27/07/2012

Vela, Jaght ou Yachting e suas curiosidades.

London 1908 games
Na antiguidade, o iatismo - também conhecido como Vela ou Yachting - era utilizado como meio de transporte ou apenas uma atividade de lazer.
O termo Yachting foi criado na Holanda, derivado da palavra "jaght" ou "jaght schip", que significa embarcação naval leve e rápida.

Como esporte, a vela foi introduzida na Inglaterra pelo rei Charles 2º na metade do século 17, logo após seu exílio na Holanda. Entusiasmado com a modalidade, ele começou a organizar competições em 1610. Um ano mais tarde, organizou a primeira competição realizada em águas britânicas, contra seu irmão, o duque de York.

Os mais antigos clubes dedicados às regatas a vela foram também criados no Reino Unido. Em 1720, foi fundado o Cork Harbour Water Club (atual Royal Cork Yacht Club). Em 1775, foi a vez do Cumberland Fleet, depois rebatizado Royal Thames Yacht Club. Em 1875, nasceu a Yacht Racing Association, criada com o objetivo de organizar e codificar os regulamentos para a realização de regatas no âmbito do Império Britânico. Seu primeiro presidente foi o príncipe de Gales, Eduardo 7º.



As regatas internacionais começaram em 1851, depois que um grupo do New York Yacht Club construiu uma embarcação de 30 metros batizada de "América", que velejou até as Ilhas Britânicas para ganhar o troféu Coupe Hundred Guineas, disputado em um curso em volta da Ilha de Wigth, sob a organização do Royal Yacht Squadron.
Este troféu, depois rebaptizado como Copa América - assim chamado não em homenagem ao primeiro vencedor, mas sim aos Estados Unidos -, é disputado de dois em dois anos e permaneceu em mãos dos norte-americanos até 1983, ano em que foi conquistado por uma embarcação australiana.

Em Olimpíadas, o desporto estava incluso no programa da primeira edição, em Atenas-1896. Porém, com as condições meteorológicas desfavoráveis da cidade grega, a vela teve sua estreia adiada. 
O mau tempo e o calendário apertado impediram a realização das provas naqueles Jogos. A vela só entrou no programa olímpico em Paris-1900 e tem se modificado como consequência da evolução dos próprios barcos, cada vez menores e com menos equipamentos a bordo.

Em Londres-1908, houve também provas de barcos com motores. A partir daí, o desporto entrou definitivamente para o programa olímpico.
Em Paris-1924, as provas, até então exclusivamente masculinas, passaram a ter a presença de mulheres e as disputas tornaram-se mistas. As velejadoras, no entanto, participavam apenas como auxiliares.

Muito tempo depois, em Seul-1988, as mulheres ganharam uma prova exclusiva, na classe 470, com duas tripulantes. antes disso, apenas duas mulheres conseguiram ganhar medalhas: a britânica Dorothy Wright, ouro em Antuérpia-1920, e a francesa Virginia Hériot, também ouro, em Amsterdã-1928. Desde então, Estados Unidos, Grã-Bretanha, Noruega, França e Dinamarca figuram entre os maiores vencedores do desporto.

Nos Jogos de Sydney, em 2000, o desporto passou a se chamar oficialmente, em inglês, Sailing, no lugar de Yachting. Foi a primeira vez na história olímpica em que um desporto mudou de nome.

Fonte, jmc-desporto.blogpot.com

24/07/2012

Bahia Náutica e Náutica Brasil - Regata Aratu-Maragogipe, uma festa da vela!!

Chapa Renovação, Iate Clube do Espírito Santo, novos ventos vão soprar por aqui!


