"Même les touristes en ont oublié les pourtant célèbres pigeons de la place Saint-Marc. Il faut dire que l’envol des AC45 ailés sur le Canal a de quoi offrir des photos plus originales que les gondoles. En tout cas, après des entraînements qui ont secoué la Sérénissime, la manche vénitienne des ACWS commence dès le 15 mai. Les douze catas régateront devant le Lido, puis au pied du palais des Doges. Bord à Venise était aussi un titre qui s’imposait. Mais il avait déjà été déjà fait. / H.H."
Tradução tabajara por Avelok:
Mesmo que os turistas ainda não esqueceram os célebres pombos da praça de San Marco, eles podem dizer que viram os AC45 subindo o canal de San Marco, e que veneza tem algo mais original que somente as gôndolas, em todo caso depois dos treinos que sacudiram a sereníssima, as provas começam hoje.
m hoje , 15 de maio, os doze catamarans irão correr defronte ao lido, depois aos pés do palácio dos doges.
A dupla brasileira formada por Robert Scheidt e Bruno Prada conquistou, nesta sexta-feira, o tricampeonato mundial da classe star, em Hyères, na França, fato inédito para a vela do País. Os iatistas fecharam a competição com 30 pontos perdidos, dois à frente dos ingleses Iain Percy e Andrew Simpson, que ficaram com a medalha de prata.
Após os títulos em Cascais 2007, Perth 2011 e Hyères, a dupla passou o bicampeão olímpico Marcelo Ferreira, que foi campeão mundial de star como proeiro de Torben Grael, em 1990, e do alemão Alexander Hagen, em 1997.
Além de Scheidt e Prada, apenas uma dupla na história, os italianos Agostino Straulino e Nicolo Rode, conquistaram, sempre velejando juntos, três títulos mundiais (1952, 1953 e 1956). Com parceiros diferentes, o americano Lowell North é o recordista em conquistas, com cinco (1945, 1957, 1959, 1960 e 1973), enquanto Bill Buchan Jr., também dos EUA, é tricampeão (1961, 1970 e 1985).
Após passar a maior parte da competição em segundo, a dupla tinha duas opções para sagrar-se campeã: terminar cinco posições à frente dos ingleses Percy e Simpson ou torcer para que os rivais ficassem fora do grupo dos 15 primeiros na sexta regata - na segunda opção, porém, ainda precisariam torcer para que os poloneses Mateusz Kusznierewicz e Dominik Zycki e os irlandeses Peter O'Leary e David Burrows não ficassem entre os primeiros.
"Na reunião de ontem à noite, decidimos que ficar em segundo ou terceiro lugar não interessava. Então, decidimos partir para a estratégia mais agressiva. A ideia foi ir para cima dos ingleses e torcer para os poloneses não ganharem e os irlandeses ficaram no terceiro lugar. E deu certo", comentou o proeiro Prada.
Scheidt e Prada terminaram a última regata da série na 39ª colocação, a pior na competição, mas forçaram os ingleses a também ter uma regata ruim, terminando na 38ª colocação. Além disso, irlandeses e poloneses também tiveram um mau dia, terminando a regata em 14º e 27º respectivamente.
Desta forma, os brasileiros terminaram a competição com 30 pontos perdidos, contra 32 dos vice-campeões Percy e Simpson. O bronze acabou com Michael Hestbaek e Claus Olesen, da Dinamarca, com 33.
A conquista na França nesta sexta foi a 52ª da dupla, formada em 2001, incluindo um período de quase um ano de invencibilidade. Entre maio de 2011 e abril de 2012, Scheidt e Prada faturaram 11 títulos seguidos. A sequência foi interrompida na Semana Olímpica Francesa, também em Hyères, há duas semanas.
Parabéns Kan Chuh , sua iniciativa é brilhante, como diria meu amigo Anuar: "10 por cento das pessoas são pioneiras, 70 por cento são protagonistas e 20 por cento são antagonistas." Firme no leme!!!
Errata em 17/5/2012, depois de alerta de um leitor e amigo do gajo: Airton é com í-pi-sy-lo-ne, falha nossa Ayrton!!
