29/07/2012

London Olimpycs.


Paul Bent Elvstrom, the legend.


Classe Tempest, semalhante ou igual ao Fliyng Dutchman.

Paul e seu Firefly, o percursor do Finn.


Quando começamos a escrever este blog , há cerca de 3 anos atrás, numa das minhas primeiras postagens coloquei esta colagem acima,com meus os ícones da vela mundia( Tabarly, Slocum, Elvstrom e Thomas Lipton), e agora iremos conhecer um pouco mais deste yachtman escandinavo, um gigante dos mares.





 


Paul Bent Elvstron, nascido em 25 fevereiro de 1928 na Dinamarca, se tornaria uma lenda do Iatismo Olímpico, e Mundial, até hoje o único velejador dono de 4 medalhas de ouro
Nos jogos do pós -guerra em Londres 1948, com apenas 20 anos de idade em  conquista seu primeiro ouro, na classe Firefly( depois rebatizada de Finn), façanha repetida nos jogos de 1952, 1956 e 1960 já na classe rebatizada de Finn,  um barco que exige extremo vigor físico dos yachtmen.

Façanha de 4 ouros olímpicos, que fora obtida por apenas mais dois atletas em todos os jogos : Carl Lewis, e Al Oerter(  salto em distância e arremesso de disco respectivamente) 
O Brasileiro Torben Grael, neto de dinamarqueses( não por acaso!!) é dono de 5 medalhas, 2 de ouro , 2 de bronze e 1de prata, detendo assim o título de maior medalhista olímpico do iatismo de todos os tempos, o que nos trás muito orgulho .
 Se não bastasse isto,  a versatilidade de Torben impressiona e nos faz entender estarmos de frente a um semi-Deus, além dele ser um craque nos monotipos o é também o melhor do mundo na vela de oceano, tanto nos macth-race de um nível da Américas Cup( sendo ganhador da Louis Vuiton, comandando o Italiano Prada), quanto na volta ao mundo( terceiro, no comando da nave tupiniquim Brasil1 e primeiro lugar na última edição na batuta do Sueco Ericsson 4), o que faz do Danish-Brasuca o mais completo velejador de todos os tempos no mundo inteiro e que certamente irá ostentar este feito por muitas gerações.
Isto pode ser comparado a um piloto , que é campeão de fórmula 1, de nascar, de Fórmula Indy, de Rally  , de moto velocidade e de motocross, tudo ao mesmo tempo.
Torben ultrapassou o dinamarquês (três de ouro na classe finn em Helsinque-52, Melbourne/Estocolmo-56 e Roma-60 e uma na firefly em Londres-48), o soviético Mankin (uma de ouro na finn na Cidade do México-68, uma na tempest em Munique-72 e uma na star mista em Moscou-80, além de uma prata na tempest em Montreal-76), o alemão Schumann (uma de ouro na finn em Montreal-76, duas na soling em Seul e Atlanta e uma de prata na soling em Sydney) e o sueco  Holm (uma de ouro na 40m2 mista em Antuérpia-20 e uma na 6m mista em Los Angeles-32, além de duas de bronze, na 8m mista em Amsterdã-28 e na 6m em Londres).
Paul Elvstrom continua sendo o velejador com maior número de medalhas de ouro, quatro ao todo.


Todavia contudo mas porém , voltemos a "vaca fria":
-Além do mérito do lugar mais alto do olimpo, fruto de 7 a 8 horas de treino por dia, o legendário dinamarquês participou ao todo de 9 edições dos jogos, sendo uma delas como reserva( o único a fazê-lo na história, pois com participação em 8 jogos temos dois velejador e um esgrimista: Hubert Raudaschl (Vela), Durward Knowles (Vela) e Ivan ADERNO (Esgrima).
 Elvstrom velejou em 68 no México( quarto lugar na Star), nos jogos do setembro negro em Munich em 72 na classe Tempest( edição que fora marcada pelo sequestro e assassinato de parte da delegação Israelense), em  Los Angeles 84( onde obteve um honroso e brilhante 4º) e Seoul em 88, já com 60 anos de idade. Nestes dois ultimos jogos Paul velejou de Tornado, com sua filha mais nova , inaugurando a tripulação formada por pai e filho(a), jamais vista antes em jogos olímpicos, em nenhum esporte coletivo.