18/07/2012

Uma andorinha só não faz verão




Prezados associados do Iate Clube do Espírito Santo,
há algum tempo estamos desenvolvendo a ideia de criarmos uma chapa para concorrer às eleições da comodoria do clube. Motivados
exclusivamente pelo amor e dedicação ao trabalho voluntário ao clube, que é para nós extensão de nossos lares, local de convívio salutar e
ambiente fraterno para nossas famílias, e o que nos levou a trazer aos senhores não somente a nossa proposta, mas principalmente o nosso
propósito de concorrer ao trabalho voluntário para comodoria.
Para termos uma gestão democrática, é necessário ouvir as pessoas que compõem os diversos setores do clube, e saber quais são suas
necessidades, e isso foi feito ao compormos um conselho com representantes de todos os setores que formam a família iatista, assim sendo
traçamos um planejamento estratégico e um plano de ação com uma proposta de gestão partindo do seguinte princípio: todos os associados e      
os seus familiares devem se beneficiar do clube e o terem como extensão de seus lares, sem privilegiar quaisquer dos setores que compõe nossa
associação.
Afinal, é para isto que as pessoas se associaram.  A nossa proposta não é privilegiar obras de grande porte como a construção das garagens
verticais (muito embora as reavaliaremos com senso crítico) ou promover somente a vela ou a pesca (que andam com quórum pequeno),
tampouco mudanças radicais dentro de nossa estrutura, mas muito acima disto.
Uma adequação do clube para servir aos seus propósitos de fato, sem sacrificar uma área em detrimento de outra, em termos físicos e financeiros.
O clube, depois de sua casa, deverá ser o principal  local de convívio dos associados e seus familiares, pois de nada adianta incentivarmos a vela,
a motonáutica, a pesca, as festas, as obras, se a sua família não tem o que fazer no clube, ou não sente prazer em frequentar o mesmo.Temos
consciência que não é possível fazer um plano mirabolante em apenas dois anos, com uma agenda de um mega clube, reconstrução total e etc.
Como falamos, estamos longe deste propósito e afirmamos até que iremos navegar para o lado oposto.
Para atingir nosso objetivo, vamos promover uma série de pequenas ações em prol de um grande resultado, pois somente assim se constrói uma
plataforma que atenda a todos. A partir de vários debates com os conselheiros de nossa chapa, fizemos uma agenda em prol de melhorias clube
com foco absoluto em: estruturar e elaborar atividades para atender as crianças, adolescentes e as pessoas da terceira idade, tal como para as
esposas, parentes e convidados dos esportistas e iatistas. Para exemplificar : não temos uma sede social de fato, não temos uma sala de troféus, não
temos uma biblioteca/sala de leitura, não temos uma área de computadores para jovens, não temos tampouco uma sala de TV, um salão social ou
uma sala de estar para nossos familiares, não temos uma enfermaria, não temos um fraldário, uma loja de conveniência, não temos uma cantina com
lanches e sucos, não temos uma boa área para fazermos um churrasco, etc... Assim sendo, é realmente difícil termos a presença de nossas famílias
em nosso clube, pois não temos agenda para elas.
Nesta linha, todo associado poderá nos ajudar por meio da ouvidoria que será implementada em nossa comodoria, elencando e enviando suas
sugestões, e, a partir daí, promoveremos pequenas e graduais mudanças que irão de fato fazer uma enorme diferença em nossas vidas, ampliando
o convívio fraterno de nossas casas para o seio de nosso querido Iate Clube do Espírito Santo (Ices).
Iremos trabalhar com foco no melhor aproveitamento de áreas com baixo fluxo de associados, a exemplo do salão de jogos, da bocha, da quadra
de squash, da quadra de esportes e das garagens náuticas, somente para ilustrar alguns pontos que já identificamos como pouco, ou até mesmo
não utilizados.
Nas garagens náuticas, o cenário é de inúmeras embarcações literalmente “estacionadas”, algumas há anos sem navegar, precisamos discutir isso
e encontrar uma solução em prol do desenvolvimento da náutica, como faremos em todos os segmentos, para tanto criaremos comissões de
trabalho em cada setor.
A comunicação se dará em todos os níveis e de forma horizontal, informando ao associado sobre o andamento de  todas as ações da comodoria,
como, por exemplo, o plano de trabalho, a situação do píer, dentre outros. Além de tudo isso exposto acima, os prestadores de serviços náuticos
têm se escasseando, por isso, precisamos readequar o TAC com urgência, e termos a agenda de emissão ZERO de carbono, caso contrário, não
teremos como fazer a manutenção de nossos barcos e consequentemente pararemos de navegar. Temos ainda que nos organizarmos para contar
com apoio do poder público, para retirada dos veículos/reboques e caminhões que fazem do estacionamento da Praça dos Namorados um depósito
de sucatas, tal como cobrarmos efetivamente uma ação no sentido de termos mais segurança no entorno do clube, que hoje já tem um foco
expressivo de usuários de crack na praça.
Enfim, como diria o dito popular, uma andorinha só não faz verão, um clube não se faz sem a presença de seus associados e seus familiares.
A nossa chapa vem para somar e fazer um clube voltado para o convívio salutar. Esperamos você no dia 2 de agosto, das 9h às 18 horas, para nos
dar a legitimidade democrática da renovação do Iate Clube através de seu voto.