Prezados amigos, nautas e amantes da vela de plantão,
Neste sábado, tivemos a oportunidade de entrevistar o AyRTON, um nauta que acaba de concluir a reforma de seu Ranger 22.
Digo que se barcos tivessem placa este seria um objeto de coleção com a placa preta, de tão caprichado que foi feito o trabalho.
segue o vídeo a algumas fotos:
Embarcando no flutuante
Airton, Fernando e Eugênio.
detalhe do pulpito de popa
capricho...
em todos os...
de-
ta-
-lhes.
Não é AYrton?
Ranger 22, por seu criador e pai : Mr. Gary Mull, que teve vida breve mas intensa, morreu aos 55 anos de cancer, e deixou uma contribuição formidável ao mundo da vela, com seus projetos ranger , e os sail rokets, para saber mais acesse: http://www.members.dca.net/pwink/ranger/garymull.htm
Airton , um Pernambucano de Olinda, se debruçou sobre a empreitada e realizou um sonho, e no vídeo abaixo ele nos dá preciosas dicas para liberarmos nossos sonhos da mente e os concretizarmos, que muitas vezes podem estar bem mais próximos que pensamos.
Um beijo e um queijo, e bons ventos a todos!
As inscrições para o Encontro Nacional da ABVC já estão abertas. O maior evento da vela de cruzeiro no Brasil será realizado no feriadão de Corpus Christi, de 7 a 10 de junho, na Marina Bracuhy em Angra dos Reis. E este ano é especial: o encontro dos cruzeiristas completa dez anos!
Entre o jantar dançante de abertura na quinta-feira, o animado churrasco na sexta-feira e o jantar de encerramento no sábado, tudo regado com cerveja gelada, a turma da vela vai se esbaldar com muita conversa informal, exposição de produtos náuticos, vários workshops e quatro palestras imperdíveis, a saber: da tripulação do Travessura, Sérgio e os filhos Jonas e Carol; do marinheiro Raimundo, o brasileiro mais velho a dar uma volta ao mundo em solitário em apenas 11 meses; do casal Dorival e Catarina do Luthier; do Capitão de Fragata Jorge Franco que vai falar sobre a Estação Antártica Comandante Ferraz e do baiano-ucraniano Aleixo Belov que vai palestrar sobre a volta ao mundo do Fraternidade.
Este é um evento familiar e se você pretende trazer os pimpolhos, fique tranquilo: a organização programou um curso náutico para crianças, ministrado pelo Dr. Ricardo Guimarães, e haverá monitores para entreter os pestinhas.
Se você vem de barco corra pra fazer sua inscrição, pois o numero de vagas no píer, oferecidas gratuitamente pela Marina Bracuhy, são limitadas. É bom lembrar que ao final do Encontro, no domingo, haverá a largada dos veleiros participantes do III Cruzeiro Costa Verde, mas isso é assunto para outro post.
O Yacht Club de Ilhabela (YCI) divulgou o aviso de regata para a segunda etapa da Copa Suzuki Jimny de 2012 / XII Circuito Ilhabela de Vela Oceânica. Denominado de Warm Up, o evento reúne as principais equipes do País em dois fins de semana: 26 e 27 de maio e 2 e 3 de junho. Estão convidadas as classes ORC, BRA-RGS, RGS-Cruiser, C30, HPE25 e M24.5. As inscrições custam R$ 80,00 por tripulante, exceto os mirins, que são isento da taxa. O procedimento deve ser feitas até a véspera da regata inicial, marcada para o sábado (26). A organização informa também que a estadia no YCI para os veleiros que não são da cidade está liberada de sábado (19) até o dia 9 de junho. "As regatas devem ser bastante técnicas, já que serão as últimas antes da Rolex Ilhabela Sailing Week. Além de brigar pelo pódio e manter a regularidade da edição passada, as equipes também ajustam os equipamentos e entrosam as tripulações em um teste real, valendo pontos", explica José Nolasco, director de vela do Yacht Club de Ilhabela. A competição teve início em março com seis regatas em todas as categorias, menos na HPE com nove. As raias serão separadas novamente para tornar as provas mais justas e técnicas. Depois da segunda etapa, os barcos voltam a se enfrentar no litoral norte paulista em setembro (22, 23, 29 e 30) e decidem os campeões entre 24 e 25 de novembro e 1 e 2 de dezembro.