Em 8 classes diferentes, sagrou-se campeão mundial por 15 vezes, obteve o topo do pódio em campeonatos Eropeus, e além de sua carreira como atleta, Elvstrom revolucionou o esporte com suas idéias geniais, como por exemplo algumas de suas invenções:
O bayler
O colete salva vidas flexível
Botas com solado anti-derrapante
O burro com redução, este mereçe destaque especial:- o velejador não noticiara sua invenção, e após as regatas, ele dava um totó com o pé na peça para que seus adversários não a vissem.
O sistema auto cambante
O sistema de "gates" na bóia de sota                                 
O banco de escora, para treinar em seco na garagem de casa, por horas e horas a fio, que permitiu que ele fosse o primeiro velejador a escorar com a bunda no costado, e joelho na borda.
Introduziu o treinamento de caminhadas para melhor condicionamento físico.


Além da fábrica das famosas velas de alta performaçe com seu nome , com produção iniciada em 1954 dentro de sua casa, (na qual mora até hoje , nas proximidades da capital Danish) e de seus livros de regras com barquinhos de plástico,( que durante várias décadas foi, e ainda é até hoje  a bíblia dos velejadores) , livvro didático o qual   eu tive a oportunidade de tomar minhas primeiras aulas teóricas de regras , táticas e macetes, ministradas Mr. Morris Brown( o maior velejador que o ICES já teve, e o mais novo campeão brasileiro de Snipe de todos os tempos, com apenas 14 anos) , nos finais de tarde, sentdos na mesa de madeira decorada com um escafandro de bronze, em sua rústica, arborizada e exótica casa na Praia do Canto, no ano de 1981, as vesperas de participar do meu primeiro brasileiro de Optimist em João Pessoa( jan/1982).
Admiro por demais estes gigantes, como Paul , Morris e Torben,  yachtmen como Lars , Scheidt, Brudder, Carabelli, Zarif, Gastão Brun, Ivan Pimentel, Bruno Fontes e a Odile Ginaid, todos gente de muita fibra que é o exemplo para o esporte e para uma geração de esportistas, isto é preciso, pois o esporte se faz popular com ídolos, reverencie-mo-los pois nossos ídolos!!, três vivas a eles! assim como foram reverenciados em seu tempo Sir Thomas Lipton e Joshua Slocum, Knox Jonhston, Alain Colas, Peter Blake e muitos outros
No link abaixo, vc poderá ver uma sensacional e surpreendente filmagem de Paul Elvstrom em ação com seu belíssimo barco todo envernizado, em 56 durante os jogos olímpicos, a cores e em alta qualidade.



Os Dinamarqueses juntos, a bombordo e a boreste, o Graal da vela brasileira e mundial, os irmãos fora de série( precisa apresentar?)
Posted by PicasaBoa noite a todos os amigos e uma semana com muito vento de popa, rumo a bóia, com direito , planando e muita alegria no coração!!
E toca o barco!

Phantom of the Opera parte em viagem de 2 mil milhas.

Prezados amigos , nautas e amantes da vela de plantão, o Scheaffer 31 Phantom Of The Opera partiu na noite passada do Iate Clube do Espírito Santo,  rumo a salvador, onde irá participar da tradicional regata Aratu Maragogipe, e em seguida para sobe para recife para integrar a flotilha da sensacional Refeno.
As regatas ocorrem respectivamente nos dias 25 de agosto e 13 de outubro, e até lá nossa nave fica fora de casa.
Nosso amigo capitão Jens Ulfeldt, mais uma vez é o responsável pelas viagens , e desta feita acompanhado do pração Carlinhos Paraíso, gente da melhor qualidade.
Previsão de chegada quarta feira, e até lá ficamos na expectativa de estarem fazendo uma boa viagem, o que parece ser o cenário, dadas as condições de mar e vento.
Será a nossa estréia no NE , e esperamos assim aprender um pouco mais e aproveitar ao máximo a participação das duas mais festivas e coloridas regatas do calendário!
Bons ventos e um beijo e um queijo para todos!


Chegada no Photochart.

Prezados amigos, nautas e amantes da vela de plantão, a chegada da segunda regata de hoje nos jogos de londres foi uma loucura total! Veja a diferença, apenas um suspiro ou um infarto"
Scheidt e Prada com 4º e 1º seguem na liderança, amanhã tem mais!!


27/07/2012

Estamos indignados com este fato, a vela não pode permitir isto, seja ele quem for o patrocinador.

Papelão do Souza Ramos na semana de vela de ilhabela, atitude indigna de um velejador, o autor desta barbaridade deveria ler o texto do Iate Clube Espírito Santo datado de 1949.



Polêmica da S40 na RISW. Táticos dos barcos envolvidos falamsobre a regata
Qui, 19 de Julho de 2012 16:37


A 39º Rolex Ilhabela Sailing Week terminou no fim de semana, mas o resultado na classe S40 ainda está dando o que falar. A vitória do Pajero/Gol no campeonato levantou muita polêmica devido aos fatos ocorridos na última regata do campeonato, realizada no sábado, 14 de julho.