COMODORO – ROGÉRIO ZAMPERLINI
VICE COMODORO – ELCIO CREMONINI
CONTRA COMODORO – RENATO SIMÕES PIMENTEL AVELAR
CONSELHO
ADRUALDO MONTE ALTO FILHO
ALVERTI BUTERI
ANDRE FARIA MADEIRA
ARNALDO SOARES PAGANI JUNIOR
ANIBAL JOAO FARIA DE ABREU
CARLOS FERNANDO M. LINDENBERG NETO (CAFÉ)
CARLOS PIMENTEL MOSCHEN
DAVID TEIXEIRA JUNIOR
FABIO BRAGA CHIABAI
FABIO SODRE FALCÃO DE ALMEIDA
JARBAS BALARINI
JORGE LUIZ DA SILVA
JOSE EDUARDO GRANDI RIBEIRO FILHO
MARCELO TADEU DE FARIAS PEREIRA
MARIO KEPPEN AGUIRRE
MOISES FIGUEIREDO DE ASSUNÇÃO
PERICLES MARTINI QUINTAS
RAFAEL BRAGA VIEIRA
SYLVIO ANTONIO RENOLDI DE OLIVEIRA
TARCISIO AFONSO CRIVILIN

11/07/2012

Comissão de Regata (CR) escolheu fazer as provas no canal. Competição, considerada a maior da América Latina, segue equilibrada em todas as classes

Ilhabela (SP) - O assunto desta quarta-feira (11) em Ilhabela era onde seria realizada a regata do dia e a solução da Comissão de Regatas privilegiou o público. Com a entrada do vento Sul, no início da tarde, a prova da Rolex Ilhabela Sailing Week foi disputada no canal, bem perto do Yacht Club de Ilhabela (YCI). A intensidade entre de 10 a 20 nós e muito sol, garantiram duelos equilibrados e técnicos e um belo espetáculo para o público que estava na orla de ilhabela e de São Sebastião dos 150 barcos inscritos na competição. 
Os vencedores do dia também souberam evitar os perigosos baixios do canal, onde alguns barcos chegam a encalhar. Na classe S40, o Pajero (Eduardo Souza Ramos), depois de várias trocas de posições, cruzou a linha de chegada em primeiro. Mérito para a equipe que estava mais atenta. “A vela é uma modalidade que exige muito do atleta, que precisa ter percepção de vários fatores que cercam. Talvez é a que mais obriga atenção total. No caso da regata desta quarta, nós precisamos de dedicação e concentração. Foi longa a perna e com muita adrenalina”, revela Eduardo Souza Ramos.
Especialista em competições de Volta ao Mundo, André Fonseca também apoia a ideia de regatas perto do público, assim como na Volvo Ocean Race, Olimpíada e America´s Cup. “Correr uma regata no meio do mar nem sempre é legal para o público. Às vezes, as provas perto de terra prevalecem apenas um bordo (lado) e acaba ficando um barco atrás do outro. Desta vez, os veleiros ficaram espalhados, possibilitando um belo visual”, conta o integrante do Pajero, barco que está em primeiro na classificação geral na frente do Crioula (Eduardo Plass).
A classe HPE é a que mais se adapta às provas perto da terra pelo tamanho e agilidade. Parecida com as olímpicas, a categoria está reunindo 27 embarcações na Rolex Ilhabela Sailing Week, recorde desde que foi criada em 2004, e não teve um vencedor repetido. Melhor para o time do SER Glass Eternity, de Marcelo Bellotti. “Velejamos com raça e garra. Encaixamos bem a velejada com um barco rápido. O conhecimento da raia, principalmente do canal, fez a diferença. Foi um dia de sul atípico com pouca corrente”, revela Bellotti. “Treino é fundamental na vela. Sempre que posso estou na ilha velejando”. 
A vitória desta quarta-feira melhorou a posição do SER Glass Eternity que estava apenas na 17ª colocação e subiu cinco posições. A liderança é do SX4/Bond Girl (Rique Wanderley), seguido por Ginga (Breno Chvaicer) e BSS (Marcelo Christiansen). Na C30, o Loyal TNT (Marcelo Massa) é o líder isolado da categoria que estreia na Rolex Ilhabela Sailing Week 2012. “A regata foi bastante interessante e foi possível ver a evolução dos adversário. Em pouco tempo, os outros C30 reduzirão a vantagem, como o Katana, que é o mais novo da raia”, relata Alexandre Paradeda, do Loyal TNT, que é a tripulação mais profissional da classe.
Nas classes que precisam de rating, como a ORC, o Tomgape Touche (Ernesto Breda) segue liderando no geral e é o grande favorito ao tri. Mas, como era de se esperar, os adversários estão na cola, como o Tembó Guaçu (Osvaldo Bagnoli). Os representantes de Campinas (SP) souberam velejar na raia, que dificulta as manobras dos barcos maiores. “Tentamos errar o menos possível para ter um bom resultado no tempo corrigido. Não tivemos problemas com o baixio. O conhecimento do local e a ajuda de velejadores locais também é fundamental nessas horas”, diz André Otomati, integrante do Tembó. 
Os outros vencedores do dia foram: Zeus (Inácio Vandressen) na 600, Kiron (Leonardo Cal) na 650 e Prozak (Márcio Finamore) na 700. Entre os RGS, outra disputas acirradas. Na Maxi, que envolve os maiores da categoria, o primeiro no tempo corrigido foi o Maria Preta (Alberto Barreti). Na A, Brekelé (Escola Naval) foi o melhor do dia; na B foi o Tangaroa e na C o Mandinga (Jonas Penteado), que está com 100% de aproveitamento. Entre os Cruiser, há duas subdivisões: Na A, vitória do Sailing Adv. Travessura (Sérgio Gomes) e na B do Hélio II – Hospital Sírio Libanês (Marcos Lobo). “Conseguimos um bom aproveitamento nas primeiras regatas. O campeonato, apesar da nossa vantagem, está difícil e nossa estratégia será ampliar o resultado”, revela Marcos Lobo.
Da página www.risw.com.br, texto ZDL (especial para C30).