Great competition and conditions at Antigua Sailing Week once again proved why the last event on Caribbean circuit is perhaps the best of them all. We’ll have more on this great regatta later this week, but here’s a little note explaining the monster damage seen to the Ondeck Farr 65 “Spirit of Isis” in this Tim Wright photo. Full event galleries are here, andresults here.
The first race of the day saw a serious collision between Oyster 82, Starry Night of the Caribbean and On Deck's Farr 65, Spirit of Isis, which resulted in a large part of the Farr 65's transom being smashed in. Luckily, only very minor injuries were sustained and once safely on shore, the skipper and owner of Starry Night were quick to apologise for the collision showing good sportsmanship.
Skipper of Spirit of Isis, Vicky Blunt explained: "The regatta was going really well and a fantastic performance has been put in by the team who are charter guests of mixed sailing ability. We were looking forward to another good race vying for a podium position. Whilst we were on starboard tack there was an unfortunate incident involving Starry Night which came at us on port tack, ending our regatta in dramatic fashion. Thankfully everyone on board responded well and rallied together to bring the boat and crew safely back alongside. Many thanks to ABSAR and the Coastguard for their speedy response and assistance in this incident."
05/07/12
O Club med, um gigante de 75 metros que fora navegado solo.
Rota do Ruhm, nunca mais se veria o francês de nobo.
Alain Colas a Lenda Francesa.
Alain Colas Nasceu na França, em 16 de setembro de 1943, inicando-se nos esportes aquáticos através de um clube de canoas e caiaques que ele mesmo ajudou a fundar. Sempre com um espírito extremamente empreendedor , em 1966, então com apenas 22 anos vai para a Austrália a fim de trababalhar como mestre de conferências e professor de francês, na St Jonh"s College da Universidade de Sidney. Na Austrália, ele teve os primeros contatos com a vela, velejando em regatas e passeios na Bahia de Sidney.. Em 67, conheçe Tabarly, que fora a austrália correr a Sidney Robart, e que lhe convida a viajar até a Nova Caledonia como cozinheiro do Pen Duik III. Estava escrito a profecia e ali começava a ser forjada a lenda, um herói e um gigante. A partir daí, Colas desenvole seus talentos na vela de forma impressionate e então, em um curto período de tempo, começam as grandes aventuras: já em 1972 Alain conquista a rota transatlântica de Plymouth a Newport, em 20 dias , 13 horas e 15 minutos , e assim , a França descobre um herói autêntico , boa praça e simpático. Com seu Trimaran Manureva, ex pen Duik IV, realiza a primeira volta ao mundo em solitário em um multicasco, desbancando o record do inglês Chichester. Sempre buscando o impossível, Alain Colas inventa o inconcebível, projetou e construiu um barquinho de 75 metros, veja bem não são pés , são metros !! e com 4 mastros , o Club Mediterranée, que foi para a água em 1976 para participar da Transat Inglesa. Este barco foi o maior trunfo de tecnologia de sua época, obviamente finanaciado pelo Club Med. Até aí tudo beleza, mas o barco era para navegar em solitário, isto mesmo 4 mastros , 75 metros e um tripulante só. E o cara foi...
Deve ter sido neste barco que Luc Besson tenha passado grande parte de sua infância, junto com seus pais que eram instrutores de mergulho do Club Med. Vale lembrar , que durante a construção do gigante de 4 mastros , Colas teve um acidente em Trinité-sur-mer, com o cabo da âncora do Manureva que se enrolou em seu pé ao atracar, e assim quase o decepou ,foram necessárias 22 cirurgias e uma força de vontade milagrosa para que ele voltasse a andar.
Da cama do Hospital , coordenou e finalizou a construção do tall ship.
As condições da regata naquele ano foram difíceis, Colas encarou um paulera braba no atlantico norte , onde teve uma serie de problemas com as adriças e que forçaram Colas a fazer uma escala técnica na Terra Nova.
A escala que lhe tomou preciosas 36 horas, fazendo com que chegasse a Newport apenas 4 horas depois do líder, em segundo lugar, atrás somente de ninguém menos que Tabarly.