Ao dar a largada o Pajero saiu escapado e não retornou para a linha, apesar da sinalização visual da Comissão de Regatas e dos chamados pelo rádio VHF. O barco, que tinha como tático André Fonseca, o Bochecha, continuou no percurso de contravento e mesmo fora da regata foi para cima do Crioula, e todo tempo atrapalhou o seu adversário. A prova terminou com o Carioca em primeiro lugar, o Crioula em quarto e o Pajero desclassificado por OCS. Mas pela pontuação acumulada o título foi do Pajero.

Levada a questão ao júri internacional, o representante do Pajero alegou que não ouviu pelo rádio o chamado da Comissão de Regatas e que apenas marcaram o adversário na raia. Por falta de provas o júri considerou que o Pajero não infringiu as regras de má conduta ou antidesportiva. O título ficou com o Pajero, por dois pontos de diferença, sobre o Crioula, vice-colocado.



Samuel Albrecht, tático do Crioula comentou o incidente, lamentando a atitude da equipe adversária em relação a sua tripulação, que realiza um trabalho sério e comprometido na classe Soto 40, acompanhando a sua evolução:

"Fomos para o último dia de regatas com 11 pontos perdidos e o Pajero com 9. Tínhamos uma missão muito difícil pois eles (Pajero) possuíam um descarte que era um (3) e nós um (5). Sabíamos que eles tentariam prejudicar ao máximo nossa regata.

Existia a programação para duas regatas no dia, mas como o tempo estava justo, talvez houvesse uma só. No caso de uma, o único resultado que nos daria o título, seria a vitória, sendo que eles deveriam apenas chegar na terceira colocação. Tínhamos que vencer a oitava regata, e acabamos conseguindo. Porém, o Pajero, que chegou a andar em quinto lugar, terminou a regata em segundo lugar, com uma ótima recuperação.

Mais uma vez, seguíamos em desvantagem (porém menor que antes) para a última regata. Poderíamos vencer o campeonato com um primeiro e um segundo lugar, sendo que eles chegassem atrás. Com qualquer outro resultado, o Pajero ganharia o campeonato.


Mais uma vez sabíamos que tentariam nos surpreender na largada e nos atrasar ao máximo. Houve uma disputa quase igual à primeira regata, como no match race. Quando saímos dos giros e nos posicionamos para largar, o Pajero virou na nossa proa faltando uns 30 segundos para largada. Foi quando estivemos muito perto pela popa e por sotavento e fomos levando-os para que saíssem escapados.


Ao sinal de largada, a comissão de regatas subiu a bandeira com a chamada individual e comunicou repetidamente o veleiro escapado. Imediatamente, viramos para o lado direito da raia, quando vimos que o Pajero virou também. Neste momento, ignoraram o fato de não estarem na regata e começaram a soltar o barco em cima da gente, nos atrasando o máximo possível. Neste momento, voltei a chamar a Comissão pelo Rádio e pedi para que repetisse a informação de qual barco teria escapado. Daí em diante foram diversas cambadas, onde tentamos de alguma maneira ou outra sair da marcação, o que não foi possível até o fim da regata, quando já havíamos perdido contato com os demais competidores.


Como velejador, sou a favor do match race e da marcação, mas quando os dois barcos estão em regata. Quando um dos barcos não está em regata, isso se torna má-fé, conduta antidesportiva e navegação desleal. Como velejador, me senti humilhado e agredido.


Cruzando a linha, fizemos um protesto, pela regra 2 da parte 1, sobre navegação leal e espírito esportivo. Os juízes interrogaram as partes e claramente o representante do veleiro Pajero (André Fonseca) disse que não sabia que seu barco estava escapado.


Foi questionado quanto ao uso do VHF, que foi um dos meios de comunicação usados durante todo o campeonato pela comissão de regatas e demais veleiros, mas disse que não tinha conhecimento do mesmo durante a largada mais importante do campeonato, a qual disputava o título contra outro barco. Seria coincidência?


Por falta de provas, os juízes não conseguiram comprovar que o Pajero realmente sabia que estava escapado e assim as coisas ficaram.


Realmente foi muito difícil de digerir esta história, quem estava lá viu o que aconteceu e sabe como as coisas foram feitas. Tentamos reabrir a audiência e iniciar outra sobre outra regra. Fizemos um informe sobre a regra 69 e solicitamos que o comandante do Veleiro Pajero fosse citado a comparecer pra dar sua versão. Infelizmente, isso não aconteceu.