Cruzeiro Costa Leste chega a Vitória, confira a programação.


10/07/2012

Procissão de São Pedro 2012, a bordo do Pokeka no Stress.( Léo & Borôrô).

Túnel do Tempo, por Ronaldo Didão Damázio de Jesus, vulgo Dentas.



Ricardo Rossi de camisa branca no leme, Marilson( Mariskete, ao centro), e em pimeiro plano o Comandante Sergio Rossi, avelok ao fundo procurando o juízo junto com a tripulação.Foi nesta viagem que inventamos o termo: " e chama o professor!!". Termo utilizado para
braçear as vergas.
As fotos são da viagem de volta, na ida não temos imagens, uma pena, pois nós chegamos lá lutando contra enormes pirajás, de contra vento, a chuva chegava a doer na pele, uma aventura e tanto para minhas primeiras investidas em mar aberto.
Estávamos exaustos, e o pior ainda estava por vir, perderíamos a hora da maré e teríamos que aguardar a próxima para entrarmos na barra de Nova Viçosa.
Assim , naquela tarde do longínquo ano de 1994, acenamos para o Ricardo Bresciani que nos aguardava a bordo de sua lancha na barra, a uns 20 metros da gente , e que iria ser nosso piloto na pioneira entrada naquele local traiçoeiro, dizemos que breve nos verímaos, na hora da alta.
Desapontados, mas traquilos, vimos mais um pirajá mostruoso se aproximando, baixamos ferro com cautela, entramos para a cabine, pegamos o baralho , sentamos em torno da mesa, e neste momento Serginho, após a sua tradicional gargalhada, ráráaaaaaaaaahííííííí´!!brada aos tripulantes:
E CHAMA O PROFESSOR!
Após o comando do líder , a tripulação fiel a LEI MAR( onde o comandante fala e todos obedecem sem questionamentos), busca o copinho de vidro e a garrafa de teachers, que foi saboreada, curtindo um papo agradável, e um baralho, no coração do Gato Xadrez esperando a nossa vez.
Ricardo de chapéu, Dida no mastro e Serginho no gelobol, viemos surfando no nordestão, 24 horas até vitória, uma viagem inesquecível, tem até filmagem , breve vamos postar.

Avelok, Dida no meio e Ricardo Rossi, irmão de Sergio Chulapa, comandante do Gato Xadrez, 1994, de nova Viçosa para Vitória .

