 10.
Ao final do Campeonato, o Ian Percy foi o vencedor, com o Marazzi em 2o e o Torben em 3o. Os demais brasileiros no top 10 foram:
. Lars Grael-4o
. Alan Adler-5o
. Robert Scheidt-9o
Ver uma regata do mundial de Star de perto foi ótimo, aprendi bastante. Seria fantástico se um dia pudéssemos ver algumas máquinas dessas em águas capixabas.
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