Solicitamos e gostaríamos que a comissão de protesto tivesse ouvido mais gente, como outros competidores, velejadores e que perguntasse se alguém tinha alguma dúvida do que realmente tinha acontecido.


A equipe Crioula volta a competir em Búzios durante a Mitsubishi Sailing Cup, em compromisso assumido com a classe no ano passado".



Considerando a importância do debate, também ouvimos o velejador olímpico e tático do Pajero, André “Bochecha” Fonseca, sobre os fatos sucedidos na final da disputa:

"Em primeiro lugar, obrigado por querer escutar a nossa parte. O encerramento do campeonato gerou diferentes versões, interpretações e opiniões e, por conseqüência, muita polêmica.

Como todos sabem, houve um protesto depois da largada da última regata da Semana de Vela. O fato foi julgado ainda na água e mais tarde uma nova solicitação de protesto, em terra, foi feita. Em ambas as situações, o júri ouviu os táticos dos dois barcos que apresentaram seus fatos e argumentos. Ambos os júris eram Internacionais da ISAF, composto de cinco Juízes de diferentes países, chegando a uma decisão de desconsiderar o protesto por unanimidade.

Todos os argumentos, explicações e fatos foram apresentados pelas duas embarcações e julgados de acordo com as regras de regata. O campeonato foi excelente e mostrou o alto nível técnico da flotilha com disputas acirradas e grandes velejadas. O que era para ser dito e justificado já foi feito e julgado.

O foco agora são as próximas regatas e os campeonatos que estão por vir. Tenho certeza que as disputas seguirão intensas e acirradas, mostrado todo o potencial da vela gaúcha, brasileira e sul-americana".

Yachting is culture!



Vela, Jaght ou Yachting e suas curiosidades.

London 1908 games
Na antiguidade, o iatismo - também conhecido como Vela ou Yachting - era utilizado como meio de transporte ou apenas uma atividade de lazer.
O termo Yachting foi criado na Holanda, derivado da palavra "jaght" ou "jaght schip", que significa embarcação naval leve e rápida.

Como esporte, a vela foi introduzida na Inglaterra pelo rei Charles 2º na metade do século 17, logo após seu exílio na Holanda. Entusiasmado com a modalidade, ele começou a organizar competições em 1610. Um ano mais tarde, organizou a primeira competição realizada em águas britânicas, contra seu irmão, o duque de York.

Os mais antigos clubes dedicados às regatas a vela foram também criados no Reino Unido. Em 1720, foi fundado o Cork Harbour Water Club (atual Royal Cork Yacht Club). Em 1775, foi a vez do Cumberland Fleet, depois rebatizado Royal Thames Yacht Club. Em 1875, nasceu a Yacht Racing Association, criada com o objetivo de organizar e codificar os regulamentos para a realização de regatas no âmbito do Império Britânico. Seu primeiro presidente foi o príncipe de Gales, Eduardo 7º.



As regatas internacionais começaram em 1851, depois que um grupo do New York Yacht Club construiu uma embarcação de 30 metros batizada de "América", que velejou até as Ilhas Britânicas para ganhar o troféu Coupe Hundred Guineas, disputado em um curso em volta da Ilha de Wigth, sob a organização do Royal Yacht Squadron.
Este troféu, depois rebaptizado como Copa América - assim chamado não em homenagem ao primeiro vencedor, mas sim aos Estados Unidos -, é disputado de dois em dois anos e permaneceu em mãos dos norte-americanos até 1983, ano em que foi conquistado por uma embarcação australiana.

Em Olimpíadas, o desporto estava incluso no programa da primeira edição, em Atenas-1896. Porém, com as condições meteorológicas desfavoráveis da cidade grega, a vela teve sua estreia adiada. 
O mau tempo e o calendário apertado impediram a realização das provas naqueles Jogos. A vela só entrou no programa olímpico em Paris-1900 e tem se modificado como consequência da evolução dos próprios barcos, cada vez menores e com menos equipamentos a bordo.

Em Londres-1908, houve também provas de barcos com motores. A partir daí, o desporto entrou definitivamente para o programa olímpico.
Em Paris-1924, as provas, até então exclusivamente masculinas, passaram a ter a presença de mulheres e as disputas tornaram-se mistas. As velejadoras, no entanto, participavam apenas como auxiliares.

Muito tempo depois, em Seul-1988, as mulheres ganharam uma prova exclusiva, na classe 470, com duas tripulantes. antes disso, apenas duas mulheres conseguiram ganhar medalhas: a britânica Dorothy Wright, ouro em Antuérpia-1920, e a francesa Virginia Hériot, também ouro, em Amsterdã-1928. Desde então, Estados Unidos, Grã-Bretanha, Noruega, França e Dinamarca figuram entre os maiores vencedores do desporto.