08/07/2012

Cavitação, por Júlio Cezar Léo.


Amigo "véi de guerra" - durante a minha insônia matinal, me lembrei do termo "cavitação" (confesso que o ouví pela primeira vez) que o nosso amigo Jova usou prá explicar o fenômeno ocorrido ontem, quando em nosso passeio pelas águas de Camburí, ao acelerar, perdemos o deslizamento (ao acelerar em demasia) e o barco não andava como esperávamos - uma estranha sensação de "patinação" como ocorre com carros - o motor gera potência em demasia e as rodas derrapam. Confesso que no momento suspeitei de algo errado com o hélice (afinal, tudo é novo e está amaciando: motor, reversor, eixo, hélice, flange, chaveta, etc), logo superado e corrigido com uma simples redução da aceleração. O "troço" tem uma explicação científica bastante interessante. Confira e leia em: http://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%A9lice#Cavita.C3.A7.C3.A3o certamente ocasionado pela mudança de motor de 18HP p/ 29HP! Quase duplicamos a potência! No motorzinho véio, a gente podia "ir com tudo" e nunca ocorreu o tal fenômeno.
Assim, diante de tão abalizado comentário de nosso amigo Jova, entendo que basta que tenhamos um pouco de cuidado prá não usar potência em demasia, afinal nossa BMW é um tanto ou quanto pesadona e temos que dar um desconto pro cara deslizar e desenvolver aquela velô que estivemos esperando ansiosamente durante angustiantes 150 dias! 
Agora é só curtir e "correr prá galera"! 
Velejar no Pokeka também é cultura! Viva a Wikipedia! Viva o Jova! Viva a nossa "BMW dos mares"! 

Aguardem novas emoções!

Groupama Overall Winners - Volvo Ocean Race 2011-12

Agora acabou!!!, deu Groupama na cabeça, Camper em segundo, Puma em terceiro, seguido do Telefônica, Abu Dhabi e Sanya, parabéns ao baixinho feioso francês, botou para quebrar!! Depois de tabarly foi o grande feito na VOR dos súditos de Napoleão!

America's Cup, 1933

Classe HPE bate recorde em Ilhabela.

Prezados amigos, nautas e amantes da vela de plantão,

Nada menos que 27 naves, e quase 100 velejadores irão compor o quadro na classe HPE na Semana de vela da Rolex em Ilhabela, um recorde absoluto, que mostra a força e a dinâmica desta classe que pelo custo benefício poderá ser em pouco tempo a número 1 do Brasil.
O barco projetado pelo Soto e pelo Souza Ramos é delicioso de velejar, técnico, super bem construído, e segue a tendência mundial da vela ligeira em se firmar em monotipos, um barco custa na casa dos 100 k, um pouco mais um novo e um pouco menos um usado, e está sendo comprado em sociedade em muitos casos, o que faz seu custo baixar mais ainda.
Quem mora ou estiver passeando por Vitória e quiser experimentar um velejo nestas naves, basta mandar um email para o avelok que levaremos em nosso fantasma voador com o maior prazer!
Fiquem com as imagens do HPE, clicadas pelo pessoal da classe( Lô Kunze e Cia) e o charme da RISW!
Bons ventos a todos!






Estas fotos acima são da RISW 2012, e as de baixo da volta da taputera 2012, na nossa querida Cidade de Vitória, esta pimeira com o convento ao fundo, e a penultima com o onipresente Mestre Alvaro e seus 834 metros ao fundo, numa captação magnífica de Camilla Baptistini.


Aqui a montanha gigante com a caligrafia do Imperador Don Pedro II


Um beijo me um queijo!

06/07/2012

RISW , Regata Edorado Alcatrazes por Boreste,

Prezados amigos nautas e amantes da vela de plantão, este ano não vai dar!!
Mudamos o bordo para o Nordeste , vamos correr a Aratu e a Refeno, assim sendo RISW ficou só na vontade, e para matar um pouquinho da vontade vamos dar um bordo ha um ano atrás e velejar a bordo do Phantom e sua sensacional tripulação na regata de 2011, onde fomos o Fita Azul na prova.
Uma ótima sexta feira , um beijo e um queijo e bons ventos a todos!!