Em 1978, ás 4 da manhã dia 16 de novembro, durante a regata Rota do Rum , colas envia sua última mensagem, estava a bordo do Manureva num olho de ciclone perto dos Açores de disse : « Je suis dans l’œil du cyclone. Il n’y a plus de ciel, tout est amalgame d’éléments, il y a des montagnes d’eau autour de moi... »
"estou dentro do olho de um ciclone, não há mais céu, tudos os elementos estão misturados, há uma montanha de água em torno de mim..." e depois silêncio. Ele tinha então, somente 35 anos, Colas deixou uma esposa e 3 filhos.
O Manureva não resistira ao embate de netuno e leva Colas ao desaparecimento.
O que me levou a ter curiosidade de saber mais e passar para vocês, foram uma série de reportagens que a revista VELA & Motor , que era uma puta revista, publicara na época.
A prova foi vencidaa pelo pequeno catamarã amarelo do canadense Mike,( que está velejando em travessias solitário até hoje, aos 71/72 anos), por apenas incríveis e cardíacos 98 segundos de diferença, ulttrapassando o gigante Kryter V a 500 mts da chega , num sensacional sprint final derrotando o monocasco do americano.
Fiquem com Deus, boa noite para fechar este domingo, uma ótima semana e não tentem imitar Colas, ele era um gigante e nem assim resistiu a força do mar.
Prezados Amigos nautas e amantes da vela de plantão,
Hoje é domingo, está frio e chovendo fino lá fora, aqui na redação residencial um sentimento de melancolia percorre a alma, meio melancólico , meio poético... Apesar da velejada de ontem a alma ainda não está lavada, mais de um mês sem correr uma regata , ontem vento fraco e sem graça, Só me resta então navegar no youtube, por onde passeei pela gigantesca frota do Royal Huisman, dando um bordo na regata Loro Piana, na Maxi Rolex 2011 e aí deu uma curiosidade danada de pesquisar mais sobre o Saudade, naveguei por vários cantos, e nada de achar um vídeo bacana, só uns cutinhos e mal feitos, quando a paciência se esvaía , me deparo com esta jóia que compartilho com vocês.
A palavra saudade e seu sentido único só existe no Português, em nenhum outro idioma do mundo existe uma palavra tão específica para um sentimento tão lindo, simplesmente ímpar , singular tal qual um número primo.
Uma vez, voltado da Europa numa destas mochiladas que fiz nos anos 90, fiz amizade com um casal de franceses no avião, o casal era globetroter ao pé da letra, conheciam o mundo todo, gente bem interessante e o papo corria solto, durante a conversa no vôo Amsterdam-Rio, embalado por um vinho tinto de garrafinha( tomamos umas 6 cada um ) eles me disseram achar o Português falado no Brasil a língua mais bonita do mundo.
Concordo plenamente, e digo mais: a nossa música idem.
Assim como temos a palavra única, num idioma de belíssima fonética musical , tido por muitos como o mais belo do mundo, um Alemão Mr ou melhor "Sir" Albert Bull ( que tem um língua pra lá de feia) resolveu tentar salvar seu lugar no céu, dado o pecado da língua truncada, arrastada e agrassiva, sem falar na péssima música e comprou uma indulgência a preço de ouro, a primeira em 1973 a batizou de Saudade. De lá para cá, foram feitos outros saudades a pedido do Sir Albert, querendo de qualquer forma se garantir tal qual um faraó, e por fim saiu do estaleiro esta jóia que assistiremos aqui ao vídeo. Todos os Saudades, foram feitos pelo melhor estaleiro do mundo em maxi boats, o Royal Huisman, que está na quarta geração, e foi fundado em 1884, fazendo hoje barquitos de 100 a 300 pés. -Sai pra lá mortal! isto não é para você! ...mas pode olhar que não tira pedaço.
Perdoado o saxão, ele não tem culpa da fonética, e tampouco da nossa pobreza, e seu lugar no firmamento fica desde já reservado: primeira classe e na janela ok?!
Com direito a uma trilha sonora da mais bela bossa nova, e para petiscar uma moqueca capixaba e uma heinekken de pressão.
Um beijo e um queijo a todos!!
Boa semana e curtam bastante a Saudade.