Nos Jogos de Sydney, em 2000, o desporto passou a se chamar oficialmente, em inglês, Sailing, no lugar de Yachting. Foi a primeira vez na história olímpica em que um desporto mudou de nome.

Fonte, jmc-desporto.blogpot.com

18/07/2012

Uma andorinha só não faz verão




Prezados associados do Iate Clube do Espírito Santo,
há algum tempo estamos desenvolvendo a ideia de criarmos uma chapa para concorrer às eleições da comodoria do clube. Motivados
exclusivamente pelo amor e dedicação ao trabalho voluntário ao clube, que é para nós extensão de nossos lares, local de convívio salutar e
ambiente fraterno para nossas famílias, e o que nos levou a trazer aos senhores não somente a nossa proposta, mas principalmente o nosso
propósito de concorrer ao trabalho voluntário para comodoria.
Para termos uma gestão democrática, é necessário ouvir as pessoas que compõem os diversos setores do clube, e saber quais são suas
necessidades, e isso foi feito ao compormos um conselho com representantes de todos os setores que formam a família iatista, assim sendo
traçamos um planejamento estratégico e um plano de ação com uma proposta de gestão partindo do seguinte princípio: todos os associados e      
os seus familiares devem se beneficiar do clube e o terem como extensão de seus lares, sem privilegiar quaisquer dos setores que compõe nossa
associação.
Afinal, é para isto que as pessoas se associaram.  A nossa proposta não é privilegiar obras de grande porte como a construção das garagens
verticais (muito embora as reavaliaremos com senso crítico) ou promover somente a vela ou a pesca (que andam com quórum pequeno),
tampouco mudanças radicais dentro de nossa estrutura, mas muito acima disto.
Uma adequação do clube para servir aos seus propósitos de fato, sem sacrificar uma área em detrimento de outra, em termos físicos e financeiros.
O clube, depois de sua casa, deverá ser o principal  local de convívio dos associados e seus familiares, pois de nada adianta incentivarmos a vela,
a motonáutica, a pesca, as festas, as obras, se a sua família não tem o que fazer no clube, ou não sente prazer em frequentar o mesmo.Temos
consciência que não é possível fazer um plano mirabolante em apenas dois anos, com uma agenda de um mega clube, reconstrução total e etc.
Como falamos, estamos longe deste propósito e afirmamos até que iremos navegar para o lado oposto.
Para atingir nosso objetivo, vamos promover uma série de pequenas ações em prol de um grande resultado, pois somente assim se constrói uma
plataforma que atenda a todos. A partir de vários debates com os conselheiros de nossa chapa, fizemos uma agenda em prol de melhorias clube
com foco absoluto em: estruturar e elaborar atividades para atender as crianças, adolescentes e as pessoas da terceira idade, tal como para as
esposas, parentes e convidados dos esportistas e iatistas. Para exemplificar : não temos uma sede social de fato, não temos uma sala de troféus, não
temos uma biblioteca/sala de leitura, não temos uma área de computadores para jovens, não temos tampouco uma sala de TV, um salão social ou
uma sala de estar para nossos familiares, não temos uma enfermaria, não temos um fraldário, uma loja de conveniência, não temos uma cantina com
lanches e sucos, não temos uma boa área para fazermos um churrasco, etc... Assim sendo, é realmente difícil termos a presença de nossas famílias
em nosso clube, pois não temos agenda para elas.
Nesta linha, todo associado poderá nos ajudar por meio da ouvidoria que será implementada em nossa comodoria, elencando e enviando suas
sugestões, e, a partir daí, promoveremos pequenas e graduais mudanças que irão de fato fazer uma enorme diferença em nossas vidas, ampliando
o convívio fraterno de nossas casas para o seio de nosso querido Iate Clube do Espírito Santo (Ices).
Iremos trabalhar com foco no melhor aproveitamento de áreas com baixo fluxo de associados, a exemplo do salão de jogos, da bocha, da quadra
de squash, da quadra de esportes e das garagens náuticas, somente para ilustrar alguns pontos que já identificamos como pouco, ou até mesmo
não utilizados.
Nas garagens náuticas, o cenário é de inúmeras embarcações literalmente “estacionadas”, algumas há anos sem navegar, precisamos discutir isso
e encontrar uma solução em prol do desenvolvimento da náutica, como faremos em todos os segmentos, para tanto criaremos comissões de
trabalho em cada setor.
A comunicação se dará em todos os níveis e de forma horizontal, informando ao associado sobre o andamento de  todas as ações da comodoria,
como, por exemplo, o plano de trabalho, a situação do píer, dentre outros. Além de tudo isso exposto acima, os prestadores de serviços náuticos
têm se escasseando, por isso, precisamos readequar o TAC com urgência, e termos a agenda de emissão ZERO de carbono, caso contrário, não
teremos como fazer a manutenção de nossos barcos e consequentemente pararemos de navegar. Temos ainda que nos organizarmos para contar
com apoio do poder público, para retirada dos veículos/reboques e caminhões que fazem do estacionamento da Praça dos Namorados um depósito
de sucatas, tal como cobrarmos efetivamente uma ação no sentido de termos mais segurança no entorno do clube, que hoje já tem um foco
expressivo de usuários de crack na praça.
Enfim, como diria o dito popular, uma andorinha só não faz verão, um clube não se faz sem a presença de seus associados e seus familiares.
A nossa chapa vem para somar e fazer um clube voltado para o convívio salutar. Esperamos você no dia 2 de agosto, das 9h às 18 horas, para nos
dar a legitimidade democrática da renovação do Iate Clube através de seu voto.