03/07/2012

As ilhas onde EUA e Rússia se encontram, e o Leste se torna Oeste




Descrição: cid:1.3878217196@web110603.mail.gq1.yahoo.comAs ilhas Diomedes no horizonte Dois continentes, dois países Duas culturas, dois regimes
Há um lugar no mundo em que os territórios dos
Estados Unidos e da Rússia estão a menos de 4 km de
distância, mas qualquer percurso entre eles terá uma
diferença de 24 horas...
Descrição: cid:2.3878217196@web110603.mail.gq1.yahoo.comLocalização das ilhas Diomedes, perdidas entre 2 continentes
Estamos falando das desconhecidas e isoladas Ilhas
Diomedes, no Estreito de Bering, a inóspita porção
marítima que separa o Alasca do extremo leste da Ásia
por onde provavelmente os primeiros habitantes da
América atravessaram para estas terras.
Descrição: cid:3.3878217196@web110603.mail.gq1.yahoo.comNa Pequena Diomedes, seus habitantes espremem-se na íngreme encosta território norte-americano
As duas Ilhas, conhecidas como Grande Diomedes e
Pequena Diomedes são separadas por uma faixa de
água de apenas 4 km, que fica congelada durante boa
parte do ano, permitindo a passagem a pé entre elas.
O curioso é saber que Grande Diomedes é o ponto
mais a leste na Rússia, e Pequena Diomedes é o ponto
mais a oeste dos Estados Unidos.
Descrição: cid:4.3878217196@web110603.mail.gq1.yahoo.comGuerra Fria, um período para ser esquecido
Durante o período da Guerra Fria, os nativos que
habitavam as ilhas antes da colonização russa ou
americana não podiam circular entre as ilhas, nem
trocar qualquer tipo de informação, na área que ficou
conhecida como "Cortina de Gelo".
Descrição: cid:5.3878217196@web110603.mail.gq1.yahoo.comO povoado de Pequena Diomedes, com apenas 170 habitantes
Após o final da 2a Guerra, todos os nativos da ilha
russa de Grande Diomedes foram transferidos para o
continente, e o arquipélago manteve um pequeno
povoado apenas na ilha norte americana de Pequena
Diomedes, que até hoje possui cerca de 170 habitantes
num dos locais mais isolados do planeta.
Descrição: cid:6.3878217196@web110603.mail.gq1.yahoo.comDetalhe de Pequena Diomedes. Não parece nada agradável
O que torna o lugar ainda mais curioso é que
exatamente entre as duas ilhas passa a "Linha
Internacional de Data", criando um fuso horário de
nada menos que 24 horas numa distância que de tão
pequena chega a ser visual.
Descrição: cid:7.3878217196@web110603.mail.gq1.yahoo.comA Linha Internacional de Data passa exatamente entre as ilhas http://pt.wikipedia.org/wiki/Linha_Internacional_de_Data
Em 1987, um evento emblemático levou as pequenas
ilhas às manchetes do mundo inteiro. A nadadora
americana Lynne Cox atravessou os pouco mais de
3.700 metros que separam as ilhas irmãs, num gesto
de aproximação entre as super potências que se
esforçavam para estreitar os laços a tanto tempo
separados.
Descrição: cid:8.3878217196@web110603.mail.gq1.yahoo.comLynne Cox, um gesto caloroso em águas a 4o Chttp://en.wikipedia.org/wiki/Lynne_Cox
Hoje, em tempos de paz, há vários projetos para
criar monumentos que simbolizariam a paz entre os
dois países. Num recente concurso , um projeto
chamado de "Ponte da Memória", ligando as duas
ilhas, ficou entre os campeões, no que seria a primeira
ligação entre América e Ásia depois de dezenas de
milhares de anos.
Descrição: cid:9.3878217196@web110603.mail.gq1.yahoo.comProjeto para Ponte entre as ilhas, conhecida como "Ponte da Memória" Descrição: cid:10.3878217196@web110603.mail.gq1.yahoo.comDetalhe do Projeto. Uma fantástica obra de engenharia para poucos conhecerem
Humberto Eco, em seu romance "A Ilha do dia
anterior" explora muito bem as idiossincrasias de
viver em Diomedes...
Descrição: cid:11.3878217196@web110603.mail.gq1.yahoo.comHumberto Eco escreveu sobre o tempo
"Meia-noite de sexta-feira, aqui no navio, é meia-
noite de quinta-feira na ilha. Se da América para a
Ásia viajas, perdes um dia; se, no sentido contrário
viajas, ganhas um dia: eis o motivo por que o [navio]
Daphne percorreu o caminho da Ásia, e vós, estúpidos,
o caminho da América. Tu és agora um dia mais
velho do que eu! Não é engraçado?"