Hoje estou com muita do meu pai que deu o bordo ano passado, e que dia 25 de abril faria 80 anos, saravá sir wallace!!!
Hoje neste dia do trabalho, cinzento, frio e preguiçoso, ficamos invernados em casa o dia todo assistindo vídeos no youtube, dezenas e dezenas, este sem dúvida é digno de compartilhamento, assista que vale a pena.
Bom velejo a todos!
Mes amis, segue um video de 15 minutos com uma passagem geral do boat show de shanghai, um vídeo eclético de um mineiro capixaba deslumbrado com a futurista megalópole de Shanghai.
Faremos uma matéria completa, com mais informações, focada somente na vela , que será veiculada na edição de número 56 da revista velejar, trazendo fotos , e o que havia de mais expressivo no cenário "vélico" deste salão, tal como uma análise e um prognóstico do mercado asiático nos próximos 5 anos.
Por hora, venha dar um bordo oriental conosco!
Perdoem a pala que doi nos ovidos, quando falei "barcos a motores". Foi o improviso , sabe como é: - ser diretor, cinegrafista, locutor e roteirista amador ao mesmo tempo, a merda é garantida.
Bons ventos a todos, fiquem aí com o vídeo.
"Não há instrumento de sobrevivência mais velho ou mais utilitária do que uma faca. Homem pré-histórico sobreviveu graças versões rudimentares das mesmas, os piratas usaram e abusaram delas, e marinheiros do barcos pequenos de hoje em dia , ou mesmo para os pilotos do mar profissionais devem ser obrigados a carregá-las. Então, provavelmente você vai precisar de uma nesta temporada, se você não tiver uma , pesquise na Internet e você vai descobrir muitas marcas e modelos, mas o desafio na seleção de uma para uso pessoal é que não há a faca perfeita. A seleção da faca mais adequada se resume à escolha individual, ambiente, tipo de barco, e sua utilização prevista."
Elas são fundamentais pra livrar alguém preso, para cortar um cabo encaralhado, ou safar uma avaria, a utilidade é ampla e imprevisível, mas quando ocorre a demanda tem que estar alí, no just in time.
Mas ela deve estar sempre consigo e certamente pode lhe tirar de uma fria, como aconteceu com a nossa tripulação em Búzios, onde quase afundamos um HPE 25, no dia seguinte a faca tava na cintura, repare a foto, ela no embornéu preto na cintura do timoneiro:
Também mes amis, depois de ter que cortar uma escota encaralhada com o barco atravessado no meio de um pirajá com as cruzetas na água, com uma tesoura enferrujada e minúscula, aprendemos na marra que caloo de galinha, barlavento e uma faca nunca é demais, inclusive tem no aviso de regata ( ter uma faca em local acessível nos cockpits das embarcações).
Tenha sempre sua faca presa ao seu cinto , ou em seu bolso, faça disto um hábito.
Simon Le Bon , Duran Duran sailing, que tal juntar duas coisas fantásticas num caldeirão chamado Drum?
Sir Arnold Clark e Le Bon a bordo do Drum.
O Maxi Drum velejando nos dias de hoje
O escrete reunido para a fastnet 2005,
Design puro anos 80 de Ron Roland.
Le Bon fazendo pose enganchado no mastro gigantesco, em mídia da década de 1980.
Simon Le Bon o mega pop star do grupo "Duran Duran" , o segundo grupo inglês mais popular na Europa perdendo só para os 4 garotos dos Beatles, e seu maxxy yacht de 78 pés "Drum" na regata da morte:
-"Drum a Journey of a lifetime".
Este é o título do filme de Simon Le Bon , sobre a história de seu maxxy projetado por Ron Rolland para o skiper Skip Novak.
Foi construído para participar da Whitbread de 1985 e quase o leva a morte na Fastnet do memo ano.
Regatas esta que ficou conhecida como a regata da morte depois da edição de 1979, que levou 15 almas para o lado de São Pedro , numa tempestade "pau pereira", como diria Macintyre, e com barcos ,talvez sem a preocupação devida com a durabilidade e segurança, o fato fez com que fossem repensados os conceitos dos projetos dali em diante.