COMODORO – ROGÉRIO ZAMPERLINI
VICE COMODORO – ELCIO CREMONINI
CONTRA COMODORO – RENATO SIMÕES PIMENTEL AVELAR
CONSELHO
ADRUALDO MONTE ALTO FILHO
ALVERTI BUTERI
ANDRE FARIA MADEIRA
ARNALDO SOARES PAGANI JUNIOR
ANIBAL JOAO FARIA DE ABREU
CARLOS FERNANDO M. LINDENBERG NETO (CAFÉ)
CARLOS PIMENTEL MOSCHEN
DAVID TEIXEIRA JUNIOR
FABIO BRAGA CHIABAI
FABIO SODRE FALCÃO DE ALMEIDA
JARBAS BALARINI
JORGE LUIZ DA SILVA
JOSE EDUARDO GRANDI RIBEIRO FILHO
MARCELO TADEU DE FARIAS PEREIRA
MARIO KEPPEN AGUIRRE
MOISES FIGUEIREDO DE ASSUNÇÃO
PERICLES MARTINI QUINTAS
RAFAEL BRAGA VIEIRA
SYLVIO ANTONIO RENOLDI DE OLIVEIRA
TARCISIO AFONSO CRIVILIN

11/07/2012

Comissão de Regata (CR) escolheu fazer as provas no canal. Competição, considerada a maior da América Latina, segue equilibrada em todas as classes