01/07/2012

Volvo Ocean Race Ranking.

Volta ao mundo, ranking geral antes da última etapa. Os espanhóis que venciam , mais uma vez viram suas chances irem pelo ralo , depois de muitas avarias e dois lemes quebrados, o Groupama, o Puma e o Camper estão disputando com a faca nos dentes.
Esta edição que começou a meu ver, meio sem graça e com poucos barcos, surpreendeu a todos pelo show que foi.
O Brasil teve a maior e melhor "parada"( stop over) da história da regata, mais de 300 mil pessoas visitaram o vila da regata, e o publico se aboletou em multidão nos molhes de Itajaí, sem dúvida alguma um conquista maravilhosa para os Catarinenses, que mostraram como nunca o que é a hospitalidade Brasileira.
Breve mandamos o resultado final da etapa até Galway.


Segue o ranking
L STANDINGS

Groupama sailing team

PUMA Ocean Racing by BERG

CAMPER with Emirates Team NZ

Team Telefónica

Abu Dhabi Ocean Racing

Team Sanya


Um lance bem legal que está acontecendo , é que os organizadores e patrocinadores propuseram um desafio entre os Volvo Open 70 e um Volvo XC 60, um pela água e outro por terra, barco X carro, e quem perder paga uma rodada de birita para a turma toda! Viva a idéia, para mim sensacional, puro marketing e criatividade( inovação), a base de todas as empresas para Drucker!!
Que vença o melhor, "alea jacta est"!!

Palácio Anchieta, pintura de Homero Massena na sala de imprensa, um tesouro Capixaba.


Mateus Dantas, 15 anos e um futuro traçado: Ser um grande velejador!


Prezados amigos nautas e amantes da vela de plantão, recebi com muita satisfação esta cartinha do Mateus, e gostaria de comparilhar com vocês.
Um rapaz tão jovem , e com objetivos tão claros, certamente dará um ótimo caldo! e se depender de apoio e incentivo, a revista avelok, the yacht-man abre a raia irrestritamente para o jovem nauta!
No nosso blog, nos gadgets a esquerda temos uma lista de blogs e vc poderá acompanhar o Mateus por lá!

Segue a carta do amigo:

"Tenho 15 anos, me chamo Mateus Dantas. Comecei a me interessar pelo ‘’mundo das velas’’ depois que li o livro da Família Schurmann, Dez anos no mar.
Me apaixonei lendo todas aquelas histórias fantásticas . Desde então meu sonho é ter meu veleiro e poder dar a volta ao mundo. Sei que vou conseguir.
Para começar a realizar esse meu sonho, criei meu blog, chamado Sonhando com vento. Desde o inicio do blog já posso dizer que começou o meu sonho, pois já tive contato com a Família Schurmann, com o Comandante João Sombra, e com os mais importantes, os sonhadores .
Tudo isso porque eu estou acreditando em meu sonho, estou correndo atrás. Então quero dizer a todos: acreditem em seus sonhos e corra atrás deles. Nada é fácil, mas se você acreditar, ele ira se realizar.
Muito Obrigado Renato pelo espaço.
Mateus Dantas -  Sonhando com vento
www.sonhandocomvento.blogspot.com.br"

Aproveito a deixa e dou umas dicas de leitura para quem é do ramos ou não, são livros que marcam mesmo:
1-Shakleton e a saga do Endurançe, o maior de todos na minha opinião.

2-Sozinho ao redor do mundo- Joshua Slocum
3-Um mundo só meu, Knox Jonhston
4-O destino do Tzu Hang, Miles Smeeton
5- Conversando com o Guardian, Sombra
6- Parati entre dois polos, Amir
7-Os livros do Hormiga Negra, o nauticômio é dez!
8-Do rio a polinésia , do Cabinho

E ainda, todos os que puder ler!! acesse na moana livros, especializada na seara!

Harry Manko, sempre com filmes sensacionais e gozadíssimos!

Um vídeo de compilações da Volvo Ocean Race, a volta ao mundo.

Os nós mais usados no mundo náutico, uma vídeo aula, aprenda para não chamar cabo de corda!