Em companhia de Le Bon estavam a bordo ninguém menos que Bruno Peyron ( o mago dos catamarãs e vencedor do troféu Jules Verne), Skip Novak, velejador top 10 da época , também montanhista e aventureiro, seu irmão Johnny, Paul e Mike Berrow, Phil Wade e Janne Gustafsson ( este último morreu em um acidente de motocicleta cinco anos atrás) , a turma que formou aquela legendária tripula de 24 jovens cristãos.
O barco perdeu a quilha de 14 toneladas durante uma pauleira heavy-metal naquela Fastnet , e capotou nas águas geladas da grã-bretanha ao sul da Cornuália, e quase ceifou a vida do jovem milionário do Rock.
Eles passaram 40 minutos presos no casco emborcado na gélidas águas e foram resgatados por mergulhadores.
Apesar da quase tragédia, Le Bon recompõe-se rapidamente e inscreve o Drum para na volta ao mundo de 85, levando em sua tripulação , talvez a sua grande arma secreta, o figuraço bem humorado lobo do mar "Sueco Baiano" Magnus Olson( Skipper do Ericsson 3 na VOR última edição)
Eles chegaram num glorioso terceiro lugar.
Exatos 20 anos depois do episódio ao largo da costa escocesa Le Bon , reuniu 15 dos 24 componentes do escrete original da época , todos a bordo do Drum , para velejarem e competirem juntos novamente.
Agora Arnold Clark o magnata do mecado automitivo, é o Big Boss do Drum , quando o comprou em 1988 .
A nave , durante a construção se constatou que ela emite um alto som de tambor ao bater em seu casco, assim foi dada a origem do nome. Sir Clark gentilmente o cedeu para Le Bon e seu time participaram novamente da Fastnet, gente fina o maganata não?
E viva a vela & Rock and Roll.
Aproveito a dica para recomendar aos amigos a música mais bonita do mundo, Lay lady lay de Robert Zimmerman( Bob Dylan), interpretada pelo Duran Duran, escute esta maravilha e boa viajem!!!!
Segue aqui a baixo o belíssimo vídeo :"Drum a Journey of a lifetime".
E também a música mais linda do mundo para vc começar sua semana com o pé direito!
Pouco mais de 15 dias após o naufrágio do veleiro “Slow Speed Chase”, que deixou 4 mortos (veja post anterior), este final de semana também foi trágico com mais 4 mortos num acidente na regata “Newport to Ensenada”, realizada pela Newport Oceano Sailing Association. A associação soltou um comunicado onde lamenta o ocorrido. O veleiro “Aegean”, um Hunter 376, aparentemente abalroou um navio entre a madrugada de sexta e a manhã de sábado. A primeira indicação é de que o incidente ocorreu por volta de 1:30 da madrugada de sábado, quando a imagem do veleiro desapareceu do sistema online de monitoramento da regata. Uma busca da Guarda Costeira foi iniciada o que levou à descoberta dos destroços do barco, incluindo o espelho de popa com o nome do barco. Segundo a associação o veleiro é usualmente tripulado por 5 pessoas. Na foto que abre o post (crédito de Susan Hoffman), tirada durante a largada na sexta, podemos ver 4 pessoas a bordo. As condições meteorológicas durante a prova no momento e local do acidente indicavam ventos de apenas 1 ou 2 nós. Estas seriam as primeiras vítimas em 65 anos da regata na qual 213 veleiros foram inscritos este ano. O acidente ocorreu perto das ilhas Coronado, entre os EUA e o México. De acordo com a Guarda Costeira, um navio avistou destroços na área das ilhas Coronado aproximadamente às 10 horas de sábado. A Guarda Costeira enviou um helicóptero MH-60 Jayhawk, e uma lancha rápida de 33 pés para pesquisar a área. O espelho de popa com o nome do barco foi encontrado boiando em meio aos destroços várias milhas ao largo da costa da Califórnia, perto da fronteira com o México. Os corpos de 3 das vítimas foram resgatados e levados para San Diego e pelo menos uma ainda está desaparecida. A organização divulgou o nome do proprietário do Aegean, Theofanis Mavromatis que estava a bordo, mas não divulgou ainda os nomes dos demais tripulantes. A causa exata do acidente permanece sob investigação.