Ilhabela (SP) - O assunto desta quarta-feira (11) em Ilhabela era onde seria realizada a regata do dia e a solução da Comissão de Regatas privilegiou o público. Com a entrada do vento Sul, no início da tarde, a prova da Rolex Ilhabela Sailing Week foi disputada no canal, bem perto do Yacht Club de Ilhabela (YCI). A intensidade entre de 10 a 20 nós e muito sol, garantiram duelos equilibrados e técnicos e um belo espetáculo para o público que estava na orla de ilhabela e de São Sebastião dos 150 barcos inscritos na competição. 
Os vencedores do dia também souberam evitar os perigosos baixios do canal, onde alguns barcos chegam a encalhar. Na classe S40, o Pajero (Eduardo Souza Ramos), depois de várias trocas de posições, cruzou a linha de chegada em primeiro. Mérito para a equipe que estava mais atenta. “A vela é uma modalidade que exige muito do atleta, que precisa ter percepção de vários fatores que cercam. Talvez é a que mais obriga atenção total. No caso da regata desta quarta, nós precisamos de dedicação e concentração. Foi longa a perna e com muita adrenalina”, revela Eduardo Souza Ramos.
Especialista em competições de Volta ao Mundo, André Fonseca também apoia a ideia de regatas perto do público, assim como na Volvo Ocean Race, Olimpíada e America´s Cup. “Correr uma regata no meio do mar nem sempre é legal para o público. Às vezes, as provas perto de terra prevalecem apenas um bordo (lado) e acaba ficando um barco atrás do outro. Desta vez, os veleiros ficaram espalhados, possibilitando um belo visual”, conta o integrante do Pajero, barco que está em primeiro na classificação geral na frente do Crioula (Eduardo Plass).
A classe HPE é a que mais se adapta às provas perto da terra pelo tamanho e agilidade. Parecida com as olímpicas, a categoria está reunindo 27 embarcações na Rolex Ilhabela Sailing Week, recorde desde que foi criada em 2004, e não teve um vencedor repetido. Melhor para o time do SER Glass Eternity, de Marcelo Bellotti. “Velejamos com raça e garra. Encaixamos bem a velejada com um barco rápido. O conhecimento da raia, principalmente do canal, fez a diferença. Foi um dia de sul atípico com pouca corrente”, revela Bellotti. “Treino é fundamental na vela. Sempre que posso estou na ilha velejando”. 
A vitória desta quarta-feira melhorou a posição do SER Glass Eternity que estava apenas na 17ª colocação e subiu cinco posições. A liderança é do SX4/Bond Girl (Rique Wanderley), seguido por Ginga (Breno Chvaicer) e BSS (Marcelo Christiansen). Na C30, o Loyal TNT (Marcelo Massa) é o líder isolado da categoria que estreia na Rolex Ilhabela Sailing Week 2012. “A regata foi bastante interessante e foi possível ver a evolução dos adversário. Em pouco tempo, os outros C30 reduzirão a vantagem, como o Katana, que é o mais novo da raia”, relata Alexandre Paradeda, do Loyal TNT, que é a tripulação mais profissional da classe.
Nas classes que precisam de rating, como a ORC, o Tomgape Touche (Ernesto Breda) segue liderando no geral e é o grande favorito ao tri. Mas, como era de se esperar, os adversários estão na cola, como o Tembó Guaçu (Osvaldo Bagnoli). Os representantes de Campinas (SP) souberam velejar na raia, que dificulta as manobras dos barcos maiores. “Tentamos errar o menos possível para ter um bom resultado no tempo corrigido. Não tivemos problemas com o baixio. O conhecimento do local e a ajuda de velejadores locais também é fundamental nessas horas”, diz André Otomati, integrante do Tembó. 
Os outros vencedores do dia foram: Zeus (Inácio Vandressen) na 600, Kiron (Leonardo Cal) na 650 e Prozak (Márcio Finamore) na 700. Entre os RGS, outra disputas acirradas. Na Maxi, que envolve os maiores da categoria, o primeiro no tempo corrigido foi o Maria Preta (Alberto Barreti). Na A, Brekelé (Escola Naval) foi o melhor do dia; na B foi o Tangaroa e na C o Mandinga (Jonas Penteado), que está com 100% de aproveitamento. Entre os Cruiser, há duas subdivisões: Na A, vitória do Sailing Adv. Travessura (Sérgio Gomes) e na B do Hélio II – Hospital Sírio Libanês (Marcos Lobo). “Conseguimos um bom aproveitamento nas primeiras regatas. O campeonato, apesar da nossa vantagem, está difícil e nossa estratégia será ampliar o resultado”, revela Marcos Lobo.
Da página www.risw.com.br, texto ZDL (especial para C30).

Cruzeiro Costa Leste chega a Vitória, confira a programação.


10/07/2012

Procissão de São Pedro 2012, a bordo do Pokeka no Stress.( Léo & Borôrô).

Túnel do Tempo, por Ronaldo Didão Damázio de Jesus, vulgo Dentas.



Ricardo Rossi de camisa branca no leme, Marilson( Mariskete, ao centro), e em pimeiro plano o Comandante Sergio Rossi, avelok ao fundo procurando o juízo junto com a tripulação.Foi nesta viagem que inventamos o termo: " e chama o professor!!". Termo utilizado para
braçear as vergas.
As fotos são da viagem de volta, na ida não temos imagens, uma pena, pois nós chegamos lá lutando contra enormes pirajás, de contra vento, a chuva chegava a doer na pele, uma aventura e tanto para minhas primeiras investidas em mar aberto.
Estávamos exaustos, e o pior ainda estava por vir, perderíamos a hora da maré e teríamos que aguardar a próxima para entrarmos na barra de Nova Viçosa.
Assim , naquela tarde do longínquo ano de 1994, acenamos para o Ricardo Bresciani que nos aguardava a bordo de sua lancha na barra, a uns 20 metros da gente , e que iria ser nosso piloto na pioneira entrada naquele local traiçoeiro, dizemos que breve nos verímaos, na hora da alta.
Desapontados, mas traquilos, vimos mais um pirajá mostruoso se aproximando, baixamos ferro com cautela, entramos para a cabine, pegamos o baralho , sentamos em torno da mesa, e neste momento Serginho, após a sua tradicional gargalhada, ráráaaaaaaaaahííííííí´!!brada aos tripulantes:
E CHAMA O PROFESSOR!
Após o comando do líder , a tripulação fiel a LEI MAR( onde o comandante fala e todos obedecem sem questionamentos), busca o copinho de vidro e a garrafa de teachers, que foi saboreada, curtindo um papo agradável, e um baralho, no coração do Gato Xadrez esperando a nossa vez.
Ricardo de chapéu, Dida no mastro e Serginho no gelobol, viemos surfando no nordestão, 24 horas até vitória, uma viagem inesquecível, tem até filmagem , breve vamos postar.

Avelok, Dida no meio e Ricardo Rossi, irmão de Sergio Chulapa, comandante do Gato Xadrez, 1994, de nova Viçosa para Vitória .

08/07/2012

Cavitação, por Júlio Cezar Léo.


Amigo "véi de guerra" - durante a minha insônia matinal, me lembrei do termo "cavitação" (confesso que o ouví pela primeira vez) que o nosso amigo Jova usou prá explicar o fenômeno ocorrido ontem, quando em nosso passeio pelas águas de Camburí, ao acelerar, perdemos o deslizamento (ao acelerar em demasia) e o barco não andava como esperávamos - uma estranha sensação de "patinação" como ocorre com carros - o motor gera potência em demasia e as rodas derrapam. Confesso que no momento suspeitei de algo errado com o hélice (afinal, tudo é novo e está amaciando: motor, reversor, eixo, hélice, flange, chaveta, etc), logo superado e corrigido com uma simples redução da aceleração. O "troço" tem uma explicação científica bastante interessante. Confira e leia em: http://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%A9lice#Cavita.C3.A7.C3.A3o certamente ocasionado pela mudança de motor de 18HP p/ 29HP! Quase duplicamos a potência! No motorzinho véio, a gente podia "ir com tudo" e nunca ocorreu o tal fenômeno.
Assim, diante de tão abalizado comentário de nosso amigo Jova, entendo que basta que tenhamos um pouco de cuidado prá não usar potência em demasia, afinal nossa BMW é um tanto ou quanto pesadona e temos que dar um desconto pro cara deslizar e desenvolver aquela velô que estivemos esperando ansiosamente durante angustiantes 150 dias! 
Agora é só curtir e "correr prá galera"! 
Velejar no Pokeka também é cultura! Viva a Wikipedia! Viva o Jova! Viva a nossa "BMW dos mares"! 

Aguardem novas emoções!

Groupama Overall Winners - Volvo Ocean Race 2011-12

Agora acabou!!!, deu Groupama na cabeça, Camper em segundo, Puma em terceiro, seguido do Telefônica, Abu Dhabi e Sanya, parabéns ao baixinho feioso francês, botou para quebrar!! Depois de tabarly foi o grande feito na VOR dos súditos de Napoleão!

America's Cup, 1933

Classe HPE bate recorde em Ilhabela.

Prezados amigos, nautas e amantes da vela de plantão,

Nada menos que 27 naves, e quase 100 velejadores irão compor o quadro na classe HPE na Semana de vela da Rolex em Ilhabela, um recorde absoluto, que mostra a força e a dinâmica desta classe que pelo custo benefício poderá ser em pouco tempo a número 1 do Brasil.
O barco projetado pelo Soto e pelo Souza Ramos é delicioso de velejar, técnico, super bem construído, e segue a tendência mundial da vela ligeira em se firmar em monotipos, um barco custa na casa dos 100 k, um pouco mais um novo e um pouco menos um usado, e está sendo comprado em sociedade em muitos casos, o que faz seu custo baixar mais ainda.
Quem mora ou estiver passeando por Vitória e quiser experimentar um velejo nestas naves, basta mandar um email para o avelok que levaremos em nosso fantasma voador com o maior prazer!
Fiquem com as imagens do HPE, clicadas pelo pessoal da classe( Lô Kunze e Cia) e o charme da RISW!
Bons ventos a todos!






Estas fotos acima são da RISW 2012, e as de baixo da volta da taputera 2012, na nossa querida Cidade de Vitória, esta pimeira com o convento ao fundo, e a penultima com o onipresente Mestre Alvaro e seus 834 metros ao fundo, numa captação magnífica de Camilla Baptistini.


Aqui a montanha gigante com a caligrafia do Imperador Don Pedro II


Um beijo me um queijo!

06/07/2012

RISW , Regata Edorado Alcatrazes por Boreste,

Prezados amigos nautas e amantes da vela de plantão, este ano não vai dar!!
Mudamos o bordo para o Nordeste , vamos correr a Aratu e a Refeno, assim sendo RISW ficou só na vontade, e para matar um pouquinho da vontade vamos dar um bordo ha um ano atrás e velejar a bordo do Phantom e sua sensacional tripulação na regata de 2011, onde fomos o Fita Azul na prova.
Uma ótima sexta feira , um beijo e um queijo e bons ventos a todos!!

Harry Manko, sempre com filmes sensacionais e gozadíssimos!

Um vídeo de compilações da Volvo Ocean Race, a volta ao mundo.

Os nós mais usados no mundo náutico, uma vídeo aula, aprenda para não chamar cabo de corda!